segunda-feira, 30 de junho de 2014

"Por que é tão difícil confiar?"


Confie no Senhor de todo o seu coração [...] e Ele endireitará as suas veredas. Provérbios 3:5, 6


Cantamos "Crer e Observar". Falamos sobre como é importante confiar em Deus. A frase "Em Deus confiamos" está impressa nas cédulas do dinheiro dos Estados Unidos. Mas confiamos realmente em Deus?

Como se caracteriza a confiança em Deus? Você já se sentiu ansiosa quanto à próxima refeição? Terá condições de comprar sapatos e roupas para a escola ou para a igreja, para seus filhos? Talvez você esteja precisando de um carro confiável. Você acabou de perder o emprego? Confie em Deus.

Nos relacionamentos pessoais, é a mãe ou o pai que humilha você? Você é solteira, à procura daquele alguém perfeito? É casada com alguém que acabou não sendo aquele que você esperava como companheiro? Um membro da família tem doença crônica e nada parece ajudar? Estão suas orações sendo atendidas? Seu cônjuge, pai, mãe ou filho morreu? Confie em Deus.

Perdidos! Dirigíamo-nos a um resort perto de Mount Hood, Oregon, e a viagem do dia inteiro havia sido ótima. Paramos para comprar frutas numa chácara à margem da estrada. Depois de termos estacionado, nosso carro agora estava de frente para a direção de onde vínhamos. Ligamos o GPS e recebemos instruções diferentes das que havíamos imprimido. Devíamos voltar pelo caminho pelo qual viéramos, e virar para o oeste.

Depois de viajarmos ao longo de estradas estreitas margeadas por árvores de uma luxuriante floresta, a estrada chegou ao fim, sem sinal do resort. Entardecia, e havia bem pouco combustível. Agora eu me sentia ansiosa! Voltamos e paramos no posto de gasolina que havíamos considerado muito caro quando por ele passamos antes. Dessa vez, pagamos alegremente o preço. Voltando à estrada original, chegamos ao destino com segurança. Confiar em Deus.

Enquanto me sentia estressada e preocupada com a situação, perguntei a mim mesma: Por que não estou confiando em Deus a esse respeito? Ele sabe onde estou e aonde quero chegar. Se ficarmos sem gasolina, Ele nos ajudará. Ele está aqui conosco. Mas então a outra voz dizia: OK, mas você ficará aqui a noite toda, na estrada, antes que chegue alguma ajuda?

Confiar em Deus em todos os aspectos da vida tem sido sempre um desafio para mim. É fácil confiar em Deus quando as coisas correm tranquilamente, mas a fé e a confiança reais vêm quando a vida não é tranquila. "O caminho do Senhor é perfeito; a palavra do Senhor é provada; Ele é escudo para todos os que nEle se refugiam" (2 Samuel 22:31, ARA).

Louise Driver

"Guia Constante!"


O Senhor o guiará constantemente, satisfará os seus desejos numa terra ressequida pelo sol e fortalecerá os seus ossos. Você será como um jardim bem regado, como uma fonte cujas águas nunca faltam. Isaías 58:11

O sol da manhã já começava a iluminar o céu oriental. Eu havia dormido um pouco mais do que o costume, já que retornara tarde da noite de um evento musical num estado vizinho. Acomodei-me sobre os travesseiros, relutante em assumir o pleno compromisso de me levantar e brilhar. Minha mente perambulava por anos passados.

Anos antes, eu tinha um emprego com salário adequado. Mas então, por uma virada de circunstâncias, encontrei-me nesta pequena cidade onde os empregos são escassos e o pagamento não cobre as despesas básicas. Em dez anos, tive três desses empregos de curta duração. Eu havia feito um curso num colégio da comunidade a fim de manter atualizadas as minhas técnicas no trabalho, achando que certamente encontraria outro emprego, mas foi inútil. Todavia, com uma boa quantidade de habilidades criativas, consegui algum dinheiro graças às comissões. Por mais gratificantes que fossem essas atividades, o dinheiro não era suficiente.

Quando minhas economias se esgotaram, comecei a fazer saques da conta de aposentadoria para continuar pagando a hipoteca. Então, quando o saldo da conta da aposentadoria acabou, coloquei minha casa à venda. Eu nunca havia atrasado ou deixado de pagar uma mensalidade, pois achava que a reputação de Deus estaria em jogo diante dos vizinhos não cristãos. Como fui tonta! Eu precisava aprender que Deus é mais do que competente para cuidar de Sua própria reputação.

Um mês depois de encerrada minha conta de aposentadoria, comecei a assumir trabalhos avulsos e mais comissões. No fim do mês, eu havia ganhado o suficiente para pagar as contas. E assim tem sido por uns dois anos, deixando tempo para o ministério da música, que sempre foi um profundo desejo meu.

Dessa maneira, assistindo ao alvorecer, com o coração cheio de gratidão para com a guia de Deus, repentinamente me dei conta de como minha vida espelhava Seu plano da salvação. Independentemente de quanto eu me esforce para "trabalhar", para "chegar lá", minhas febris tentativas de obter o favor de Deus são inúteis. Somente quando desisto de me concentrar em minhas tentativas de alcançar o verdadeiro desejo do coração é que as bênçãos desta vida se espalham pelo caminho. Preciso apenas desistir do esforço e depor tudo aos Seus pés. Ele é mais do que capaz, e Suas promessas são certas!

Sylvia Stark

quarta-feira, 25 de junho de 2014

"60 minutos para mudar tudo!"

Era meu aniversário naquela manhã de fevereiro, e eu me sentia arrasada quando apanhei a pasta e saí para tomar minha refeição matinal em companhia de alguém com quem tinha negócios. De modo geral, a vida tinha sido generosa para comigo. Minha agenciazinha de publicidade prosperava. Marido e filhos iam bem. Apesar disso, parecia estar faltando alguma coisa… algo que nem nome tinha. Sentia apenas um ligeiro vazio íntimo.
No restaurante, sentei-me com Don Campbell, homem de seus 60 anos. Ele era um próspero consultor de marketing, dotado de extraordinária empatia com as pessoas. Seu jeito calmo e sereno sempre me havia impressionado.
Enquanto comíamos, discutimos um esquema de publicidade. Depois, já com os negócios resolvidos, referi-me ao meu aniversário, confessando-lhe também a minha permanente sensação de vazio.
- Quer preencher esse vazio? – indagou Don.
- Claro!
- Comece o seu dia com uma hora de oração.
- Eu não tenho tempo para isso – respondi, ofegante.
- Foi exatamente o que eu disse há 20 anos. Era presidente de uma agência em Chicago e corria por toda parte só para sobreviver. Acreditava que devia orar todos os dias, mas não encontrava tempo para isso. Tinha a impressão degradante de estar perdido o controle de minha vida. Um amigo me disse então que eu interpretava as coisas às avessas. “Você está querendo encaixar Deus na sua vida”, disse ele. “Cinco minutos aqui, dez minutos acolá. O que você precisa é adaptar sua vida em torno de Deus, e isso se faz assumindo um compromisso. Uma hora por dia é uma obrigação. O objetivo é tomar um espaço de tempo que represente alguma coisa para você… e depois oferecer esse período a Deus”.
Os olhos de Don brilhavam.
- Achei aquilo uma birutice do meu amigo – continuou Don. – Para arranjar uma hora a mais e dedica-la a Deus, teria de me levantar uma hora antes. Dormiria menos e prejudicaria minha saúde.
O brilho de seu olhar transformou-se num largo sorriso. – Mas o que fato é que há 20 anos não adoeço.
Vinte anos!
Saí do restaurante mentalmente confusa. Uma hora de orações! Absurdo! Apesar disso, não conseguia tirar da cabeça aquela ideia de Don.
Sem dizer nada aos nossos três filhos nem a Bill, meu marido, acertei o despertador para as 5 horas. Moramos no Centro-Oeste dos Estados Unidos, onde, àquela hora, no mês de fevereiro, faz muito frio e ainda é escuro. Com esforço, me levantei. A casa, escura e melancólica, me envolveu. Fui na ponta dos pés até à sala, sem dar atenção a Burt, nosso cão, e instalei-me no sofá. Era esquisito ficar a sós com Deus. Sem rituais de igreja. Só eu… e Ele. Durante uma hora. Olhei para o meu relógio e pigarreei: – Muito bem, Deus, aqui estou eu… e agora?
Gostaria de poder relatar que Deus me respondeu de imediato. Mas só houve silêncio. Vi os primeiros toques do sol nascente; tentei orar, mas, em vez de fazê-lo, pensei no filho Andy e na briga que tivéramos na véspera. Lembrei-me de um cliente cuja firma atravessava uma fase difícil. Ocorreram-me coisas irrelevantes.
Aos poucos, meus pensamentos errantes se desaceleraram. Minha respiração também se acalmou, até que senti uma quietude dentro de mim. Comecei a perceber pequenos ruídos – o zumbido do refrigerador, a cauda de Burt batendo no assoalho, um galho de árvore congelado roçando numa janela. Senti então a presença aconchegante do amor. Não sei como descrevê-lo de outra forma. O ar e o próprio lugar onde estava sentada, pareceram mudar, da mesma forma que se modifica o ambiente da casa quando chega uma pessoa amada.
Eu estivera sentada 50 minutos, mas só então comecei de fato a orar. Descobri que não o fazia com minhas palavras habituais, nem com a minha lista de pedidos.
Sempre me havia dito que Deus me amava. Naquela manhã de fevereiro, senti esse amor; e a imensidão do sentimento era tão irresistível que permaneci em silêncio, agradecendo a Ele durante quase 15 minutos. Depois, o despertador tocou, e Burt deu um latido. Durante todo esse dia, senti-me acalentada pela lembrança daquele amor.
Na manhã seguinte, a casa me pareceu ainda mais escura e fria do que antes. Apesar disso, tremendo, me levantei.  Mais um dia, pensei.
No dia imediato, outro dia mais.
Passaram seis anos assim.
Nesse ínterim, tem havido muitas crises: problemas com um dos nossos adolescentes, turbulências conjugais, um grande prejuízo financeiro. Contudo, em meio a todas elas, tenho encontrado tranquilidade de espírito naquela hora que passo com Deus, que me dá tempo para colocar as coisas em perspectiva, para encontra-Lo em todas as circunstâncias. Uma vez que O encontro, parece não existir problema que não possa ser resolvido.
Há manhãs em que me sinto logo dominada pelo milagre e pela glória de Deus; há outras em que não sinto coisa alguma. É nesses momentos que me lembro de mais uma coisa que Don Campbell disse: “Haverá ocasiões em que o seu espírito simplesmente se recusará a entrar no santuário de Deus. Ainda assim, você está presente, e Deus dá valor à luta que você enfrentou para ficar ali. O que importa é o comprometimento”.
Graças a esse compromisso, minha vida se transformou. Começar o dia com uma hora de oração veio preencher aquele vazio que havia em mim.  (Barbara Bartoci, texto extraído do livro “A Hora Tranquila”, de Tercio Sarli, CPB).

terça-feira, 17 de junho de 2014

"É o seu Deus assim tão limitado?"

- O que a senhora está dizendo é que existe uma pessoa que Deus não consegue mudar! – repliquei, em conversa com uma mulher acerca de seu marido que se estava afastando dela.
- Não, creio que Deus pode muda-lo, mas duvido que ele o permitirá – disse a mulher em defesa própria.
- Não será isso duvidar de Deus? A senhora acredita realmente que seu marido pode resistir ao amor e perdão de Deus para sempre? É o seu Deus assim tão limitado? – perguntei.
Essa mulher havia desistido da luta e se entregado ao desespero; não era capaz de crer que Deus encontraria uma maneira de comunicar-se com seu marido. Ela resistia à ideia de que isso era duvidar de Deus.
Muitas vezes nossas dúvidas acerca do poder soberano de Deus se manifestam em atitudes de desespero por pessoas e pela condição humana. Inquietamo-nos porque ficamos a imaginar se Deus pode intervir ou se Ele fará alguma coisa. Rejeitamos a ideia de que falta algo em nosso relacionamento com Deus; o erro encontra-se nas pessoas.
A dúvida pode ser falta de confiança. Pode ser um mecanismo de defesa que disfarça nossa falta de fé, resultando num negativismo acerca de nós mesmos e culpamos a Deus pelo que nos aconteceu. Na realidade, nossa vida é o resultado de valores e ideias que temos a respeito da vida. As pessoas cumpriram as piores expectativas que tínhamos delas.
Duvidamos se jamais mudarão. Na realidade, estamos duvidando de que Deus possa transformá-las. Esse tipo de dúvida destrutiva debilita nossa capacidade de confiar as pessoas e as situações de nossa vida ao Senhor, esperar pelo que Ele é capaz de fazer a Seu tempo e de acordo com o Seu plano. Nossas dúvidas transformam-se em vírus contagioso de frustração para aqueles que se encontram ao nosso redor. O Senhor pode mudar esse estado de coisas hoje, e o fará se estivermos dispostos a permitir que Ele o faça. (Escrito por Lloyd Ogilvie)

sábado, 7 de junho de 2014

"O que Deus não vai perguntar!"

Deus não vai perguntar que tipo de carro você costumava dirigir, mas vai perguntar quantas pessoas que necessitavam de ajuda você transportou.
Deus não vai perguntar qual o tamanho da sua casa, mas vai perguntar quantas pessoas você abrigou nela. Deus não vai fazer perguntas sobre as roupas do seu armário, mas vai perguntar quantas pessoas você ajudou a vestir.
Deus não vai perguntar o montante de seus bens materiais, mas vai perguntar em que medida eles ditaram sua vida. Deus não vai perguntar qual foi o seu maior salário, mas vai perguntar se você comprometeu o seu caráter para obtê-lo.
Deus não vai perguntar quantas promoções você recebeu, mas vai perguntar de que forma você promoveu outros. Deus não vai perguntar qual foi o título do cargo que você ocupava, mas vai perguntar se você desempenhou o seu trabalho com o melhor de suas habilidades.
Deus não vai perguntar quantos amigos você teve, mas vai perguntar para quantas pessoas você foi amigo. Deus não vai perguntar o que você fez para proteger seus direitos, mas vai perguntar o que você fez para garantir os direitos dos outros.
Deus não vai perguntar em que bairro você morou, mas vai perguntar como você tratou seus vizinhos. E eu me pergunto: que tipo de respostas terei para dar? ( Whit Criswell ).

quinta-feira, 5 de junho de 2014

"O Jardim de Minha Mãe!"



Por isso não desanimamos. Embora exteriormente estejamos a desgastar-nos, interiormente estamos sendo renovados dia após dia, pois os nossos sofrimentos leves e momentâneos estão produzindo para nós uma glória eterna que pesa mais do que todos eles. Assim, fixamos os olhos, não naquilo que se vê, mas no que não se vê, pois o que se vê é transitório, mas o que não se vê é eterno. 2 Coríntios 4:16-18

Quando ela trabalha no jardim, é a alma de uma garota que brinca. Todavia, ela não é mais uma menina. Embora a doença de Parkinson tenha reclamado seu corpo, a alma dela se lembra de que nascemos num jardim. E, passando pelo Jardim do Getsêmani, retornaremos uma vez mais ao jardim preparado para nós.

Morangos, flores, endro, tomates – por entre eles, devagar, ela arranca as ervas daninhas. Cultivando nosso jardim espiritual, o Espírito de Deus faz crescer diariamente o nosso interior, embora o exterior possa murchar. De algum modo, os problemas que nos sobrevêm hoje adquirirão uma glória eterna. Ontem, hoje, tudo o que vejo e sinto é a frustração e o desapontamento de algo que deu errado. Mas somos convidadas a ver o que é invisível e permanente. O paradoxo é que aquilo que se vê, aqui e agora, é temporário. Às vezes, o presente parece ser tudo o que existe, e que durará para sempre. Mas a experiência tangível e muito real dos problemas com dinheiro e relacionamentos, com as garras da enfermidade e o luto da morte – todas as feias chagas do pecado são limitadas pelo tempo. Elas acabarão. Desaparecerão. O bem que perdura ainda se verá. "Agora, pois, vemos apenas um reflexo obscuro, como em espelho; mas, então, veremos face a face. Agora conheço em parte; então, conhecerei plenamente, da mesma forma como sou plenamente conhecido" (1 Coríntios 13:12).

Nesse meio-tempo, o Espírito de Deus Se ocupa cultivando fruto em nosso pomar; para produzir fruto, o Espírito deve também arrancar as ervas daninhas. O Espírito compreende se nos retorcemos ou choramos quando uma raiz rebelde é arrancada. O mesmo Espírito que põe ativamente mãos à obra é um conforto, seja qual for o caso. Os nossos desafios não são grandes demais para Deus. Mesmo de modo imperceptível agora, Deus está transformando tenazmente essas tribulações passageiras em um belíssimo jardim que durará para sempre. Então tenha bom ânimo hoje.

Lisa M. Beardsley-Hardy

segunda-feira, 2 de junho de 2014

"Na angústia ELE está com você!"

Existem épocas de angústia para o cristão, mas elas o farão ser uma pessoa melhor e o prepararão para algo grandioso.
Você sempre experimenta conforto espiritual? Não; até mesmo os santos mais fervorosos passaram por problemas, tentações e sentimentos de desânimo. Mas eles suportaram tudo pacientemente, confiando no Senhor mais do que em si mesmos, sabendo que “… as aflições deste tempo presente não são para comparar com a glória que em nós há de ser revelada” (Romanos 8:18). Esperar receber instantaneamente o que os outros obtiveram com dificuldade, depois de muitas lágrimas e grande fadiga espiritual, é algo grotesco.
Espere pacientemente pelo Senhor. Controle suas atitudes. Tenha coragem e nunca deixe de servir a Jesus por causa do sofrimento ou do medo. Ofereça toda a sua vida para a glória dEle. Ele o recompensará por isto e não o abandonará nos momentos de dificuldade. (Bernard Bangley)
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