quarta-feira, 3 de abril de 2013

"Menina dos Olhos de Deus!"

 Embora esteja nas alturas, o Senhor olha para os humildes. (Salmo 138:6).

 Ídolo Canadense. Ídolo Americano. A Grã-Bretanha Tem Talento. Os jovens sonham ser o cantor-ídolo do seu país. Eles se vestem com esmero (conforme sua maneira de pensar), usam o mais recente penteado e se movem de modo a impressionar os juízes e mexer com o auditório. É necessário ter coragem, confiança e determinação para enfrentar a bancada dos juízes. Quando Susan Boyle se apresentou, empertigada e confiante, no centro do palco em Londres, no dia 11 de abril de 2009, nem juízes nem auditório ficaram impressionados com sua aparência. A mídia a descreveu como “antiquada” e “deselegante”, enquanto muitos telespectadores consideraram sua simplicidade uma renovação. Seu ajustado vestido bege combinava com os sapatos. O cabelo, quem sabe, carecia de um corte com mais estilo, mas o sorriso contagiante e o piscar dos olhos eclipsaram seu queixo duplo. – Qual é o seu sonho? – perguntou um dos juízes. – Quero ser cantora profissional como Elaine Paige. Alguns ergueram a sobrancelha, reviraram os olhos e até riram alto. – Que idade você tem? – foi outra pergunta. Tinha 47. Apesar dos gritos sufocados e risos reprimidos, Susan pôs os pés numa posição defensiva, colocou a mão esquerda sobre o quadril e disse: – Isto é só um lado meu! Ela ainda não havia cantado uma frase inteira perante o auditório, e os juízes já reconheciam que haviam julgado mal o talento daquela mulher, com base em sua aparência física e idade. Foi emocionante ver a mudança de conduta dos ouvintes e a expressão radiante dos juízes, enquanto a aplaudiam em pé. Embora Susan Boyle não se houvesse tornado o ídolo número um, ela cativou milhões de amantes da música ao redor do mundo. Nas palavras de Amanda Holden, que este “brado de alerta, o maior até hoje” seja uma lição para todos nós, que tendemos a “julgar um livro por sua capa”. Nunca serei um ídolo canadense (ou de qualquer outro país), mas não é esse o meu alvo. Prefiro ser “a menina dos olhos de Deus” (Deuteronômio 32:10), e essa é uma conquista que cada uma de nós pode perseguir sem ser intimidada. Deus é excelso e poderoso, mas vê o valor de cada uma de nós, seres “humildes”. Ele pode ver “o outro lado” de cada uma. Em lugar de aspirar a um breve momento nas luzes da ribalta da Terra, cantemos louvores diariamente ao supremo Juiz, que nos valorizará por toda a eternidade. (Edith Fitch).

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