quinta-feira, 14 de junho de 2012

"Por quê?"


Por volta das três horas da tarde, Jesus bradou em alta voz: “Eloí, Eloí, lamá sabactâni?”, que significa “Meu Deus! Meu Deus! Por que Me abandonaste?” (Mateus 27:46).


 Aqui está o melhor e mais nobre Homem que já viveu, e Ele brada a pergunta universal: Por quê? “Existe apenas uma pergunta que realmente importa: Por que coisas ruins acontecem a pessoas boas?”, escreveu o rabino Harold S. Kushner. “Todas as demais discussões teológicas são distrações intelectuais, algo como fazer as palavras cruzadas no jornal de domingo e sentir-se muito satisfeito por ter conseguido descobrir as palavras certas, mas, no fim das contas, sem a capacidade de atingir as pessoas naquilo com que realmente se importam. [...] “As desgraças na vida de pessoas boas não representam apenas um problema para as vítimas e seus familiares. Trata-se de um problema de todos os que desejam acreditar num mundo reto, justo e habitável. Inevitavelmente, levantam-se perguntas a respeito da bondade, benevolência e até mesmo da existência de Deus” (Why Bad Things Happen to Good People, p. 6, 7). Você já ouviu a história do fazendeiro e do cavalo? Não creio em sua veracidade; assim, encare-a como uma espécie de parábola. Havia um fazendeiro que possuía um cavalo. Certo dia, o cavalo fugiu. Os habitantes da cidade foram consolar o homem por causa de sua perda. – Oh, não sei! – disse o fazendeiro. – Talvez seja algo ruim, talvez não. Alguns dias mais tarde, o cavalo voltou à fazenda, acompanhado de outros vinte cavalos. Os habitantes da cidade foram parabenizá-lo. – Oh, não sei! – respondeu o fazendeiro. – Talvez seja algo bom, talvez não. Alguns dias mais tarde, o filho do fazendeiro cavalgava em um dos novos cavalos. De repente, o cavalo começou a se comportar de modo selvagem, lançando o rapaz ao chão, que acabou quebrando a perna. Novamente, os habitantes da cidade foram consolar o fazendeiro por causa do acidente. – Oh, não sei! – disse. – Talvez seja algo ruim, talvez não. Alguns dias se passaram, o governo declarou guerra e convocou todos os jovens saudáveis para se alistarem no exército. Centenas de jovens foram obrigados a combater, menos o filho do fazendeiro, que estava com a perna quebrada. – Agora eu sei – disse o fazendeiro – que foi muito bom o meu cavalo ter fugido. Da perspectiva da eternidade, olharemos para trás e reconheceremos que todos os atos de Deus foram justos e bons. (William Jonhsson).

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