sexta-feira, 9 de agosto de 2013

"Um dedinho só!"


Deleite-se no Senhor, e Ele atenderá aos desejos do seu coração. Salmo 37:4

O dia começara como qualquer outro. As crianças haviam saído para brincar. Patti, minha pequena de dois anos de idade, estava fazendo bolinhos de barro, feliz da vida, e os dois meninos brincavam com seus caminhõezinhos. Eu havia entrado em casa para preparar o lanche quando ouvi o grito.

A cadeira dobrável de Patti havia caído, prendendo seu dedinho. Eu a tirei da armadilha e vi que seu dedo estava decepado, com exceção de uma tira de pele. Parecia haver muito sangue.

Juntei as duas partes do dedo e o enrolei com um pano frio. Telefonei para minha mãe e pedi que ela me levasse ao hospital.
O médico plantonista examinou a situação e me apresentou duas opções. Eu poderia autorizar que ele cortasse a pele que segurava a extremidade do dedo e fizesse um enxerto com a pele do quadril de Patti sobre o toco do dedo, ou então permitir que ele costurasse as duas partes do dedo. Ele me avisou que não havia muita esperança de que o dedo fosse religado com sucesso. Pedi-lhe que tentasse. Então fui para a capelinha.

Até aquele dia, eu havia sido uma cristã nominal. Ia à igreja, lia a Bíblia de vez em quando e me lembrava de orar quando o tempo permitia. Naquele dia, sentei-me para me acalmar. A parte da frente da minha camisa estava empapada de sangue. De súbito, comecei a tremer. Peguei a Bíblia de cima da mesa e a abri nos Salmos. Enquanto lia as conhecidas palavras, comecei a me acalmar.

Naquele lugar quieto, implorei a Deus que salvasse o dedo de Patti. Então a paz veio sobre mim. Pela primeira vez, comecei a perceber o grandioso poder de Deus. Sim, Ele podia curar minha filha, se assim escolhesse. Levei a sério Sua palavra. Para selar meu concerto com Deus, prometi que, se Ele curasse o dedo dela, eu me tornaria Sua filha, tanto em pensamento como na prática.

A cirurgia terminou e Patti foi internada na ala infantil. Telefonei para minha mãe a fim de dar-lhe a notícia e depois pedi que localizassem meu esposo no trabalho. Ele chegou, deu uma olhada em mim e decidiu que era melhor me levar para casa.

Daquele dia em diante, Deus Se tornou meu amigo mais próximo e meu consolo, independentemente do que acontecesse. Nunca mais me senti sozinha. Na verdade, Ele Se preocupa com os mais minúsculos problemas. Quando tiraram os curativos de Patti, a cicatriz passou a ser um lembrete constante do meu compromisso.

Shirley C. Iheanacho



Nenhum comentário:

Postar um comentário

Powered By Blogger