terça-feira, 30 de abril de 2013

"Amigos que não gostam de conversar!"

A carta terminava assim: “Afinal de contas, parece mesmo que meu caso não tem solução. Sei que a oração me ajudaria a resolver o problema, mas não tenho vontade de orar. O pior de tudo é que quando oro, acabo tudo o que tinha para dizer em dois minutos. Dá a impressão de que minha oração não passa do teto”.

Já sentiu algo parecido alguma vez? A verdade é que, em todos estes anos trabalhando com jovens, descobri que o problema do jovem não é o fato de não saber que precisa orar. Todo mundo sabe que é necessário orar, e que a oração é o alimento da nova natureza. Todo sabem que o poder bem através da oração. A angústia do jovem está expressa na carta que registrei acima: “Pastor, não tenho vontade de orar”.
É preciso entender, em primeiro lugar, em que consiste a oração. “Orar”, disse Ellen White, “é o ato de abrir o coração a Deus como a um amigo”. Segundo esta declaração, orar nada mais é do que conversar com um amigo. E amigos gostam de conversar. É o que eles mais fazem. Se alguém não tem vontade de conversar com sue amigo, alguma coisa está errada.
Alguma barreira foi criada. A amizade está abalada e a solução não consiste em ler livros ou ouvir sermões que mostrem o dever de conversar com um amigo. É preciso que lhes ensinem como o resolver o problema com o amigo. Ele precisa de ajuda para que a amizade torne a ser como antes. Uma vez que o problema tenha sido resolvido, o diálogo com o amigo virá espontaneamente.
Em segundo lugar, é necessário saber que uma conversação entre amigos deve estar baseada na sinceridade. Num relacionamento de amigos verdadeiros não há lugar para fingimento ou hipocrisia. Cristo nos ama e o que Ele espera em nosso relacionamento é acima de tudo, sinceridade. É isso que Ele disse no Sermão do Monte. “Quando orarem, não sejam como os fingidos… não fiquem recitando sempre a mesma oração”.
Temos quase de cor uma oração para as manhãs e outra para as noites. Sempre o mesmo assunto. Podemos estar sem a mínima vontade de orar, mas nos ajoelhamos por disciplina e repetimos a oração costumeira, que geralmente não dura mais de dois minutos. E ao deitarmos, experimentamos a estranha sensação de que a nossa oração não passou do teto.
Por que não encarar a oração como a maravilhosa experiência de conversar com Jesus Cristo, em lugar de considera-la o nosso dever de cada dia?
O dia em que descobrirmos a alegria de falar assim com Deus, teremos descoberto o segredo de uma vida poderosa. Isso é andar com Deus. (Escrito pelo Pr. Alejandro Bullon)
Precisando de oração? Gostaria que eu orasse por você? Deixe seu pedido em http://oroporvoce.com



quinta-feira, 25 de abril de 2013

"Senhor, quanta fome no mundo!"



comi demais,
comi para fazer como faz toda gente,
porque me haviam convidado,
porque estava em sociedade e era difícil agir doutro jeito.
E cada prato,
cada bocado,
e cada colherada custava a passar.
Comi demais, Senhor.
Enquanto, no mesmo momento, em minha cidade,
mais de 1.500 pessoas – tenho nas mãos uma lata vazia,
faziam fila para a sopa popular.
Enquanto aquela mulher, na mansarda onde mora,
comia o que apanhava de manhã nas latas do lixo.
Enquanto esses garotos, em seus cortiços repartiam
entre si os restos frios da magra refeição dos velhos do Asilo.
Enquanto dez, cinquenta, cem, mil desgraçados, no
mesmo instante, pelo mundo afora, torciam-se de dor,
morriam de fome diante dos seus, desesperados.
Senhor, é atroz, pois eu bem sei,
e comigo muitos homens sabem.
Sabem que não só alguns infelizes sofrem fome, mas
centenas, à porta de suas casas.
Sabem que não só uma centena de infelizes, mas
milhares sofrem fome em seus próprios países.
Sabem que não somente milhares
mas milhões sofrem de fome, pelo mundo afora.
Os homens traçaram o mapa da fome;
aqui estão as zonas da morte, que se impõem, terríveis.
Os algarismos brandem sua verdade implacável.
Para mais de 800 milhões de seres humanos, o mínimo
mensal dos países ricos representa o máximo anual.
Um terço da humanidade está subalimentado.
Morrem vários milhões de homens à míngua, no decorrer
De um só fome na Índia.
Os hindus vivem em média 26 anos apenas.
Senhor, vês este mapa, lês estes algarismos,
não como o estatístico, sereno, em seu escritório,
mas como um pai de família numerosa,
que se debruça sobre a fronte de cada um de seus filhos.
Senhor, vês este mapa, lês estes algarismos desde sempre;
Tu os lias, Tu os vias, quando contavas para mim a
história do rico à mesa e do Lázaro faminto.
Tu os vias, Tu os lias, quando narravas para mim
o Juízo Final.
“…Eu tive fome…
É terrível, Senhor!
És Tu que fazes fila para a sopa popular,
És Tu que comes o que sobra nas latas de lixo,
És Tu que agonizas torturado pela fome,
És Tu que morres a um canto, sozinho, com 26 anos,
enquanto, no outro ângulo do grande salão do mundo,
ao lado de alguns membros da nossa família – eu como,
sem ter fome, o que seria preciso para Te salvar.
“… Tenho fome…”
Poderás dizer-me isso sempre, Senhor, se eu deixar um
só instante de me dar.
Jamais acabarei de servir a sopa a meus irmãos – são
tão numerosos.
Sempre haverá alguns que não receberam sua porção;
jamais acabarei de lutar para ter sopa para todos os
meus irmãos.
Não é fácil, Senhor, dar de comer ao mundo.
Prefiro fazer minha oração, regularmente, limpamente,
prefiro jejuar nas sextas-feiras,
prefiro visitar meu pobre,
prefiro dar dinheiro às quermesses e orfanatos,
mas tudo isto ainda não basta,
tudo isto é nada,
se um dia puderes me dizer: “Estou com fome”.
Senhor, eu já não sinto fome;
Senhor, eu já nem quero mais ter fome;
Senhor, eu só quero comer o que me for preciso para
viver e Te servir e lutar por meus irmãos.
Pois tens fome, Senhor,
Pois morres de fome, Tu, enquanto estou saciado.
(Michel Quoist)
“Porque tive fome e Me deste de comer” (Mateus 25:35)



segunda-feira, 22 de abril de 2013

"O Visto, por favor?!"




O que confia no seu próprio coração é insensato, mas o que anda em sabedoria será salvo. Prov. 28:26.



O visto. Um simples visto. Fiquei parado dois dias em Madri por falta de visto para entrar na Guiné Equatorial. Erro de informação? Falta dela? Informação incompleta? A essa altura não adianta mais tentar descobrir a causa. Estou em Madri, sem poder viajar, enquanto centenas de pessoas me aguardam em Malabo, a capital da ex-colônia espanhola.
Sentado na sala de espera do Hotel Astúrias, no centro de Madri, penso uma e outra vez na importância de um visto. Quando você precisa viajar para algum país, é dever do país adaptar-se àquilo que você acha, ou é seu dever cumprir os requisitos que o país exige? Eu achava que a taxa podia ser paga no consulado, mas o consulado exigia que a taxa fosse paga no banco. Quando a informação chegou a mim, os bancos já haviam fechado e não adiantou explicar a importância da minha presença em Malabo. Não consegui o visto. Fiquei em Madri e só poderei viajar no vôo que partirá depois de amanhã.
Tudo bem, amanhã os bancos estarão abertos e o problema estará solucionado. Mas agora penso na vida eterna. Chegará um dia em que todos teremos que apresentar o visto de entrada no reino dos Céus. A Bíblia afirma isso categoricamente. O Céu não é o fruto da imaginação de gente que tenta sublimar a dor e o sofrimento deste mundo. O Céu também não é a fuga para pessoas fracas, incapazes de enfrentar com responsabilidade, brio e coragem as agruras desta vida. O Céu existe. É uma das verdades mais cristalinas da Bíblia.
Quando a história deste mundo chegar ao fim, todos – queiramos ou não; acreditemos ou não – teremos que apresentar o visto de entrada. Nesse dia, não terá muito valor o que “achamos”, ou “pensamos”, ou “acreditamos”. Não terá muito valor qualquer explicação ou justificativa. Não é dever do país adaptar-se ao que você acha, é seu dever cumprir os requisitos que o país exige.
Por isso, hoje, antes de iniciar a luta da vida, verifique se o seu visto está pronto. Não é o que você acha, é o que Deus diz. Não é o que você imagina, é o que afirma a Palavra de Deus. Lembre-se: “O que confia no seu próprio coração é insensato, mas o que anda em sabedoria será salvo.”(Alejandro Bullón).



sexta-feira, 19 de abril de 2013

"Precisa de riquezas?"

Pelo jeito das coisas, você é alguém impressionante. Você tem uma bela moradia. E suponho que os seus vizinhos concordariam que você é um trabalhador esforçado… subindo direto para o topo do sucesso, certo? Compreendo que você não está tão cheio de grana, assim; mas veja bem, ninguém está passando fome. Longe disso. O seu emprego é razoavelmente seguro. Ganhando mais dinheiro do que nunca, você está no caminho. No entanto, espere; quero saber sobre a “outra metade”. Estas coisas que mencionei são todas exteriores – físicas e materiais. O que desejo saber é como vão as coisas internamente.

Você parece seguro e bem-sucedido, mas ainda não contou a metade, certo? Parte de você é insegura e temerosa. Por baixo, você é bem fraco. Você aparenta ser feliz, calmo e realizado, mas metade ainda não foi dito, foi? Você se pergunta aonde tudo isso vai leva-lo. Sua busca desassossegada por mais, e o seu desejo de calma e contentamento sereno parecem polos separados… Lá no íntimo, nada sorri dentro de você.
O seu salário é bom, suas posses materiais estão aumentando, mas novamente a metade não foi dita. A verdade é que você está vazio por dentro e fingindo por fora. Nenhuma das coisas que você possui em todo o seu “reino” tem-lhe trazido a felicidade que você anseia. Então, você está pensando: “Talvez, se eu pudesse conseguir um emprego melhor” ou “ter uma casa maior”, ou … ou…
Não permita que a fumaça do “mais dinheiro” lhe cegue os olhos para a verdade. Para ser rico, é necessário muito mais do que fazer dinheiro. Sêneca, o romano, estava certo: “o dinheiro nunca fez ninguém rico”. Você quer riquezas? Então ouça a Jesus: “Mas buscai primeiro o Reino de Deus, e a Sua justiça, e todas essas coisas vos serão acrescentadas”.
Para tentar encontrar a verdadeira riqueza, tente mudar de reino. (Extraído da obra Living on the Ragged Edge, de Charles Swindoll)



quinta-feira, 18 de abril de 2013

"O hoje é tudo o que tenho!"

Um dos aspectos mais perturbadores da ansiedade é a preocupação com o futuro. Soren Kierkegaard disse: “Que é a ansiedade? É o dia seguinte”. O capítulo ainda não escrito de nossa vida é que perturba a maioria de nós. Jesus nos oferece a solução: deixe que o amanhã cuide de si; viva hoje ao máximo (Mateus 6:34). A mensagem de Cristo é que se vivermos hoje da maneira que Ele sugere, o amanhã será mais glorioso do que jamais ousamos imaginar, pois o que fazemos hoje está inseparavelmente relacionado com o que acontecerá amanhã.

Podemos influenciar o futuro através de como lidamos com o que está acontecendo. Jesus diz que há oportunidade suficiente hoje para vermos o Seu poder em operação contra o mal. Concentre-se nessa realidade e o amanhã será uma oportunidade de êxito. Uma vez que o nosso “amanhã” último, a vida eterna, esteja seguro, podemos viver sem reservas cada dia.
A maioria de nós se preocupa tanto com o futuro que não desfruta o presente. Preocupamo-nos com o que viverá e falhamos em experimentar o que é. Prosseguimos em preparação como se um novo plano, relacionamento ou oportunidade tornará tudo diferente. É bom fazer planos, mas não ao ponto de olvidar a voz de Deus nos momentos mais difíceis da vida.
As sementes da colheita do amanhã são plantadas hoje. A maneira de as cultivarmos é que determinará o que colheremos. Não se esqueça de viver… hoje. (Escrito por Lloyd Ogilvie)



quarta-feira, 17 de abril de 2013

"Alegria na tribulação?"


Podemos alcançar o lugar subitamente, ou podemos levar anos para perceber que Deus não está cometendo um erro em nossas vidas. Mas então estamos no ponto em que podemos louvá-Lo. Uma cristã nova de meu estudo bíblico telefonou-me certo dia e falou:
- Sra. Chris, acho que encontrei uma tradução errada na Bíblia. Está lá no primeiro capítulo de Tiago, versículo 2. Não está errado quando diz “tende por motivo de toda a alegria o passardes por várias tribulações?”
Sorri ao telefone e respondi:
- Não, meu bem, não está errado. Esse é o lugar a que você chega quando, após anos e anos de provações e dificuldades, você vê que tudo tem estado a trabalhar para o seu bem, e que a vontade de Deus é perfeita. Você vê que Ele não cometeu nenhum erro. Ele sabia todos os “e se” de sua vida. Quando você finalmente reconhecesse isso, mesmo durante as tribulações, é possível ter alegria, alegria muito profunda.
Filipenses 4:6 entra em foco neste ponto: “Não andeis ansiosos de coisa alguma; em tudo, porém, sejam conhecidas diante de Deus as vossas petições, pela oração e pela súplica, com ações de graça”. É um privilégio ver Deus sendo glorificado em nossas vidas. Devemos dar graças sempre, sabendo que temos um Deus que jamais comete erros. E se quisermos ser eficazes na oração intercessora, orando dentro da vontade de Deus, isso não é algo que anexamos ao fim das nossas orações. É um compromisso com a vontade de Deus, um modo de vida. É desejar Sua vontade em todas as coisas pelas quais estamos orando e em nossas vidas pessoais. E é dar “sempre graças por tudo a nosso Deus e Pai, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo” (Efésios 5:20). É mais fácil falar do que fazer – mas as recompensas são fantásticas!
Ore: “Senhor, sei que minha atitude não é tão cheia de gratidão quanto deveria ser. Por favor, dá-me aquele espírito que se regozija em todas as coisas”. (Escrito por Evelyn Christenson)

terça-feira, 16 de abril de 2013

"Lavanderia de Deus!"


Cria em mim, ó Deus, um coração puro e renova dentro em mim um espírito inabalável. Salmo 51:10, ARA

Como pode uma família de cinco pessoas gerar uma quantidade tão imensa de roupa para lavar?” perguntou retoricamente meu esposo, provavelmente pela milésima vez. “Simplesmente impossível.
Lavamos a roupa duas vezes por semana, pelo menos, e ela vem sempre em grandes fardos de aparentemente infindáveis meias e camisas, toalhas e esfregões, lençóis e fronhas, roupas de baixo e de cima. Tenho a tentação de ignorá-la ocasionalmente, mas sei que só vai se acumulando, em pilhas cada vez maiores.

Você pensaria que, com a invenção de dispositivos aperfeiçoados de limpeza, como as máquinas de lavar automáticas, nossa vida se tornaria muito mais fácil. Minha avó costumava lavar roupa uma vez por semana, para seis pessoas, numa máquina de lavar com rolo manual – e, antes disso, num tanque com tábua de esfregar. Mas creio que o avanço da tecnologia também nos deixou descuidadas em nossos hábitos, permitindo que jogássemos algo na máquina sem pensar direito que, talvez, a peça pudesse ser usada mais uma vez antes de ser lavada.
Fico realmente alegre com a invenção do sistema “lave e use”. Quando eu era jovem, havia o incômodo de passar a ferro tudo o que fosse lavado, antes de poder ser vestido ou colocado na cama. Eu era uma ávida leitora, e minha mãe me pegava tentando ler enquanto devia estar passando roupa a ferro. Nos dias de hoje, podemos jogar uma roupa na lavadora, depois na secadora, e então tirá-la, vesti-la e sair por aí.
Deus tem uma enorme capacidade de lavar. Ele pode limpar nosso coração num instante, renovar e revitalizar nossa vida, deixando-nos novinhas em folha. Ele tem um produto tira-manchas que supera qualquer outro que você encontre nas lojas. Infelizmente, nosso coração não costuma permanecer limpo durante muito tempo. Tenho certeza de que Deus Se cansa de ficar “lavando roupa”, assim como eu, mas, com alegria, Ele responde a cada pedido de Seus filhos humanos. Ele purifica nosso coração e o renova sempre que Lhe pedimos.
Eu gostaria que o Senhor cuidasse da minha “roupa” hoje e lavasse meu coração, deixando-o branco como a neve. Você também tem roupa suja que gostaria de deixar aos cuidados dEle? (Fauna Rankin Dean).



"O Milagre e o batismo!"


Vejam como é grande o amor que o Pai nos concedeu: sermos chamados filhos de Deus, o que de fato somos! Por isso o mundo não nos conhece, porque não O conheceu. 1 João 3:1

Quando o médico confirmou que eu estava grávida, simplesmente não acreditei. Sendo uma ruiva teimosa, fui à farmácia para comprar mais uns dois testes de gravidez. Todos deram positivo. Wilson, meu esposo, e eu havíamos tentado por oito anos ter outro filho. Aceitei o fato de que era pecadora e que esse seria meu merecido castigo – embora tivesse uma compreensão melhor do que essa. Deus, nosso maravilhoso Salvador, tinha outros planos para mim. Um desejo do coração se tornaria realidade: o perdão. Meu Senhor mostraria isso nove meses depois.
Lembro-me muito bem daquela noite: Micah, meu filho mais velho, me contava um sonho que tivera. Estávamos rindo e fazendo palhaçadas; então, aconteceu – minha bolsa se rompeu e começou a aventura. Malachi, porém, não estava tão pronto assim para chegar como pensávamos. Esperamos durante 50 horas. Quando ele finalmente chegou, não emergiu lentamente; saiu em disparada como uma bola de futebol em sua trajetória pelo ar. O Dr. Huff quase o deixou cair.
Agradeço a Deus por ter estado comigo o tempo todo. Lembro-me de ter repetido a Oração do Senhor em meio a lágrimas, porque consegui ver Malachi e sua “cabeça em forma de cone” por alguns minutos antes que as enfermeiras o levassem para ser lavado.
Wilson entrou e me disse que ia para casa a fim de refazer-se um pouco. Eu estava sonolenta, mas percebi que a enfermeira pegou Wilson pelo braço. “É melhor não sair, senhor – alguma coisa está errada com seu filho; ele, provavelmente, não passará desta noite.” Não sabiam que eu ouvira. Eu estava cansada demais para esboçar outra reação que não fosse fazer uma oração breve, entregando Malachi ao meu Senhor naquela noite. Lembro-me de ter sido inundada com a paz que excede todo entendimento.
No dia seguinte, quando os médicos entraram e encontraram Malachi dormindo junto comigo na cama do hospital, comentaram: “Que cena bonita!” Eu apenas sorri e concordei.
Hoje, doze anos mais tarde, no dia 12 de abril, assistimos enquanto Jonathan Malachi se entrega ao Senhor. Nosso Deus é muito fiel a nós, Seus filhos. Assumamos o compromisso de rededicar a vida ao nosso Senhor e Salvador, que age fielmente como nosso advogado no Céu, concedendo-nos o desejo do nosso coração.
(Tammy Barnes-Taylor).



sexta-feira, 12 de abril de 2013

"Ele ouve!"

Se eu acalentasse o pecado no coração, o Senhor não me ouviria; mas Deus me ouviu, deu atenção à oração que Lhe dirigi. Salmo 66:18, 19


Vivemos num mundo ruidoso e barulhento, cheio de todo tipo de sons e distrações. Acrescentem-se a isso as barreiras emocionais internas, nascidas de nossas experiências e traumas do passado, e a audição se torna um dos maiores desafios na comunicação. Muitos, simplesmente, não escutam (ou escutam seletivamente), e chegam a conclusões que estão longe da verdade. Talvez você tenha ouvido um filho dizer: “Mamãe, me escute; olhe para mim!” As crianças são bastante sensíveis ao fato de que os adultos podem estar tão ocupados com seus próprios pensamentos que apenas pareçam estar ouvindo.
Israel foi repreendido por Deus vez após vez por não dar atenção a Ele, e sempre que escolheu não ouvir, perdeu bênçãos. Ao longo do Antigo Testamento, Deus está em busca de Seu povo desatento, apelando para que O ouça e deixe seus maus caminhos. Ele sempre permaneceu por perto, com os ouvidos em sintonia com seus clamores. Fez tudo o que pôde para conectar-Se com Seu povo. Mostrou Sua presença numa nuvem de dia e numa coluna de fogo à noite. Enviou-lhes profetas. Procurou tanto chamar-lhes a atenção, usando trovões, terremotos, milagres, sinais e maravilhas – contudo, revelaram olhos cegos e ouvidos surdos.
Quando Jesus veio à Terra, como o Filho de Deus em pessoa, continuou a apelar ao Seu povo escolhido, mas com pouco resultado. Ainda assim, ouviu o clamor dos enfermos, paralíticos, sofredores, das mães e dos filhos, e a eles ministrou pessoalmente.
Quando, por fim, foi pendurado na cruz, o Filho de Deus ainda ouvia. A petição do ladrão penitente proporcionou a Jesus “um raio de conforto” (O Desejado de Todas as Nações, p. 749). O ladrão ouvira Jesus falando antes, mas Ellen White revela que ele foi desencaminhado pelos sacerdotes e rabis e afastou-se de Jesus. Recusando-se a aceitar o que Jesus dissera, seu caminho descendente acelerou-se até que foi preso como criminoso. Agora, enquanto ele se via pendurado na cruz, o Espírito Santo fez um último apelo ao ladrão. Suas experiências anteriores com Jesus lhe voltaram à mente, inundando-a, e ele cedeu, entregando-se.
Sim, Deus ouve – cada palavra de cada oração, cada intenção por trás das palavras, cada sentimento – e compreende. Se você se aquietar, se tomar tempo para sossegar e deixar sua ocupação de lado, ouvirá Sua voz. Ele aí está ao seu dispor – sempre. (Sally Lam-Phoon).


                                                          





quinta-feira, 11 de abril de 2013

"Uma espada afiada!"

Pois a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais afiada que qualquer espada de dois gumes [...], e julga os pensamentos e intenções do coração. Hebreus 4:12


A primavera é minha estação favorita do ano. Folhas novas brotam nas árvores que estiveram nuas durante todo o inverno. As flores começam a mostrar suas intensas cores por toda parte. À medida que a temperatura aumenta, é tempo de plantar nossa horta. Sabemos que levará algum tempo até que as plantinhas novas cresçam, antes que possamos aproveitar os frutos do nosso labor, mas a espera compensa.
Há um grande problema em semear a horta. Antes que possamos fazê-lo, precisamos arrancar as ervas daninhas que brotam. Algumas saem da terra facilmente, mas outras, embora sejam pequenas, têm raízes que se aprofundam muito no chão. Anos atrás, minha sogra me deu uma ferramenta prática, com dois gumes afiados, para cavar e desarraigar as ervas. Com frequência, meu esposo comenta sobre as pilhas de ervas daninhas que extraí com essa pequena ferramenta.
Enquanto trabalho na horta, penso na minha necessidade de livrar-me das “ervas daninhas” da vida, que se parecem tanto com as da horta. É importante que eu as remova, com raiz e tudo, ou bem sei que voltarão outra vez, maiores que antes. Assim como uso a pequena e útil ferramenta para arrancar as ervas do solo, devo usar a Palavra de Deus, não só para julgar os pensamentos e atitudes do meu coração, mas para colocar bons pensamentos em minha mente.
Fico feliz quando termino de limpar um canteiro, porque sua aparência melhora muito, e fica pronto para a semeadura das coisas boas. Todavia, isso não significa que o trabalho de arrancar ervas daninhas esteja concluído para o resto da estação. Não demora muito e começam a brotar pequeninas ervas novas, às vezes de um tipo diferente, de modo que a tarefa é interminável.
Na vida, preciso sempre ser vigilante para livrar-me de pensamentos e atos sem valor. A melhor maneira que encontrei de fazer isso é com a espada de dois gumes – ler a Palavra de Deus e orar diariamente. Quando me ocupo demais e permito que outras atividades excluam a leitura diária da Bíblia e a oração, não demora para que eu descubra que minha mente fica entulhada com pensamentos infelizes.
Minha oração, hoje, é que cada uma de vocês use comigo a Palavra de Deus e a prece, para manter afastadas as ervas daninhas do jardim do nosso coração.(Betty J. Adams).




terça-feira, 9 de abril de 2013

"Lançando seu Pão!"

Atire o seu pão sobre as águas, e depois de muitos dias você tornará a encontrá-lo. Eclesiastes 11:1

Para minha mãe viúva, manter-se em forma significava fazer uma caminhada rápida pela vizinhança. Os benefícios dessa atividade diária não só a ajudavam fisicamente, mas permitiam que ela conhecesse os vizinhos em seu bairro de baixa renda. Sua atitude amistosa, bondosa e feliz, e o sorriso agradável, ajudaram a tornar pelo menos uma família receptiva aos livros e panfletos religiosos que ela deixava à porta dos vizinhos em suas caminhadas.
A família Wayman não andava frequentando a igreja. O pai, homem religioso (a mãe não era), gostava de ler acerca de várias denominações. As informações no folheto que mamãe lhe deixara a respeito de uma série evangelística lhe atraíram a atenção.
Depois de assistir a duas reuniões, o Sr. Wayman ficou muito interessado. Seu interesse cativou a atenção das duas filhas, Vinita, de 15 anos, e Lurlene, de 9. A mãe se encarregava sempre de providenciar o transporte para eles. Quando foi feito o apelo para o batismo, os três foram batizados. Uniram-se à vida social da igreja, e os membros fizeram com que se sentissem muito bem recebidos.
O que torna esta história especial é que, de um início humilde, num bairro de baixa renda, e do simples ato de uma mãe viúva partilhar infomações religiosas e espirituais, o testemunho continua vivo, de um modo singular.
O pai Wayman e a filha Lurlene permaneceram em casa, desfrutando a comunhão da igreja local, enquanto Vinita saiu para o ensino médio num internato cristão, e depois para a faculdade. Uma vantagem a mais para a educação de Vinita foi ter estudado no exterior por um ano. Além disso, ela conseguiu um esposo cristão especial, e agora tem dois garotos maravilhosos.
Durante os últimos 26 anos, Vinita tem prestado uma notável contribuição à educação cristã, por meio de seus talentos excepcionais. Ela diz: “Sinto-me abençoada pela vida abundante que me foi concedida, e isso não teria sido possível se não fosse pela disposição da sua mãe em relacionar-se com os vizinhos. Mal posso esperar para vê-la no Céu, admirar as estrelas da sua coroa e dar-lhe outro abraço. (Bonnie Hunt).
































segunda-feira, 8 de abril de 2013

"Vinagre ou Bálsamo!"

 O mexeriqueiro descobre o segredo, mas o fiel de espírito o encobre.( Prov. 11:13).



 Como você reage quando descobre uma pessoa fazendo algo errado? Conta para todo mundo ou fica calado achando que isso não é problema seu? Fala com a própria pessoa ou a denuncia? Numa pesquisa, a maioria respondeu que fala com a pessoa. Evidentemente, isso é o ideal. Mas a realidade é diferente. Basta contar para uma pessoa e essa pessoa para outra e, em pouco tempo, todo o mundo estará inteirado do assunto. O que motiva a pessoa a fazer “correr” um segredo? O adjetivo mexeriqueiro originalmente expressa a idéia de um comerciante que viaja de cidade em cidade levando seus produtos em troca de dinheiro. Dessa perspectiva, o mexeriqueiro espera ganhar alguma coisa em troca das “novidades” que faz correr. Inconscientemente, ele acha que é vantagem mostrar que está “por dentro” de tudo o que acontece. O que não percebe é que todos olham para ele com pena, e às vezes com desprezo. O fiel de espírito age diferente. Deve fidelidade primeiro a Deus, e depois à sua consciência. Não poderia ficar calado diante de uma circunstância errada. Omitir-se seria agredir seus princípios de vida. Então, procura a pessoa flagrada e conversa com ela. Quando a pessoa que agiu errado sabe que seu “segredo” foi descoberto, mas percebe amor, compreensão e o desejo de ajudar naquele que a procura, geralmente abre o coração e muda de comportamento. Todos somos ministros de Deus neste mundo. Fomos chamados para representar o Seu caráter. Quando lidamos com os erros alheios, eles vêem em nós o acusador ou o redentor. Nossas palavras serão vinagre ou bálsamo que cura. Torne hoje um dia de restauração. Existem muitas pessoas feridas ao seu redor, muito mais perto do que você imagina. Seja para elas o bálsamo que sara, a água que limpa, o óleo que lubrifica. Quem lucrará é você. Mas, para isso, você precisa ir a Jesus e permitir que suas palavras sejam inspiradas por Ele. Acredite em Jesus, por mais que as circunstâncias que envolvem sua vida hoje sejam difíceis. E não esqueça: “O mexeriqueiro descobre o segredo, mas o fiel de espírito o encobre.” Prov. 11:13. (Alejandro Bullón).

sexta-feira, 5 de abril de 2013

"Naõ fazer!"


Um dos aspectos mais difíceis da obediência é estar disposto a não fazer algo. A obediência não é apenas ir e fazer, é também não ir e não fazer! Isso é especialmente difícil quando achamos que o trabalhou ou atividade é tão certo e tão necessário. Há um passo importante a ser dado na maioria das tarefas importantes para as quais sinto que Deus me está chamando. Após o entusiasmo e a efusão emocional tiverem cessado, faço um tipo diferente de oração: “Senhor, eu te devolvo isto – para não fazê-lo – se for esta a Tua vontade”. Isso não é apenas da boca para fora, mas uma submissão total de todo o meu ser ao que Deus quer. Esta oração ajuda a evitar muitas voltas erradas na estrada da vida. Ela elimina muito exagero da nossa parte em fazer coisas que humanamente parecem tão certas, mas que podem ser desastrosas nos planos que Deus tem para nós. Jeremias o disse muito bem: “Eu é que sei que pensamentos tenho a vosso respeito, diz o SENHOR; pensamentos de paz, e não de mal, para vos dar o fim que desejais” (29:11). Paulo deve ter ficado surpreso e até mesmo confuso quando o Espírito não lhe permitiu que falasse a Palavra aos da Ásia quando ele estava tão convencido de que eles precisavam ouvir sobre Jesus. Mas o plano de Deus estava muito certo, e a obediência de Paulo abriu a Europa ao evangelho. Também, quando uma posição ou trabalho traria prestígio, honra e exposição favorável ao mundo, fica especialmente difícil entrega-lo de volta a Deus. Mas quando estamos dispostos a diminuir para que Ele e Seu reino possam crescer – isso é a verdadeira obediência. Surpreendentemente para mim, é muitas vezes apenas depois que eu fiz essa oração de entrega que Deus escancara a porta àquilo que Ele originalmente me havia chamado para fazer. Para Deus, minha completa obediência parece incluir estar disposta a não fazê-lo; e então Ele diz: “Agora vá!” (Escrito por Evelyn Christenson)

quarta-feira, 3 de abril de 2013

"Menina dos Olhos de Deus!"

 Embora esteja nas alturas, o Senhor olha para os humildes. (Salmo 138:6).

 Ídolo Canadense. Ídolo Americano. A Grã-Bretanha Tem Talento. Os jovens sonham ser o cantor-ídolo do seu país. Eles se vestem com esmero (conforme sua maneira de pensar), usam o mais recente penteado e se movem de modo a impressionar os juízes e mexer com o auditório. É necessário ter coragem, confiança e determinação para enfrentar a bancada dos juízes. Quando Susan Boyle se apresentou, empertigada e confiante, no centro do palco em Londres, no dia 11 de abril de 2009, nem juízes nem auditório ficaram impressionados com sua aparência. A mídia a descreveu como “antiquada” e “deselegante”, enquanto muitos telespectadores consideraram sua simplicidade uma renovação. Seu ajustado vestido bege combinava com os sapatos. O cabelo, quem sabe, carecia de um corte com mais estilo, mas o sorriso contagiante e o piscar dos olhos eclipsaram seu queixo duplo. – Qual é o seu sonho? – perguntou um dos juízes. – Quero ser cantora profissional como Elaine Paige. Alguns ergueram a sobrancelha, reviraram os olhos e até riram alto. – Que idade você tem? – foi outra pergunta. Tinha 47. Apesar dos gritos sufocados e risos reprimidos, Susan pôs os pés numa posição defensiva, colocou a mão esquerda sobre o quadril e disse: – Isto é só um lado meu! Ela ainda não havia cantado uma frase inteira perante o auditório, e os juízes já reconheciam que haviam julgado mal o talento daquela mulher, com base em sua aparência física e idade. Foi emocionante ver a mudança de conduta dos ouvintes e a expressão radiante dos juízes, enquanto a aplaudiam em pé. Embora Susan Boyle não se houvesse tornado o ídolo número um, ela cativou milhões de amantes da música ao redor do mundo. Nas palavras de Amanda Holden, que este “brado de alerta, o maior até hoje” seja uma lição para todos nós, que tendemos a “julgar um livro por sua capa”. Nunca serei um ídolo canadense (ou de qualquer outro país), mas não é esse o meu alvo. Prefiro ser “a menina dos olhos de Deus” (Deuteronômio 32:10), e essa é uma conquista que cada uma de nós pode perseguir sem ser intimidada. Deus é excelso e poderoso, mas vê o valor de cada uma de nós, seres “humildes”. Ele pode ver “o outro lado” de cada uma. Em lugar de aspirar a um breve momento nas luzes da ribalta da Terra, cantemos louvores diariamente ao supremo Juiz, que nos valorizará por toda a eternidade. (Edith Fitch).

segunda-feira, 1 de abril de 2013

"Garça Branca!"

de abril



Até a cegonha no céu conhece as estações que lhe estão determinadas, e a pomba, a andorinha e o tordo observam a época de sua migração. Mas o meu povo não conhece as exigências do Senhor. Jeremias 8:7

Não sei o que acontece em abril, mas as imponentes aves brancas sabem. Todas as manhãs de abril, enquanto estou sentada mastigando ruidosamente o cereal no meu recanto do desjejum, sei que verei pelo menos uma garça parada, em silente expectativa, sobre o galho do pinheiro do outro lado da janela. Às vezes, ela não está só. Minha mãe e eu, certa vez, contamos 22 delas, empoleiradas entre os galhos do pinheiro, olhando para a água, lá embaixo.

Enquanto navegava na internet, encontrei a resposta para a escolha do local por parte das aves. Elas vêm se alimentar de minúsculos peixes, camarões-d’água-doce, rãs e insetos que enxergam na água rasa sob seu poleiro. Lendo as entrelinhas das palavras de Jeremias no texto de hoje, vi a resposta simples à minha investigação relacionada com o mês de abril: “Até a cegonha no céu conhece as suas estações.” As aves sabem quando chegar e onde ficar. Elas sabem porque Deus as criou com instintos para guiá-las, para falar-lhes dos tempos.

Então me perguntei o que haveria por trás do lugar específico onde escolhem pousar. Verdade, a vista dá para uma grande extensão de um verdejante gramado e um laguinho raso, em cujas margens elas, por vezes, passeiam, mas por que escolhem aqueles espinhentos pinheiros para o seu pouso?

Essa pegunta continuou a me intrigar, até que dois poderosos furacões varreram nossa região, no ano passado. Os ventos curvaram as árvores em formatos angulares, torcendo algumas, derrubando e arrancando outras. Mas o que aconteceu aos pinheiros no fundo do nosso terreno? Absolutamente nada! Enquanto examinavam os danos no quintal dos nossos vizinhos, os agentes da companhia de seguros comentaram que nossas árvores estavam enraizadas demais para serem destruídas.

Inclinei a cabeça em reverente assombro. Por fim, conseguira fazer a conexão espiritual. Deus nos criou mais sábios do que as aves, imbuindo-nos com mais do que meros instintos. Ele nos deu os Dez Mandamentos para guiar-nos, e o poder da escolha para decidir onde ficaremos.

Agora, todas as manhãs, quando vejo uma imponente garça branca parada, em quieta expectativa, sobre um galho próximo, faço uma pausa para considerar onde estou eu e o que estou fazendo com os protetores Dez Mandamentos de Deus.

Glenda-Mae Green
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