Ezequias recebeu a carta das mãos dos mensageiros e a leu. Então subiu ao templo do Senhor, abriu-a diante do Senhor e orou. Isaías 37:14, 15, NVI
Nesta época de e-mail, mensagens instantâneas e mensagens de texto, acho muito bom receber cartas. Na verdade, tão bom que, nas ocasiões em que me encontro em casa, durante o dia, aguardo o momento de ver o carteiro chegando. Num dia, em particular, o baque na caixa de correspondência foi promissor. Eu havia acabado de me formar, e tinha me candidatado a vários empregos. Talvez houvesse uma carta com o convite para uma entrevista ou, melhor ainda, com uma oferta de trabalho. Mas não. Tudo o que encontrei foram cartas e mais cartas com resposta negativa. Senti-me confusa e precisei falar com Deus acerca da minha situação.
Deus sabia que eu precisava de emprego; sabia das tardes passadas sobre os classificados de jornais, seguidas por horas ansiosas preenchendo formulários de inscrição e preparo do currículo. Ele sabia que, como recém-formada e sem experiência, para mim seria um desafio encontrar trabalho rapidamente. Sabia que eu precisava deixar uma boa impressão na entrevista. Conhecia, também, a questão opressiva do empréstimo estudantil e das contas a pagar. Ele sabia de tudo, inclusive das partes que eu mesma desconhecia.
À semelhança de Ezequias, peguei as contas e as cartas negativas sobre emprego e as espalhei sobre a cama. Depois me ajoelhei para orar. Contei a Deus sobre o meu desapontamento e disse que eu sabia que Ele encontraria um bom emprego para mim, onde pudesse testemunhar dEle. Justamente naquele dia, eu havia lido 2 Coríntios 3 como parte da minha devoção matinal. Li essa passagem de novo. Então entendi: eu não devia apenas esperar boas notícias pelo correio; eu devia ser uma boa-nova aos outros. Como o apóstolo Paulo escreveu: “Vocês mesmos são a nossa carta, escrita em nosso coração, conhecida e lida por todos. Vocês demonstram que são uma carta de Cristo, resultado do nosso ministério, escrita não com tinta, mas com o Espírito do Deus vivo, não em tábuas de pedra, mas em tábuas de corações humanos” (2 Coríntios 3:2, 3, NVI).
Levantei-me em paz, dando graças porque minha boa notícia chegaria em breve. A carta que me oferecia meu primeiro emprego chegou mesmo, pouco tempo depois. Minha carta pessoal, de testemunho quanto à bondade e graça de Deus, continua viva no meu dia a dia.(Judith Purkiss).
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