Li essa manhã o capítulo 14 do livro de Jó e confesso q fiquei bastante impressionada, com a visão e a sabedoria deste servo de Deus, que com certeza num momento de profunda dor física e espiritual, entendeu que somos aqui neste mundo apenas peregrinos e que nossa existência é muito breve. Logo pensei: Quais estão sendo as prioridades de minha vida? Trabalho ou família, amigos ou diversão supérfula, bens materiais ou um contato mais íntimo e direto com meu Criador, amigo e Redentor? A vida é o mais precioso bem que podemos ter neste mundo!

Jó 14

O homem, nascido da mulher, é de poucos dias e farto de inquietação.

Sai como a flor, e murcha; foge também como a sombra, e não permanece.

E sobre este tal abres os teus olhos, e a mim me fazes entrar no juízo contigo.

Quem do imundo tirará o puro? Ninguém.

Visto que os seus dias estão determinados, contigo está o número dos seus meses; e tu lhe puseste limites, e não passará além deles.

Desvia-te dele, para que tenha repouso, até que, como o jornaleiro, tenha contentamento no seu dia.

Porque há esperança para a árvore que, se for cortada, ainda se renovará, e não cessarão os seus renovos.

Se envelhecer na terra a sua raiz, e o seu tronco morrer no pó,

Ao cheiro das águas brotará, e dará ramos como uma planta.

Porém, morto o homem, é consumido; sim, rendendo o homem o espírito, então onde está ele?

Como as águas se retiram do mar, e o rio se esgota, e fica seco,

Assim o homem se deita, e não se levanta; até que não haja mais céus, não acordará nem despertará de seu sono.

Quem dera que me escondesses na sepultura, e me ocultasses até que a tua ira se fosse; e me pusesses um limite, e te lembrasses de mim!

Morrendo o homem, porventura tornará a viver? Todos os dias de meu combate esperaria, até que viesse a minha mudança.

Chamar-me-ias, e eu te responderia, e terias afeto à obra de tuas mãos.

Mas agora contas os meus passos; porventura não vigias sobre o meu pecado?

A minha transgressão está selada num saco, e amontoas as minhas iniqüidades.

E, na verdade, caindo a montanha, desfaz-se; e a rocha se remove do seu lugar.

As águas gastam as pedras, as cheias afogam o pó da terra; e tu fazes perecer a esperança do homem;

Tu para sempre prevaleces contra ele, e ele passa; mudas o seu rosto, e o despedes.

Os seus filhos recebem honra, sem que ele o saiba; são humilhados; sem que ele o perceba;

Mas a sua carne nele tem dores; e a sua alma nele lamenta.

Um grande abraço e ótimo fim de semana! Tita.

Luzes do Semáforo

Falando novamente ao povo, Jesus disse: “Eu sou a luz do mundo. Quem Me segue, nunca andará em trevas, mas terá a luz da vida.” João 8:12, NVI


Por que é tão fácil, para alguns de nós, seguir as indicações na rua, mas tão penoso ao espírito humano seguir as instruções de Deus?


Essa pergunta surgiu em minha mente certo dia, enquanto eu estava dirigindo. Ao longo do percurso do trabalho para casa, percebi algo bastante óbvio: as pessoas paravam o carro quando a luz do semáforo ficava vermelha, reduziam a marcha quando estava amarela e andavam na velocidade permitida quando estava verde. Uma observação tão comum me levou a recordar um verso bíblico: “Toda boa dádiva e todo dom perfeito vêm do alto, descendo do Pai das luzes, que não muda como sombras inconstantes” (Tiago 1:17, NVI).


De repente, percebi que Deus não muda. Ele deseja guiar a cada uma de nós com segurança na jornada da vida. Mas Ele não pode fazê-lo da maneira que gostaria, se nos ocupamos discutindo com Ele, ignorando-O ou titubeando devido à nossa condição humana inclinada ao pecado e à tendência de querer fazer as coisas do nosso jeito.


Gradualmente, comecei a prestar mais atenção ao comportamento de outros motoristas na rua. Observei enquanto aguardavam a seta verde para virar à esquerda. Fiquei tensa quando vi um carro passar zunindo por mim e passar na luz amarela que se tornara vermelha no momento em que ele chegou ao cruzamento. Quase pude sentir a grande expectativa de outros motoristas que calculavam quanto tempo faltava para que a luz vermelha passasse a verde, segundos antes da mudança. Sorri quando observei esses motoristas soltando lentamente o pedal do freio e adiantando-se em relação aos demais, momentos antes da luz verde, para então acelerar e distanciar-se.


Todos nos sentimos mais seguros quando seguimos as regras do trânsito. Se tão somente seguíssemos as luzes de nosso Pai com o mesmo respeito e obediência com que seguimos as luzes do semáforo! pensei. A vida seria bem mais fácil.


Você me acompanharia, seguindo as regras, e oraria comigo?


Querido Deus, graças Te dou porque és a luz do mundo. Ajuda-nos a seguir Tua direção e a aceitar Tua vontade para a nossa vida. Em nome de Jesus, amém.



Alexis A. Goring

“PAI, COMEÇA O COMEÇO!”

Quando eu era criança e pegava uma tangerina para descascar, corriapara meu pai e pedia: - “pai, começa o começo!”. O que eu queria eraque ele fizesse o primeiro rasgo na casca, o mais difícil e resistentepara as minhas pequenas mãos. Depois, sorridente, ele sempre acabavadescascando toda a fruta para mim. Mas, outras vezes, eu mesmo tiravao restante da casca a partir daquele primeiro rasgo providencial queele havia feito. Meu pai faleceu há muito tempo (e há anos, muitos, aliás) não sou maiscriança. Mesmo assim, sinto grande desejo de tê-lo ainda ao meu ladopara, pelo menos, “começar o começo” de tantas cascas duras queencontro pelo caminho. Hoje, minhas “tangerinas” são outras. Preciso“descascar” as dificuldades do trabalho, os obstáculos dosrelacionamentos com amigos, os problemas no núcleo familiar, o esforçodiário que é a construção do casamento, os retoques e pinceladas desabedoria na imensa arte de viabilizar filhos realizados e felizes, ouentão, o enfrentamento sempre tão difícil de doenças, perdas, traumas,separações, mortes, dificuldades financeiras e, até mesmo, as dúvidase conflitos que nos afligem diante de decisões e desafios. Em certas ocasiões, minhas tangerinas transformam-se em enormes abacaxis...... Lembro-me, então, que a segurança de ser atendido pelo papai quandolhe pedia para “começar o começo” era o que me dava a certeza queconseguiria chegar até ao último pedacinho da casca e saborear afruta. O carinho e a atenção que eu recebia do meu pai me levaram apedir ajuda a Deus, meu Pai do Céu, que nunca morre e sempre está aomeu lado. Meu pai terreno me ensinou que Deus, o Pai do Céu, é eternoe que Seu amor é a garantia das nossas vitórias. Quando a vida parecer muito grossa e difícil, como a casca de umatangerina para as mãos frágeis de uma criança, lembre-se de pedir aDeus: “Pai, começa o começo!”. Ele não só “começará o começo”, mas ajudavocê resolver a situação. Não sei que tipo de dificuldade eu e você estamos enfrentando ouencontraremos pela frente neste ano. Sei apenas que vou me garantir noAmor Eterno de Deus para pedir, sempre que for preciso: “Pai, começa ocomeço!”. -- Joanílson Pereira

A Maturidade é Prazerosa

Tu me farás ver a vereda da vida, a alegria plena da Tua presença, eterno prazer à Tua direita. Salmo 16:11, NVI


Numa bela manhã ensolarada, observei uma senhora idosa andando na rua, reclamando da idade. Que cena triste! Pensei: Senhor, envelhecer assim não é agradável e não vale a pena.


Os idosos ainda precisam captar uma centelha do horizonte e, com esperança, ver que o Sol ainda desponta. Se você já é uma cidadã idosa, saiba que é uma pessoa útil à sociedade, mesmo que só ofereça mensagens de otimismo. As experiências da vida se refletem nos vincos do rosto, originados pelos sorrisos, e não nas rugas que a amargura fornece. Só aqueles que são felizes podem convencer alguém de que envelhecer é prazeroso. Essas pessoas são capazes de demonstrar que, com o acréscimo dos anos, adquire-se sabedoria como uma bênção.


Para mim, aquela mulher na rua não tinha idade suficiente para curvar tanto seu corpo. Talvez ninguém, na jornada da vida dela, tenha mostrado que a existência também tem seu lado bom. Precisamos saber como contornar os obstáculos, quando as circunstâncias são contrárias. Em vez de só reclamar, devemos entender que as coisas tristes são parte da vida, e que o coração deve ser morada para a felicidade.


Algum tempo depois, encontrei outra mulher, muito mais velha que a anterior, a qual, em contraste, transmitia grande vontade de viver. Ela me contou uma parte dolorosa da sua vida. Vivia com um filho paralítico, que era sua maior motivação para subir a íngreme encosta! Também me contou sobre seu grande amor por Jesus Cristo e sua confiança nEle. Isso me encheu de entusiasmo, e comecei a reconhecer que amadurecer dessa maneira é prazeroso!


Querida amiga, quando você contemplar o pôr do sol e ainda sentir grande esperança, saiba que está envelhecendo só fisicamente, mas não no espírito.


Cristo declara: “Deixem vir a Mim as crianças e não as impeçam; pois o reino de Deus pertence aos que são semelhantes a elas” (Lucas 18:16, NVI).


Querido Jesus, quero ser agradável – sempre. Que eu aprenda a aceitar as dificuldades da vida, e saiba como irradiar brilhantes raios de esperança àqueles que cruzam meu caminho todo dia.



Maria Sinharinha de Oliveira Nogueira