Restaura-nos, ó Deus dos Exércitos; faze resplandecer o Teu rosto, e seremos salvos. (Sal. 80:7).
Outro dia conversei com o filho de um empresário bem-sucedido. Filho único, tinha tudo para continuar fazendo crescer a empresa do pai. Infelizmente, juntou-se com pessoas erradas e acabou prisioneiro das drogas. O homem tinha quase quarenta anos. Já não era mais um jovem e, olhando para trás, dizia: “Foram mais de vinte anos da minha vida jogados no lixo.” Um dia, porém, encontrou-se com Jesus. Era o último recurso e apegou-se a Ele com as forças que ainda lhe restavam. Hoje, ninguém acredita na transformação operada na vida desse rapaz. Voltou aos estudos e começou a trabalhar na empresa do pai. É justamente isso que envolve a súplica do salmista hoje. “Restaura-nos.” Restaurar é consertar o que está destruído. Muitas vezes é “fazer de novo”. Você toma o vaso de cristal em cacos e o reconstrói pedaço a pedaço, de modo que ninguém nota que um dia estava destruído. Mas o salmista vai além. Ele diz: “Faze resplandecer o Teu rosto.” Sal. 80:7. O homem de nossa história me contava que, enquanto estava prisioneiro nas garras do vício, tinha vergonha de olhar o rosto dos pais. O pai pergunta: “Por que, filho, se eu nunca deixei de amar você, apesar de tudo o que você fazia?” E o filho responde: “Sentia-me sujo, indigno, e por isso sumia durante meses.” Assim é o sentimento de culpa. Deus nunca abandona o filho rebelde. Ele nunca “esconde o rosto”, mas o pecado cria no ser humano tal senso de culpa que ele acha que Deus está zangado. Se, por algum motivo, você foi ferido por um dardo envenenado do pecado, não tenha medo nem vergonha de ir ao Pai celestial. Ele está com os braços abertos, disposto a recebê-lo. O salmista apela hoje ao Senhor dos Exércitos. Em hebraico, o nome de Deus nesse verso é Jeová. Esse nome denota todo o poder controlador dos Céus e da Terra. Todo esse poder está disponível para ser usado em seu favor, para restaurar o que parece humanamente impossível de ser restaurado. Clame hoje em seu coração: “Restaura-nos, ó Deus dos Exércitos; faze resplandecer o Teu rosto, e seremos salvos.” (Alejandro Bullón).
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