Para seu bem
Sabemos que Deus age em todas as coisas para o bem daqueles que O amam, dos que foram chamados de acordo com o Seu propósito. Romanos 8:28, NVI
Encontrava-me num quarto de hospital, sem entender como aquilo serviria para o meu bem, como filha de Deus. Quando soube que estava grávida, convenci-me de que era para o meu bem. Mas, na décima primeira semana de gestação, o médico nos disse que o coração do bebê havia parado de bater. Foram necessários alguns segundos cheios de pânico para que entendêssemos o que ele dissera.
Eu conhecia uma obstetra da minha igreja e pedi para ser transferida para o hospital em que ela trabalhava. Ligamos para ela e lhe dissemos que estávamos a caminho. Ela veio ao nosso encontro e levou bastante tempo para me examinar e explicar tudo com paciência. Ela mesma quis realizar a operação, e isso foi um consolo para mim.
Meu esposo ficou um longo tempo comigo, mas à noite eu estava sozinha no quarto do hospital, sem poder dormir. Não havia aparelhos de televisão nos quartos, mas do outro lado do quarto havia uma pequena biblioteca de literatura cristã. Peguei uma pilha de revistas cristãs femininas e descobri nelas alguns artigos sobre mulheres que haviam passado por tragédias relacionadas à perda de bebês. Cada artigo contava como as mulheres haviam conseguido superar o sofrimento, e como Deus as havia auxiliado. Entendi que eu não era a única das filhas de Deus que tivera que experimentar essa dor. Enquanto lia, a paz entrou em meu coração.
Ainda me sentia assustada quanto à cirurgia – e pedi que Deus me desse um texto bíblico animador. Normalmente, não abro a Bíblia ao acaso e aponto para um texto, esperando que ele se encaixe em minha situação. Dessa vez, porém, me convenci de que a situação especial necessitava de um sinal especial. Assim, abri a Bíblia e pousei o olhar em Daniel 6. Sim, era exatamente como eu me sentia, como alguém destinada a ser jogada numa cova de leões. Mas Deus me mostrou que Ele também me tiraria de lá com segurança, assim como salvou Daniel. E foi isso que aconteceu.
Apeguei-me ao texto de hoje em Romanos, e Deus não me desapontou. Dez meses depois, eu me sentia mais do que jubilosa ao segurar nos braços nossa filha recém-nascida, o maior presente de Deus para meu esposo e para mim.
Undine Binder-Farr
Sabemos que Deus age em todas as coisas para o bem daqueles que O amam, dos que foram chamados de acordo com o Seu propósito. Romanos 8:28, NVI
Encontrava-me num quarto de hospital, sem entender como aquilo serviria para o meu bem, como filha de Deus. Quando soube que estava grávida, convenci-me de que era para o meu bem. Mas, na décima primeira semana de gestação, o médico nos disse que o coração do bebê havia parado de bater. Foram necessários alguns segundos cheios de pânico para que entendêssemos o que ele dissera.
Eu conhecia uma obstetra da minha igreja e pedi para ser transferida para o hospital em que ela trabalhava. Ligamos para ela e lhe dissemos que estávamos a caminho. Ela veio ao nosso encontro e levou bastante tempo para me examinar e explicar tudo com paciência. Ela mesma quis realizar a operação, e isso foi um consolo para mim.
Meu esposo ficou um longo tempo comigo, mas à noite eu estava sozinha no quarto do hospital, sem poder dormir. Não havia aparelhos de televisão nos quartos, mas do outro lado do quarto havia uma pequena biblioteca de literatura cristã. Peguei uma pilha de revistas cristãs femininas e descobri nelas alguns artigos sobre mulheres que haviam passado por tragédias relacionadas à perda de bebês. Cada artigo contava como as mulheres haviam conseguido superar o sofrimento, e como Deus as havia auxiliado. Entendi que eu não era a única das filhas de Deus que tivera que experimentar essa dor. Enquanto lia, a paz entrou em meu coração.
Ainda me sentia assustada quanto à cirurgia – e pedi que Deus me desse um texto bíblico animador. Normalmente, não abro a Bíblia ao acaso e aponto para um texto, esperando que ele se encaixe em minha situação. Dessa vez, porém, me convenci de que a situação especial necessitava de um sinal especial. Assim, abri a Bíblia e pousei o olhar em Daniel 6. Sim, era exatamente como eu me sentia, como alguém destinada a ser jogada numa cova de leões. Mas Deus me mostrou que Ele também me tiraria de lá com segurança, assim como salvou Daniel. E foi isso que aconteceu.
Apeguei-me ao texto de hoje em Romanos, e Deus não me desapontou. Dez meses depois, eu me sentia mais do que jubilosa ao segurar nos braços nossa filha recém-nascida, o maior presente de Deus para meu esposo e para mim.
Undine Binder-Farr
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