A mesma coisa é ainda mais verdadeira quanto ao relacionamento do homem com Deus. Por sermos rebeldes e desejarmos dirigir nossas próprias vidas, somos separados da comunhão com Deus. Pecado é separação. Mas também desejamos estar certos com Deus. Tentamos acertar a nós mesmos sendo bons o suficiente para merecer o amor divino. Mas, jamais poderemos ser bons o suficiente, porque em nosso interior encontra-se a ambivalência de desejar a Deus e rejeitá-Lo ao mesmo tempo.
Deus sabia que o homem era incapaz de estar com Ele, e por isso Ele veio em Jesus a fim de revelar a justiça que seria concedida como um dom. A cruz foi o acontecimento histórico, tangível, no qual Deus reconciliou – isto é, perdoou e aceitou – o homem consigo mesmo. É esta a justiça que Jesus anteviu na bem-aventurança acerca da fome e da sede. Precisamos ansiar com fome e sede por esse tipo de relacionamento correto com Deus. Paulo nos diz que esse relacionamento é um dom gratuito que deve ser apropriado pela fé. (Escrito por Lloyd Ogilvie)
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