Como você reage quando descobre uma pessoa fazendo algo errado? Conta para todo mundo ou fica calado achando que isso não é problema seu? Fala com a própria pessoa ou a denuncia? Numa pesquisa, a maioria respondeu que fala com a pessoa. Evidentemente, isso é o ideal. Mas a realidade é diferente. Basta contar para uma pessoa e essa pessoa para outra e, em pouco tempo, todo o mundo estará inteirado do assunto. O que motiva a pessoa a fazer “correr” um segredo? O adjetivo mexeriqueiro originalmente expressa a idéia de um comerciante que viaja de cidade em cidade levando seus produtos em troca de dinheiro. Dessa perspectiva, o mexeriqueiro espera ganhar alguma coisa em troca das “novidades” que faz correr. Inconscientemente, ele acha que é vantagem mostrar que está “por dentro” de tudo o que acontece. O que não percebe é que todos olham para ele com pena, e às vezes com desprezo. O fiel de espírito age diferente. Deve fidelidade primeiro a Deus, e depois à sua consciência. Não poderia ficar calado diante de uma circunstância errada. Omitir-se seria agredir seus princípios de vida. Então, procura a pessoa flagrada e conversa com ela. Quando a pessoa que agiu errado sabe que seu “segredo” foi descoberto, mas percebe amor, compreensão e o desejo de ajudar naquele que a procura, geralmente abre o coração e muda de comportamento. Todos somos ministros de Deus neste mundo. Fomos chamados para representar o Seu caráter. Quando lidamos com os erros alheios, eles vêem em nós o acusador ou o redentor. Nossas palavras serão vinagre ou bálsamo que cura. Torne hoje um dia de restauração. Existem muitas pessoas feridas ao seu redor, muito mais perto do que você imagina. Seja para elas o bálsamo que sara, a água que limpa, o óleo que lubrifica. Quem lucrará é você. Mas, para isso, você precisa ir a Jesus e permitir que suas palavras sejam inspiradas por Ele. Acredite em Jesus, por mais que as circunstâncias que envolvem sua vida hoje sejam difíceis. E não esqueça: “O mexeriqueiro descobre o segredo, mas o fiel de espírito o encobre.” Prov. 11:13. (Alejandro Bullón).
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