domingo, 28 de maio de 2017

"Como mudar a natureza humana!"

“Dar-vos-ei coração novo e porei dentro de vós espírito novo” (Ezequiel 36:26).








Nenhuma religião, por melhor que seja, pode transformar a natureza do ser humano. Essa é uma atribuição exclusiva de Cristo, mas Ele só fará isso se a pessoa deixar. Vamos ver se entendemos melhor esse fato, através da seguinte ilustração:
Malcolm Smith possuía um cãozinho chamado Fred. Ele era muito engraçadinho, mas tinha um defeito: adorava morder, só de brincadeira, as pernas de qualquer pessoa que passasse pela calçada. E as pernas mais apetitosas e que ele mais gostava de morder eram as do carteiro – geralmente as preferidas por todos os cachorros. Quando o carteiro se aproximava, Fred se preparava para a sua diversão predileta.
Mas o carteiro não sentia o mesmo prazer com essa brincadeira. E reclamou para os donos. Ou eles davam um jeito no cachorro ou ele não traria mais a correspondência.
A solução encontrada pelos donos foi comprar uma focinheira para o Fred – uma espécie de mordaça, em que o cachorro consegue latir, meio de boca fechada, um latido que mais parece um resmungo, mas não consegue morder.
Com a focinheira na boca de Fred, a paz voltou a reinar naquela rua. As pessoas já podiam caminhar pela calçada em segurança. Entretanto, embora Fred tivesse se tornado inofensivo, nada havia mudado nele. Todos os dias ele se sentava bem quietinho, na calçada, cobiçando as pernas dos pedestres, especialmente as do carteiro, mas sem poder fazer nada, porque a focinheira não deixava. Os donos haviam mudado o comportamento do animal, mas não a natureza dele.
Assim acontece também com a religião: ela pode mudar o comportamento social das pessoas, mas não a natureza delas. Para haver uma transformação real e completa é essencial a ação divina no coração. A Palavra de Deus nos diz: “Dar-vos-ei coração novo, e porei em vós espírito novo” (Ez 36:26).
Para mudar a natureza do homem é necessário mudar o seu interior, o coração, e isso só Deus pode fazer. Mas é importante repetir: Ele só fará isso se nós deixarmos. “O Espírito trabalha no coração do homem de acordo com o seu desejo e consentimento, nele implantando natureza nova” (Parábolas de Jesus, p. 411).
Cristianismo nada mais é do que convivência com Deus. O restante – boas obras, bom comportamento, testemunho, é tudo consequência. Façamos de Jesus o nosso Companheiro constante. Permitamos a operação do Espírito Santo em nossa vida e Ele implantará em nós a natureza divina. (Amilton Menezes).

sexta-feira, 26 de maio de 2017

"Tenha fé em Deus!"


O Senhor protegerá a sua saída e a sua chegada, desde agora e para sempre. (Salmo 121:8).




Além de ser proprietária de um restaurante, sou também agente imobiliária. Vendo, construo e administro propriedades. Alguns anos atrás, uma propriedade, em particular, foi vendida enquanto os inquilinos ainda moravam nela. Os inquilinos, porém, estavam cientes de que a propriedade daquele imóvel estava para ser transferida a outra pessoa. Concordaram com o fato de que teriam que desocupar o local.
Uma lei imobiliária declara que o novo proprietário não pode tomar posse de sua aquisição enquanto a papelada não for concluída e assinada por um advogado.
Infelizmente, os compradores dessa propriedade – sem autorização – de modo precipitado aproximaram-se e obtiveram acesso ilegal ao terreno e à casa. Dentro da casa, estava uma criança doente, que resistiu ao novo proprietário e telefonou para seu pai.
“O que ela está tentando fazer?”, quis saber o pai, que agora achava que eu havia autorizado a posse ilegítima e a tentativa de expulsar sua família.
Ausente do escritório por algum tempo naquele dia, perdi a agitação que se seguiu. Quando retornei, os membros da equipe se apressaram em me contar o que acontecera. – Que sorte que você não estava aqui! Dois homens armados, contratados pela família dos inquilinos que precisavam desocupar o imóvel comprado, vieram aqui ao escritório à sua procura!
– À minha procura? – Agora eu estava tão chocada quanto a equipe. – Homens armados? – perguntei, incrédula.
– Sim! – respondeu outro funcionário. – E quando não a encontraram, saíram furiosos. Você deve tomar muito cuidado!
Tomei uma decisão pessoal e arriscada. Em oração, eu visitaria a propriedade recentemente adquirida e confiaria em Deus quanto a uma solução pacífica para o mal-entendido.
– Ah, é você, sua… – gritou o irado inquilino, em uma explosão de palavrões enquanto eu me aproximava, orando. Então ele se acalmou o suficiente para ouvir minha explanação. Em pouco tempo, ele se desculpou por ter me acusado falsamente e me ameaçado. E me ofereceu um lindo cachorrinho como presente.
Tenham fé em Deus, minhas irmãs. Ele disse que aqueles que O amam experimentarão grande paz (Sl 119:165). E prometeu cuidar de nós todos os dias, quando saímos e quando chegamos.
Ethlyn Thompson

segunda-feira, 15 de maio de 2017

Decepção: Uma via de mão dupla!

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"VÊ SE HÁ EM MIM ALGUM CAMINHO MAU E GUIA-ME PELO CAMINHO ETERNO”. (SALMOS 139:24).





"Você já se sentiu traído ou decepcionado com alguém? Você já sentiu a tristeza de ter sua confiança roubada, vindo de pessoas você menos esperava ?? Tenho quase que absoluta certeza que suas respostas serão sim! Bem, pelo menos eu respondo sim. E, como é ruim aquela sensação, quando ficamos sabendo que determinada pessoa, está falando mal de nós, está fazendo intrigas ou falando inverdades ou nos traiu de alguma forma. Tudo isso é muito triste, e dependendo do grau de intimidade que você tem com a pessoa, a coisa se torna mais complicada. Mas como se diz, tudo serve como aprendizado na vida,  serve como experiência de convivência, serve para descobrirmos que tudo falha, inclusive as amizades. Neste caos de descobertas, quem sabe avassaladoras, mais tarde vamos ver que sobrevivemos as decepções, que o tempo passou e nossa vida continuou,  tudo é lição e ser humano falha mesmo, erra, cai, levanta, continua, segue em frente, porque é preciso seguir em frente!
Bem, mas com o tempo eu particularmente, descobri que eu também decepciono, sim eu também erro, eu também julgo, eu também já traí a confiança de alguém! Sim, nós que já sofremos com a decepções de alguém, também já decepcionamos, já julgamos, já falamos mal de alguém, já decepcionamos nossos pais, amigos colegas de trabalho, ou seja lá quem for! O problemas é parar e nos auto analisarmos. É muito mais fácil e mais confortável nos colocarmos como os "perfeitos", que sempre somos aquelas pessoas "do bem", que não julga, que não decepciona, porque nossa mente se sente mais confortável e sossega nosso ego! Só que não!! Por isso eu já aprendi que somente o que é verdadeiro, mesmo sendo imperfeito é o que fica! E também, já descobri que sou um ser decepcionável e que nunca vou alcançar as expectativas de todos e o contrário da mesma forma! Nem os grandes líderes da Bíblia conseguiram esse feito, nem Jesus Cristo tão pouco. Mas cabe a nós sabermos como lidar com esses impasses do mundo real, pois o mundo é imperfeito, e  o PERFEITO ainda está por vir! 
É a vida e ela deve seguir. Um feliz dia para todos nós ! (Tita).

"Promessa certa!"

"Ele enxugará dos seus olhos toda lágrima. Não haverá mais morte, nem tristeza, nem choro, nem dor, pois a antiga ordem já passou." (Apocalipse 21:4).



Da sacada do apartamento no segundo andar, onde moro aqui no Brasil, vejo uma linda palmeira. Sempre que posso, contemplo a sua beleza, e também me deleito em observar a vida dos pássaros, que se desdobra em meio à sua copa. A pomba-rola é muito comum no meu país, e não foi surpresa, um dia, ver um casal delas nos ramos. Suspeitei que estivessem à procura de um lugar seguro para construir seu ninho.
Foi isso mesmo! A seguir, durante vários dias, as duas aves trabalharam incansá­velmente. Uma pousava com um raminho no bico. Então levantava voo, quase se encontrando com o companheiro que chegava trazendo uma longa folha de grama seca para entretecer no ninho em crescimento. Com que fidelidade, cuidado e carinho trabalhavam, sem reclamar! Fiquei empolgada na manhã em que pude vislumbrar pela primeira vez os dois ovinhos brancos no ninho, enquanto os papais trocavam de vigília no processo de incubação. Eu também aguardava o dia em que vida nova abriria seu caminho, bicando aquelas minúsculas casquinhas de ovo.
Então, em uma tarde, o céu escureceu. De repente, uma forte tormenta desabou sobre nós. Pela janela, observei os ramos da palmeira balançando em meio à forte ventania. Temi pelo pequeno ninho. Então, com o coração dolorido, vi quando uma rajada arrancou da copa da árvore o ninho cuidadosamente preparado. Com tristeza, vi os dois ovinhos quebrados no chão. A boa notícia, porém, é que os pais passarinhos sobreviveram e começaram a construir um ninho novo.
Que lição objetiva isso representou para mim! Essa tempestuosa perda, sofrida por um casal de rolinhas, me faz lembrar que a dor humana, em escala muito maior, causa estragos sobre milhões a cada dia, enquanto Satanás sopra suas cruéis e furiosas tormentas sobre nossa vida. Talvez você tenha experimentado, recentemente, um desses dolorosos temporais em sua vida. No entanto, por causa de quem Deus é, e por aquilo que Seu Filho fez por nós na cruz, podemos ter esperança - como aqueles pássaros - de que tempos melhores ainda virão. Assim, conservamos o ânimo. O Cristo ressurreto prometeu que voltaria e nos levaria para um lugar em que não haverá mais lágrimas, morte, aflição ou tristeza. Enquanto isso, hoje, podemos ter a certeza de que, mediante a habitação do Espírito Santo, nunca estamos sós em nossas tempestades. 
                                                                                                    Maria Bellesi Guilhem

quinta-feira, 4 de maio de 2017

"Eu toco o Céu quando meu joelhos tocam o chão!"

                                  



"Minha irmãzinha!"

Refrigera-me a alma. (Salmo 23:3, ARA).




Ter dois irmãos mais velhos era ótimo, mas, por volta dos 8 anos de idade, lembro-me de ter desejado que mamãe tivesse um bebê. Eu me encantava com bebês. Eles eram fofinhos e engraçados. Nossos vizinhos eram pais de um bebê chamado Dougie. Tinha que me contentar em dar colo para os bebês dos outros e brincar com as minhas bonecas.
Vários anos mais tarde, minha mãe me chamou ao seu quarto para me contar que estava grávida. Fiquei eufórica. Eu seria a irmã mais velha de uma bonequinha viva!
Eu tinha quase 12 anos quando a pequena Lynette Marie nasceu. Pouco tempo depois, ela chegou à nossa casa para passar sua primeira noite com a família. Com o bebê deitado no carrinho, lembro-me de ter segurado a mamadeira para ela. Mamãe estava trocando a fralda quando, repentinamente, segurou-a e gritou: “Comece a orar!” Observei que mamãe tentava ressuscitar Lynette Marie, que não respirava mais.
Os dias e as semanas seguintes viraram simplesmente um borrão na minha memória. Antes que a saga terminasse, declararam que minha irmãzinha ficaria grandemente incapacitada. Os médicos insistiram para que meus pais a colocassem em um lar do Estado. Meu coração se partiu. Supliquei e implorei aos meus pais que a mantivessem conosco, em casa, prometendo que eu cuidaria dela. A tristeza me encheu o coração, enquanto minha mente juvenil travava uma luta com orações aparentemente não atendidas e uma cerimônia de unção que não produziu um milagre.
O que fazemos na vida quando enfrentamos desvios dos nossos sonhos – quando eles se tornam pesadelos? E Deus? Ele Se importa? De algum modo, minha família foi em frente, embora a tristeza morasse junto conosco, e a dor e o sofrimento continuassem através dos anos.
Agora, muitos anos mais tarde, minha irmã, com quase 50 anos de idade, mora em um ambiente do tipo familiar, com cuidadores 24 horas, na mesma cidade de Massachusetts onde ela nasceu. Junto com meu idoso pai, tenho a guarda compartilhada de Lynette. Amo minha irmã. Sobre minha escrivaninha, existe uma foto em preto e branco em que estou sentada numa cadeira, segurando minha doce irmãzinha.
Medito sobre essa jornada de montanha-russa – os altos da alegre expectativa e os baixos do desapontamento – lembrando-me do meu coração partido ao entender que minha pequena irmã ficaria em casa por apenas seis meses. Embora eu ainda não entenda por que as coisas aconteceram da maneira como aconteceram, permaneço em terreno firme hoje porque seguro a mão de Deus. Vivo com o Seu júbilo, porque confio que, algum dia, terei minhas perguntas respondidas e explicadas por meu bondoso Pai celestial. O mesmo acontecerá com você.
(Valerie Hamel Morikone).
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