Alguns anos atrás, Deus me fez testemunhar uma demonstração de fé, para mostrar-me quão inútil me era ficar preocupada. Meu filho mais novo, Rod, havia concluído o ensino médio e precisava de um emprego. O início das aulas na faculdade seria dali a uns dois meses; contudo, o emprego em meio expediente que ele tinha numa lanchonete ajudava, mas não era suficiente.
Mencionei os apuros de Rod a uma amiga. Ela deu uma sugestão. O seu empregador precisava de uma pessoa para operar a copiadora no turno da noite, de preferência um formando do ensino médio com conhecimento básico de computação, alguém que também planejasse cursar a faculdade. O cargo parecia perfeito. Rod tinha intimidade com o computador, e era uma pessoa do tipo noturno. Ele telefonou.
Orei para que Rod conseguisse o emprego, mas aí começou o meu teste de fé. Disseram a Rod que o homem telefonaria para ele dentro de dois dias. Passei bem no primeiro dia; no segundo, eu me vi ficando ansiosa toda vez que o telefone tocava. Esse dia chegou e se foi. Comecei a importunar Rod para que fizesse um contato, a fim de sondar as coisas.
Rod tinha muito mais fé do que eu. Ele recebe a vida assim como Deus a apresenta a ele, sempre calmo e confiante. Eu sabia que ele não estava nem um pouco preocupado quanto a obter o emprego, mas, obedientemente, telefonou de novo. Mais uma vez lhe disseram que o homem estava fora do escritório e lhe daria um retorno.
– Não se preocupe, mamãe. Eu sei que já consegui o emprego – foi o que ele me garantiu.
– Como você pode ter tanta certeza? – indaguei.
Olhei fixamente para o meu filho por um momento, refletindo de novo sobre o que ele dissera: “Simplesmente sei”. Uma vez mais, Deus me ensinara uma lição, e comecei a entender. Rod foi empregado no dia seguinte.
(Márcia R. Pope).
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