“Este povo honra-Me com lábios, mas o seu coração está longe de Mim” (Mateus 15:8).
As mais severas repreensões pronunciadas por Jesus foram contra o formalismo dos fariseus. Ele os chamou de “sepulcros caiados… cheios de ossos” (Mt 23:27). Disse que eles eram “hipócritas”, e meros atores. Ele disse ainda que eles eram sem entendimento (Mt 15:16). O formalismo rígido era uma praga entre o povo de Deus no primeiro século e ainda é uma praga hoje.
O formalismo tem o foco no exterior em vez de no coração. Ele confere suprema importância para os rituais, cerimônias, forma e tradição, a ponto de obscurecer a adoração que vem do coração e do espírito. Quando os ventos gelados do formalismo sopram em nossa vida, passamos a enfatizar o exterior sem o interior. Há conformismo sem transformação, dever sem devoção, obrigação sem obsessão. O cristãos formais podem até ser manifestadamente corretos, mas não são apaixonadamente possuídos pelo Espírito de Cristo.
Jesus oferece algo melhor do que o formalismo frio. Ele nos oferece o Seu Espírito para habitar em nós. Ele nos oferece a Si próprio.
Anseio ver os ventos do Espírito soprando em nossas igrejas. Anseio ver um reavivamento da verdadeira piedade entre nós. Não podemos esperar um reavivamento genuíno sem fervorosa oração e sincero estudo da Bíblia. O Espírito habita em nosso coração através da Palavra. Todos os grandes e genuínos reavivamentos da História tiveram a Palavra como alicerce.
Muitas pessoas voltam-se para novas formas de adoração como resposta ao formalismo. Embora possam criar uma euforia temporária, elas não têm nenhum valor se não adoramos com o coração. A questão não é tanto a forma de adoração, mas o coração do adorador. Deus nos convida a adorarmos com o coração transbordante de um novo apreço por Ele, através de Sua Palavra.
Com Jeremias, dizemos: “Achadas as Tuas palavras, logo as comi; as Tuas palavras me foram gozo e alegria para o coração, pois pelo Teu nome sou chamado, ó Senhor, Deus dos Exércitos” (Jr 15:16).
(Blog Amilton Menezes).
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