sexta-feira, 27 de janeiro de 2012


Combatendo as lesmas!



Apanhem para nós as raposas, as raposinhas que estragam as vinhas, pois as nossas vinhas estão floridas. Cantares de Salomão 2:15, NVI



Meu esposo e eu fomos solicitados a trabalhar na grande ilha do Havaí. Chegando lá, descobrimos que comestíveis e outros produtos eram muito caros. Não nos deveríamos ter surpreendido, pois o Havaí é uma ilha de turismo e quase tudo é transportado do continente para lá.




Como gostamos de horticultura, decidimos fazer uma horta. Meu sonho era plantar milho, quiabo, vagem, coentro e vários tipos de verdura. Se fôssemos bem-sucedidos, poderíamos custear algumas de nossas despesas com mercearia. Fomos muito abençoados, porque um amigo nos emprestou ferramentas e até nos ajudou a fazer os canteiros. Fiquei encantada, porque em pouco tempo tínhamos uma enorme horta, com muitos tipos de vegetais. Deus foi muito generoso, ao enviar as chuvas à noite e o Sol durante o dia. Mas, enquanto as novas plantas germinavam, notamos que as folhas tenras desapareciam. Os culpados? Enormes, gigantescas, feias lesmas. Fiquei tão aborrecida que comecei a matá-las com uma enxada. Todas as manhãs, lá estava eu na horta, matando aquelas irritantes lesmas. Não pude deixar de declarar guerra contra elas.




Em pouco tempo, a horta se mostrava luxuriante e saudável, porque as inimigas tinham sido eliminadas. Senti-me vitoriosa e feliz. As plantas estavam robustas e cresciam rapidamente. O Senhor foi gracioso em abençoar nossa horta e, quando chegou o tempo da colheita, nós tínhamos muito para partilhar com outros da região. Apesar daquelas incômodas lesmas, vimos os frutos do nosso labor. Mas não foi um combate de um dia só. Foi uma batalha contínua, diária, até que os inimigos fossem aniquilados.




Quando me recordo dessa experiência, não posso deixar de pensar em nossas batalhas contra o inimigo da nossa alma. Efésios 6:12 diz: “Porque a nossa luta não é contra o sangue e a carne e sim contra os principados e potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso.” Diariamente, precisamos lutar contra nossas fraquezas também – nossa negligência em ler a Palavra, nossa falta de efetiva comunhão com Deus, desperdiçando tempo precioso em outras atividades inúteis. Essas fraquezas são as “lesmas” que precisamos combater, a fim de que nossa vida espiritual funcione em harmonia com a vontade do nosso Pai celeste.




Ofélia A. Pangan

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012


É só pô-Lo à prova!
O que vocês pedirem em Meu nome, Eu farei. João 14:14

A fim de captarmos as respostas de Deus às nossas orações, precisamos construir um relacionamento com Ele. Isso não é automático. Já ouvi e li acerca das experiências de muitas outras pessoas com Deus, e finalmente percebi que tudo o que precisava fazer era submeter Deus à prova. Foi o que fiz. Quando orava a Deus, isso constituía parte natural do meu relacionamento com Ele. Sentia-me à vontade, indo a Deus com minhas necessidades, preocupações e quaisquer questões daquele momento da minha vida. Pedi ao Senhor muitas coisas, e Ele as concedeu. Por exemplo, se eu desejasse acordar cedo pela manhã, por qualquer razão, orava antes de dormir: “Querido Deus, Tu sabes qual é o meu programa para amanhã. Por favor, acorda-me com um tempo razoável que me permita preparar-me para o meu compromisso.” De modo surpreendente, eu acordava justamente no tempo certo para fazer os preparativos de acordo com o compromisso do dia. Deus é maravilhoso, e devemos revelar confiança em Sua palavra quando nos aproximamos dEle. A Bíblia diz que, se pedirmos alguma coisa segundo a Sua vontade, Ele nos ouve. Leciono uma matéria na faculdade de ciências do comportamento na Universidade do Sul do Caribe. Eu disse aos meus alunos que, se eles orassem antes de começar a estudar para uma prova, o Senhor os levaria a concentrar-se nas áreas exatas que a prova cobriria. No fim do semestre, alguns dos alunos testemunharam que isso funcionou para eles. Conta-se a história de um homem que pediu a Deus uma flor e uma borboleta, mas Deus lhe deu um cacto e uma lagarta. O homem não entendeu. Depois de algum tempo, ele foi dar uma olhada no seu negligenciado pedido e, para sua surpresa, sobre o cacto espinhento e sem graça havia uma bela e vistosa flor, e a repugnante lagarta havia se transformado numa linda borboleta. Deus sempre faz as coisas da maneira certa. O caminho dEle é sempre o melhor, mesmo que pareça totalmente errado. Você pode ter a certeza de que Ele sempre lhe dará aquilo de que você precisa, no momento certo. Aquilo que você deseja nem sempre é o que você precisa. Deus nunca falha em atender as nossas petições; portanto, continue indo a Ele sem duvidar nem murmurar. O espinho de hoje é a flor de amanhã. Deus concede o melhor àqueles que deixam as escolhas por conta dEle, pois Ele faz tudo formoso no seu devido tempo (ver Eclesiastes 3:11).
Carol J. Daniel

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012



Uma questão de respeito


Nada façam por ambição egoísta ou por vaidade, mas humildemente considerem os outros superiores a si mesmos. Filipenses 2:3, NVI



Alguns meses atrás, ouvi um homem dizer: “Nós, que temos educação universitária, nos consideramos melhores do que os agricultores.”

Você se orgulhará de mim. Mordi a língua e não dei a resposta que queria dar. (Ele não tinha ideia de quem éramos.) Contudo, desde então, tenho considerado ponderadamente como respeitamos as pessoas que escolheram um modo de vida diferente do nosso.




Todos ouvimos comentários do tipo “lavradores grosseiros”, “ele é apenas um mecânico”, “ela é uma garçonete de cabeça oca”, e assim por diante. Não são denegridas apenas as pessoas do comércio, da indústria e dos serviços por esse tipo de comentários, mas pessoas em outras profissões. A maioria se lembra de declarações feitas por outros acerca de carreiras que alguns escolheram. Por que seres humanos sensíveis em outras questões sentem a necessidade de se exaltar humilhando os outros?




Penso em quão agradecida me sinto pelos mecânicos de profissão que me ajudam espontaneamente quando, de repente, preciso de um novo alternador a quilômetros de casa. Cansada e com fome, indo a um restaurante em busca de descanso físico e boa comida, fico feliz porque há pessoas que aprenderam a graciosa arte de servir. Aprecio o dentista que me encaixa entre dois horários já marcados e trata de um dente que está doendo. Valorizo muito a habilidade da minha cabeleireira em me tornar apresentável outra vez. A lista poderia prosseguir.




Nunca criamos nossos filhos completamente sozinhas, e aprecio pessoas que, ao longo do caminho, tomaram tempo para mostrar-lhes respeito e dar-lhes do seu tempo e amor. Avós – sim, até os que não tiveram a vantagem da educação universitária – são muitas vezes aqueles que conseguem incutir um real senso de valores numa criancinha.




Quero voltar ao homem que se considerava superior aos agricultores e perguntar: “O senhor tomou desjejum hoje de manhã? Nesse caso, agradeça a um agricultor.” Respeito aqueles que têm consciência do valor de cada pessoa. Eles apreciam aquilo com que cada um contribui para a sociedade. Serão mais semelhantes a Jesus, que manifestava profundo respeito por todo o Seu povo e demonstrou isso durante Seu ministério terrestre.




Evelyn Glass



sexta-feira, 13 de janeiro de 2012


Conversa junto à pia



Quando forem tentados, Ele mesmo lhes providenciará um escape, para que o possam suportar.
1 Coríntios 10:13, NVI



Havíamos convidado amigos para uma refeição. Minha expectativa era poder conversar com a jovem senhora, uma pessoa a quem eu admirava, mas com quem não podia estar frequentemente. Quando a conversa continuou animada após a refeição, sugeri que todos fossem relaxar na sala.




Sem nem dar uma olhada ao redor, todos saíram. Comecei a tirar a mesa, ouvindo trechos da conversa. Ela me interessava, mas alguém precisava limpar tudo e, afinal, era a minha casa. Fiquei chateada. Ninguém se importava que eu quisesse estar na sua companhia. Parecia tão injusto! Eu também não estava cansada, precisando de refrigério? E minha maior mágoa era que minha amiga, a quem eu amava, nem se ofereceu para me ajudar. Ela parecia ignorar as minhas necessidades. Eu me enchi de autopiedade e bati algumas panelas com um pouco mais de força do que seria necessário – esperando que alguém notasse. (Ninguém deu atenção.)




Enquanto meu aborrecimento aumentava, eu sabia que precisava de ajuda. Não estava gostando do sentimento que se apoderava de mim. Numa oração silenciosa, despejei meu desapontamento diante de Deus: Por que ela não vem me ajudar um pouco?, perguntei.




“Ela não tem ajuda para dar!” Fiquei assustada! Deus me ouvia – e respondeu!




E Sua resposta interrompeu meus pensamentos de autopiedade. Ela precisava estar lá para recarregar-se física e espiritualmente. Meu amor suplantou – por um breve instante – meus pensamentos egocêntricos. Mas, em seguida, um pouco mais de autopiedade me bombardeou a mente. E eu? Quem se importa? Também estou cansada. Quem vai suprir minhas necessidades?




“Eu vou!” Ah, Ele ainda estava ouvindo! Estremeci, percebendo o que acontecia. Eu não estava só, na cozinha. Deus estava ali comigo – a par das minhas necessidades e pronto a supri-las. De repente, fiquei alegre por não haver nenhum outro ser humano comigo na cozinha. Deus estava ali! E supria minhas necessidades. Pensei a respeito dEle. Tremi um pouquinho ao perguntar: De que precisas?




“De alguém para lavar a louça!” Ri com prazer. Eu estava lavando a louça para Ele. Que senso de humor Ele tem! Sabia exatamente de que eu precisava – eu precisava dEle. Puxa! Que Deus!




De lá para cá, lavar a louça nunca mais foi a mesma coisa para mim.




Juanita Kretschmar

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012



Milagre no Everest

Aproximou-se, enfaixou-lhe as feridas, derramando nelas vinho e óleo. Depois colocou‑o sobre o seu próprio animal, levou-o para uma hospedaria e cuidou dele. Lucas 10:34


O Monte Everest, a montanha mais alta do planeta Terra, a 8.850 metros de altitude, revela a natureza humana de maneira contrastante. Ali são expostos o melhor e o pior, a coragem e a covardia entre aqueles que se aventuram a alcançar o pico. Todo ano muitos tentam e todo ano muitos morrem. Devido às condições extremas, aqueles que sucumbem próximo ao topo são simplesmente deixados ali. Os alpinistas passam por cadáveres ao longo do percurso que leva ao cume.


Em 25 de maio de 2006, Lincoln Hall, um montanhista de 50 anos de idade, chegou ao topo do Everest. No caminho de volta, entretanto, algo terrível aconteceu: o corpo de Hall recusou-se a prosseguir. Os dois sherpas que o acompanhavam tentaram por nove horas fazer com que ele descesse a montanha, mas Hall simplesmente não se movia.


A vida dos sherpas agora corria perigo. Convencidos de que o homem deitado na neve estava morto, cutucaram-lhe os olhos, mas não obtiveram resposta. Pegaram a mochila de Hall, o oxigênio, a comida e a água e o deixaram caído a 8.534 metros de altitude. Densas trevas e amargura acompanhadas por 29 ºC negativos cobriram o Monte Everest. Na Austrália, a esposa de Hall e os dois filhos adolescentes receberam a notícia de que o esposo e pai havia falecido poucos metros abaixo do pico.


Na manhã seguinte, o guia Dan Mazur se aproximou do local. Seus clientes e ele estavam apenas a duas horas do topo. Foi nesse momento que se depararam com uma cena anormal: um homem sentando na neve – cabeça, mãos e peito descobertos! O estranho disse: “Imagino que esteja surpreso em me ver.”


Era Lincoln Hall. Ele havia sido dado como morto, mas, contrariando todas as expectativas, sobreviveu. Estava sofrendo alucinações, retirava as luvas e movia‑se para frente e para trás entre dois abismos.


Outros dois alpinistas se aproximaram. Dan os chamou, mas eles desviaram o olhar e murmuraram: “Não falamos inglês.” E continuaram andando. Naquele instante o sonho de três homens de atingir o topo do Monte Everest se desvaneceu para que Lincoln Hall pudesse viver. Dan e seus clientes ficaram ao lado de Lincoln por quatro horas até que a equipe de resgate chegasse.


Esta história tem dimensões bíblicas. Trata-se da história do bom samaritano num cenário moderno. Acima de tudo, é um estudo de caso da graça inacreditável, inesperada e salvadora de Deus.

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012



Esperando com paciência



Esperei confiantemente pelo Senhor; Ele Se inclinou para mim e me ouviu quando clamei por socorro. Salmo 40:1


Esse verso me faz pensar na mamãe gata que chega todas as manhãs à nossa porta e senta ali, olhando atentamente através da tela. A gata mia quando me vê, mas fica esperando até que eu leve para fora a tigela com leite. Independentemente da minha lerdeza, ela me espera.


Por natureza, não sou paciente. Quero que as coisas aconteçam já! Mas, com muita frequência, preciso esperar: nos aeroportos, semáforos, etc.




Às vezes, preciso esperar até por meu marido. O tempo mais longo que já tive que esperar por ele foi mais de duas horas. Ele me deixou no supermercado, dizendo: “Volto logo. Só vou ali correndo deixar este cheque.”




Meia hora depois, empurrei o carrinho cheio até o estacionamento, procurando Ron. Nada de carro. Nada de marido. Esperei, esperei e esperei. Empurrei o carrinho para lá e para cá, preocupada, andando e orando. O que teria acontecido com meu marido geralmente pontual?




Chegou a hora de fechar. O estacionamento se esvaziou. Estava escuro. Isso aconteceu no tempo em que não havia telefones celulares e eu não tinha como fazer contato com ele. Não tive escolha, a não ser aguardar.




Depois de duas horas, vi o carro dele entrar no estacionamento vazio. Ele encostou junto ao carrinho e saltou para colocar os produtos no porta-malas. “Desculpe-me”, disse ele. “Eu me esqueci de vir buscá-la e fui para casa. Quando escureceu, me perguntei por que você não estava lá, preparando o jantar. Daí me lembrei. Sinto muito por tê-la feito esperar tanto tempo!”




O pobre homem se mostrava tão arrependido que não havia nada a fazer senão rir. Por fim ele havia chegado. Minha espera fora, finalmente, recompensada.




Todavia, muitas vezes preciso esperar bem mais de duas horas pela resposta de Deus às minhas orações. Estou procurando aprender a esperar com paciência que Ele resolva as coisas em Seu próprio tempo. Se eu esperar e não desistir, serei recompensada por Sua presença e pela resposta às minhas orações. Esperar significa confiar que Ele me ouviu o clamor e me dará aquilo de que necessito. Isso é o que Davi também aprendeu.




Senhor, no início de mais um ano, dá-me a paciência de que preciso para esperar por Ti, sabendo que ouves meu clamor e me atenderás no devido tempo.





Dorothy Eaton Watts


segunda-feira, 2 de janeiro de 2012


Menina, Deus é Bom!


A quem vocês Me assemelharão para que sejamos comparados? Isaías 46:5, NVI


Em um 1º de janeiro, uma amiga e eu decidimos jejuar e orar durante o ano que se iniciava. O Espírito me impressionou para que orássemos em favor de nossas famílias, amigos e a família do campus, e assim abraçamos alegremente a ideia. Naquela primeira manhã, partimos para uma longa caminhada até uma área onde estaríamos rodeadas apenas pelas árvores e a beleza da natureza – o céu, o prazeroso cântico dos pássaros e, de tempos em tempos, o som da chuva à distância.


Algum tempo depois de termos começado nossos momentos de oração, apareceu uma nuvem escura e ouvimos de novo a chuva ao longe. Minha amiga sugeriu que passássemos a louvar, e assim começamos a cantar corinhos de louvor e a pedir que Deus mandasse a chuva embora. Ele mandou! A mesma coisa aconteceu na segunda vez em que nos reunimos para orar. Contudo, ao ouvirmos a chuva pela terceira vez, parecia que ela vinha de duas direções. Devido à nossa experiência anterior, decidimos fazer outra sessão de louvor. Cantamos um corinho após outro, mas a chuva continuava a se aproximar. Louvamos ainda mais a Deus, porém a chuva não se afastava.

Ali mesmo, resolvemos que não sairíamos. Parecia que nos molharíamos de qualquer jeito, e rogamos que Deus nos impedisse de ficar molhadas, porque não iríamos embora antes de ter orado por todos da nossa lista. A essa altura, nós duas tínhamos ainda os membros de nossa família para apresentar em oração.


Continuamos orando. Nome por nome, apresentamos a Deus os membros da nossa família, enquanto a chuva se tornava mais pesada. Então, nos pusemos em pé e continuamos orando. Nossos sacos de dormir estavam molhados, os lençóis encharcados, nosso cabelo úmido, mas a roupa do corpo e nossos pés estavam secos. Terminamos a oração e saímos. Sem mesmo querer falar sobre o milagre, permanecemos em silêncio pelo caminho de volta ao dormitório. Então, exclamei: “Menina, você está vendo como Deus é bom? Neste ano, nós só precisamos desafiá-Lo mais!”


Ali mesmo, porém, o Espírito me corrigiu e eu disse: “Desculpe, garota! Neste ano, precisamos desafiar a nós mesmas para confiar mais em Deus! Ele está disposto e pronto para fazer todas as coisas em nosso favor.”


Rimos, agradecidas por aquilo que Deus nos revelara.


E você, quer aceitar esse desafio também?



Nadine A. Joseph
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