sexta-feira, 16 de março de 2018

Confiando em Deus em tempos de aflição!


Mesmo quando eu andar por um vale de trevas e morte, não temerei perigo algum, pois Tu estás comigo; a Tua vara e o Teu cajado me protegem. (Salmo 23:4).





Vários anos atrás, passamos por grandes dificuldades financeiras quando meu esposo perdeu o emprego. O resultado foi uma turbulência emocional e financeira. Para ser honesta, senti como se a vida despencasse em espiral e não houvesse como escapar desse tenebroso vale de desespero. Tudo ao redor parecia escuro e desolador. Eu me sentia sem amigos, sem esperança e aflita por sentir que ninguém entendia nossas dificuldades. Nossa filha era caloura na faculdade. Nosso filho estava começando o ensino médio. Ambos precisavam de suporte, inclusive financeiro. Como manter nossos filhos estudando em tais condições?
Frequentemente lemos passagens bíblicas conhecidas, como o Salmo 23, mas não paramos para interpretar cada verso. Há momentos na vida em que enfrentamos obs­táculos que consideramos intransponíveis, e clamamos a Deus por socorro. É durante esses momentos que passagens como o texto de hoje se tornam nosso maior auxílio. Creio que todos os que apelam para o nome do Senhor serão resgatados, apesar de muito choro e súplicas. Jesus é sempre a resposta, mas quão frequentemente deixamos de clamar a Ele quando nos encontramos no escuro vale do desespero. Durante esse período conturbado da nossa família, a voz mansa e suave de Deus frequentemente me impressionava a jejuar e orar. Eu experimentava força renovada e a certeza de que Ele nunca nos deixaria ou abandonaria.
Em um dado momento, nossa conta de energia elétrica venceu e não havia dinheiro para pagá-la. Não contei nada a ninguém, exceto Àquele a quem pertence o gado sobre mil colinas. Orei: "Ah, Deus, por favor, tem misericórdia! Envia auxílio, para que nossas instalações elétricas não sejam desligadas!" Fui à Bíblia, e Deus me fez lembrar de Isaías 65:24: "Antes de clamarem, Eu responderei; ainda não estarão falando, e Eu os ouvirei'.'
Fui à caixa de correspondência um dia, como de costume. Abri uma carta inesperada de meu pai, que morava a 1.600 quilômetros de distância. Ele escrevera: "Senti o impulso de ir ao banco e retirar algum dinheiro para lhe enviar. Está anexado."
Quinhentos dólares! Eu não havia pedido o dinheiro, nem sequer me queixado das nossas necessidades. Entretanto, Deus viu minha crise e, bem antes que eu clamasse, providenciou aquilo de que necessitávamos. Os 500 dólares pagaram a conta da energia elétrica e compraram mantimentos para nossa família. Como nós O louvamos!
Confie no Senhor quando estiver no tenebroso vale do desespero. Ele tem todas as soluções.
                                                                                                            (Eveythe Kennedy Cargill).   


quarta-feira, 14 de março de 2018

Outra vez no ônibus!

Quando o Filho do homem vier, encontrará fé na Terra? (Lucas 18:8).





Uma vez mais, eu estava em um ônibus com longas oito horas pela frente, antes  de chegar à cidade na qual trabalhava. Eu retornava de um feriado, no qual meu esposo e eu ficamos na casa de alguns amigos. Foi muito bom vê-los de novo e maravilhoso passar algum tempo com eles. Contudo, agora era hora de voltar para Vitória da Conquista.
Pouco depois de embarcar no ônibus, notei que o assento ao meu lado já estava ocupado. Olhando de lado, vi um rapaz alto e forte. Pensei: Como vou passar a noite perto desse indivíduo? A verdade é que julguei mal o rapaz porque, para mim, ele tinha uma aparência muito assustadora.
Após uma hora de viagem, o ônibus apresentou um problema, e tivemos que parar na área da Polícia Federal para aguardar outro ônibus. Dormi enquanto espe­rávamos o outro veículo. Duas horas depois, chegou o outro ônibus. Embarcamos nele e procuramos nossos assentos. Eu me preocupava com o atraso porque teria que começar o trabalho às 7 horas na manhã seguinte. Comecei a conversar com meu companheiro de assento. A princípio, falamos sobre nossas respectivas profissões, o ambiente, religião e, por fim, sobre nossa experiência espiritual. Fiquei impressionada com a jornada espiritual, os conflitos e a sinceridade do rapaz. Ele levava a sério seu relacionamento com Deus, pensava em seus erros e buscava a direção divina. Era uma ovelha perdida, querendo encontrar o aprisco do Pastor. Fiquei surpresa por estar conversando com um filho de Deus que ainda procurava por Ele.
Contei ao jovem um pouco do meu próprio retorno ao Senhor e o animei a não desistir. No fim da conversa, ele me agradeceu e disse que eu o havia ajudado.
No entanto, senti como se fosse eu a pessoa abençoada. Uma vez mais, Deus me fez lembrar de que Ele pode encontrar fé nos corações mais improváveis. Louvei a Deus silenciosamente pelo lembrete de que Suas ovelhas estão ao nosso redor e devemos ter consciência disso. Também pedi perdão por ter feito um julgamento precipitado, já que havia tirado conclusões sobre meu companheiro de viagem com base em sua aparência.
Na manhã seguinte, desembarquei antes do ponto final do ônibus. O jovem ao meu lado dormia, e eu não quis despertá-lo. Enquanto retirava minha bagagem, pedi que Deus continuasse guiando aquele rapaz - e outros - à segurança do redil, ao descanso e à paz. E Lhe dei graças por ser tão disposto a fazer isso, sempre.    (Iane Dias Leite).

terça-feira, 13 de março de 2018

Louvor ou pranto?

“O Espírito do Soberano, o Senhor […] ungiu-me para […] dar a todos os que choram em Sião uma bela coroa em vez de cinzas, o óleo de alegria em vez de pranto, e um manto de louvor em vez de espírito deprimido.” (Isaías 61.1-3)




Os judeus tinham muito que lamentar. A nação lutara durante gerações para crer na Palavra de Deus e segui-la fielmente. Isaías era uma voz forte, chamando o povo para renovar sua fidelidade. Ele confrontou os ricos e até a realeza por sua falta de compromisso com a direção de Deus. O problema em Jerusalém era que nem todos estavam aflitos.
Entretanto, para os que se voltaram voluntariamente para Deus e se arrependeram dos pecados, Isaías tinha boas notícias. Deus prometera consolo aos sofredores, uma bela coroa em vez de cinzas, óleo de alegria em vez de pranto, manto de louvor em vez de espírito deprimido. Havia esperança para os que compreendiam que o favor do Senhor viria sobre todos os que buscassem amá-lo e obedecer-lhe.
Você às vezes se entristece com seus pecados, com os de sua comunidade ou nação? Leve, então, sua tristeza a Deus e deixe que ele a substitua por alegria. Você às vezes olha para as cinzas de sua vida experimenta uma grande sensação de perda? Deus, em vez disso, deseja lhe dar uma bela coroa.
Deus sabe o que fazer com sua angústia. Busque-o. Deixe que ele renove sua vida. Então você poderá dizer como o profeta: “É grande o meu prazer no Senhor! Regozija-se a minha alma em meu Deus! Pois ele me vestiu com as vestes da salvação e sobre mim pôs o manto da justiça” (Is 61.10).
ORAÇÃOQuerido Deus, entristeço-me por meus pecados. Não sei quanto perdi por ter vivido do meu jeito, mas confesso a ti meus pecados de pensamento, palavras e ações, e peço que me dês beleza em vez de cinzas, alegria em vez de pranto e um manto de louvor em vez de espírito deprimido. (Stormie Omartian).

segunda-feira, 5 de março de 2018

"Ventos gelados do formalismo!"

“Este povo honra-Me com lábios, mas o seu coração está longe de Mim” (Mateus 15:8).


As mais severas repreensões pronunciadas por Jesus foram contra o formalismo dos fariseus. Ele os chamou de “sepulcros caiados… cheios de ossos” (Mt 23:27). Disse que eles eram “hipócritas”, e meros atores. Ele disse ainda que eles eram sem entendimento (Mt 15:16). O formalismo rígido era uma praga entre o povo de Deus no primeiro século e ainda é uma praga hoje.
O formalismo tem o foco no exterior em vez de no coração. Ele confere suprema importância para os rituais, cerimônias, forma e tradição, a ponto de obscurecer a adoração que vem do coração e do espírito. Quando os ventos gelados do formalismo sopram em nossa vida, passamos a enfatizar o exterior sem o interior. Há conformismo sem transformação, dever sem devoção, obrigação sem obsessão. O cristãos formais podem até ser manifestadamente corretos, mas não são apaixonadamente possuídos pelo Espírito de Cristo.
Jesus oferece algo melhor do que o formalismo frio. Ele nos oferece o Seu Espírito para habitar em nós. Ele nos oferece a Si próprio.
Anseio ver os ventos do Espírito soprando em nossas igrejas. Anseio ver um reavivamento da verdadeira piedade entre nós. Não podemos esperar um reavivamento genuíno sem fervorosa oração e sincero estudo da Bíblia. O Espírito habita em nosso coração através da Palavra. Todos os grandes e genuínos reavivamentos da História tiveram a Palavra como alicerce.
Muitas pessoas voltam-se para novas formas de adoração como resposta ao formalismo. Embora possam criar uma euforia temporária, elas não têm nenhum valor se não adoramos com o coração. A questão não é tanto a forma de adoração, mas o coração do adorador. Deus nos convida a adorarmos com o coração transbordante de um novo apreço por Ele, através de Sua Palavra.
Com Jeremias, dizemos: “Achadas as Tuas palavras, logo as comi; as Tuas palavras me foram gozo e alegria para o coração, pois pelo Teu nome sou chamado, ó Senhor, Deus dos Exércitos” (Jr 15:16).                                                    
 (Blog Amilton Menezes).
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