quarta-feira, 19 de abril de 2017

"Que oração receberá resposta?"

Resolveu ir à casa de Maria, mãe de João, cognominado Marcos, onde muitas pessoas estavam congregadas e oravam. (Atos 12:12).




As batidas eram fortes e persistentes, mas também interromperam a reunião de oração, de modo que os membros da igreja procuraram ignorá-las. Por fim, Rode, a criada, foi até a porta. E lá estava Pedro. Quando finalmente lhe permitiram que entrasse, “contou-lhes como o Senhor o tirara da prisão” (Atos 12:17). Uma resposta óbvia à oração, certo? Parece.


Mas, na primeira parte de Atos 12, a Escritura nos diz: “Por aquele tempo, mandou o rei Herodes prender alguns da Igreja para os maltratar, fazendo passar a fio de espada a Tiago, irmão de João. Vendo ser isto agradável aos judeus, prosseguiu, prendendo também a Pedro” (v. 1-3). Tiago morreu, Pedro continuou vivo. Supõe você que a igreja tenha orado quando o rei Herodes prendeu Tiago? Nem posso imaginar que não tenham orado – afinal de contas, ele era o líder da igreja. Mas suas orações não foram atendidas. Tiago foi morto. Foi algum capricho de Deus? Ele amava a Pedro, mas não a Tiago? Os membros não oraram com suficiente fervor ou não usaram as palavras certas? O que estava acontecendo?


Lemos histórias de acontecimentos miraculosos, de pessoas salvas da morte certa. Lemos que Deus promete socorrer-nos. Lemos: “Caiam mil ao teu lado, e dez mil, à tua direita; tu não serás atingido. [...] Porque aos Seus anjos dará ordens a teu respeito, para que te guardem em todos os teus caminhos. [...] Porque a Mim se apegou com amor, Eu o livrarei; po-lo-ei a salvo, porque conhece o Meu nome. Ele Me invocará, e Eu lhe responderei; na sua angústia Eu estarei com ele” (Salmo 91:7-15). Mas fazemos orações que não recebem resposta. Queridos nossos morrem. Acidentes acontecem.

Pessoas sofrem doenças e tragédias. Ficamos desanimadas e deprimidas. O que acontece?
O que acontece é que vivemos num mundo cheio de pecado. Deus responde, sim, às orações, mas nem sempre como achamos que deve – às vezes Ele precisa dizer: “Devido ao pecado, acontecem coisas ruins. Mas estou sempre com você. Algum dia, em breve, retornarei, e nada de ruim acontecerá novamente. Será então que todas as Minhas promessas serão cumpridas.” Não se trata de quanto nós oramos, de quão bons ou maus nós somos, nem de que palavras usamos. Trata-se de que Deus sabe o que é melhor, e ainda está cuidando de nós. Nós oramos e O louvamos pelas vezes em que escapamos do mal; devemos também expressar-Lhe nossa gratidão porque um dia Ele responderá a todas as nossas orações.

(Ardis Dick).

terça-feira, 18 de abril de 2017

Vamos Orar?!"







Pai, por vezes temo que minhas necessidades não sejam satisfeitas pelo Senhor. Preocupo-me com algo que possa me acontecer; temo não ter o suficiente para enfrentar o que me possa vir. Conceda-me fé para crer que o Senhor suprirá minhas necessidades. Remova o medo de que o Senhor não proveja o que preciso. E, no lugar desse medo, coloque uma fé profunda no Senhor e em Seu grande poder em meu favor. Faça minha fé crescer a ponto de eu crer em coisas que nem consigo imaginar nesse momento. Amém!

quarta-feira, 12 de abril de 2017

As filhas de Zelofeade!



Aproximaram-se as filhas de Zelofeade, filho de Héfer, neto de Gileade, bisneto de Maquir, trineto de Manassés; pertencia aos clãs de Manassés, filho de José. Os nomes das suas filhas eram Maalá, Noa, Hogla, Milca e Tirza.
Elas se prostraram à entrada da Tenda do Encontro diante de Moisés, do sacerdote Eleazar, dos líderes de toda a comunidade, e disseram:
“Nosso pai morreu no deserto. Ele não estava entre os seguidores de Corá, que se ajuntaram contra o Senhor, mas morreu por causa do seu próprio pecado e não deixou filhos. Por que o nome de nosso pai deveria desaparecer de seu clã por não ter tido um filho? Dê-nos propriedade entre os parentes de nosso pai”. Números 27:1-4
Todas nós passamos alguma vez pela situação em que alguém nos diz que as coisas não podem mudar, que nossa voz não é importante e que devemos nos acalmar e aceitar as coisas como são. Mas, se são injustiças, nossa responsabilidade é falar seguindo alguns conselhos. Primeiro, quando você está em uma situação aparentemente impossível, confie em Deus. Ele sempre está do lado da justiça. Segundo, não tenha medo de falar.
Finalmente, una-se a suas irmãs. Busque amor, apoio e orações naquelas que se preocupam contigo. Busque o apoio e o carinho das irmãs que Deus te concedeu. Com as filhas de Zelofeade, aprendemos que para Deus, a mulher que tem coragem para levantar-se e falar em nome da justiça, será escutada e lembrada.
Abaixo leia conclusão da história delas e que mudança fantástica foi efetuada nas leis de herança.:
E Moisés levou a causa delas perante o Senhor.
E falou o Senhor a Moisés, dizendo:
As filhas de Zelofeade falam o que é justo; certamente lhes darás possessão de herança entre os irmãos de seu pai; e a herança de seu pai farás passar a elas.
E falarás aos filhos de Israel, dizendo: Quando alguém morrer e não tiver filho, então fareis passar a sua herança à sua filha.
E, se não tiver filha, então a sua herança dareis a seus irmãos.
Porém, se não tiver irmãos, então dareis a sua herança aos irmãos de seu pai.
Se também seu pai não tiver irmãos, então dareis a sua herança a seu parente, àquele que lhe for o mais chegado da sua família, para que a possua; isto aos filhos de Israel será por estatuto de direito, como o Senhor ordenou a Moisés. (Números 27:5-11).

Uma nova melodia"

“Tirou-me de um poço de perdição, dum tremedal de lama; … e me pôs nos lábios um novo cântico, um hino de louvor ao nosso Deus” (Salmo 40:2 e 3).


Às vezes somos tentados a pensar que nossa vida não tem valor algum. Sentimo-nos desanimados, com vontade de desistir. Nessas horas, precisamos lembrar-nos de que Deus deposita muita esperança em nós. Não pelo que somos capazes de fazer, mas pelo que Ele pode fazer em nós e por nós.
Um grande músico tinha o sonho de interpretar suas músicas nos órgãos das catedrais da Alemanha. Ele já havia tido acesso a alguns órgãos antigos, mas não ao da catedral de Freiburg. Sem revelar sua identidade, dirigiu-se ao zelador da famosa catedral, pedindo-lhe permissão para experimentar o instrumento. Por causa de sua roupa modesta e singela naquele dia, ouviu um eloquente “não”. Mas ele não desistiu. Com paciência e polidez, pediu mais uma vez. “Bem – respondeu o zelador –, o senhor pode tocar apenas uma música, nada mais”. E, para reforçar sua permissão limitada, colocou-se atrás do músico.
Satisfeito e feliz, o músico começou a dedilhar as teclas, enchendo os ares de música sublime, contagiante. O zelador, ao mesmo tempo atônito e admirado, não conteve as lágrimas. Estava embevecido com a qualidade da música e com a genialidade do intérprete. Até que as colunas da catedral começaram a vibrar ao som do potente órgão.
Emocionado, o zelador olhou para o músico e perguntou-lhe: “Por favor, diga-me o seu nome”. Com um modesto sorriso, ele disse: “Meu nome é Félix Mendelssohn”. Com voz trêmula, o zelador exclamou: “O senhor poderia me perdoar? Não posso entender como tentei impedir que o maior músico da Alemanha tocasse nesse órgão, do qual jamais pensei que pudessem sair sons tão maravilhosos!”.
O mesmo pode ocorrer em nossa experiência cristã. Jesus bate à porta do nosso coração, desejoso de nele entrar. Ali dentro existe um “velho homem” à espera do poder transformador do Evangelho. Mas a maçaneta está pelo lado de dentro. Se permitirmos que o Mestre os mestres deslize os dedos sobre as cordas de nosso coração, diremos como o salmista: “O Senhor tirou-me de um poço de perdição, dum tremedal de lama… e me pôs nos lábios um novo cântico”.  (Amilton Menezes).

quinta-feira, 6 de abril de 2017

Âncora!

“Temos esta esperança como âncora da alma, firme e segura” (Hebreus 6:19).





Para os cristãos, a âncora era um símbolo importante. Um símbolo de estabilidade e segurança. Nos corredores das catacumbas, três símbolos eram vistos pintados nas paredes: a pomba, como símbolo do Espírito Santo, o peixe (ICHTHUS, as iniciais de “Jesus Cristo, Filho de Deus, Salvador”), e a âncora, símbolo da esperança. A ideia que transparece é a de que, como cristãos, vamos enfrentar problemas e tempestades na vida.

Marinheiros e navegantes sempre lembravam uns aos outros antes de se lançarem ao mar: “Não saia do porto sem levar uma âncora”.

A vida cristã se assemelha em muito a um barco no meio do mar. Nela enfrentamos períodos de bonança e tranquilidade. Enfrentamos tempestades grandes e pequenas.

Às vezes, somos tomados de surpresa com uma crise após outra, uma tempestade após outra: é a perda do emprego, problema de saúde na família, desentendimento com os filhos, conflitos com o cônjuge ou a hostilidade no ambiente de trabalho. Você descobre que está à deriva.

John Maxwell, autor de vários livros na área de liderança cristã, escreveu:

“A esperança brilha mais quando a hora é mais escura. A esperança motiva quando o desânimo aparece. […] A esperança canta quando todas as melodias silenciaram. […] A esperança escuta respostas quando ninguém está falando. A esperança supera os obstáculos quando ninguém está ajudando. A esperança enfrenta dificuldades quando ninguém está se preocupando. A esperança sorri confiantemente quando ninguém está sorrindo. A esperança tem as respostas quando ninguém está perguntando. […] A esperança ousa dar quando ninguém está repartindo. A esperança traz a vitória quando todos estão perdendo.”

Edward Mote, autor da letra do hino “Minha Esperança”, mostra como entendia a esperança como âncora em meio às tribulações. Uma das estrofes diz: “Se não Lhe posso a face ver, eu mesmo assim não vou temer, / Em cada transe a suportar, vou sempre nEle confiar” (Hinário Adventista, nº 253).

Onde está ancorada sua fé? No meio da tormenta, quando ondas gigantes se levantam contra seu pequeno barco, onde ancorar? Por que não lançar sua âncora nas firmes promessas da Palavra de Deus, na riqueza de Sua graça, de Seu cuidado e amor? (Tempo de Relfetir).

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