sábado, 27 de julho de 2013

"A lenda dos dois falcões!"


Porque a nossa luta não é contra o sangue e a carne e sim [...] contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestes [...] e para isto vigiando com toda perseverança e súplica por todos os santos. Efésios 6:12, 18, ARA


Eu passeava pela autoestrada do Alasca, no Canadá, durante as férias. De repente, vi uma águia voando alto, uma cena bastante comum na região de Yukon. O incomum era o fato de que um falcão de cauda vermelha a perseguia de modo implacável. Ele estava perturbado, zangado e decidido. Suas pernas estavam retesadas para baixo, com as garras estendidas tanto quanto possível, para atacar o dorso da águia logo abaixo dele.

Num sábado anterior, enquanto caminhávamos ao longo de um penhasco não distante da rodovia, pudemos olhar para baixo e ver um falcão no ninho, no topo de uma árvore. Era esse o problema do falcão. Sabe-se que a águia rouba os ovos e filhotes dos falcões para alimentar a si mesma e aos seus filhotes. Não era de admirar que o falcão estivesse tão feroz.

Em retrospecto, ponderei se tomaria a mesma inabalável decisão de livrar-me das tentações de Satanás – aqueles pensamentos de crítica, centralizados no eu, aqueles pecados “queridinhos” que sou tentada a racionalizar. Ver a ferocidade do falcão em proteger sua prole me tornou mais determinada a proteger o aspecto mais precioso da minha vida – meu relacionamento com Jesus.

De volta à minha caminhada diária perto de casa, me surpreendi, certa manhã, ao ouvir uma comoção impressionante no céu, atrás de mim. Dei meia-volta num rodopio e vi quatro corvos muito bravos perseguindo um falcão de cauda vermelha. Seu crocitar gutural e estridente começou a atrair mais corvos. Não demorou para que houvesse um grande número de companheiros atacantes, e o intruso falcão bateu em veloz retirada.

Desta vez, o falcão era o inimigo. Achei emocionante observar quão rapidamente a comunidade dos corvos se reuniu para livrar-se da ameaça. Com frequência, tenho visto minha igreja vir em meu auxílio, com oração e apoio, quando meu arqui-inimigo me ataca. Muitas vezes, tenho observado os guerreiros da oração em minha igreja ajudando a reverter a maré para aqueles que sofrem sob os ataques de Satanás.

Nos dias traumáticos que estão à nossa frente, não desistamos de nossa vigilância, apoiando-nos na poderosa destra de nosso Libertador, para derrotar o inimigo e perseverar até o fim.

Donna Lee Sharp

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