segunda-feira, 4 de março de 2013
"O ódio Sobrecarrega!"
Ah, o avanço gradual do ódio. Seus efeitos noviços começam como a trinca no para-brisa de meu carro. Por culpa de um caminhão em alta velocidade numa estrada de pedregulhos, o vidro trincou. Logo depois, a trinca transformou-se em rachadura, e a rachadura transformou-se em linhas sinuosas. Em pouco tempo, o para-brisas transformou-se numa teia de aranha de fragmentos. Eu não conseguia dirigir o carro sem pensar naquele idiota apressadinho. Apesar de não o ter visto, podia descrevê-lo. Um vagabundo qualquer que encana a mulher, dirige o caminhão com uma caixa de cerveja no assento ao lado e mantém o volume da televisão tão alto que os vizinhos não conseguem dormir. Seu descuido bloqueou minha visão. (E também prejudicou minha visibilidade além do para-brisa.) Você já ouviu a expressão “cego de raiva”? Quero ser muito claro. O ódio embaça sua visão e sobrecarrega suas costas. A carga do rancor é simplesmente pesada demais. Os joelhos dobram-se com o esforço, e o coração parte-se com o peso. A montanha diante de você já é íngreme demais sem a carga do ódio em suas costas. A escolha mais sábia – a única escolha – é desvencilhar-se da raiva. Você nunca será chamado a oferecer uma dose maior de graça a alguém do que aquela que Deus já lhe concedeu. (Escrito por Max Lucado, “Nas garras da Graça”)
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