Vivemos num mundo aleijado. Diariamente esse mundo clama, como o coxo à porta do templo chamada Formosa. Somos aleijados não somente de corpos, mas também de espírito. Vamos para as portas do templo incapazes de amar, incapazes de perdoar, incapazes de relacionar profundamente, incapazes de enfrentar nossas inseguranças, incapazes de praticar na vida nossas convicções mais profundas, incapazes de trazer paz ao nosso mundo saturado de conflitos e guerras. A enfermidade de nosso mundo não passa do reflexo externo de nosso estado interior. É o quadro do que nos vai por dentro de todos nós. Todos nós precisamos de cura e libertação muito mais do que o mendigo à porta do templo precisava de andar.
O que podemos dizer a um mundo enfermo e perturbado? Podemos dizer: “Olha para nós?” “Olha para a qualidade de vida nova na fé que descobrimos?” Podemos dizer que temos a resposta? Pedro e João, desembaraçadamente, ordenaram que o homem olhasse para eles porque tinham uma resposta (Atos 3:4).
O homem olhou para eles, esperando receber algo. Esta é a história de uma pessoa que deseja algo, quando na realidade precisava de alguém. Ele tornou-se o eloquente porta-voz do materialismo de todas as épocas. Ele esperava algo. Os discípulos, embora não tivessem nada para oferecer, possuíam Alguém. Sim, tinham um Alguém que lhes havia mudado a vida e lhes havia dado novo propósito e poder, cura e santidade, sabedoria e vontade. Não tinham uma resposta; tinham aresposta. H. Wheeler expressou essa verdade, ao dizer: “A descoberta de Deus não é, pois, a descoberta de alguma coisa em um canto de nossa experiência. É a descoberta de Alguém cuja presença reúne o todo de nossa experiência na totalidade de seu ser, e lhe dá nova unidade”. (Escrito por Lloyd Ogilvie)
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