quarta-feira, 29 de agosto de 2012

"Ajude hoje alguém!"

Não se esqueçam de fazer o bem e de repartir com os outros o que vocês têm, pois de tais sacrifícios Deus Se agrada. (Hebreus 13:16, NVI).

 Não faz muito tempo, encontrei-me cantarolando a melodia que cantava com meu coral do ensino médio, há muitos anos. A letra foi escrita pela Sra. Frank M. Brech, na década de 1930, mas ainda é pertinente hoje: “Lança os olhares em torno de ti, sim, ajuda hoje a alguém! Sê um auxílio ao teu próximo ali, sim, ajuda hoje a alguém! Sim, ajuda hoje a alguém; demonstra-lhe amor também; remove o temor e promove o amor, oh, sim, ajuda hoje a alguém.” Cada dia no qual despertamos é como um presente recém-embrulhado de Deus para nós – uma oportunidade de nos apresentarmos para tocar uma vida, dar um abraço, um sorriso, dizer uma palavra de ânimo, fazer uma oração ou ajudar alguém necessitado. Às vezes, tudo o que se exige são alguns momentos, mas eles podem fazer um mundo de diferença para alguém que enfrenta desafios difíceis e que simplesmente precisa saber que alguém se importa com ele. Às vezes, fico tão imersa no meu mundinho que deixo escapar oportunidades áureas de ajudar alguém. Aconteceu algo, tempos atrás, que ainda me atormenta a consciência. Uma amiga me visitou no escritório e contou a notícia devastadora de que sua filha – uma jovem mãe com três filhos – havia recebido o diagnóstico de câncer de mama. Fiquei profundamente triste. Antes que minha amiga saísse, prometi que oraria por sua filha. É triste dizer que, em meio às minhas ocupações, o fato escapou da minha lembrança e o dia passou sem uma oração dos meus lábios em favor da família. Teria uma oração feito a diferença em seu vale de desespero? Teria dado a ela uma medida de paz e a certeza da presença de Deus durante sua terapia? Nunca saberei. Só sei que minha amiga dependia de mim, e a deixei de lado. Suponha que tivesse sido minha filha; eu teria desejado que minha amiga se lembrasse, mas eu mesma me esqueci. Quando penso nisso, suplico ao meu Pai celeste que me perdoe a negligência. Peço-Lhe que me abra os olhos para aqueles que necessitam da minha ajuda, e que eu aproveite cada oportunidade para fazer a diferença. Pois quando ajudamos um desses Seus pequeninos filhos, ajudamos a Ele. (Shirley C. Iheanacho ).

"Ele sabia a hora certa!"

 Os teus ouvidos ouvirão atrás de ti uma palavra, dizendo: Este é o caminho, andai por ele. (Isaías 30:21);

 Eu tinha um trabalho exigente, em tempo integral, e cuidava de minha mãe de 93 anos, que sofria da doença de Parkinson e de demência. Logo ficou muito difícil administrar a carga sozinha. Claramente, eu precisava fazer algo para aliviar a tensão esmagadora, mas o quê? Meu primeiro impulso foi pedir aposentadoria antecipada, mas eu sabia que essa era uma questão a considerar com cuidado. Eu teria uma perda substancial de entradas, se não esperasse pela aposentadoria plena. Continuei pesando os prós e contras dessa mudança. Teria condições de viver se me aposentasse antes da hora? E seria prudente não fazê-lo, com os sinais das enfermidades de mamãe tornando-se cada vez mais óbvios? Era um dilema. Por fim, falei com Deus acerca da situação. A princípio, decidi esperar um pouco mais antes de fazer qualquer coisa. Minha mãe ficava numa clínica e se sentia satisfatoriamente bem, e no trabalho eu cumpria minhas responsabilidades. Mas não podia me desfazer da impressão de que Deus queria que eu fosse em frente e preenchesse logo os papéis para a aposentadoria antecipada. Mas, considerando quanto eu perderia ao me aposentar mais cedo, continuei deixando para depois. “Está tudo bem”, dizia eu comigo mesma. “Com certeza, posso esperar um pouco mais.” Visto que não consegui me livrar da impressão, anunciei meu último dia trabalhando 40 horas por semana. Concordei em trabalhar três dias por semana, já que agora me seria permitido um número limitado de horas. Mas, não mais de 14 dias depois, tive que levar minha mãe às pressas para o hospital. Os médicos diagnosticaram um câncer do cólon em estágio quatro! Era tarde demais para qualquer tratamento, e a enviaram para casa, com atendimento hospitalar. Triste, ainda assim encontrei um lado animador nessa dolorosa experiência. Como eu passei a trabalhar por dia, meu novo horário me permitia a oportunidade de passar mais tempo com mamãe em seus dias finais. Algum tempo depois do funeral, olhei para os eventos pelos quais acabara de passar. Entendi, então, que eu verdadeiramente não sabia o que estava à minha frente, mas Deus sabia. Não posso imaginar o que teria acontecido comigo se não tivesse dado ouvidos ao meu Pai do Céu! (Arline Farquharson).

domingo, 26 de agosto de 2012

"Moldado pela Palavra!"


Não se amoldem ao padrão deste mundo, mas transformem-se pela renovação da sua mente, para que sejam capazes de experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus. Romanos 12:2

A menos que sejamos moldados pela Palavra, seremos moldados pelo mundo. A cultura predominante gradualmente fará com que nos encaixemos em seu molde. Imperceptivelmente, as atitudes e valores propagados por ela se tornarão os nossos. Nossa única salvaguarda é permitir que a Palavra nos transforme diariamente naquilo que Deus deseja para nós. A Bíblia é o Seu dom para nós, um presente da graça para iluminar nosso caminho. Se, sob a influência do Espírito Santo, que inspirou a Palavra, permitirmos que ela impregne nosso ser, ela nos tornará “plenamente preparado[s] para toda boa obra” (2Tm 3:17).

A notícia triste é que, apesar de muitos cristãos hoje terem acesso à Bíblia em diversas traduções, eles estão deixando a Palavra perecer em sua experiência. Os Estados Unidos, por exemplo, constituem a terra das Bíblias. Mas os norte-americanos se tornaram analfabetos bíblicos. Uma pesquisa que abrangeu 1.156 alunos de ensino médio demonstrou que apenas um em cada 39 alunos foi capaz de mencionar três livros escritos por Paulo. E apenas um em cada 38 conseguiu lembrar o nome de três profetas do Antigo Testamento.

Entre a população norte-americana, 84% afirmam crer que os Dez Mandamentos ainda são válidos; porém, mais da metade desse grupo é incapaz de identificar pelo menos cinco deles! O grupo de pesquisa Barna entrevistou pessoas que se diziam cristãs. Descobriu-se que 22% dos entrevistados pensavam que realmente existisse o livro de Tomé na Bíblia, enquanto 13% não tinham certeza se Tomé era um livro da Bíblia ou não. Além disso, 42% pensavam que a expressão “Deus ajuda a quem cedo madruga” estava escrita na Bíblia.

Qual a razão de tamanha ignorância? A Bíblia não é mais lida. Quase todos os americanos possuem pelo menos um exemplar da Bíblia, e a maioria possui mais de um. Mas as Bíblias servem para juntar poeira na prateleira. Em média, os judeus dedicam 325 horas para o estudo da Bíblia a cada ano e os católicos romanos cerca de 200, mas os protestantes dedicam apenas 25 horas. A Bíblia não pode nos ajudar se nós a negligenciarmos.


Temos que escolher, individualmente, ser moldados pela Palavra. Isso significa que precisamos fazer da leitura da Bíblia a prioridade em nossa vida, dedicando diariamente tempo de qualidade para ouvir Deus falar conosco em meio ao silêncio e em atitude de oração.(William Johnsson).

"Obrigada Senhor!"

Tirou-me de um poço de perdição, dum tremedal de lama; colocou-me os pés sobre uma rocha e me firmou os passos.( Sal. 40:2).

O salmo de hoje mostra o processo maravilhoso da salvação. Alguém está completamente destruído pelo pecado e, de repente, deixa-se encontrar pelo Senhor Jesus, O aceita como seu Salvador pessoal e o Senhor o transforma num príncipe para Seu reino. Ao longo das quase quatro décadas apresentando Jesus Cristo como a única solução para os problemas humanos, tenho visto prostitutas, homossexuais e marginais da pior espécie serem transformados pela graça maravilhosa de Cristo. Davi descreve, num só verso, como Deus age com o pecador arrependido: “Tirou-me de um poço de perdição.” O salmista está falando aqui da prisão. O pecado aprisiona, escraviza, não permite você ir aonde quer, tira sua liberdade. Nas prisões daqueles tempos não havia banheiros. Eram poços imundos, asfixiantes. Davi o chama “tremedal de lama”. Quando o salmista deixou-se arrastar pelo pecado, foi parar literalmente no fundo do poço. Sem saber mais aonde ir nem o que fazer com a vida, clamou por socorro e o Senhor apareceu. Jesus sempre está pronto a aparecer na vida de qualquer ser humano que clama por perdão. Mas Ele nada pode fazer por alguém que tenta “justificar”, “racionalizar” ou “explicar” suas ações erradas. O texto diz: “Colocou-me os pés sobre uma rocha...” Quem é essa rocha? Jesus, a Rocha dos séculos. O pecador agora está livre, perdoado e justificado na rocha. Salvo em Cristo, porque “não há salvação em nenhum outro; porque abaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos”. Atos 4:12. O trabalho de Jesus não termina aí. O salmo diz: “... me firmou os passos”. Se você tenta ser um cristão, descobre que não é fácil andar com firmeza. A estrada está cheia de perigos e tentações. Quantas vezes os pés vacilam e você escorrega, chegando a sangrar. Jesus é a única solução. Ele não é apenas seu salvador, é também seu sustentador. Ele o levará até a vitória final. Ele completará em você a obra que Ele começou. (Alejandro Bullón).

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

"Preciosa para Deus!"

 Não tenham medo; vocês valem mais do que muitos pardais!( Lucas 12:7, NVI).

 Senti o mundo desabando ao meu redor, minha vida organizada girando fora de controle. Os negócios do meu esposo estavam fracos e provavelmente entraríamos em concordata. Financeiramente, estávamos à beira do desastre. Todos os nossos bens estavam comprometidos no negócio e, se tivéssemos que fechar as portas, meu esposo teria que declarar falência. Perderíamos tudo, incluindo nossa casa. Todas as noites, quando ele voltava do trabalho para casa, a notícia era mais sombria e desalentadora que a da noite anterior. Eu não conseguia entender como isso podia estar acontecendo. Intelectualmente, sabia que estaria perdendo apenas “coisas”, mas, ainda assim, era tão difícil! O pensamento de perder minha casa dos sonhos – aquela que havíamos planejado e construído com as próprias mãos – era algo que eu mal podia suportar. Numa sexta-feira de manhã, achei-me de joelhos. (Gosto de orar num lugar especial do meu quarto.) Enquanto orava, olhei pelas portas corrediças de vidro e me maravilhei com a bela vista diante de mim. Morávamos junto a um lago, rodeado de colinas, e cada dia a cena era diferente. Eu gostava especialmente do pinheiro cuja copa apenas despontava acima da varanda quando construímos a casa, mas agora, muitos anos depois, estava alto, imponente e majestoso. Aquela manhã foi diferente. Eu não conseguia orar, e simplesmente fiquei ali, ajoelhada, chorando para desabafar. Sentia-me tão sozinha, tão assustada, tão confusa. Estava tão enredada no meu mundinho, que, ao olhar para fora, não via nada. Então, dei-me conta de que ocorria um tremendo vendaval. Que oportuno, pensei. Meu pinheiro de estimação se inclinava para um lado. Foi aí que notei um pardalzinho, agarrado à árvore para salvar a vida. A princípio, o pardal não me chamou a atenção; Deus sabia que eu precisava de uma ventania para me sacudir. Momentos depois de ver o primeiro pardal, vi outro, depois outro e, sim, havia um quarto. Todos eles resistindo à tormenta. Então entendi – um pardal para cada membro da minha família! Muito obrigada, Senhor, por me trazeres um lembrete de que estás no controle e de que posso Te confiar totalmente a minha vida. Graças Te dou pela paz que vem com o conhecimento de que sou tão preciosa para Ti como uma daquelas avezinhas. Não; muito mais preciosa do que os pardais. (Jill Rhynard).

"A Mancha na Cama!"

 E passou diante de Moisés, proclamando: Senhor, Senhor, Deus compassivo e misericordioso, paciente, cheio de amor e de fidelidade, que mantém o Seu amor a milhares e perdoa a maldade, a rebelião e o pecado. (Êxodo 34:6, 7, NVI).

 O sol brilhava através da janela. Seus raios dourados envolviam suavemente o sofá, convidando-me a sentar. Peguei meu livro, ajeitei uma almofada contra o apoio do braço e me estiquei. Em minha vida agitada, momentos como esse eram preciosos. Não demorou para que Benny, nosso gato, captasse a ideia e me fizesse companhia. Ele se remexeu, pulou, subiu para cima da minha barriga, enroscou-se e começou a ronronar. Um bom livro, sol brilhando e tempo para relaxar: a vida não podia ser melhor. Após uma longa e boa leitura e uma breve soneca, sentia-me relaxada. Estava pronta para encarar a cozinha e preparar uma refeição. O telefone tocou. Seríamos três para o jantar. Satisfeita e ainda desfrutando o resultado do meu maravilhoso descanso, entrei no quarto. Deveria fazer uma pizza? De repente, meu nariz e meus olhos foram assaltados por uma enorme mancha amarela de cheiro penetrante sobre o edredom limpinho. Uma raiva instantânea cresceu dentro de mim e explodiu como um vulcão. “Ainda mato esse gato!” gritei. A sensação gostosa de minutos atrás fora substituída por uma raiva incontrolável. Meu esposo escolheu esse momento infeliz para voltar para casa. A esposa calma havia sido substituída por uma lunática furiosa e agressiva, ameaçando matar “teu gato”. A tarde maravilhosa era, agora, uma lembrança distante. Tirei a roupa de cama enquanto fazia um comentário de passagem sobre meus sentimentos com relação ao criminoso felino e à aparente falta de compreensão do meu esposo quanto à gravidade da ofensa. Enfiei o edredom na máquina de lavar, liberando nos seus botões minha frustração. O jantar retromencionado virou uma refeição fora de casa. Um jantar cordial com amigos se tornou um discurso recheado de calúnias e ódio contra o gato. “Eu lhe contaria mais acerca de Benny, mas ele perdeu minha simpatia”, escrevi para uma amiga, dois dias depois. De repente, entendi. Deus nunca age dessa maneira comigo. A despeito dos meus pecados com cheiro penetrante e das manchas no meu registro, Jesus sempre me trata com amor, respeito e dignidade. Está sempre disposto a me perdoar. Ele me ama, apesar da minha imperfeição. Muito obrigada, Senhor, por Tua paciência comigo!( Maike Stepanek ).

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

"Quanto a Mim!"

 Quanto a mim, confio em Ti, Senhor. Eu disse: Tu és o meu Deus. (Sal. 31:14).

A vida espiritual é uma experiência individual. Você não pode ser fiel a Deus em grupo. É verdade que o grupo exerce influência na vida do indivíduo, mas o Deus “da igreja” pode não ser o seu Deus, e o crescimento espiritual da igreja não garante o seu. É tendência natural do ser humano olhar para os outros a fim de tranqüilizar a própria consciência. É natural esconder-se atrás dos outros, ou olhar na direção deles antes de tomar uma decisão. Mas o salmista declara hoje: “Quanto a mim”. Pode ser que tudo aquilo que Deus fez na vida das pessoas não seja motivo para que O reconheçam e aceitem como Deus. Talvez os milagres cotidianos que acontecem na vida de tanta gente não leve essas pessoas a depositar sua confiança em Deus. Não sei e não quero que isso exerça influência na minha vida, mas, “quanto a mim, confio em Ti, Senhor”. Essa é a expressão de uma fé particular, íntima e pessoal. “Tu és o meu Deus.” Aqui está o segredo de uma grande vitória. Deus é meu. Tenho-O em meu coração. As pessoas podem tirar tudo de mim, menos a confiança que tenho em meu Deus, porque eu O conheço. Ao longo dos Salmos, é enfatizada a vida espiritual como uma relação permanente de amor entre Deus e o homem. Davi louvava o nome desse Deus que ele amava de manhã, ao meio-dia e à noite. Por que você acha que o cristianismo tem esse nome e não igrejismo? Porque é comunhão diária com Cristo. A igreja tem um lugar importante na vida do cristão, mas não é ela, e sim a experiência pessoal com Cristo que vai tornar uma pessoa cristã. Sem Ele, é possível ser apenas um membro de igreja e não ser cristão. Antes de partir para os desafios da vida, hoje, pense no tipo de cristianismo que você vive. É Jesus o centro de seus sonhos, planos e projetos, ou é apenas um nome bonito para se lembrar uma vez por semana? Faça de hoje um dia de comunhão especial com Jesus. Consulte-O sobre as dúvidas que atormentam o seu coração. Peça-Lhe sabedoria para tomar as decisões certas, e não saia para a rua sem Ele. Repita com convicção: “Quanto a mim, confio em Ti, Senhor. Eu disse: Tu és o meu Deus.” (Alejandro Bullón).

terça-feira, 21 de agosto de 2012

"Panelas Sagradas!"

Naquele dia, será gravado nas campainhas dos cavalos: Santo ao Senhor; e as panelas da Casa do Senhor serão como as bacias diante do altar.( Zacarias 14:20, ARA).

 O que pode ser mais comum do que panelas? Como podem panelas e caçarolas ser consideradas sagradas? O que dizer das campainhas dos cavalos? A resposta é: qualquer coisa dedicada ao Senhor, por mais que pareça comum ou rotineira, adquire novo atributo, é separada, pertence a Ele. Essa maneira de enxergar o mundo parece estranha à maioria das pessoas hoje. Crescemos acostumados a explicar o que acontece referindo-nos a causas naturais: terremotos e furacões, pragas e pestes. Os “atos de Deus” cederam lugar às descobertas da ciência. Vivemos numa era secular. Até mesmo as pessoas que frequentam a igreja tendem a viver seis dias como pessoas seculares e apenas em um dia da semana permitem que o sagrado influencie sua vida. Os adventistas do sétimo dia, que consideram o sábado um período sagrado, facilmente caem na mesma armadilha, por exemplo, ao se referirem ao pôr do sol de sábado como a transição do “período sagrado” para o “período secular”. A perda da percepção do sagrado na vida cotidiana é a raiz da religião superficial que se passa por cristianismo. Se Deus é o Senhor de tudo (e Ele é), nada está fora de Sua esfera de influência. Se Ele é o Senhor do tempo (e Ele é), o tempo – todos os sete dias da semana – pertence a Ele. Ao longo dos séculos, aqueles que caminharam com Deus sabiam e viviam essa verdade. Na Idade Média, surgiu um livro simples que se tornou um clássico: A Prática da Presença de Deus. Para o irmão Lawrence, autor do livro, ao realizar as tarefas humildes que lhe eram atribuídas, cada momento era sagrado, cada panela ou caçarola que lavava era santificada pela presença do Senhor. Ele compreendeu a verdade do texto de hoje, entendeu como a frase “Santo ao Senhor” pode ser escrita nas campainhas dos cavalos, como as panelas podem ser comparadas às bacias sagradas diante do altar no santuário. Meu amigo, você e eu estamos prestes a enfrentar mais um dia. Provavelmente nosso dia nos leve ao mundo, o mundo que não reconhece a Deus ou Lhe atribui o tempo do dia. Mas nós conseguimos fazer isso e devemos. Coloquemos nossas mãos nas dEle. Ele santificará cada momento vivido e cada tarefa realizada. (William Johnsson).

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

"Equipamentos de Cozinha!"

 Para com os fracos tornei-me fraco, para ganhar os fracos. Tornei-me tudo para com todos, para de alguma forma salvar alguns. (1 Coríntios 9:22, NVI).

 Meu esposo e eu tínhamos acabado de visitar uma loja de equipamentos de cozinha, e devo confessar que ficamos assombrados. Que multidão de ideias e possibilidades! De quantas coisas eu gostei! Vimos utensílios maravilhosos e uma variedade de materiais. Havia peças de linhas despojadas e discretas e outras com muitos enfeites e detalhes divertidos. Foi bom não termos ido para comprar algum produto, afinal. Teria sido difícil escolher. Desde então, tenho pensado: Por que é tão fácil sermos criativos quanto a equipamentos de cozinha e outras questões relacionadas com móveis da casa, e tão difícil lidar com as coisas mais importantes da vida? Em 1 Coríntios 9:19-22, lemos como o apóstolo Paulo desejou ser tudo para todas as pessoas, a fim de partilhar o evangelho e alcançar o coração das pessoas. Depois nos perguntamos o que isso significaria para nós, hoje. Como posso ser tudo para todas as pessoas e ainda ser uma cristã autêntica? Quem sabe possamos compará-lo a equipamentos de cozinha. Toda cozinha tem os mesmos elementos básicos: pia, fogão, geladeira, forno, armários. Ainda assim, toda cozinha é diferente. Cada pessoa gosta de coisas diferentes e tem prioridades diferentes. Para algumas, o fogão é mais importante, e a ele atribuem mais peso. Para outras, a cozinha planejada é muito importante, e fazem questão disso. Pessoas jovens gostam de coisas diferentes numa cozinha, em comparação com as de mais idade. Todos têm diferentes meios e possibilidades; até nosso gosto muda no decorrer da vida, e outras coisas passam a ser mais importantes. Mas todos desejam basicamente a mesma coisa – uma cozinha. Dessa maneira, é nosso dever, como embaixadoras do amor de Deus, conhecer as pessoas e suas necessidades. Quando partilhamos o evangelho, devemos considerar que há alguns elementos importantes, e outros que são apenas decorativos. Nossos atos devem ser influenciados em harmonia com isso, e não nos devemos esquecer de que todos gostamos de coisas diferentes. Uma das razões pelas quais somos tão diferentes é que assim podemos alcançar várias pessoas com a mensagem de Deus. Se mantivermos esse conceito no coração, cumpriremos o verso bíblico de hoje. (Claudia Dejong ).

"A Graça do Sono!"

 Será inútil levantar cedo e dormir tarde, trabalhando arduamente por alimento. O Senhor concede o sono àqueles a quem Ele ama. (Salmo 127:2).

 Imagine como seria nunca sonhar, nunca ser capaz de pegar no sono, deitar exausto na cama, mas ficar com os olhos arregalados. Certamente isso seria um pesadelo. Uma doença muito rara conhecida como insônia fatal foi recém-descoberta. Talvez nunca tivéssemos ouvido falar dela se não fosse o trabalho de investigação médica de uma família italiana que, agora sabemos, há séculos foi assombrada por um terrível destino. Ignazio Roiter é médico. Sua esposa, Elisabetta, vem de uma família italiana proeminente com raízes em Veneza desde 1600. O treinamento médico de Roiter não o havia preparado para os sintomas intrigantes que a tia de Elisabetta, de 40 e poucos anos, começou a apresentar. Ela parecia dormir o tempo todo, mas alegava sofrer de insônia. As pílulas para dormir não ajudaram. Em poucos meses, ela não conseguia mais andar, e depois passou a ter dificuldade para falar. Um ano depois do aparecimento da condição misteriosa de insônia, a tia faleceu. Então, outra tia de repente começou a apresentar o mesmo quadro clínico. Os sintomas eram idênticos. Ela também faleceu um ano após o aparecimento da misteriosa enfermidade. Desesperado para encontrar o diagnóstico e a cura, o Dr. Roiter fez uma pesquisa nos antigos registros de nascimentos e mortes da igreja local. Ao rastrear a árvore genealógica de Elizabetta, uma sequência começou a se destacar. A pesquisa mais tarde o conduziu para San Servolo, uma ilha próxima a Veneza e local do primeiro hospício da Europa. Os registros amarelados revelaram: os parentes de Elizabetta havia anos faleciam devido à insônia. Nessa ocasião, o tio Silvano fez uma visita aos sobrinhos. Parecia deprimido, ansioso, uma pessoa diferente. Estava com a doença da falta de sono também. Determinado a ajudar a encontrar a cura, Silvano concordou em participar de estudos clínicos realizados por especialistas em sono. Mas ele também não suportou a falta de descanso e faleceu de exaustão aos 52 anos. O cérebro de Silvano foi removido e examinado. Descobriu-se que estava cheio de pequenos furos causados por uma perigosa desordem de proteína. Hoje os cientistas estão trabalhando para encontrar a cura para essa terrível doença hereditária. Dormir! Um dom da graça colocado em nosso sistema por um Pai sábio e amoroso .(William Jonhsson).

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

"Como uma criancinha!"


Deixai vir a Mim os pequeninos, não os embaraceis, porque dos tais é o reino de Deus. (Marcos 10:14).

Eu aguardava o dia com um misto de emoções. Nossa filha, neta e duas bisnetas chegariam para passar o dia em nossa casa. Embora as visitássemos em sua casa quando eram menores, essa seria a primeira vez que as meninas, com 6 e 8 anos de idade, nos visitariam. Elas moram numa casa grande e linda na cidade, enquanto nós moramos numa casinha humilde no campo. Eu sabia, por experiência anterior como professora, que as crianças dessa idade são bastante francas. Como moram a três horas de distância, eu não esperava que chegassem muito cedo. Na noite anterior, eu tinha feito conserva de tomates, e assim precisava limpar a cozinha. Também queria preparar uma torta de pêssegos e estava ocupada fazendo isso, quando elas chegaram – mais cedo do que eu esperava. Elas nem mesmo notaram a cozinha suja. Depois dos cumprimentos, o vovô as manteve ocupadas do lado de fora. Mostrou-lhes as colmeias no telhado e explicou que elas estavam lá em cima, fora do alcance dos ursos que nos visitam às vezes. Também lhes contou como as abelhas fazem o mel. Depois, foram visitar o galinheiro e ajudaram a alimentar nossas cinco galinhas e um galo. Quando vovô demonstrou como ele fala com o galo e o faz cantar, as meninas acharam muito divertido fazer a mesma coisa. Após o almoço, enquanto alguns de nós descansávamos, vovô as levou para um passeio em seu carrinho de golfe e elas encontraram amoras silvestres para colher e selecionar. Tudo o que fizeram ao longo do dia foi uma grande aventura, e não tivemos que nos preocupar em como entretê-las. A hora de voltar para casa chegou cedo demais para elas. Achamos que certamente estariam cansadas e dormiriam a caminho de casa, mas elas estavam agitadas demais por causa de tudo o que tinham feito na casa do vovô e da vovó. No dia seguinte, e por muitos dias depois, perguntavam à mãe delas quando poderiam visitar o vovô e a vovó outra vez. Eu me havia preocupado por não ter todas as coisas elegantes com as quais elas estão rodeadas em sua casa, mas elas tinham ficado igualmente felizes com as coisas simples. Essas meninas me ensinaram uma lição importante: as coisas simples podem ser interessantes e divertidas, especialmente quando se encontram na natureza, como Deus as fez. (Betty J. Adams).

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

"Perdido e Confuso!"

 Nem um pardal (Quanto custam eles? Dois por um centavo?) pode cair ao chão sem que o Pai de vocês saiba disso. E até os próprios cabelos da cabeça de vocês estão todos contados. Portanto, não se preocupem! Vocês valem mais para Ele do que muitos pardais.( Mateus 10:29-31, BV).

 Outro dia, um beija-flor voou para dentro da garagem do Corpo de Bombeiros, onde meu esposo, Mark, estava trabalhando. A pequena ave voou até o teto da alta garagem, procurando a saída, mas a saída não estava lá em cima – a única porta ficava muito mais embaixo. Infelizmente, a princípio, o grupo não viu o passarinho, e ele continuou voando em círculos, procurando a rota de escape, mas não a encontrava. Quando os bombeiros ouviram a pequena ave, abriram as duas portas grandes da garagem, esperando que ela encontrasse a saída. Mas o passarinho continuou perto do teto, em círculos, gastando toda a sua energia procurando um escape que não estava ali. Em pouco tempo, a avezinha começou a parar com mais frequência para descansar nas vigas. Então, aconteceu: o beija-flor ficou sobre um caibro do telhado, completamente exausto, totalmente desidratado. Ali permaneceu, aguardando a morte, incapaz de encontrar as portas para a liberdade. Mark se encheu de compaixão pelo beija-flor e não quis desistir dele. Pegando uma escada, subiu até onde estava o passarinho e o trouxe gentilmente para baixo. Depois, tomando um frasquinho de água açucarada que tinha preparado, ergueu cuidadosamente a cabecinha para que o bico mergulhasse na água. Levou algum tempo, mas logo a avezinha começou a beber. Mark o levou para fora com o frasquinho e, quando terminou de beber, a ave olhou para Mark como se dissesse “Muito obrigado” e saiu voando. Mark disse que foi impressionante sentir a força e energia retornando ao pequeno corpo da avezinha, enquanto a segurava. Você sabe que é isso que Deus faz por nós. Andamos em círculos e nos exaurimos em nossas perturbações, procurando uma saída quando as portas estão amplamente abertas, com todas as respostas que Deus já preparou. Mas não as vemos. Quando desistimos de fazer tudo sozinhas, Deus é capaz de nos restaurar, refrigerar e carregar-nos através de cada problema, grande ou pequeno. “Confia no Senhor de todo o teu coração e não te estribes no teu próprio entendimento. Reconhece-O em todos os teus caminhos, e Ele endireitará as tuas veredas” (Provérbios 3:5, 6). (Mona Fellers).

"A História de Catherine!"

 O Rei responderá: “Digo-lhes a verdade: O que vocês fizeram a algum dos Meus menores irmãos, a Mim o fizeram.” (Mateus 25:40).

 Catherine foi esposa de Lewis Lawes, diretor do famoso presídio Sing Sing, do estado de Nova York, de 1920 a 1941. Esse presídio foi conhecido por destruir os diretores: a média de permanência no cargo era, antes de Lewis Lawes, de apenas dois anos. Lawes certa vez brincou: “A maneira mais fácil de sair de Sing Sing é tornando-se o diretor.” Lawes, porém, permaneceu no cargo por 21 anos. Ele instituiu muitas reformas. Por trás desse homem bem-sucedido, como geralmente é o caso, estava uma mulher. A esposa, Catherine, foi fundamental para as mudanças feitas naquele terrível ambiente. Catherine acreditava que todos os presidiários eram dignos de atenção e respeito. Ela fazia visitas regulares ao presídio para animar os presidiários, ouvi-los e transmitir mensagens. Ela se preocupava com eles; por sua vez, eles desenvolveram um profundo respeito e admiração por ela. Em uma noite de outubro de 1937, Catherine faleceu num acidente automobilístico. Quando a notícia se espalhou de cela em cela, os presidiários pediram permissão ao diretor para visitarem o túmulo de Catherine, que fora erigido dentro da propriedade da família. Ele atendeu o pedido deles. Alguns dias depois, o portão sul de Sing Sing foi vagarosamente aberto. Centenas de homens – assassinos, ladrões, muitos deles condenados à prisão perpétua – marcharam lentamente dos portões do presídio para a casa da família Lawes, que ficava apenas a alguns quilômetros de distância, e depois retornaram para as suas celas. O número de presidiários era tão grande que o evento todo ocorreu sem vigilância. Mas ninguém tentou fugir. Na famosa parábola das ovelhas e dos bodes, de onde o texto de hoje foi extraído, Jesus falou sobre visitar os presos. Ele também falou sobre alimentar o faminto, vestir o nu, levar conforto ao doente. Por meio dessa vívida parábola, Ele revelou o tipo de vida que realmente conta para este mundo e para a eternidade. Certo poeta a descreveu assim: “A melhor parte da vida do bom homem são seus pequenos, anônimos, esquecidos atos de bondade e de amor.” “Se o coração estivesse verdadeiramente transformado pela graça divina, uma transformação exterior seria vista através da sincera bondade, simpatia e cortesia. Jesus nunca Se mostrou frio ou inacessível” (Ellen G. White, Testemunhos Para a Igreja, v. 4, p. 488). A bondade é a linguagem que até mesmo os que são incapazes de ouvir ou falar conseguem entender. Ela é um fruto da graça.

"Sábio de Coração!"

 O sábio de coração aceita os mandamentos, mas o insensato de lábios vem a arruinar-se.( Prov. 10:8).

O coração não sente. É apenas um músculo cuja principal função é bombear o sangue para levar vida ao corpo. O coração, no entanto, é usado para simbolizar o lugar mais secreto do ser. Ele não gera só a vida, pode também gerar a morte. A pessoa sábia faz do seu coração um cofre para guardar os mandamentos de Deus. Esses não são apenas obrigação e dever. São os conselhos de amor para tornar a vida uma experiência gratificante. Os mandamentos são instruções que mostram o caminho e orientam o extraviado. São sinais de trânsito ao longo da estrada, advertindo das curvas perigosas e dos defeitos da pista. Pessoas sábias seguem as regras porque sabem que a obediência a elas garante o êxito da jornada. A desobediência é fatal. Conduz à morte. Na Bíblia, a desobediência é chamada de pecado. Em grego, pecado significa errar o alvo. Pessoas que se recusam a obedecer aos mandamentos podem até ser bem-intencionadas, ao procurar caminhos melhores para chegar ao porto desejado, mas estão condenadas a errar o alvo. A conseqüência é que “vem a arruinar-se”, afirma o texto. Em hebraico, o verbo “arruinar-se” provém da mesma raiz do substantivo “podre”. Uma fruta podre torna-se inútil, dispensável, e seu último lugar é a lixeira. Ninguém, em pleno uso da razão, deseja esse final para a história que está escrevendo. Todos buscam sucesso e correm atrás do êxito, mas erram o alvo. As boas intenções não são garantia de chegar ao destino certo. Os sentimentos humanos são traiçoeiros. Ai da criatura que se deixa governar por eles. Você tem nas mãos os mandamentos divinos. O que fará? Filosofará em torno deles? Tentará adaptá-los à cultura que o rodeia ou lhes obedecerá com humildade na sua peregrinação rumo ao alvo? Viva este dia com sabedoria. Seja submisso ao Deus da vida. Entregue nas mãos do Senhor seus sonhos e planos, e lembre-se de que: “O sábio de coração aceita os mandamentos, mas o insensato de lábios, vem a arruinar-se.” (Alejandro Bullón).

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

"A terra do próprio Deus!"

 Estou lhes enviando trigo, vinho novo e azeite, o bastante para satisfazê-los plenamente. (Joel 2:19, NVI).

 Azeitonas, amoras, amêndoas, figos, alecrim silvestre e tomilho, vinho, damascos, pêssegos e cerejeiras tão carregadas de frutos que parecem colares de coral, são produtos desta terra. Os campos de girassóis são imensos, as plantações de cereais, abundantes. Os campos de lavanda, com seus variados matizes de azul, são tão extensos que nossa vista mal os alcança. O ar se enche de borboletas, tão azuis quanto a lavanda, e as aves são tão amarelas quanto o tojo. Existe terra vermelha, amarela e branca. O sol é brilhante, o céu tem um azul intenso; as árvores, um verde quase sobrenatural. A água dos poços é fresca, límpida e deliciosa. Os pinheiros exalam um perfume intenso, e o som dos grilos está associado a esta terra. Isso é o Paraíso? Você quase acharia que sim. No entanto, essa terra está no centro da Europa. É a região da Provença, na parte sudeste da França. Para mim, toda vez que vou para lá, é como se fosse um reflexo do paraíso. É como se Deus tivesse colocado nessa região todas as coisas boas que sobraram depois da semana da Criação, para que tivéssemos um lampejo do que seria o paraíso real. E toda vez que preciso deixar a Provença, fico triste, desejando que chegue o dia de poder ficar lá para sempre. Meu coração se enche de sonhos. Mas então me lembro de que há um lugar que deve ser ainda mais bonito. Um lugar que nenhum homem ou mulher já viu, e cujas melodias ninguém ouviu; e, o melhor de tudo, um lugar do qual nunca mais precisaremos sair. Esse paraíso verdadeiro ultrapassa nossa imaginação. Além disso, Jesus prometeu levar-nos para lá. Na Nova Terra que Ele criará, não tirarei os olhos das maravilhas da natureza. Desfrutarei esse paraíso real para sempre. Essa, por fim, será a terra de Deus. Ele a preparará de modo especial, para você e para mim. A Bíblia diz: “Então o anjo me mostrou o rio da água da vida que, claro como cristal, fluía do trono de Deus e do Cordeiro, no meio da rua principal da cidade. De cada lado do rio estava a árvore da vida, que frutifica doze vezes por ano, uma por mês. As folhas da árvore servem para a cura das nações” (Apocalipse 22:1, 2, NVI). Minha expectativa é grande. E quanto a você? O Senhor diz: “‘Sim, venho em breve!’ Amém. Vem, Senhor Jesus!” (Apocalipse 22:20, NVI) Margarete Baindner

"Graça para os Canhotos!"

 Seus discípulos Lhe perguntaram: “Mestre, quem pecou: este homem ou seus pais, para que ele nascesse cego?” (João 9:2).

 Há 36 anos, declarou-se o dia 13 de agosto como o Dia Internacional dos Canhotos. Essa data foi escolhida porque na época ainda não era feriado e porque, em 1976, aconteceu de cair numa sexta-feira 13. Os canhotos compõem 10% da população. Eles enfrentam uma luta eterna contra o preconceito cultural da maioria destra. Desde a antiguidade prevalece a noção de que esquerdo é sinônimo de ruim. A palavra francesa gauche significa “esquerdo” e também “desagradável, desajeitado ou deficiente em graça”. Na Bíblia, o lado direito é considerado o lugar de honra (Sl 110:1-5). Os canhotos têm que lidar com milhares de inconveniências, desde teclados de computador (apesar de Bill Gates ser canhoto!) até abridores de lata, motosserras, porta-papel higiênico e carteiras escolares. Eles nem mesmo conseguem brincar de palavras cruzadas sem ter que levantar continuamente a mão! Não é de surpreender que alguém tenha tido a brilhante ideia de selecionar um dia para lutar pelos direitos dos canhotos. Mas o plano fracassou – a organização que deu início ao movimento não existe mais. Os canhotos são deixados com o pensamento consolador de que o lado direito do cérebro controla o lado esquerdo do corpo, e por isso os canhotos são as únicas pessoas mentalmente direitas. Elas também podem orgulhar-se da companhia de muitas pessoas famosas: Henry Ford, Albert Einstein, Gandhi, Winston Churchill, Rainha Elizabeth II e sete presidentes dos Estados Unidos, incluindo Ronald Reagan, George H. W. Bush e Bill Clinton. Os Evangelhos não mencionam a presença de pessoas canhotas entre os seguidores de Jesus, mas certamente elas estavam lá. O Salvador deixou bem claro que nossa constituição física, sobre a qual não temos controle (altura, cor, gênero, etnia), não faz diferença para Ele. Na ocasião em que os discípulos Lhe perguntaram de quem era a culpa de aquele homem ter nascido cego, Ele respondeu: “Nem ele nem seus pais pecaram, mas isto aconteceu para que a obra de Deus se manifestasse na vida dele” (Jo 9:3). Como sempre, as pessoas hoje expõem algumas minorias simplesmente por serem diferentes. Mas a graça muda tudo. Quer sejamos altos ou baixos, negros ou brancos, canhotos ou destros, essas coisas são assim para que a obra de Deus se manifeste em nossa vida. (William Johnsson).

"Clame ao Senhor!"

Clamam os justos, e o Senhor os escuta e os livra de todas as suas tribulações. (Sal. 34:17).

Não conheço cristão que não enfrente dificuldades nesta vida. Você conhece algum? O verso de hoje nos ensina como enfrentar tribulações e sair vitoriosos. O verso apresenta três verbos: clamar, escutar e livrar. O primeiro deles expressa a responsabilidade humana: clamar. Deus não pode fazer nada por quem acha que não precisa de ajuda. Aqui está o perigo de pensar que você é a fonte de energia interior ou que a solução está dentro de você. Essa é a idéia que o humanismo ensina. Milhares de pessoas passam a vida tentando achar “luz”, “aura”, “energia”. Mas descobrem estarem vazias e derrotadas. A promessa do salmista é para os que clamam, porque reconhecem que precisam de ajuda. A atitude divina é dupla: primeiro escutar, depois livrar. Quantos problemas humanos são resolvidos pelo simples fato de a pessoa ser escutada. Existem profissionais que fazem dinheiro, só porque conhecem a arte de ouvir. Quantos jovens passam a ser vítimas das drogas, só porque ninguém os ouve. Você está ouvindo o seu filho ou o seu cônjuge? Muitos problemas poderiam ser evitados se aprendêssemos a ouvir uns aos outros. Aprenda a ouvir. O melhor órgão de comunicação não é a língua, e sim o ouvido. Deus está sempre pronto a escutá-lo. Porém, vai mais longe. Ele livra você das tribulações. Às vezes, pelo simples fato de escutá-lo. Quando você fala com Ele através da oração e depois fica em silêncio tentando ouvir Sua voz, o Senhor vai colocando seus pensamentos e sentimentos em ordem. Então você se levanta dos momentos de meditação com a decisão certa para as circunstâncias confusas que está vivendo. “Clamam os justos.” Não basta clamar, é preciso ser justo. E, para ser justo, tudo que você precisa fazer é abrir o coração a Jesus e dizer: “Senhor, aqui estou. Nada sou, nada tenho. Sou apenas barro. Podes fazer alguma coisa deste simples barro?” Não tenha medo diante da montanha de dificuldades que se apresentam na sua frente. Se Deus tirou Davi da cova de Adulão, onde estava escondido com medo dos seus inimigos, certamente conduzirá você também para a vitória. Não se esqueça de que: “Clamam os justos, e o Senhor os escuta e os livra de todas as suas tribulações.” (Alejandro Bullón).

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

"Na alegria e na tristeza!


Se uma parte sofre, todas as outras partes estão envolvidas no sofrimento, e na cura. Se uma parte floresce, todas as outras partes fazem parte da exuberância. (1 Coríntios 12:26).

 O apóstolo Paulo utiliza muitas metáforas para descrever o povo de Deus, a igreja. Uma que nos fala ternamente é a família; a igreja é a família da graça. Mas Paulo parece ter ficado intrigado com a imagem da igreja como o corpo de Cristo. Em sua primeira carta aos coríntios, ele desenvolve a ideia detalhadamente, dedicando a maior parte de um longo capítulo para isso (1Co 12:12-30). Paulo retoma a ideia em suas cartas aos romanos (Rm 12:4, 5), aos efésios (Ef 1:22; 4:15, 16) e aos colossenses (Cl 1:18-24). “A maneira pela qual Deus projetou nosso corpo é um modelo para entendermos nossa vida em conjunto como igreja”, escreveu aos fiéis de Corinto, “cada parte depende da outra, as partes que mencionamos e as que não mencionamos, as partes que vemos e as que não vemos” (1Co 12:24-26, The Message). Não há hierarquia aqui. Dependemos um do outro, apoiamos um ao outro, participamos da dor e da alegria um do outro. Do Polo Sul provém uma linda história de interdependência. Ali, no lugar mais extremo do planeta, uma médica teve que depender de seus pacientes. A Dra. Jerri Nielsen leu o anúncio no jornal de medicina que recrutava médicos para trabalhar na base de pesquisa na Antártica. Recém-divorciada, a Dra. Nielsen, médica especialista em pronto-socorro, estava preparada para uma mudança. Em 21 de novembro de 1998, ela chegou à estação Amundsen-Scott, no Polo Sul, bem no início do verão. Antes da chegada do inverno, a maioria dos moradores locais partiu, deixando para trás Nielsen, 40 cientistas, a equipe de construção e a equipe de apoio. O último voo decolou no dia 15 de fevereiro. A uma temperatura de -73 ºC, o combustível das aeronaves parecia gelatina. Assim, não havia qualquer possibilidade de alçar voo até novembro. No início de março, a Dra. Nielsen descobriu um caroço no seio direito. A luta pela sobrevivência dessa médica travada no Polo Sul atraiu a atenção do mundo. Seus pacientes lhe ofereceram uma chance de viver. Um deles repetidamente inseria uma agulha no tumor na tentativa de retirar o fluido. Um soldador ajudou a realizar a biópsia. Outros administraram a quimioterapia. Ela sobreviveu! Sempre que apoiamos um ao outro, grandes coisas acontecem. Obs: Infelizmente em 23/06/2009, onze anos depois da descoberta do tumor a Dra. Nielsen faleceu. (William Johnsson).

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

"Gotas de Chuva e Gafanhotos!"

 Na verdade as nações são como a gota que sobra do balde.( Isaías 40:15, NVI). Ele Se assenta no Seu trono, acima da cúpula da Terra, cujos habitantes são pequenos como gafanhotos. (Isaías 40:22, NVI).

 Você, alguma vez, parou para observar uma gota de chuva ou de orvalho sobre uma pétala de flor? Não parece frágil e insignificante? E o que se pode dizer de um gafanhoto que salta aqui e ali, e de repente acaba entrando na sua casa? Na natureza, vemos inumeráveis espécies pequenas, frágeis, que parecem insignificantes. Sua insignificância aumenta ainda mais se for comparada com majestosas montanhas que parecem tocar o céu, ou árvores altaneiras que balançam de um lado para o outro, ao serem sopradas pelo vento, mas ainda assim permanecem firmes no lugar. Quantas vezes desprezamos a lagartinha grudada ao caule de uma planta; porém, entusiasticamente, admiramos as gigantescas ondas do oceano que chegam à praia. De modo semelhante, centenas de vezes pisamos sobre formiguinhas sem mesmo notá-las; enquanto isso, nos maravilhamos diante do número imenso de brilhantes estrelas que cintilam no céu noturno. A indefesa lesma que se arrasta deixando uma trilha pegajosa não é valorizada, mas admiramos a majestosa pose do leão rugindo, que nos faz tremer. É intrigante refletir sobre a razão pela qual Deus nos compara a coisas tão pequenas, que aparentemente carecem de valor. Nós, como seres humanos, somos impressionados por força, exuberância e poder. Parece, todavia, que Deus pensa de modo diferente. Ao meditar nesses textos, concluo que Deus é verdadeiramente poderoso e soberano, acima de todas as coisas. Ao mesmo tempo, como Criador, Ele ama os pequenos tanto quanto os grandes. Vendo-nos como gotas de chuva ou como gafanhotos, Ele cuida de nós com bondade, porque sabe quão fracos e vulneráveis somos. Se, para nós, uma gota que cair de um balde de água não tem nenhum valor, lembremo-nos de que para nosso amorável Deus essa única gota é muito importante. Fico feliz porque Deus é grande e poderoso. Ele me ama tremendamente e cuida de mim, assim como cuida de todas as outras criaturas indefesas. É maravilhoso saber que posso confiar nEle. Por que você, também, não põe sua confiança em nosso maravilhoso Criador, que cuida dos pequenos e dos grandes? (Edileuza de Souza Meira ).

"Estou pronta!"

 Eis que estou à porta e bato [...] entrarei em sua casa e cearei com ele, e ele, comigo. (Apocalipse 3:20).

 Seis meses atrás, recebemos a longamente esperada carta. Primos da Holanda viriam ao Canadá a fim de comemorar o centésimo aniversário de nossa tia. Os arranjos foram combinados via e-mail. Seu itinerário devia levá-los à Costa Oeste, passando pelas Montanhas Rochosas. Dentro de cinco dias, chegariam à minha casa. Tirei a roupa suja de cama e a substituí por lençóis limpos. Comecei a faxina, o planejamento das refeições, a preparar comida, fazer compras e pesquisar o mercado de frutas em busca de peras, ameixas e pêssegos maduros. Na quinta-feira, deixei de lado meus exercícios: precisava lavar banheiros, passar o aspirador de pó, ir sem falta ao banco, e ainda preparar a sopa e os pãezinhos para o jantar. Trabalhei arduamente, pois os primos chegariam entre 5 e 6 horas da tarde. O relógio dizia que eram 3h, e depois, 4h. Comecei a orar: “Senhor, por favor, não permitas que cheguem antes das 6h.” Decidi o que era mais importante e o que podia ser concluído depois que chegassem. Eu não tinha terminado de cozinhar, mas a cozinha podia ficar para depois. Passei rapidamente o aspirador de pó, depois peguei o balde e o pano de chão. Enquanto orava pedindo uma extensão do tempo, aproximei-me da escada – quase tudo pronto! Mas, ai de mim! O relógio mal marcava as 5 da tarde quando ouvi portas de carro batendo. Ali estavam eles! O balde e o pano de chão ainda estavam no patamar, junto à porta. Meus familiares haviam chegado, e eu não estava pronta. Havia trabalhado bastante, fazendo meu melhor, mas... Durante a semana toda, estive aplicando essa experiência de preparativos à minha vida espiritual. Sabemos, há décadas, que Jesus em breve virá, e que precisamos estar prontas. Já removemos os pensamentos sujos da nossa cabeça e os substituímos por pensamentos puros sobre Jesus? Planejamos períodos nutritivos de oração e estudo da Bíblia? Procuramos alcançar o fruto do Espírito? Já varremos as lembranças de música, filmes ou livros seculares? Tiramos o pó dos cantos escuros do coração? Fizemos algum depósito espiritual no banco do Céu? Temos o Pão da Vida? Passamos um pano nas memórias grudentas de desentendimentos com familiares ou amigos? Estamos prontas para ver Jesus voltando, ou o balde dos pensamentos e atos continua no patamar da escada? Jesus Se aproxima da nossa porta. Estamos prontas? (Elizabeth Versteegh Odiyar ).

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

"Prioridades!"

Melhor é o pouco, havendo o temor do Senhor, do que grande tesouro onde há inquietação.( Prov. 15:16).

Que as coisas espirituais são mais importantes do que as materiais, todo cristão sabe. Pelo menos em teoria. É o que se aprende desde criança. “É necessário colocar a Deus em primeiro lugar.” Fácil de ser dito. O problema é levar essa teoria bonita para o terreno da experiência diária. No mundo materialista em que vivemos, torna-se difícil pensar em Deus quando as crianças estão com fome e com frio, e não há nada para satisfazer às necessidades básicas. A mensagem de hoje não é uma apologia à pobreza. Existem pessoas que vêem o cristianismo como sinônimo de pobreza. O pensamento bíblico é contrário a esta idéia. Na Bíblia, encontramos os seguidores de Jesus como pessoas abençoadas, em cuja vida há abundância. Salomão afirma no texto de hoje que é melhor ser pobre e estar em paz com Deus e com os homens do que ser rico e infeliz. Existem pessoas obcecadas pelo dinheiro. Não medem conseqüências, deixam os escrúpulos de lado e usam qualquer método para conseguir riquezas. Deus, a família e os valores passam para um segundo plano. Os anos passam, a velhice chega e, um dia, descobrem que se esqueceram de viver. Irônico é que trabalharam tanto, lutaram e se esforçaram tanto para “viver melhor” e não viveram, apenas existiram. Pessoas sábias colocam as primeiras coisas em primeiro lugar. Qualquer problema torna-se possível de administrar quando você faz isso. A Bíblia é clara ao afirmar: “No princípio... Deus...” Gên. 1:1. No princípio de tudo. Dos negócios, da vida familiar, empresarial, profissional etc. Quando você constrói sua vida e seus sonhos sobre firme fundamento, com certeza o prédio permanece. Faça de hoje um dia para rever as prioridades. O que é mais importante para você. Qual é o lugar que Deus e a sua família estão recebendo? Isso determinará a exuberância de sua satisfação porque, para ser feliz, não basta realizar muito. E sim sentir-se realizado com o fruto do trabalho. Que Deus lhe dê um dia cheio de vitórias. E lembre-se: “Melhor é o pouco, havendo o temor do Senhor, do que grande tesouro onde há inquietação.” (Alejandro Bullón).

"Como num Conto de Fadas!"

Peçam, e lhes será dado; busquem, e encontrarão; batam, e a porta lhes será aberta.( Lucas 11:9, NVI).

Fazíamos uma longa viagem de férias em nosso Fusquinha, carregado com uma barraca, recipientes com água, alimento e tudo de que se precisa para uma viagem de Munique, Alemanha, passando pela Itália e Sicília, Tunísia, Argélia, Marrocos, Espanha, França e Suíça, até voltar para nossa cidade natal. Essa viagem ocorreu muito tempo antes das casas sobre rodas. Passava da meia-noite. Estávamos cansados e eu temia que, mais uma vez, precisássemos passar a noite dentro do carro. Havíamos passado alguns dias acampando em Algiers, para descansar após uma travessia cheia de aventuras do deserto e das Montanhas Atlas. Pela manhã, havíamos viajado ao longo da costa, com a intenção de atravessar para o Marrocos. Mas tínhamos esperado um longo tempo na fronteira, enquanto nosso carro era meticulosamente examinado. Agora, por fim, podíamos continuar e estávamos procurando um lugar seguro para armar a barraca e finalmente poder dormir. Havíamos recebido informações exatas do Automóvel Clube com relação ao que devia ser um parque municipal protegido. Mas era meia-noite e era quase impossível encontrar o tal parque numa cidade sem iluminação na rua. Assim, consideramos passar a noite no carro, na frente de um posto policial, como precaução de segurança. Mas eu queria entrar na barraca, esticar-me e simplesmente dormir em paz. Assim, estudamos as orientações repetidas vezes. Orei em silêncio e fervorosamente, para que Deus nos permitisse encontrar o parque. Sentados no carro, sem saber o que fazer, vimos alguma coisa brilhando à distância. Era quase como um conto de fadas, de tão surreal e inesperado. Meu coração quase parou. “É o parque!” gritei. Quando as luzes do carro incidiram sobre o guarda do parque, ele abriu os portões e nos mostrou onde armar a barraca. Enquanto eu pedia a Deus que nos auxiliasse, o guarda estava fazendo suas rondas e chegou ao portão exatamente no momento em que Deus me fez olhar naquela direção. Esse é o nosso Deus! Fiz muitas orações de agradecimento ao Senhor, que abriu os portões para nós de modo maravilhoso.( Ingrid Naumann ).

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

"Protegida de novo!"

Porque aos Seus anjos dará ordens a teu respeito, para que te guardem em todos os teus caminhos. Eles te sustentarão nas suas mãos.( Salmo 91:11, 12).

Recentemente, meu irmão caçula, Gord, com quem passei muito tempo da infância, veio me visitar depois de assistir ao encontro dos 50 anos de nossa formatura do ensino médio, em St. Johns, New Brunswick. Como foi bom vê-lo depois de 50 anos! Conversamos e rimos, rimos e conversamos, e conversamos e rimos um pouco mais, para compensar o tempo decorrido. Ele me contou sobre um livreto de lembranças e histórias “daquele tempo”, que havia escrito para o encontro, e me entregou um pedaço de papel com uma das histórias. Meus olhos se arregalaram cada vez mais, enquanto lia o breve parágrafo, escrito por um colega de muito tempo atrás. Gord se lembrava da história, mas eu, de maneira nenhuma. Dizia o seguinte: “Como se Evitou um Acidente” “Um dia, Kenneth Sommerville estava caminhando perto de onde sua irmã andava de trenó. Kenneth viu a irmã descendo a colina em direção à estrada, exatamente no momento em que vinha um ônibus. Havia duas estacas, como balizas. Kenneth jogou uma vara entre as duas balizas. O trenó bateu na vara e continuou descendo, mas a irmã dele caiu do trenó e arranhou o braço. O ônibus passou por cima do trenó e o achatou. Freddie Soucy.” Puxa! Quem soube? Ficou mais claro que nunca – mais uma confirmação – de que, nos meus 70 anos de vida, Deus tem sido poderoso e está sempre atento aos Seus filhos. Verdadeiramente, Deus me preservou a vida muitas vezes. Tenho consciência de algumas delas. Mas estou certa de que, várias vezes, a morte passou raspando por mim, sem que eu tivesse ideia. Quando estivermos no Céu, tenho certeza de que ouviremos “o restante da história”. Ficaremos sabendo das muitas vezes em que nossos anjos da guarda intervieram e nos salvaram de tragédias e até da morte – ou das vezes em que, sem saber, ajudamos a salvar alguém. Sou muito grata ao meu amoroso Pai celestial, que cuida de nós e nos vigia continuamente, e desejo agradecer-Lhe Seu amor, paciência, proteção e guia. Desafio você a dar uma oportunidade a Deus. Ele fará a diferença em sua vida.( Christine Schneider ).

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

"Não brigue sem Motivo!"

 Jamais pleiteies com alguém sem razão, se te não houver feito mal.( Prov. 3:30).

O leão dormia tranqüilo e o gambá veio importuná-lo: “Peleja comigo, leão covarde. Você diz que é o rei dos animais, mas tem medo de um simples gambá”, provocou o animalzinho atrevido. “Se eu pelejar contra você e, por essas coisas improváveis da vida, você vencer, amanhã todos os jornais publicarão a notícia: ‘O gambá venceu o leão’”, respondeu o rei dos animais. “Mas, se eu vencer, e com certeza é o que vai acontecer, não haverá notícia alguma. E o que é pior, eu ficarei cheirando mal durante um mês.” Essa fábula, por mais engraçada que pareça, envolve a lição que Salomão quer nos ensinar. “Jamais pleiteies com alguém sem razão.” Qual é o mérito de brigar por qualquer motivo? Um grande número de mortes acontece porque alguém se achou no direito de “não engolir ofensas”. Outro dia, dois motoristas começaram a discutir porque um achou que o outro o havia ultrapassado perigosamente. Resultado: Um deles tirou um revólver e matou o outro a sangue-frio. Um foi parar no cemitério e o outro na prisão. Poderia ter sido evitado um ato néscio como aquele? Que grande causa defendiam os dois com aquela discussão? Se você revisar alguns incidentes de sua própria vida, perceberá que a maioria das discussões poderia ter sido evitada. Mas se você evitar sempre as discussões, os outros não se aproveitarão disso para deixá-lo de lado? É possível que sim. Só que o conselho bíblico é para evitar os pleitos “sem razão”. Quando está em jogo uma boa causa, ninguém deve se omitir de entrar na luta. Sabedoria é saber identificar uma “boa causa”. Há pessoas que acham que revidar uma manobra brusca na estrada é uma boa causa. Que, se os canários do vizinho o acordam muito cedo, é uma causa digna de trocar impropérios e acabar nos tapas. Se você separar tempo todos os dias para conversar com Deus e meditar na Sua palavra, com certeza o Senhor abrirá seus olhos e sua mente para saber distinguir a boa causa daquela que é insignificante. Faça de hoje um dia de relacionamentos edificantes. Estenda a mão ao necessitado. Sorria ao triste, anime o desanimado. Comece com aqueles que estão perto de você, e lembre-se: “Jamais pleiteies com alguém sem razão, se te não houver feito mal."(Alejandro Bullón).
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