sexta-feira, 17 de maio de 2013



Como é feliz aquele que tem suas transgressões perdoadas e seus pecados apagados! Salmo 32:1
 
Tenho uma gata chamada Dermie, que é, em parte, japonesa de cauda curta, considerada uma raça muito inteligente de gato. Também é característica dessa raça que, uma vez adquirido um mau hábito, ela não o abandona. Considere Dermie, por exemplo, que é de uma raça caseira, e os gatos caseiros são conhecidos por ter maior expectativa de vida, e saúde melhor que os gatos que preferem andar ao ar livre. Nós a amamos e queremos que esteja em segurança, seja saudável e fique conosco por longo tempo. Mas ela ama os aromas do lado de fora e gosta de perseguir as aves que andam por lá. Assim, em toda oportunidade que tem, procura abrir as persianas das janelas – e é muito boa nisso também! Paciente e decidida, ela tenta abrir as persianas com as patas, até abri-las ou até eu enxotá-la. Uma vez tendo aberto a persiana, ela faz passar seu corpo peludo através do espaço, até ficar entalada entre a tela e a janela. A essa altura, as persianas geralmente se fecham por trás dela. Então, tudo o que ela faz é empurrar a tela para fora e saltar para a liberdade. Sua obsessão em ir para fora ficou tão séria que tivemos que fechar as partes da casa com janelas que se prestam às grandes escapadas de Dermie. Mas ela continua tentando.

Dermie sempre volta para casa depois de fugir. Às vezes, acaba de sair quando percebe que se esqueceu de comer primeiro, e quer voltar para dentro de casa. Mas minha vontade é que ela fique dentro, pois não preciso me preocupar com a possibilidade de ela ser atropelada por um carro, atacada por outro animal ou qualquer outra coisa ruim.

Dizem que as pessoas e seus bichos de estimação podem acabar ficando parecidos. Acho que, nesse caso, Dermie e eu estamos agindo do mesmo modo. Não, não escapo pela janela para correr por aí e rolar no chão, mas me afasto da vontade de meu Pai e tento fazer as coisas do meu jeito. Vez após vez. Sempre lamento e quero voltar para os limites da Sua vontade, mas, de alguma forma, acho difícil quebrar maus hábitos. Às vezes, sou como Sara, do Antigo Testamento, achando que minha contagem do tempo é melhor que a de Deus, ou que Ele precisa da minha ajuda. Às vezes, simplesmente estou ocupada e me esqueço de perguntar a Deus o que é melhor. Outras vezes, permito que meus desejos se tornem o foco dos meus pensamentos.

Independentemente do motivo pelo qual estou fora do plano de Deus, a Sua porta está sempre aberta, aguardando meu retorno. Sinto-me grata porque meu Pai é paciente e perdoador. E você?


Julie Bocock-Bliss

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