Habite ricamente em vocês a palavra de Cristo; ensinem e aconselhem-se uns aos outros com toda a sabedoria, e cantem salmos, hinos e cânticos espirituais com gratidão a Deus em seu coração. (Colossenses 3:16).
Jesus inspira o coração a entoar louvores. Sua graça nos liberta para uma nova vida e uma nova canção. A Reforma protestante deu início ao louvor congregacional, o próprio Martinho Lutero compôs muitos hinos. Sempre que uma igreja ou uma pessoa passa pela experiência do reavivamento, um cântico de louvor brota-lhe dos lábios.
Uma das melhores maneiras de enfrentar a tentação ou banir a tristeza espiritual é manter um cântico no coração. O fato de simplesmente cantarolar algumas estrofes, ou mesmo meditar na letra ou na melodia, já é o suficiente para levantar o espírito e trazer ânimo ao coração. “Quantas vezes, ao coração oprimido duramente e pronto a desesperar, vêm à memória algumas das palavras de Deus – as de um estribilho, há muito esquecido, de um hino da infância – e as tentações perdem o seu poder, a vida assume nova significação e novo propósito, e o ânimo e a alegria se comunicam a outras pessoas!” (Ellen G. White, Educação, p. 168).
Em uma das primeiras Assembleias da Associação Geral da Igreja Adventista do Sétimo Dia, realizada em Battle Creek, houve um momento em que a reunião parecia estagnada. Sentindo o espírito de desânimo entre os irmãos, o líder pioneiro Tiago White se levantou e convidou a esposa a acompanhá-lo:
– Venha, Ellen, vamos cantar.
Em pé na plataforma da igreja, o casal elevou a voz entoando um antigo hino que falava de coragem e ânimo:
Ao sentir-me fraco e cansado de trabalhar,
Gotas de suor caem de meu rosto,
Desejo parar de labutar,
Abandonar o fardo sobre mim deposto –
Ouço, então, a gentil repreensão,
Para dominar cada suspiro de lamentação:
“Trabalhe enquanto brilha o dia,
Em breve virá o descanso que alivia.”
Assim que Tiago e Ellen acabaram de cantar a primeira estrofe, o espírito do hino tomou conta da congregação, que se uniu ao casal para entoar as palavras do refrão.
(William Johnsson).
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