Então, disseram os apóstolos ao Senhor: Aumenta-nos a fé.( Lucas 17:5).
“Bem, menina, vou lhe dizer uma coisa: Se você tem fé e crê que o Senhor é todo-poderoso, peça-Lhe, em nome de Jesus, que restaure a visão de Pete. Não desista”, disse-me a tia Annie. “Peça-Lhe cada dia!” Eu a levei a sério e fiz disso uma parte da minha oração diária.
Há dez anos, Pete e eu estávamos sentados no consultório da oftalmologista, enquanto ela examinava os olhos dele. Tanto a médica quanto um residente que trabalhava com ela faziam perguntas enquanto examinavam os olhos dele. Após vários exames, a médica disse que Pete devia fazer um ERG (eletrorretinograma), porque ela acreditava que ele estivesse com uma doença ocular chamada retinite pigmentosa. Pete, então, fez o exame e oramos até que o resultado ficasse pronto. O exame foi positivo para RP, uma doença hereditária que acaba causando cegueira. Todavia, a médica disse que havia a chance de ele provavelmente não perder completamente a visão.
Temos sido abençoados ao longo dos anos. Pete está oficialmente cego, mas ainda cozinha, limpa, lava roupas, cultiva seu jardim e cuida dos cabritos, cachorros e gatos! Gosta de ouvir as pessoas lendo a Bíblia para ele. Continuo orando por Pete, e dou graças a Deus ao vê-Lo agindo de acordo com o Seu tempo. Pete e eu nos mudamos para a parte sul dos Estados Unidos. Um ano atrás, meu irmão disse que queria sair da cidade grande quando se aposentasse – e saiu. Ficamos chocados e ao mesmo tempo encantados! Ele disse que a principal razão para mudar-se para onde moramos seria poder ajudar sua irmã e seu cunhado. Que bênção! Foi tremendo observar Deus em ação, mas isso foi apenas o começo.
Eu usava óculos desde os 3 anos de idade. Algum tempo atrás, meu oftalmologista mencionou que eu tinha catarata e que ela precisava ser removida logo. Bem, o “logo” chegou um ano depois. Passei pela cirurgia no olho direito e, duas semanas depois, no olho esquerdo. Sabe de uma coisa? Hoje consigo ver perfeitamente com o olho esquerdo, sem os óculos! Só uso óculos para ler. Acho que recebi uma visão extra para compensar a perda de visão de Pete. Posso verdadeiramente ser seu par adicional de olhos.
Nunca sabemos o que o Senhor tem reservado para nós. Continuo orando por uma renovação do nosso relacionamento e pela visão de Pete, tanto física quanto espiritual.
(Elaine J. Johnson).
sexta-feira, 29 de junho de 2012
quarta-feira, 27 de junho de 2012
"Livre para Balançar!"
Portanto, se o Filho os libertar, vocês de fato serão livres.( João 8:36).
As meninas sentem uma grande atração por balanços. Eu não tinha percebido isso até que Noelene e eu entramos na abençoada condição de avós. Depois de esperar uma eternidade, ganhamos uma netinha e, um pouco mais tarde (bênção dupla), uma segunda. Começamos a notar algo: as meninas correm direto para qualquer balanço que veem pela frente. Na verdade, isso começou mais cedo, antes que pudessem correr, ou até mesmo andar. Elas amavam ser colocadas numa pequena cadeirinha e serem balançadas para frente e para trás. À medida que cresceram – e como ainda crescem – o amor que sentem pelo balanço e por balançar parece ficar cada vez mais forte. Elas se impulsionam cada vez mais alto, tão alto que às vezes meu coração ameaça sair pela boca; em outras ocasiões simplesmente balançam preguiçosamente para frente e para trás, para frente e para trás. Fico pensando: Será que esta é a imagem que muitos têm da leveza, da alegria, da infância e juventude de uma menina – cabelos esvoaçando ao vento, sem nenhuma preocupação no mundo, apenas balançando, balançando, balançando por longo tempo? Para mim, parece que essa imagem é a expressão da essência da graça na vida de todo cristão. Jesus nos liberta! Jesus traz leveza ao coração, a alegria de viver como um filho de Deus. “As multidões levam uma vida de completo desespero”, escreveu Henry David Thoreau. Elas nunca experimentam a leveza da graça. O peso do pecado nos pressiona. O pecado nos escraviza. Mas Jesus prometeu: “Todo aquele que vive pecando é escravo do pecado. [...] Se o Filho os libertar, vocês de fato serão livres” (Jo 8:34-36). Os pecados do passado – aquilo que fizemos e deixamos de fazer – nos esmagam, nos empurram para baixo. Jesus nos oferece alívio. Os pecados do presente – os maus hábitos, o terrível comportamento tão enraizado que parece impossível vencer – puxam-nos para baixo. Jesus nos oferece a liberdade de Seu perdão e nova vida. Nossas preocupações – os cuidados que recaem sobre nós, as incertezas, as apreensões – sufocam nossas energias. Jesus nos oferece a alegria e a leveza de uma menina de oito anos de idade num balanço. Este é o segredo: conhecer Jesus. A cada dia. Hoje. (William Johnsson).
As meninas sentem uma grande atração por balanços. Eu não tinha percebido isso até que Noelene e eu entramos na abençoada condição de avós. Depois de esperar uma eternidade, ganhamos uma netinha e, um pouco mais tarde (bênção dupla), uma segunda. Começamos a notar algo: as meninas correm direto para qualquer balanço que veem pela frente. Na verdade, isso começou mais cedo, antes que pudessem correr, ou até mesmo andar. Elas amavam ser colocadas numa pequena cadeirinha e serem balançadas para frente e para trás. À medida que cresceram – e como ainda crescem – o amor que sentem pelo balanço e por balançar parece ficar cada vez mais forte. Elas se impulsionam cada vez mais alto, tão alto que às vezes meu coração ameaça sair pela boca; em outras ocasiões simplesmente balançam preguiçosamente para frente e para trás, para frente e para trás. Fico pensando: Será que esta é a imagem que muitos têm da leveza, da alegria, da infância e juventude de uma menina – cabelos esvoaçando ao vento, sem nenhuma preocupação no mundo, apenas balançando, balançando, balançando por longo tempo? Para mim, parece que essa imagem é a expressão da essência da graça na vida de todo cristão. Jesus nos liberta! Jesus traz leveza ao coração, a alegria de viver como um filho de Deus. “As multidões levam uma vida de completo desespero”, escreveu Henry David Thoreau. Elas nunca experimentam a leveza da graça. O peso do pecado nos pressiona. O pecado nos escraviza. Mas Jesus prometeu: “Todo aquele que vive pecando é escravo do pecado. [...] Se o Filho os libertar, vocês de fato serão livres” (Jo 8:34-36). Os pecados do passado – aquilo que fizemos e deixamos de fazer – nos esmagam, nos empurram para baixo. Jesus nos oferece alívio. Os pecados do presente – os maus hábitos, o terrível comportamento tão enraizado que parece impossível vencer – puxam-nos para baixo. Jesus nos oferece a liberdade de Seu perdão e nova vida. Nossas preocupações – os cuidados que recaem sobre nós, as incertezas, as apreensões – sufocam nossas energias. Jesus nos oferece a alegria e a leveza de uma menina de oito anos de idade num balanço. Este é o segredo: conhecer Jesus. A cada dia. Hoje. (William Johnsson).
segunda-feira, 25 de junho de 2012
"Ovos de Andorinha!"
Vocês valem mais do que muitos pardais.( Mateus 10:3, NVI).
Era o verão de 1952. Tínhamos terminado o almoço de sábado. A louça estava lavada e os panos de prato pendurados para secar. Os homens estavam na sala falando sobre gado e feno, e as mulheres falavam sobre acolchoados e conservas de tomate. Quando decidi ir para fora, a porta de tela bateu, fechando-se atrás de mim. Era tempo de liberdade. Durante toda a semana, tínhamos trabalhado no campo de feno, mas o sábado era o “Dia de Repouso e Alegria”. A garoa molhou meu rosto e formou pequenas contas sobre minhas longas tranças castanhas. A garotada mais nova brincava dentro de casa, sob alguma supervisão. O que faria esta menina de 13 anos, vinda da cidade, numa tarde chuvosa de sábado, numa fazenda de Missouri? A cidade era sempre ruidosa. Nossa casa, a poucos metros do pronto-socorro do grande hospital no centro de Los Angeles, era constantemente assombrada pelas sirenes das ambulâncias. As gangues perambulavam pelas ruas. Mas aqui havia segurança. As portas permaneciam destrancadas, dia e noite. A arrogância da cidade fora posta de lado, e eu estava livre. Fui andando na direção do celeiro. Andorinhas! Elas tinham um ninho no palheiro. Tive a curiosidade de saber se os ovos já haviam eclodido. Subi pela escada até o palheiro e espiei para dentro do ninho. O doce cheiro do feno era agradável. O tamborilar da chuva no telhado de zinco do celeiro dizia que seria inútil aventurar-me ao ar livre. Peguei um ovinho. Para meu deleite, vi que ele já começara a rachar. A minúscula criatura, lá dentro, tentava encontrar uma saída. Fiquei fascinada! Segurando suavemente o frágil ovo na mão, sentei-me sobre um monte de feno para observar. Devagar, a princípio, a criaturinha começou a bicar e a abrir seu caminho para fora da casca. Esperei. Por fim, o passarinho desemplumado ali estava, vulnerável, na minha mão. Cânticos vindos da casa próxima flutuaram suavemente até o paiol. Que tranquilidade! “Se Deus protege as aves, cuidará de mim também.” Entendi. Eu sabia que Ele me segurava gentilmente em Sua mão, aguardando que eu também “saísse da casca”. Com cuidado, coloquei o bebê passarinho no ninho e desci a escada. A chuva havia parado e a posição oblíqua do Sol, anunciava a proximidade do fim do sábado. Voltei para casa e me assentei sobre o braço da poltrona, unindo minha voz à do meu tio. (Elizabeth Boyd ).
Era o verão de 1952. Tínhamos terminado o almoço de sábado. A louça estava lavada e os panos de prato pendurados para secar. Os homens estavam na sala falando sobre gado e feno, e as mulheres falavam sobre acolchoados e conservas de tomate. Quando decidi ir para fora, a porta de tela bateu, fechando-se atrás de mim. Era tempo de liberdade. Durante toda a semana, tínhamos trabalhado no campo de feno, mas o sábado era o “Dia de Repouso e Alegria”. A garoa molhou meu rosto e formou pequenas contas sobre minhas longas tranças castanhas. A garotada mais nova brincava dentro de casa, sob alguma supervisão. O que faria esta menina de 13 anos, vinda da cidade, numa tarde chuvosa de sábado, numa fazenda de Missouri? A cidade era sempre ruidosa. Nossa casa, a poucos metros do pronto-socorro do grande hospital no centro de Los Angeles, era constantemente assombrada pelas sirenes das ambulâncias. As gangues perambulavam pelas ruas. Mas aqui havia segurança. As portas permaneciam destrancadas, dia e noite. A arrogância da cidade fora posta de lado, e eu estava livre. Fui andando na direção do celeiro. Andorinhas! Elas tinham um ninho no palheiro. Tive a curiosidade de saber se os ovos já haviam eclodido. Subi pela escada até o palheiro e espiei para dentro do ninho. O doce cheiro do feno era agradável. O tamborilar da chuva no telhado de zinco do celeiro dizia que seria inútil aventurar-me ao ar livre. Peguei um ovinho. Para meu deleite, vi que ele já começara a rachar. A minúscula criatura, lá dentro, tentava encontrar uma saída. Fiquei fascinada! Segurando suavemente o frágil ovo na mão, sentei-me sobre um monte de feno para observar. Devagar, a princípio, a criaturinha começou a bicar e a abrir seu caminho para fora da casca. Esperei. Por fim, o passarinho desemplumado ali estava, vulnerável, na minha mão. Cânticos vindos da casa próxima flutuaram suavemente até o paiol. Que tranquilidade! “Se Deus protege as aves, cuidará de mim também.” Entendi. Eu sabia que Ele me segurava gentilmente em Sua mão, aguardando que eu também “saísse da casca”. Com cuidado, coloquei o bebê passarinho no ninho e desci a escada. A chuva havia parado e a posição oblíqua do Sol, anunciava a proximidade do fim do sábado. Voltei para casa e me assentei sobre o braço da poltrona, unindo minha voz à do meu tio. (Elizabeth Boyd ).
domingo, 24 de junho de 2012
"Férias!"
"Espera tu pelo Senhor. Anima-te, fortalece teu coração e espera pelo Senhor."(Salmo 27:14).
Em 2008, minha família tinha dois grandes eventos para comemorar: os 20 anos de casamento de minha irmã e cunhado, e os 70 anos de meu pai. Achamos que seria interessante festejar os dois juntos, embora caíssem em meses diferentes. Depois de trocarmos ideias, minha irmã decidiu que a comemoração seria por ocasião de sua viagem anual a Nassau, terra do meu cunhado. E, como papai havia feito no passado, ele e sua esposa iriam junto. Durante vários anos desejei ir, mas nunca tive o dinheiro para pagar a viagem. No entanto, como aquele era um ano especial, com uma comemoração especial, decidi que iria. Reservei o hotel e quase desmaiei diante do preço! Só conseguiria festejar com eles, em julho, se encontrasse uma passagem aérea promocional. Eu verificava o preço das passagens todos os dias, e orava para que ele caísse. Eu não tirava férias de verdade desde 1994, e estava realmente na expectativa dessa viagem. Você deve lembrar que, em 2008, a gasolina era vendida a um preço recorde, 4 dólares o galão, e o custo da alimentação estava nas alturas. Talvez não fosse o ano das minhas férias, realmente. Orei ao Senhor e falei com Ele. Contei-Lhe que não concordava em gastar tanto dinheiro com férias. Ou Ele diminuiria o preço da passagem, ou me daria paz quanto ao dispêndio do dinheiro. Durante os últimos 100 dias, o preço da passagem a Nassau, ida e volta, saindo da minha cidade, tinha caído para menos de 450 dólares. Eu queria menos de 300 e acreditava que Deus providenciaria isso. Começou a cair, sim, mas não o suficiente. Por fim, dei mais duas semanas de prazo. Depois disso, eu me resignaria a não fazer a viagem. Um dia, conferi o preço de manhã e à noite – havia subido 38 dólares! Direção oposta! Então fui para outro site e não acreditei no que via, quando li 299 dólares. Indo diretamente ao site da companhia aérea, reservei as datas e fiquei completamente pasma quando o preço chegou a 288,80 dólares! Mais uma vez, Deus me havia “abraçado” e concedido os desejos do meu coração. Naquela noite, as lágrimas correram enquanto eu Lhe expressava meu agradecimento em oração. Então pergunto: Você conhece meu Pai celestial? Já experimentou Seu amor? Está aguardando ansiosamente Sua vinda?( Angèle Peterson).
Em 2008, minha família tinha dois grandes eventos para comemorar: os 20 anos de casamento de minha irmã e cunhado, e os 70 anos de meu pai. Achamos que seria interessante festejar os dois juntos, embora caíssem em meses diferentes. Depois de trocarmos ideias, minha irmã decidiu que a comemoração seria por ocasião de sua viagem anual a Nassau, terra do meu cunhado. E, como papai havia feito no passado, ele e sua esposa iriam junto. Durante vários anos desejei ir, mas nunca tive o dinheiro para pagar a viagem. No entanto, como aquele era um ano especial, com uma comemoração especial, decidi que iria. Reservei o hotel e quase desmaiei diante do preço! Só conseguiria festejar com eles, em julho, se encontrasse uma passagem aérea promocional. Eu verificava o preço das passagens todos os dias, e orava para que ele caísse. Eu não tirava férias de verdade desde 1994, e estava realmente na expectativa dessa viagem. Você deve lembrar que, em 2008, a gasolina era vendida a um preço recorde, 4 dólares o galão, e o custo da alimentação estava nas alturas. Talvez não fosse o ano das minhas férias, realmente. Orei ao Senhor e falei com Ele. Contei-Lhe que não concordava em gastar tanto dinheiro com férias. Ou Ele diminuiria o preço da passagem, ou me daria paz quanto ao dispêndio do dinheiro. Durante os últimos 100 dias, o preço da passagem a Nassau, ida e volta, saindo da minha cidade, tinha caído para menos de 450 dólares. Eu queria menos de 300 e acreditava que Deus providenciaria isso. Começou a cair, sim, mas não o suficiente. Por fim, dei mais duas semanas de prazo. Depois disso, eu me resignaria a não fazer a viagem. Um dia, conferi o preço de manhã e à noite – havia subido 38 dólares! Direção oposta! Então fui para outro site e não acreditei no que via, quando li 299 dólares. Indo diretamente ao site da companhia aérea, reservei as datas e fiquei completamente pasma quando o preço chegou a 288,80 dólares! Mais uma vez, Deus me havia “abraçado” e concedido os desejos do meu coração. Naquela noite, as lágrimas correram enquanto eu Lhe expressava meu agradecimento em oração. Então pergunto: Você conhece meu Pai celestial? Já experimentou Seu amor? Está aguardando ansiosamente Sua vinda?( Angèle Peterson).
sexta-feira, 22 de junho de 2012
"Com um cântico no coração!"
Habite ricamente em vocês a palavra de Cristo; ensinem e aconselhem-se uns aos outros com toda a sabedoria, e cantem salmos, hinos e cânticos espirituais com gratidão a Deus em seu coração. (Colossenses 3:16).
Jesus inspira o coração a entoar louvores. Sua graça nos liberta para uma nova vida e uma nova canção. A Reforma protestante deu início ao louvor congregacional, o próprio Martinho Lutero compôs muitos hinos. Sempre que uma igreja ou uma pessoa passa pela experiência do reavivamento, um cântico de louvor brota-lhe dos lábios. Uma das melhores maneiras de enfrentar a tentação ou banir a tristeza espiritual é manter um cântico no coração. O fato de simplesmente cantarolar algumas estrofes, ou mesmo meditar na letra ou na melodia, já é o suficiente para levantar o espírito e trazer ânimo ao coração. “Quantas vezes, ao coração oprimido duramente e pronto a desesperar, vêm à memória algumas das palavras de Deus – as de um estribilho, há muito esquecido, de um hino da infância – e as tentações perdem o seu poder, a vida assume nova significação e novo propósito, e o ânimo e a alegria se comunicam a outras pessoas!” (Ellen G. White, Educação, p. 168). Em uma das primeiras Assembleias da Associação Geral da Igreja Adventista do Sétimo Dia, realizada em Battle Creek, houve um momento em que a reunião parecia estagnada. Sentindo o espírito de desânimo entre os irmãos, o líder pioneiro Tiago White se levantou e convidou a esposa a acompanhá-lo: – Venha, Ellen, vamos cantar. Em pé na plataforma da igreja, o casal elevou a voz entoando um antigo hino que falava de coragem e ânimo: Ao sentir-me fraco e cansado de trabalhar, Gotas de suor caem de meu rosto, Desejo parar de labutar, Abandonar o fardo sobre mim deposto – Ouço, então, a gentil repreensão, Para dominar cada suspiro de lamentação: “Trabalhe enquanto brilha o dia, Em breve virá o descanso que alivia.” Assim que Tiago e Ellen acabaram de cantar a primeira estrofe, o espírito do hino tomou conta da congregação, que se uniu ao casal para entoar as palavras do refrão. (William Johnsson).
Jesus inspira o coração a entoar louvores. Sua graça nos liberta para uma nova vida e uma nova canção. A Reforma protestante deu início ao louvor congregacional, o próprio Martinho Lutero compôs muitos hinos. Sempre que uma igreja ou uma pessoa passa pela experiência do reavivamento, um cântico de louvor brota-lhe dos lábios. Uma das melhores maneiras de enfrentar a tentação ou banir a tristeza espiritual é manter um cântico no coração. O fato de simplesmente cantarolar algumas estrofes, ou mesmo meditar na letra ou na melodia, já é o suficiente para levantar o espírito e trazer ânimo ao coração. “Quantas vezes, ao coração oprimido duramente e pronto a desesperar, vêm à memória algumas das palavras de Deus – as de um estribilho, há muito esquecido, de um hino da infância – e as tentações perdem o seu poder, a vida assume nova significação e novo propósito, e o ânimo e a alegria se comunicam a outras pessoas!” (Ellen G. White, Educação, p. 168). Em uma das primeiras Assembleias da Associação Geral da Igreja Adventista do Sétimo Dia, realizada em Battle Creek, houve um momento em que a reunião parecia estagnada. Sentindo o espírito de desânimo entre os irmãos, o líder pioneiro Tiago White se levantou e convidou a esposa a acompanhá-lo: – Venha, Ellen, vamos cantar. Em pé na plataforma da igreja, o casal elevou a voz entoando um antigo hino que falava de coragem e ânimo: Ao sentir-me fraco e cansado de trabalhar, Gotas de suor caem de meu rosto, Desejo parar de labutar, Abandonar o fardo sobre mim deposto – Ouço, então, a gentil repreensão, Para dominar cada suspiro de lamentação: “Trabalhe enquanto brilha o dia, Em breve virá o descanso que alivia.” Assim que Tiago e Ellen acabaram de cantar a primeira estrofe, o espírito do hino tomou conta da congregação, que se uniu ao casal para entoar as palavras do refrão. (William Johnsson).
quinta-feira, 21 de junho de 2012
"Oração respondida!"
Antes de clamarem, Eu responderei; ainda não estarão falando, e Eu os ouvirei.( Isaías 65:24, NVI
).
Era a noite de 30 de outubro, e a licença do meu filho como piloto venceria no dia seguinte. A fim de manter atualizada sua licença, era necessário que ele voasse no dia 31 de outubro. Dois horários marcados haviam sido cancelados por causa do tempo extremamente ventoso. Se ele não pudesse voar no dia seguinte, precisaria retomar várias aulas e refazer o exame. Isso significaria tempo e dinheiro que eu não queria que ele gastasse. Meu filho havia saído de Berrien Springs, Michigan, no ano anterior porque as condições do clima o impediam de voar com frequência. Mas a mudança para Boston, Massachusetts, não representou a melhora que ele havia esperado. As condições do clima lá eram bastante parecidas com as de Michigan, e eram raros os dias bons para voar. Assim, eu o incentivei a orar sobre o assunto e lhe garanti que seu pai e eu estávamos orando por um milagre. Com a fé nas alturas e orações ascendendo continuamente ao trono da graça, pedindo um tempo mais calmo, meu filho marcou um horário para voar no dia 31 de outubro. O vento ainda soprava à noite, enquanto orávamos e fomos dormir. No dia seguinte – tudo calmo. Graças ao Senhor! O Deus dos céus, dos mares e da terra segurou os ventos. Deus revela muito amor e cuidado por nós. Ao longo da vida, somos desafiados por muitos e variados problemas. Sejam grandes ou pequenos, Deus está pronto e disposto a ajudar, e é capaz de fazê-lo. Nenhuma preocupação é pequena ou insignificante demais. Então, entreguemos a Ele os nossos fardos. Adotei um lema para a vida: “Acentue o lado positivo.” No texto de hoje, Isaías faz referência aos novos Céus e à Nova Terra. Todavia, mesmo aqui, neste mundo manchado pelo pecado, Deus ouve nossas orações. Ele pode extrair algo maravilhoso de cada situação má, por mais desesperada ou improvável que pareça no momento. Precisamos acentuar o que é positivo, com fé. “Não andem ansiosos por coisa alguma, mas em tudo, pela oração e súplicas, e com ação de graças, apresentem seus pedidos a Deus. E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará o coração e a mente de vocês em Cristo Jesus” (Filipenses 4:6, 7, NVI). (Janice Fleming-Williams).
Era a noite de 30 de outubro, e a licença do meu filho como piloto venceria no dia seguinte. A fim de manter atualizada sua licença, era necessário que ele voasse no dia 31 de outubro. Dois horários marcados haviam sido cancelados por causa do tempo extremamente ventoso. Se ele não pudesse voar no dia seguinte, precisaria retomar várias aulas e refazer o exame. Isso significaria tempo e dinheiro que eu não queria que ele gastasse. Meu filho havia saído de Berrien Springs, Michigan, no ano anterior porque as condições do clima o impediam de voar com frequência. Mas a mudança para Boston, Massachusetts, não representou a melhora que ele havia esperado. As condições do clima lá eram bastante parecidas com as de Michigan, e eram raros os dias bons para voar. Assim, eu o incentivei a orar sobre o assunto e lhe garanti que seu pai e eu estávamos orando por um milagre. Com a fé nas alturas e orações ascendendo continuamente ao trono da graça, pedindo um tempo mais calmo, meu filho marcou um horário para voar no dia 31 de outubro. O vento ainda soprava à noite, enquanto orávamos e fomos dormir. No dia seguinte – tudo calmo. Graças ao Senhor! O Deus dos céus, dos mares e da terra segurou os ventos. Deus revela muito amor e cuidado por nós. Ao longo da vida, somos desafiados por muitos e variados problemas. Sejam grandes ou pequenos, Deus está pronto e disposto a ajudar, e é capaz de fazê-lo. Nenhuma preocupação é pequena ou insignificante demais. Então, entreguemos a Ele os nossos fardos. Adotei um lema para a vida: “Acentue o lado positivo.” No texto de hoje, Isaías faz referência aos novos Céus e à Nova Terra. Todavia, mesmo aqui, neste mundo manchado pelo pecado, Deus ouve nossas orações. Ele pode extrair algo maravilhoso de cada situação má, por mais desesperada ou improvável que pareça no momento. Precisamos acentuar o que é positivo, com fé. “Não andem ansiosos por coisa alguma, mas em tudo, pela oração e súplicas, e com ação de graças, apresentem seus pedidos a Deus. E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará o coração e a mente de vocês em Cristo Jesus” (Filipenses 4:6, 7, NVI). (Janice Fleming-Williams).
quarta-feira, 20 de junho de 2012
"Primo Fred!"
Não vivemos ociosamente quando estivemos entre vocês, nem comemos coisa alguma à custa de ninguém. (2 Tessalonicenses 3:7, 8).
Uma das regras que Paulo estabeleceu para os seguidores de Cristo foi: “Se alguém não quiser trabalhar, também não coma” (2Ts 3:10). O próprio apóstolo serviu como exemplo disso. Apesar de poder reivindicar o direito de ser sustentado pela igreja, Paulo escolheu trabalhar a fim de pagar as próprias despesas, para não se tornar uma carga para ninguém. Hoje, muitas pessoas procuram fazer o mínimo para obter o máximo possível. Se conseguirem alguém para sustentá-las, melhor ainda. Sonham em se tornar ricas, levar uma vida fácil e nunca se preocupar em trabalhar novamente. Assim, apostam na loteria. Jack Whittaker, de Charleston, Virgínia, acertou sozinho a maior loteria acumulada da história dos Estados Unidos – um total de 314 milhões de dólares. Whittaker se contentou com a quantia de 113 milhões de dólares depois de seu prêmio ser tributado e passou a curtir uma vida de lazer e ociosidade. Dois anos mais tarde, sua esposa, Jewel, relatou a um repórter: – Gostaria que nada disso tivesse acontecido. Gostaria de ter rasgado aquele bilhete. Desde que Jack Whittaker ganhou na loteria tinha sido preso duas vezes por dirigir bêbado e enviado para uma clínica de reabilitação. Foi multado por agredir o gerente de um bar e acusado em duas ações na justiça por causar problemas. Essa história me faz lembrar do primo Fred. Em minha infância, na Austrália, meu primo Fred, bem mais velho, era uma pessoa comum, com um emprego fixo, esposa e filhos. Certo dia, porém, ganhou na loteria. Pediu demissão do emprego e nunca mais trabalhou um dia sequer em sua vida. Começou a beber desvairadamente, vindo a tornar-se alcoólatra. Não demorou muito, sua esposa não suportou a situação e pediu o divórcio. Ao fim de sua vida, o primo Fred era um pobre fracassado. A indústria dos jogos de azar seduz os pobres e desesperados com esperanças e promessas irreais. Aproveita-se dos indivíduos mais desafortunados da sociedade, levando-os a perder o pouco que possuem dos bens deste mundo. Cria perdedores em todos os sentidos. A resposta para o pobre e o desesperado – e para todos nós – é graça, não jogos de azar. A graça nos ergue para viver e trabalhar com a dignidade de um filho de Deus. (William Johnsson).
Uma das regras que Paulo estabeleceu para os seguidores de Cristo foi: “Se alguém não quiser trabalhar, também não coma” (2Ts 3:10). O próprio apóstolo serviu como exemplo disso. Apesar de poder reivindicar o direito de ser sustentado pela igreja, Paulo escolheu trabalhar a fim de pagar as próprias despesas, para não se tornar uma carga para ninguém. Hoje, muitas pessoas procuram fazer o mínimo para obter o máximo possível. Se conseguirem alguém para sustentá-las, melhor ainda. Sonham em se tornar ricas, levar uma vida fácil e nunca se preocupar em trabalhar novamente. Assim, apostam na loteria. Jack Whittaker, de Charleston, Virgínia, acertou sozinho a maior loteria acumulada da história dos Estados Unidos – um total de 314 milhões de dólares. Whittaker se contentou com a quantia de 113 milhões de dólares depois de seu prêmio ser tributado e passou a curtir uma vida de lazer e ociosidade. Dois anos mais tarde, sua esposa, Jewel, relatou a um repórter: – Gostaria que nada disso tivesse acontecido. Gostaria de ter rasgado aquele bilhete. Desde que Jack Whittaker ganhou na loteria tinha sido preso duas vezes por dirigir bêbado e enviado para uma clínica de reabilitação. Foi multado por agredir o gerente de um bar e acusado em duas ações na justiça por causar problemas. Essa história me faz lembrar do primo Fred. Em minha infância, na Austrália, meu primo Fred, bem mais velho, era uma pessoa comum, com um emprego fixo, esposa e filhos. Certo dia, porém, ganhou na loteria. Pediu demissão do emprego e nunca mais trabalhou um dia sequer em sua vida. Começou a beber desvairadamente, vindo a tornar-se alcoólatra. Não demorou muito, sua esposa não suportou a situação e pediu o divórcio. Ao fim de sua vida, o primo Fred era um pobre fracassado. A indústria dos jogos de azar seduz os pobres e desesperados com esperanças e promessas irreais. Aproveita-se dos indivíduos mais desafortunados da sociedade, levando-os a perder o pouco que possuem dos bens deste mundo. Cria perdedores em todos os sentidos. A resposta para o pobre e o desesperado – e para todos nós – é graça, não jogos de azar. A graça nos ergue para viver e trabalhar com a dignidade de um filho de Deus. (William Johnsson).
segunda-feira, 18 de junho de 2012
"A vontade de crer!"
Sejamos criativos para incentivar ao amor e à ajuda mútua, sem deixarmos de reunir-nos como alguns fazem, mas encorajando-nos uns aos outros, especialmente ao vermos o grande Dia se aproximar. Hebreus 10:24, 25, (The Message).
Jesus disse que haveria falta de fé por ocasião de Sua volta. Hoje, a dúvida, o ceticismo e a descrença prosperam. Até mesmo muitos professos seguidores de Jesus são fracos e vacilantes na fé. Numa época como esta, acendamos uma vela em vez de amaldiçoarmos a escuridão. Inclinemo-nos ao vento, mantendo em mente que a vida cristã fica mais forte depois de um conflito; que se trata de uma batalha e de uma marcha; que cadeiras almofadadas e tempos de tranquilidade nos tornam débeis e fracos. Creio profundamente no exercício da vontade de crer. Ou seja, aproveitar cada oportunidade para nutrir a fé e descartar todas as outras que nutrem a descrença. Precisamos pensar, lutar sobre questões difíceis (não há futuro para uma igreja que enterra a cabeça na areia), mas sempre dentro do contexto da fé. Somos seguidores de Jesus Cristo, nosso Senhor e Salvador. Ponderamos sobre Suas reivindicações e tomamos nossa decisão; não há volta. Firmamos esse alicerce e não o rejeitaremos. Um modo simples, mas importante, de exercitarmos a vontade de crer é levantar aos sábados pela manhã e ir à igreja. A frequência aos cultos não se trata simplesmente de uma opção para o cristão. Somos membros do corpo de Cristo. Não estamos sozinhos. Assim como a mão, o olho ou o pé não podem existir independentemente dos outros membros, não podemos “viver” a vida cristã sozinhos. Assim, nos recusamos a seguir a correnteza juntamente com a multidão comum em direção ao lago da dúvida. Levantamo-nos para ouvir a pregação da Palavra, para participarmos da comunhão dos santos, para fortalecer e sermos fortalecidos. Sim, podemos adorar a Deus em meio à natureza. Podemos nos retirar a um lugar tranquilo para estudar a Bíblia e orar sozinhos. Mas tais ocasiões devem ser a exceção. Como cristãos, devemos estar na igreja aos sábados pela manhã. A igreja é a comunhão da graça. A ausência aos cultos da igreja é uma clara evidência de que a vida espiritual começou a escorregar no tobogã da falta de fé. Aproxima-se o grande Dia. Em breve, Aquele que veio pela primeira vez para revelar o amor do Pai e resgatar-nos do pecado e da morte voltará. Então, a comunhão da graça se estenderá de polo a polo e de mar a mar. (William Johnsson).
Jesus disse que haveria falta de fé por ocasião de Sua volta. Hoje, a dúvida, o ceticismo e a descrença prosperam. Até mesmo muitos professos seguidores de Jesus são fracos e vacilantes na fé. Numa época como esta, acendamos uma vela em vez de amaldiçoarmos a escuridão. Inclinemo-nos ao vento, mantendo em mente que a vida cristã fica mais forte depois de um conflito; que se trata de uma batalha e de uma marcha; que cadeiras almofadadas e tempos de tranquilidade nos tornam débeis e fracos. Creio profundamente no exercício da vontade de crer. Ou seja, aproveitar cada oportunidade para nutrir a fé e descartar todas as outras que nutrem a descrença. Precisamos pensar, lutar sobre questões difíceis (não há futuro para uma igreja que enterra a cabeça na areia), mas sempre dentro do contexto da fé. Somos seguidores de Jesus Cristo, nosso Senhor e Salvador. Ponderamos sobre Suas reivindicações e tomamos nossa decisão; não há volta. Firmamos esse alicerce e não o rejeitaremos. Um modo simples, mas importante, de exercitarmos a vontade de crer é levantar aos sábados pela manhã e ir à igreja. A frequência aos cultos não se trata simplesmente de uma opção para o cristão. Somos membros do corpo de Cristo. Não estamos sozinhos. Assim como a mão, o olho ou o pé não podem existir independentemente dos outros membros, não podemos “viver” a vida cristã sozinhos. Assim, nos recusamos a seguir a correnteza juntamente com a multidão comum em direção ao lago da dúvida. Levantamo-nos para ouvir a pregação da Palavra, para participarmos da comunhão dos santos, para fortalecer e sermos fortalecidos. Sim, podemos adorar a Deus em meio à natureza. Podemos nos retirar a um lugar tranquilo para estudar a Bíblia e orar sozinhos. Mas tais ocasiões devem ser a exceção. Como cristãos, devemos estar na igreja aos sábados pela manhã. A igreja é a comunhão da graça. A ausência aos cultos da igreja é uma clara evidência de que a vida espiritual começou a escorregar no tobogã da falta de fé. Aproxima-se o grande Dia. Em breve, Aquele que veio pela primeira vez para revelar o amor do Pai e resgatar-nos do pecado e da morte voltará. Então, a comunhão da graça se estenderá de polo a polo e de mar a mar. (William Johnsson).
domingo, 17 de junho de 2012
"Quando Deus fala!"
Elevo os olhos para os montes: de onde me virá o socorro? O meu socorro vem do Senhor, que fez o céu e a terra.( Salmo 121:1, 2).
O voo tinha sido longo. Agora estávamos pousando no pequeno e enclausurado reino do Nepal, terra da montanha mais alta do mundo. De dentro do veículo que nos levava para a casa que seria nosso lar durante os anos seguintes, examinei o cenário. Como eu não queria correr o risco de ser chamada de americana antipática, cheguei bem perto do meu esposo e lhe disse em voz baixa: “Não vou gostar deste lugar. Olhe! As vacas estão no meio da rua. Os macacos comem nas calçadas, sem ligar a mínima para as pessoas.” Ele apenas sorriu e cochichou ao meu ouvido: “É só esperar. Dê tempo ao tempo.” Chegando à casa, fui investigar cada cômodo. Os quartos de dormir ficavam no piso térreo, enquanto a sala, a cozinha e a sala de jantar ficavam no andar de cima. “Eu lhe disse que não ia gostar deste lugar”, anunciei. “Esta casa está de ponta cabeça! Quem já ouviu falar de uma casa com os quartos na parte de baixo?” Então, saí para a varanda diante da sala de jantar e ali, diante dos meus olhos, estava o incrível e majestoso Monte Everest, com seus picos nevados, apresentando-se como um monumento no tempo. Fiquei sem fala! De repente, vi as coisas sob uma nova perspectiva. Creio que Deus estava pedindo que eu acolhesse as diferenças. Dentro de pouco tempo, começamos a fazer caminhadas junto com outras pessoas, ao redor de Katmandu. Eu nem podia acreditar na beleza dos montes e verdes vales, cheios de campos amarelos de mostarda. Meninas carregando jarros de água e homens idosos sentados nas varandas, fumando longos charutos, apresentavam uma rica tapeçaria que constitui o encanto da paleta de canetas ou pincéis. A beleza e a diversidade daquelas pessoas gentis permanecerão comigo para sempre. Todos os dias, eu calçava meus tênis e andava pelas ruas irregulares. Mesmo então, eu espiava diariamente a montanha mais alta do mundo. A montanha tinha sua própria linguagem. Falava a língua da força, da resistência e da existência atemporal. Então, chegou a manhã em que não pude ver a montanha, ao elevar os olhos para os “montes”. Nuvens e nevoeiro a cobriam, mas eu sabia que ela estava lá. À semelhança do Monte Everest, Deus está sempre lá, embora eu não consiga vê-Lo. Ele prometeu que nunca nos deixaria nem nos abandonaria, e Ele cumprirá Sua promessa. (Gustavia Raymond-Smith).
O voo tinha sido longo. Agora estávamos pousando no pequeno e enclausurado reino do Nepal, terra da montanha mais alta do mundo. De dentro do veículo que nos levava para a casa que seria nosso lar durante os anos seguintes, examinei o cenário. Como eu não queria correr o risco de ser chamada de americana antipática, cheguei bem perto do meu esposo e lhe disse em voz baixa: “Não vou gostar deste lugar. Olhe! As vacas estão no meio da rua. Os macacos comem nas calçadas, sem ligar a mínima para as pessoas.” Ele apenas sorriu e cochichou ao meu ouvido: “É só esperar. Dê tempo ao tempo.” Chegando à casa, fui investigar cada cômodo. Os quartos de dormir ficavam no piso térreo, enquanto a sala, a cozinha e a sala de jantar ficavam no andar de cima. “Eu lhe disse que não ia gostar deste lugar”, anunciei. “Esta casa está de ponta cabeça! Quem já ouviu falar de uma casa com os quartos na parte de baixo?” Então, saí para a varanda diante da sala de jantar e ali, diante dos meus olhos, estava o incrível e majestoso Monte Everest, com seus picos nevados, apresentando-se como um monumento no tempo. Fiquei sem fala! De repente, vi as coisas sob uma nova perspectiva. Creio que Deus estava pedindo que eu acolhesse as diferenças. Dentro de pouco tempo, começamos a fazer caminhadas junto com outras pessoas, ao redor de Katmandu. Eu nem podia acreditar na beleza dos montes e verdes vales, cheios de campos amarelos de mostarda. Meninas carregando jarros de água e homens idosos sentados nas varandas, fumando longos charutos, apresentavam uma rica tapeçaria que constitui o encanto da paleta de canetas ou pincéis. A beleza e a diversidade daquelas pessoas gentis permanecerão comigo para sempre. Todos os dias, eu calçava meus tênis e andava pelas ruas irregulares. Mesmo então, eu espiava diariamente a montanha mais alta do mundo. A montanha tinha sua própria linguagem. Falava a língua da força, da resistência e da existência atemporal. Então, chegou a manhã em que não pude ver a montanha, ao elevar os olhos para os “montes”. Nuvens e nevoeiro a cobriam, mas eu sabia que ela estava lá. À semelhança do Monte Everest, Deus está sempre lá, embora eu não consiga vê-Lo. Ele prometeu que nunca nos deixaria nem nos abandonaria, e Ele cumprirá Sua promessa. (Gustavia Raymond-Smith).
quinta-feira, 14 de junho de 2012
"O Grande Médico!"
Então, lhe disse: Filha, a tua fé te salvou; vai-te em paz.( Lucas 8:48).
Sentada na sala de espera do doutor, pensei em Jesus como o grande Médico. Ele usava os métodos simples, comuns, e realizava curas práticas e extraordinárias. Ele conhecia o histórico médico de cada paciente, sem precisar rever a ficha ou fazer um exame clínico. Não precisava de um consultório para prescrever o medicamento ou dar o diagnóstico. Não apoiava indústrias farmacêuticas, nem pertencia a elas. Seus pacientes não precisavam de antibióticos ou tratamentos com efeitos colaterais. Ele tinha Sua própria pomada, feita de cuspe e barro. Com o toque da Sua mão, o som da Sua voz, o coxo andava, o cego enxergava, e os mortos viviam outra vez. Não tinha o divã do psiquiatra; Ele falava com autoridade, e os perturbados e os mentalmente enfermos eram curados. Especializou-Se na humanidade e curava com a divindade. Seus pacientes não precisavam de plano de saúde, e cada consulta se processava sem custo. Na verdade, Jesus ia à casa dos enfermos. Curava sem discriminação. Curava o pobre e o rico, o fazendeiro e o funcionário do governo. Fico impressionada com a história da mulher com hemorragia. Ela havia sofrido dor e desconforto por 12 anos. Doente e fraca, gastara tempo e dinheiro indo a médicos e a todo tipo de especialistas – sem resultado. Tinha sido ritualmente isolada da família e da comunidade. Não tinha mais outro lugar ao qual volver-se. Então ouviu acerca de Jesus e dos milagres que Ele operava. Isso lhe deu esperança. Recuperou a fé e, enquanto andava em meio à compacta multidão, tocou a orla do manto de Jesus. Imediatamente, soube que estava curada. Jesus também soube que dEle havia saído o poder da cura. A fé da mulher foi tão grande que aquele toque em Sua veste, manchada com pó e barro, curou-a literalmente. Jesus tem o poder de cura do qual necessitamos hoje. Ele sabe quantos cabelos temos na cabeça, Ele nos conheceu antes que fôssemos concebidos e conhece nossos pensamentos e sentimentos mais secretos. Os milagres que realizou no passado, Ele é capaz de operar agora, em nossa vida – contanto que creiamos. Pai, hoje oro para que me cures com Teu amoroso toque. Tenho fé e acredito que podes me tornar sadia. Diantha Hall-Smith
Sentada na sala de espera do doutor, pensei em Jesus como o grande Médico. Ele usava os métodos simples, comuns, e realizava curas práticas e extraordinárias. Ele conhecia o histórico médico de cada paciente, sem precisar rever a ficha ou fazer um exame clínico. Não precisava de um consultório para prescrever o medicamento ou dar o diagnóstico. Não apoiava indústrias farmacêuticas, nem pertencia a elas. Seus pacientes não precisavam de antibióticos ou tratamentos com efeitos colaterais. Ele tinha Sua própria pomada, feita de cuspe e barro. Com o toque da Sua mão, o som da Sua voz, o coxo andava, o cego enxergava, e os mortos viviam outra vez. Não tinha o divã do psiquiatra; Ele falava com autoridade, e os perturbados e os mentalmente enfermos eram curados. Especializou-Se na humanidade e curava com a divindade. Seus pacientes não precisavam de plano de saúde, e cada consulta se processava sem custo. Na verdade, Jesus ia à casa dos enfermos. Curava sem discriminação. Curava o pobre e o rico, o fazendeiro e o funcionário do governo. Fico impressionada com a história da mulher com hemorragia. Ela havia sofrido dor e desconforto por 12 anos. Doente e fraca, gastara tempo e dinheiro indo a médicos e a todo tipo de especialistas – sem resultado. Tinha sido ritualmente isolada da família e da comunidade. Não tinha mais outro lugar ao qual volver-se. Então ouviu acerca de Jesus e dos milagres que Ele operava. Isso lhe deu esperança. Recuperou a fé e, enquanto andava em meio à compacta multidão, tocou a orla do manto de Jesus. Imediatamente, soube que estava curada. Jesus também soube que dEle havia saído o poder da cura. A fé da mulher foi tão grande que aquele toque em Sua veste, manchada com pó e barro, curou-a literalmente. Jesus tem o poder de cura do qual necessitamos hoje. Ele sabe quantos cabelos temos na cabeça, Ele nos conheceu antes que fôssemos concebidos e conhece nossos pensamentos e sentimentos mais secretos. Os milagres que realizou no passado, Ele é capaz de operar agora, em nossa vida – contanto que creiamos. Pai, hoje oro para que me cures com Teu amoroso toque. Tenho fé e acredito que podes me tornar sadia. Diantha Hall-Smith
"Por quê?"
Por volta das três horas da tarde, Jesus bradou em alta voz: “Eloí, Eloí, lamá sabactâni?”, que significa “Meu Deus! Meu Deus! Por que Me abandonaste?” (Mateus 27:46).
Aqui está o melhor e mais nobre Homem que já viveu, e Ele brada a pergunta universal: Por quê? “Existe apenas uma pergunta que realmente importa: Por que coisas ruins acontecem a pessoas boas?”, escreveu o rabino Harold S. Kushner. “Todas as demais discussões teológicas são distrações intelectuais, algo como fazer as palavras cruzadas no jornal de domingo e sentir-se muito satisfeito por ter conseguido descobrir as palavras certas, mas, no fim das contas, sem a capacidade de atingir as pessoas naquilo com que realmente se importam. [...] “As desgraças na vida de pessoas boas não representam apenas um problema para as vítimas e seus familiares. Trata-se de um problema de todos os que desejam acreditar num mundo reto, justo e habitável. Inevitavelmente, levantam-se perguntas a respeito da bondade, benevolência e até mesmo da existência de Deus” (Why Bad Things Happen to Good People, p. 6, 7). Você já ouviu a história do fazendeiro e do cavalo? Não creio em sua veracidade; assim, encare-a como uma espécie de parábola. Havia um fazendeiro que possuía um cavalo. Certo dia, o cavalo fugiu. Os habitantes da cidade foram consolar o homem por causa de sua perda. – Oh, não sei! – disse o fazendeiro. – Talvez seja algo ruim, talvez não. Alguns dias mais tarde, o cavalo voltou à fazenda, acompanhado de outros vinte cavalos. Os habitantes da cidade foram parabenizá-lo. – Oh, não sei! – respondeu o fazendeiro. – Talvez seja algo bom, talvez não. Alguns dias mais tarde, o filho do fazendeiro cavalgava em um dos novos cavalos. De repente, o cavalo começou a se comportar de modo selvagem, lançando o rapaz ao chão, que acabou quebrando a perna. Novamente, os habitantes da cidade foram consolar o fazendeiro por causa do acidente. – Oh, não sei! – disse. – Talvez seja algo ruim, talvez não. Alguns dias se passaram, o governo declarou guerra e convocou todos os jovens saudáveis para se alistarem no exército. Centenas de jovens foram obrigados a combater, menos o filho do fazendeiro, que estava com a perna quebrada. – Agora eu sei – disse o fazendeiro – que foi muito bom o meu cavalo ter fugido. Da perspectiva da eternidade, olharemos para trás e reconheceremos que todos os atos de Deus foram justos e bons. (William Jonhsson).
terça-feira, 12 de junho de 2012
"Como se apaixonar a cada dia!"
O romance em seu casamento não vai diminuir se você investir em pequenos atos de gentileza. Manter o romance aceso é um desafio quando você tem que lidar com tarefas que nunca terminam, agendas estafantes e obrigações emocionais tanto a congregação quanto da família. Sentimentos inspiradores e atuais de romance exige compromisso e criatividade, mas você pode fazer isso. Aqui estão vários princípios que funcionam bem para os casais:
Separe a vida profissional da vida particular Dê um tempo nos negócios da igreja. Um passei à noite ou a hora de dormir não são os melhores momentos para resolver questões da comissão da igreja ou criticar um sermão. Crie alguns dias (e noites) nos quais não é permitido falar dos problemas ministeriais. Do mesmo jeito que você fez votos ao ser ordenado, você também fez votos quando se casou. Por essa razão, você deve dar ao seu relacionamento a atenção que ele merece. Procure, e você vai encontrar tempo Mantenha uma agenda regular com um almoço ou desjejum semanal para discutir as questões familiares, e uma noite para um encontro de diversão e relaxamento. Se encontros regulares parecem impossíveis, cheque novamente seu horário e faça os ajustes necessários. As famílias ministeriais têm agendas cheias, mas a maioria tem a vantagem de poderem se tornar flexíveis. Talvez você possa tirar tempo para um encontro íntimo à tarde, quando as crianças estão na escola ou na casa da babá. Seja Criativo Pense em novas maneiras de mostrar interesse por cônjuge. Supreenda-o com seu bom gosto. Por exemplo, passe um batom que tenha sabor, como os adolescentes costumam usar. Faça uma massagem nos pés dele(a). Aspire o carro dela e deixe um CD de músicas românticas no banco. Comece um tipo especial de poupança, onde você poderá guardar um pouco de dinheiro por mês, e assim ser capaz de comprar para ela algum presente que ela goste, mas que fuja ao orçamento familiar. Envie bilhetes de amor, escreva uma mensagem com batom no espelho ou faça uma ligação rápida para ele no escritório, para dizer que tudo o que você mais deseja é encontrá-lo hoje à noite. Um missionário que conheço, lê para sua esposa um poema diferente de amor a cada dia. Ela se sente uma princesa – e é o custo apenas de um livro de poesia. Prepare o cenário para continuar o romance Alguns usam luzes para dar um efeito especial – pequenas luzes de natal grudadas no teto, uma lâmpada colorida, velas. Alguns casais preferem a água, e por isso investem numa banheira que caiba duas pessoas, quando reformam o banheiro. Seria útil se você pudesse dedicar o seu quarto apenas para descansar e sua intimidade. Guarde as coisas de cama num armário no corredor, e deixe seu quarto livre de roupas lavadas, contas, anotações de sermão e coisas parecidas. Transforme-o num ambiente atrativo para recuperação, relaxamento, sono e fazer amor. Nossos corpos são os maiores dons que damos ao outro, por isso embrulhe-os de maneira maravilhosa! Mulheres, descubram que tipo de roupa de cama seu marido prefere. Ao invés de ficar sonhando com um Príncipe ou Princesa Perfeitos, deleite-se com a pessoa real que vive com você. Concentre-se apenas nele(a). O romance não vai desaparecer, e a chama do seu casamento não vai diminuir se você investir regularmente em pequenos atos de bondade e consideração. Dando espaço para o romance vai fazer com que a pessoa que você ama permaneça o verdadeiro amor da sua vida. REFERÊNCIA: RILEY, LINDA. “Como se apaixonar a cada dia”. Na internet: http://www.family.org/pastor/married- (Blog CEAFA).
Separe a vida profissional da vida particular Dê um tempo nos negócios da igreja. Um passei à noite ou a hora de dormir não são os melhores momentos para resolver questões da comissão da igreja ou criticar um sermão. Crie alguns dias (e noites) nos quais não é permitido falar dos problemas ministeriais. Do mesmo jeito que você fez votos ao ser ordenado, você também fez votos quando se casou. Por essa razão, você deve dar ao seu relacionamento a atenção que ele merece. Procure, e você vai encontrar tempo Mantenha uma agenda regular com um almoço ou desjejum semanal para discutir as questões familiares, e uma noite para um encontro de diversão e relaxamento. Se encontros regulares parecem impossíveis, cheque novamente seu horário e faça os ajustes necessários. As famílias ministeriais têm agendas cheias, mas a maioria tem a vantagem de poderem se tornar flexíveis. Talvez você possa tirar tempo para um encontro íntimo à tarde, quando as crianças estão na escola ou na casa da babá. Seja Criativo Pense em novas maneiras de mostrar interesse por cônjuge. Supreenda-o com seu bom gosto. Por exemplo, passe um batom que tenha sabor, como os adolescentes costumam usar. Faça uma massagem nos pés dele(a). Aspire o carro dela e deixe um CD de músicas românticas no banco. Comece um tipo especial de poupança, onde você poderá guardar um pouco de dinheiro por mês, e assim ser capaz de comprar para ela algum presente que ela goste, mas que fuja ao orçamento familiar. Envie bilhetes de amor, escreva uma mensagem com batom no espelho ou faça uma ligação rápida para ele no escritório, para dizer que tudo o que você mais deseja é encontrá-lo hoje à noite. Um missionário que conheço, lê para sua esposa um poema diferente de amor a cada dia. Ela se sente uma princesa – e é o custo apenas de um livro de poesia. Prepare o cenário para continuar o romance Alguns usam luzes para dar um efeito especial – pequenas luzes de natal grudadas no teto, uma lâmpada colorida, velas. Alguns casais preferem a água, e por isso investem numa banheira que caiba duas pessoas, quando reformam o banheiro. Seria útil se você pudesse dedicar o seu quarto apenas para descansar e sua intimidade. Guarde as coisas de cama num armário no corredor, e deixe seu quarto livre de roupas lavadas, contas, anotações de sermão e coisas parecidas. Transforme-o num ambiente atrativo para recuperação, relaxamento, sono e fazer amor. Nossos corpos são os maiores dons que damos ao outro, por isso embrulhe-os de maneira maravilhosa! Mulheres, descubram que tipo de roupa de cama seu marido prefere. Ao invés de ficar sonhando com um Príncipe ou Princesa Perfeitos, deleite-se com a pessoa real que vive com você. Concentre-se apenas nele(a). O romance não vai desaparecer, e a chama do seu casamento não vai diminuir se você investir regularmente em pequenos atos de bondade e consideração. Dando espaço para o romance vai fazer com que a pessoa que você ama permaneça o verdadeiro amor da sua vida. REFERÊNCIA: RILEY, LINDA. “Como se apaixonar a cada dia”. Na internet: http://www.family.org/pastor/married- (Blog CEAFA).
segunda-feira, 11 de junho de 2012
"Árvores Andando!"
Ele levantou os olhos e disse: “Vejo pessoas; elas parecem árvores andando.” Mais uma vez, Jesus colocou as mãos sobre os olhos do homem. Então seus olhos foram abertos, e sua vista lhe foi restaurada, e ele via tudo claramente.( Marcos 8:24, 25).
Essa é, sem dúvida, a passagem mais estranha encontrada nos Evangelhos. O que aconteceu, afinal? Será que o poder divino de Jesus não foi suficiente em sua primeira tentativa? Ou será que existe uma lição mais profunda para os discípulos e para nós? Como sempre, o contexto da Bíblia nos ajuda a entendê-la. Apenas Marcos registrou esse milagre e, logo nos versos anteriores, observou que Jesus repreendeu fortemente os discípulos devido à sua falta de entendimento. “Vocês têm olhos, mas não veem? Têm ouvidos, mas não ouvem? Não se lembram?” (Mc 8:18). Os discípulos reconheceram Jesus como o Messias, mas o Messias popularmente esperado, não o sacrifício de Deus pelos pecados. Muitos hoje enxergam as pessoas como árvores andando. Sentem-se felizes com um Jesus político, mas não com o Jesus do Calvário. Preferem um Jesus confortador, um Jesus que reforça o estado atual das coisas, mas não querem saber de participar da Via Dolorosa de Cristo. Muitos adventistas enxergam as pessoas como árvores andando. Cresceram frequentando a igreja, foram aprovados em todos os estudos da classe bíblica, vivem uma vida cristã respeitável. Mas não conhecem Jesus como o Senhor vivo de sua vida. Muitos vivem à margem da igreja, repetindo, de geração em geração, o ciclo do abuso e de hábitos degradantes. Nunca experimentaram o poder de Jesus para quebrar velhos hábitos e libertá-los para uma vida nova e melhor, nunca vibraram diante da esperança: “Mais elevado do que o sumo pensamento humano pode atingir é o ideal de Deus para com Seus filhos. A santidade, ou seja, a semelhança com Deus é o alvo a ser atingido” (Ellen G. White, Educação, p. 18). Muitos enxergam a igreja como uma instituição familiar, frágil e defeituosa. Não divisam o futuro glorioso que Jesus planeja para ela. Creio profundamente que podemos mudar. Jesus ainda realiza curas. Ele pode tocar nossos olhos cegados, ou míopes, para que possamos enxergar nitidamente. Ele pode nos tocar hoje! (William Jonhsson).
"Não era para ser!"
O Senhor nos guia no caminho em que devemos andar e protege aqueles cuja vida é agradável a Ele. (Salmo 37:23, NTLH).
Um sopro do ar fresco da manhã me energizou, enquanto eu colocava as malas dentro do carro. Eram 3 horas da madrugada, e eu estava de partida para um congresso nacional, no qual apresentaria um trabalho e assistiria a diversas sessões abertas. Várias ex-colegas estariam lá, e a perspectiva trazia grande potencial para produzir recordações memoráveis. Chegar ao aeroporto foi tranquilo. No terminal, havia poucos funcionários, mas vários pontos de check-in. Porém, quando digitei minhas informações de viagem, a tela do computador apresentou um aviso: Erro. Use o telefone e fale com um funcionário. Tentei de novo, esperando um resultado diferente. Mais o resultado foi o mesmo. De repente, vi um homem uniformizado, alguém que representava a empresa aérea. “Senhor, estou recebendo uma mensagem de erro. O senhor poderia...” “A senhora precisa falar com a funcionária dos bilhetes”, respondeu ele, e prosseguiu seu caminho. A essa altura, vi que vários outros estavam passando por um problema semelhante nos pontos de check-in, e as filas para falar com os funcionários estavam muito longas. Com grande ansiedade e frustração, coloquei-me numa fila. Aproximando-se a hora do embarque, meu nível de ansiedade aumentou, especialmente quando percebi que ainda precisaria passar pela segurança. Perdi o voo das 7h38, e recebi a simpática confirmação para o voo das 10h40. Mas o voo das 10h40 estava lotado, e me passaram para o voo das 13h10. Este foi atrasado para as 15h02 e depois para as 16h02, e finalmente cancelado. Caía uma nevasca sobre a cidade. Não cheguei ao meu destino, mas minha bagagem, sim. Finalmente, voltei para casa, depois de mais de 21 horas no terminal do aeroporto, dois percursos de 290 quilômetros de ônibus, e um trajeto de carro, de 113 quilômetros, ida e volta. Ponderei por que os planos mais bem traçados dão errado algumas vezes, sem motivo ou razão. Nossos planos parecem bons no papel, mas circunstâncias imprevistas viram as coisas de cabeça para baixo. Entendi que há ocasiões em que os eventos na vida são tão extremos que precisamos acreditar que Deus tem uma razão para permiti-los. Se Ele verdadeiramente nos guia os passos, então temos motivo para deleitar-nos em saber que estamos firmes e seguras sob Seu cuidado.( Faith-Ann McGarrell).
quinta-feira, 7 de junho de 2012
"Incêndio à vista!"
Quando passares pelo fogo, não te queimarás, nem a chama arderá em ti.( Isaías 43:2).
Em junho de 2008, os relâmpagos das tempestades provocaram incêndios por toda a nossa região. Paradise, Califórnia, localiza-se numa serra com desfiladeiros rodeando a cidade. Se um incêndio começa no desfiladeiro, os ventos rapidamente levam as chamas a subir de ambos os lados da garganta. Achávamos que o ar enfumaçado e carregado ficaria limpo. Mas, em vez disso, ele se tornou espesso com a fumaça e passamos por várias evacuações obrigatórias. Todas as escolas e escritórios da região foram fechados por causa da ameaça. Permanecíamos grudados à TV para saber se seria necessária a evacuação. Os incêndios recebiam o nome de acordo com a rua ou a área na qual tinham começado. O primeiro grande incêndio, o Humboldt, começou 14 quilômetros ao sul de onde morávamos. Os bombeiros acharam que o haviam contido, mas os ventos começaram a mudar de direção. Isso significava que o incêndio se movia na direção sul de Paradise. Nós moramos no lado ocidental da serra, duas ruas depois do desfiladeiro. Meu esposo, Ben, e eu decidimos esperar o telefonema sobre a evacuação obrigatória. Mas, quando foi desligada a energia elétrica e ficamos sem saber o que acontecia, empacotamos nossas coisas e saímos, levando também Sheba, a gata, e Buster, nosso cãozinho vermelho da raça dachshund. Já haviam avisado que nos preparássemos para sair a qualquer momento. Decidir o que levar nos deixou com uma sensação estranha. Estávamos convidados a falar na reunião campal de Minnesota, e saímos de casa sem saber se ela estaria em pé quando retornássemos, uma semana depois. Levamos mais de três horas para percorrer um trajeto que normalmente leva 20 a 25 minutos. Os incêndios engolfaram tanto nossa área que tivemos que usar máscaras durante a maior parte de julho e agosto. Os incêndios estavam quase extintos quando o fogo no lado leste começou a crescer. O desafio era o hospital adventista Feather River. As chamas chegaram tão perto do hospital que ele precisou ser evacuado por pelo menos dez dias. O chefe do combate ao incêndio relatou que era impossível que aquelas chamas não consumissem o hospital, mas ele permaneceu seguro. Deus havia respondido às nossas orações em favor da comunidade de Paradise. Deus ainda controla incêndios, o clima e nossa vida. Ele é digno de ser adorado!( Mary L. Maxson ).
Em junho de 2008, os relâmpagos das tempestades provocaram incêndios por toda a nossa região. Paradise, Califórnia, localiza-se numa serra com desfiladeiros rodeando a cidade. Se um incêndio começa no desfiladeiro, os ventos rapidamente levam as chamas a subir de ambos os lados da garganta. Achávamos que o ar enfumaçado e carregado ficaria limpo. Mas, em vez disso, ele se tornou espesso com a fumaça e passamos por várias evacuações obrigatórias. Todas as escolas e escritórios da região foram fechados por causa da ameaça. Permanecíamos grudados à TV para saber se seria necessária a evacuação. Os incêndios recebiam o nome de acordo com a rua ou a área na qual tinham começado. O primeiro grande incêndio, o Humboldt, começou 14 quilômetros ao sul de onde morávamos. Os bombeiros acharam que o haviam contido, mas os ventos começaram a mudar de direção. Isso significava que o incêndio se movia na direção sul de Paradise. Nós moramos no lado ocidental da serra, duas ruas depois do desfiladeiro. Meu esposo, Ben, e eu decidimos esperar o telefonema sobre a evacuação obrigatória. Mas, quando foi desligada a energia elétrica e ficamos sem saber o que acontecia, empacotamos nossas coisas e saímos, levando também Sheba, a gata, e Buster, nosso cãozinho vermelho da raça dachshund. Já haviam avisado que nos preparássemos para sair a qualquer momento. Decidir o que levar nos deixou com uma sensação estranha. Estávamos convidados a falar na reunião campal de Minnesota, e saímos de casa sem saber se ela estaria em pé quando retornássemos, uma semana depois. Levamos mais de três horas para percorrer um trajeto que normalmente leva 20 a 25 minutos. Os incêndios engolfaram tanto nossa área que tivemos que usar máscaras durante a maior parte de julho e agosto. Os incêndios estavam quase extintos quando o fogo no lado leste começou a crescer. O desafio era o hospital adventista Feather River. As chamas chegaram tão perto do hospital que ele precisou ser evacuado por pelo menos dez dias. O chefe do combate ao incêndio relatou que era impossível que aquelas chamas não consumissem o hospital, mas ele permaneceu seguro. Deus havia respondido às nossas orações em favor da comunidade de Paradise. Deus ainda controla incêndios, o clima e nossa vida. Ele é digno de ser adorado!( Mary L. Maxson ).
terça-feira, 5 de junho de 2012
"Meu primeiro Voo!"
Se eu subir com as asas da alvorada e morar na extremidade do mar, mesmo ali a Tua mão direita me guiará e me susterá. Mesmo que eu diga que as trevas me encobrirão, e que a luz se tornará noite ao meu redor, verei que nem as trevas são escuras para Ti. A noite brilhará como o dia, pois para Ti as trevas são luz. (Salmo 139:9-12, NVI).
Para comemorar meus 70 anos, meus filhos me presentearam com uma passagem aérea para a América do Sul, a fim de visitar minha filha, que mora no Paraguai. Antes dessa viagem, eu nunca tinha entrado num avião. Nem mesmo podia imaginar algo parecido. O voo foi simplesmente maravilhoso! Estou convencida de que Deus preparou tudo para me dar essa maravilhosa sensação de voar acima das nuvens, sem experimentar nenhuma agitação ou temor. Não sei explicar de outra maneira. Partimos de Frankfurt, na Alemanha, às 23 horas. Uma hora mais tarde, cochilei no meio das nuvens. Devo ter continuado a ouvir o ruído das turbinas, porque acordei após alguns minutos, quando o som mudou. Pela janela, tudo o que eu via era neve, e o avião parecia parado no ar. Quando comentei isso com a minha filha, que viajava comigo, ela se divertiu muito – estávamos acima das nuvens. Incrível! O céu estava cheio de estrelas e a Lua brilhava perto de nós, deixando tudo claro como dia. Durante a noite, enquanto todos os demais dormiam, andei dentro do avião, erguendo os braços e inclinando a cabeça. Tomei o cuidado de não perturbar outros passageiros nem tropeçar sobre objetos no chão. Ao nos aproximarmos de São Paulo, vi o Sol surgindo como uma bola enorme, majestosa, erguendo-se em apenas nove minutos, com elegância e facilidade. Que esplendor! Fiquei quieta e olhei para as pessoas adormecidas, entendendo que elas tinham plena confiança na habilidade do piloto. Isso era bom. Quando o comandante cumprimentou os passageiros pelos monitores da cabine, vi um senhor de meia-idade, de aparência realmente confiável. Mas me veio à mente uma pergunta: Essas pessoas têm consciência de quem é, realmente, o Piloto na cabine de comando? É Aquele que me acompanhou em meu primeiro voo, de modo tão maravilhoso. Podemos confiar sem reservas em nosso Piloto. Ele sabe o que é bom para nós e nos ama, acima de tudo. (Maria Lamprecht-Schmid).
Para comemorar meus 70 anos, meus filhos me presentearam com uma passagem aérea para a América do Sul, a fim de visitar minha filha, que mora no Paraguai. Antes dessa viagem, eu nunca tinha entrado num avião. Nem mesmo podia imaginar algo parecido. O voo foi simplesmente maravilhoso! Estou convencida de que Deus preparou tudo para me dar essa maravilhosa sensação de voar acima das nuvens, sem experimentar nenhuma agitação ou temor. Não sei explicar de outra maneira. Partimos de Frankfurt, na Alemanha, às 23 horas. Uma hora mais tarde, cochilei no meio das nuvens. Devo ter continuado a ouvir o ruído das turbinas, porque acordei após alguns minutos, quando o som mudou. Pela janela, tudo o que eu via era neve, e o avião parecia parado no ar. Quando comentei isso com a minha filha, que viajava comigo, ela se divertiu muito – estávamos acima das nuvens. Incrível! O céu estava cheio de estrelas e a Lua brilhava perto de nós, deixando tudo claro como dia. Durante a noite, enquanto todos os demais dormiam, andei dentro do avião, erguendo os braços e inclinando a cabeça. Tomei o cuidado de não perturbar outros passageiros nem tropeçar sobre objetos no chão. Ao nos aproximarmos de São Paulo, vi o Sol surgindo como uma bola enorme, majestosa, erguendo-se em apenas nove minutos, com elegância e facilidade. Que esplendor! Fiquei quieta e olhei para as pessoas adormecidas, entendendo que elas tinham plena confiança na habilidade do piloto. Isso era bom. Quando o comandante cumprimentou os passageiros pelos monitores da cabine, vi um senhor de meia-idade, de aparência realmente confiável. Mas me veio à mente uma pergunta: Essas pessoas têm consciência de quem é, realmente, o Piloto na cabine de comando? É Aquele que me acompanhou em meu primeiro voo, de modo tão maravilhoso. Podemos confiar sem reservas em nosso Piloto. Ele sabe o que é bom para nós e nos ama, acima de tudo. (Maria Lamprecht-Schmid).
segunda-feira, 4 de junho de 2012
"Dia Inesquecível!"
Ezequias recebeu a carta das mãos dos mensageiros e a leu. Então subiu ao templo do Senhor, abriu-a diante do Senhor e orou. Isaías 37:14, 15, NVI
Nesta época de e-mail, mensagens instantâneas e mensagens de texto, acho muito bom receber cartas. Na verdade, tão bom que, nas ocasiões em que me encontro em casa, durante o dia, aguardo o momento de ver o carteiro chegando. Num dia, em particular, o baque na caixa de correspondência foi promissor. Eu havia acabado de me formar, e tinha me candidatado a vários empregos. Talvez houvesse uma carta com o convite para uma entrevista ou, melhor ainda, com uma oferta de trabalho. Mas não. Tudo o que encontrei foram cartas e mais cartas com resposta negativa. Senti-me confusa e precisei falar com Deus acerca da minha situação.
Deus sabia que eu precisava de emprego; sabia das tardes passadas sobre os classificados de jornais, seguidas por horas ansiosas preenchendo formulários de inscrição e preparo do currículo. Ele sabia que, como recém-formada e sem experiência, para mim seria um desafio encontrar trabalho rapidamente. Sabia que eu precisava deixar uma boa impressão na entrevista. Conhecia, também, a questão opressiva do empréstimo estudantil e das contas a pagar. Ele sabia de tudo, inclusive das partes que eu mesma desconhecia.
À semelhança de Ezequias, peguei as contas e as cartas negativas sobre emprego e as espalhei sobre a cama. Depois me ajoelhei para orar. Contei a Deus sobre o meu desapontamento e disse que eu sabia que Ele encontraria um bom emprego para mim, onde pudesse testemunhar dEle. Justamente naquele dia, eu havia lido 2 Coríntios 3 como parte da minha devoção matinal. Li essa passagem de novo. Então entendi: eu não devia apenas esperar boas notícias pelo correio; eu devia ser uma boa-nova aos outros. Como o apóstolo Paulo escreveu: “Vocês mesmos são a nossa carta, escrita em nosso coração, conhecida e lida por todos. Vocês demonstram que são uma carta de Cristo, resultado do nosso ministério, escrita não com tinta, mas com o Espírito do Deus vivo, não em tábuas de pedra, mas em tábuas de corações humanos” (2 Coríntios 3:2, 3, NVI).
Levantei-me em paz, dando graças porque minha boa notícia chegaria em breve. A carta que me oferecia meu primeiro emprego chegou mesmo, pouco tempo depois. Minha carta pessoal, de testemunho quanto à bondade e graça de Deus, continua viva no meu dia a dia.(Judith Purkiss).
sexta-feira, 1 de junho de 2012
"Aguarde!"
Como a águia desperta a sua ninhada e voeja sobre os seus filhotes, estende as asas e, tomando-os, os leva sobre elas, assim, só o Senhor o guiou.( Deuteronômio 32:11, 12).
Quando nosso pai faleceu, éramos uma jovem família de cinco filhos, deixados sós naquele frio momento de luto. Todos os outros membros da família e parentes nos abandonaram. Ninguém parecia se importar com a nossa existência. A certa altura, toda esperança se perdera, e achamos que não sobreviveríamos. Nossa mãe viúva batalhava e se esforçava, fazendo tudo o que podia, com vistas à sobrevivência dos filhos. Nós resistimos. Meus anos de ensino médio foram extremamente difíceis. Cada mês, precisávamos passar duas semanas trabalhando na fazenda, a fim de ganhar uma pequena quantia de dinheiro. É desnecessário dizer que, após o ensino médio, eu não tinha esperança de continuar os estudos. Consegui um emprego que me pagava pouco. Após algum tempo, decidi casar-me. Pedi a Deus que considerasse minha situação e me mandasse um esposo carinhoso e compreensivo. Permaneci firme. Deus ouviu minha oração e me deu um marido assim. Ele me incentivou a me inscrever no exame da África Ocidental, e fiz isso. Fui aprovada e, depois, aceita para estudar gerência dos recursos da informação, enquanto ainda esperava um milagre. Como as coisas continuavam apertadas e difíceis para a família, eu me inscrevi para receber a bolsa de estudos do Ministério da Mulher, esperando que ela viesse quando fosse mais necessária. O tempo passou. Continuei orando e me apegando a Deus. E Ele me respondeu. Hoje, sou graduada, feliz no casamento e tenho dois meninos. Sim, nas diferentes épocas da vida, enfrentamos algumas dificuldades que vêm de diversas maneiras. Também pode parecer que o mundo inteiro se volta contra nós. Seja qual for o caso, apegue-se a Deus. Coloque nEle a sua confiança. Ele diz: “Acaso, pode uma mulher esquecer-se do filho que ainda mama, de sorte que não se compadeça do filho do seu ventre? Mas ainda que esta viesse a se esquecer dele, Eu, todavia, não Me esquecerei de ti. Eis que nas palmas das Minhas mãos te gravei; os teus muros estão continuamente perante mim” (Isaías 49:15, 16). Enquanto passava por todas as dificuldades, nunca imaginei que, um dia, minha história mudasse para melhor. Então aprendi que as promessas de Deus são certas. Reclame-as. Apegue-se a elas pela fé, e Ele nunca a abandonará.( Ezinwanyi Madukoma ).
Quando nosso pai faleceu, éramos uma jovem família de cinco filhos, deixados sós naquele frio momento de luto. Todos os outros membros da família e parentes nos abandonaram. Ninguém parecia se importar com a nossa existência. A certa altura, toda esperança se perdera, e achamos que não sobreviveríamos. Nossa mãe viúva batalhava e se esforçava, fazendo tudo o que podia, com vistas à sobrevivência dos filhos. Nós resistimos. Meus anos de ensino médio foram extremamente difíceis. Cada mês, precisávamos passar duas semanas trabalhando na fazenda, a fim de ganhar uma pequena quantia de dinheiro. É desnecessário dizer que, após o ensino médio, eu não tinha esperança de continuar os estudos. Consegui um emprego que me pagava pouco. Após algum tempo, decidi casar-me. Pedi a Deus que considerasse minha situação e me mandasse um esposo carinhoso e compreensivo. Permaneci firme. Deus ouviu minha oração e me deu um marido assim. Ele me incentivou a me inscrever no exame da África Ocidental, e fiz isso. Fui aprovada e, depois, aceita para estudar gerência dos recursos da informação, enquanto ainda esperava um milagre. Como as coisas continuavam apertadas e difíceis para a família, eu me inscrevi para receber a bolsa de estudos do Ministério da Mulher, esperando que ela viesse quando fosse mais necessária. O tempo passou. Continuei orando e me apegando a Deus. E Ele me respondeu. Hoje, sou graduada, feliz no casamento e tenho dois meninos. Sim, nas diferentes épocas da vida, enfrentamos algumas dificuldades que vêm de diversas maneiras. Também pode parecer que o mundo inteiro se volta contra nós. Seja qual for o caso, apegue-se a Deus. Coloque nEle a sua confiança. Ele diz: “Acaso, pode uma mulher esquecer-se do filho que ainda mama, de sorte que não se compadeça do filho do seu ventre? Mas ainda que esta viesse a se esquecer dele, Eu, todavia, não Me esquecerei de ti. Eis que nas palmas das Minhas mãos te gravei; os teus muros estão continuamente perante mim” (Isaías 49:15, 16). Enquanto passava por todas as dificuldades, nunca imaginei que, um dia, minha história mudasse para melhor. Então aprendi que as promessas de Deus são certas. Reclame-as. Apegue-se a elas pela fé, e Ele nunca a abandonará.( Ezinwanyi Madukoma ).
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