domingo, 31 de março de 2013

Tres dias e tres noites!


Afinal de contas, quanto tempo Jesus passou na sepultura? Ele morreu na sexta-feira à tarde e ressuscitou na madrugada do primeiro dia da semana. Como entender que Ele disse que ficaria três dias e três noites na sepultura? Para entendermos essa afirmação de Jesus, temos que compreender corretamente o que significam “três dias” no contexto bíblico desta passagem.
Essa frase deve ser interpretada de acordo com o que tais palavras significavam naquele tempo e não segundo o seu sentido atual, no ocidente.  A expressão de Jesus, “três dias e três noites” significa apenas três dias do calendário. Assim se entende a expressão na linguagem daquele tempo.
A Bíblia menciona vários períodos de três dias que terminaram no terceiro dia, cobrindo, portanto, menos de três dias completos, de 24 horas.(ver Gen.42:17-19; I Reis 12:5 e 12 II Cron. 10:5 e 12).  No Egito Grécia e Roma seguia-se o mesmo costume.  Em alguns países da Europa, como entre nós, no Brasil, falamos em “oito dias” quando nos referimos a uma semana que são sete dias apenas.
Muitas passagens declaram que Jesus ressuscitaria no “terceiro dia” (Mat.16:21: 17:23; 20:19; S. Luc.9:22; 18:33; 24:7  e 46; I cor. 15:4).  Certamente Ele não poderia permanecer na sepultura todo o terceiro dia e ainda ressuscitar nesse mesmo terceiro dia.  Outros textos afirmam que a ressurreição ocorreria depois de três dias (Mar.9:31, 10:34).
Na linguagem daquele tempo, essas expressões significavam a mesma coisa. Até os inimigos de Cristo reconheceram isto, pois se dirigiram a Pilatos e disseram: “Aquele embusteiro, enquanto vivia, disse; ‘Depois de três dias ressuscitarei’ Ordena pois que o sepulcro seja guardado com segurança até ao terceiro dia” (Mat. 27;63 e 64).
Os judeus computavam o tempo pelo sistema inclusivo. O dia inicial era o “primeiro” dia, mesmo que dele restasse apenas algumas horas;  o dia imediato era o “segundo” dia e as primeiras horas do dia que vinha em seguida, já eram consideradas “terceiro” dia.
A declaração dos dois discípulos que foram para aldeia  de Emaús, no dia da ressurreição, confirma o fato de que o primeiro dia da semana era o terceiro dia após a crucifixão.  (ver. S. Lucas 24:1, 13 e 21).
O relato da crucifixão e do sepultamento de Jesus, conforme a narrativa de Lucas é tão claro… Ele declara que José tendo procurado a Pilatos, pediu-lhe o corpo de Jesus e o sepultou (Luc.23:52 e 53). Era o dia da preparação e começava o Sábado (verso 54).  Após depositarem o Seu corpo no túmulo, eles se retiram e “no Sábado descansaram conforme o mandamento” (versos 55 e 56). Em seguida é mencionado que foram ao túmulo bem cedo, no primeiro dia da semana e encontraram-no vazio (Lucas 24:1-7).
(Fonte: Escola Bíblica da Novo Tempo)


sexta-feira, 29 de março de 2013

"As seis horas mais críticas da História!"


Seis horas da tarde de uma sexta-feira. Deixe-me perguntar: O que você faz com aquele dia da história? O que faz com aqueles clamores? Se aquilo realmente aconteceu, se de fato Deus ordenou a sua crucifixão, se Ele virou as costas ao próprio Filho, se realmente tomou as chaves do inferno, então as seis horas daquela sexta-feira estão abarrotadas de um trágico triunfo. Se foi Deus que esteve naquela cruz, então a colina chamada Gólgota é um granito cravado com estacas onde você pode ancorar. Aquelas seis horas não foram seis horas normais. Foram as horas mais críticas da história. Pois, naquele período, Deus colocou na terra três âncoras suficientemente fortes para suportar qualquer furacão. Âncora nº 1 – Minha vida não é fútil. Esse rochedo está segurando o casco do meu coração. Sua única função é oferecer algo em que possa segurar-me quando tiver de enfrentar as ondas da futilidade e do relativismo. Alguém está no controle e tenho um propósito. Âncora nº 2 – Meus erros não são fatais. Não é que Ele ama o que você faz; Ele ama quem você é. Âncora nº 3 – Minha morte não é o fim. Ainda existe mais uma pedra a que você se pode prender. Ela fechava a entrada de um túmulo. Não era muito grande, mas… Ele entrou apenas para provar que poderia sair. E, no caminho, levou a pedra consigo, e a transformou em um ponto de ancoragem… Amarre-se a este rochedo e o tufão do túmulo se converterá em uma brisa de primavera de um domingo de Páscoa. Lá estão eles. Três pontos de ancoragem. Os pontos de ancoragem da cruz. (Extraído da obra Six Hours One Friday, de Max Lucado) Algumas pessoas prefeririam ver Jesus morto a vê-Lo controlando sua vida. Qual aposento do castelo da sua vida (carreira, família, igreja) precisa ser colocado sob o controle de Cristo? Não hesite nem por um dia. Ore agora. Entregue a sua vida totalmente a Ele. (Amilton Menezes).

quarta-feira, 27 de março de 2013

"Ouvindo e Fazendo!"

Aqueles que temem o Senhor aprenderão com Ele o caminho que devem seguir. Salmo 25:12, NTLH


Eram sete horas da noite numa quinta-feira, quando finalmente voltei ao escritório para limpar a mesa e pegar minhas coisas antes de ir para casa. Uns dez minutos depois, entraram a secretária e sua filhinha. Ela arrumou algumas coisas em sua mesa e então me desejou boa-noite, enquanto saíam.Depois de passar mais alguns minutos no escritório, tranquei a porta e saí na direção do meu carro. Caminhando, pensei nas duas. O sol já se pusera e estava escuro; embora eu morasse na direção oposta, decidi que, se as visse ao passar pelo portão do campus, eu me ofereceria para levá-las para casa.
Nem bem havia saído, quando as vi caminhando na direção do portão. Depois de convidá-las para entrar no carro, levei-as à sua casa. Quando estacionei diante do portão da casa, a secretária disse: – Preciso lhe contar uma coisa.
– Que é? – perguntei.
Ela explicou: – Quando saí do escritório, fui ao sanitário para orar. Pedi que Deus nos mandasse uma carona para casa. A senhora sabe, hoje de manhã me esqueci de trazer o dinheiro para o táxi. Se a senhora não nos houvesse dado uma carona, teríamos que ir andando para casa no escuro.
Mal pude acreditar nos meus ouvidos, e disse: – Você quer dizer que Deus me usou para atender a sua oração pedindo carona? – Ela garantiu que sim.Ali mesmo agradeci a Deus o fato de ter-me usado naquela noite para responder à oração de Sua filha.
Esse incidente me levou a pensar nas muitas vezes em que, talvez, Deus tenha posto um pensamento em minha mente para que eu oferecesse auxílio a um dos Seus filhos, e o descartei. Minha alegação poderia ter sido a de que seria um incômodo, ou que não era algo importante, ou que não era da minha conta.
Ao pensar nessa experiência, oro humildemente: “Querido Senhor, dá-me ouvidos para ouvir o clamor dos Teus filhos, um coração sensível às necessidades daqueles que me rodeiam e a disposição de sempre realizar as tarefas que pões diante de mim.”(M.Mulher/2013).







terça-feira, 26 de março de 2013

"Espera no Senhor!"


Espera, ó Israel, no Senhor, desde agora e para sempre. (Sal. 131:3).
O povo de Israel retornava do exílio. Muitos anos já haviam se passado desde que fora arrancado do seu lar. Mas Deus sempre cumpre Suas promessas, e agora o povo estava de volta a Jerusalém. Ao longo do caminho, os israelitas cantavam salmos. Essa era uma maneira de diminuir a ansiedade de chegar em casa. Se você estiver triste ou ansioso, cante. Existem quinze salmos graduais. São chamados assim porque eram cantados gradualmente, enquanto o povo se aproximava da terra de seus pais. O salmo de hoje é um deles. Os que retornavam não eram mais os que partiram. Gerações tinham se passado, mas a esperança do retorno não havia se apagado no coração deles. No salmo de hoje, Davi aconselha os filhos de Deus a esperar. “Espera, ó Israel, no Senhor”, disse ele. Ele sabia do que estava falando. Um dos segredos das grandes vitórias que o Senhor lhe concedera havia sido “esperar”. Quando Samuel o ungiu como o novo rei de Israel, não lhe entregou nem a coroa nem o cetro. Ele teve que esperar. Havia um rei ambicioso que não queria reconhecer que Deus passara o reinado para as mãos de um jovem. Davi foi perseguido. Fugiu para as montanhas. Andou errante. Mas soube esperar, e o dia da justiça chegou. Deus sempre cumpre as Suas promessas. Anos mais tarde, enquanto os filhos de Israel, retornavam do exílio, errantes pelo deserto, com os pés cansados, sentindo como se a cidade estivesse cada vez mais distante, eles cantavam: “Espera, ó Israel, no Senhor.” Há quanto tempo você está esperando alcançar as suas metas? Sente que nunca chegará ao porto desejado dos seus sonhos? Que promessa divina ainda não se cumpriu na sua vida? Hoje é um dia para levantar a cabeça, sacudir a poeira dos pés, olhar para cima e saber que o Deus de Davi e de Israel é também o seu Deus. Com eles, a promessa foi cumprida. Um dia, entraram na terra dos sonhos. Com você, não será menos do que isso. Portanto, não desanime. As circunstâncias que o rodeiam podem ser as mais difíceis e você pode estar sentindo que não tem mais forças, mas diga para si mesmo: “Espera, ó Israel, no Senhor, desde agora e para sempre.” (Alejandro Bullón).

segunda-feira, 25 de março de 2013

"Restaura-nos!"

 Restaura-nos, ó Deus dos Exércitos; faze resplandecer o Teu rosto, e seremos salvos. (Sal. 80:7).

Outro dia conversei com o filho de um empresário bem-sucedido. Filho único, tinha tudo para continuar fazendo crescer a empresa do pai. Infelizmente, juntou-se com pessoas erradas e acabou prisioneiro das drogas. O homem tinha quase quarenta anos. Já não era mais um jovem e, olhando para trás, dizia: “Foram mais de vinte anos da minha vida jogados no lixo.” Um dia, porém, encontrou-se com Jesus. Era o último recurso e apegou-se a Ele com as forças que ainda lhe restavam. Hoje, ninguém acredita na transformação operada na vida desse rapaz. Voltou aos estudos e começou a trabalhar na empresa do pai. É justamente isso que envolve a súplica do salmista hoje. “Restaura-nos.” Restaurar é consertar o que está destruído. Muitas vezes é “fazer de novo”. Você toma o vaso de cristal em cacos e o reconstrói pedaço a pedaço, de modo que ninguém nota que um dia estava destruído. Mas o salmista vai além. Ele diz: “Faze resplandecer o Teu rosto.” Sal. 80:7. O homem de nossa história me contava que, enquanto estava prisioneiro nas garras do vício, tinha vergonha de olhar o rosto dos pais. O pai pergunta: “Por que, filho, se eu nunca deixei de amar você, apesar de tudo o que você fazia?” E o filho responde: “Sentia-me sujo, indigno, e por isso sumia durante meses.” Assim é o sentimento de culpa. Deus nunca abandona o filho rebelde. Ele nunca “esconde o rosto”, mas o pecado cria no ser humano tal senso de culpa que ele acha que Deus está zangado. Se, por algum motivo, você foi ferido por um dardo envenenado do pecado, não tenha medo nem vergonha de ir ao Pai celestial. Ele está com os braços abertos, disposto a recebê-lo. O salmista apela hoje ao Senhor dos Exércitos. Em hebraico, o nome de Deus nesse verso é Jeová. Esse nome denota todo o poder controlador dos Céus e da Terra. Todo esse poder está disponível para ser usado em seu favor, para restaurar o que parece humanamente impossível de ser restaurado. Clame hoje em seu coração: “Restaura-nos, ó Deus dos Exércitos; faze resplandecer o Teu rosto, e seremos salvos.” (Alejandro Bullón).

domingo, 24 de março de 2013

"Ele jamais desistirá de você!"

“Ela não vai viver nem mais um dia”, disse o médico à enfermeira. Preocupada, começou a ajudar a mulher moribunda e em poucas horas tinha conquistado a confiança da doente. Mediante um gesto para que a enfermeira se aproximasse, a velha senhora disse, com tristeza: “Viajei por todo o caminho desde a Califórnia, sozinha, e parei em todas as cidades importantes entre São Francisco e Boston. Em todas estas localidades visitei somente dois lugares: a polícia e o hospital. Você vê, o meu filho fugiu de casa e não tenho a menor ideia de onde possa estar. Preciso encontra-lo…” Nos olhos dela pareceu brilhar um raio de esperança quando acrescentou: “Algum dia, ele pode chegar a este mesmo hospital, e, se isso acontecer, por favor, me prometa que lhe dirá que os seus dois melhores amigos nunca desistiram dele…” A enfermeira inclinou-se sobre a moribunda e sussurrou suavemente: “Diga-me o nome desses dois amigos para que possa contar a seu filho, se me encontrar com ele”. Com os lábios trêmulos e os olhos cheios de lágrimas, a mãe respondeu: “Diga-lhe que os seus dois amigos foram Deus e a mãe dele”, e então fechou os olhos e morreu. Deus, até mais do que uma mãe que perdoa, nunca desiste de um de seus filhos. O seu perdão é incomparavelmente infinito… E como o Senhor é a essência do perdão, pensar em Deus é mergulhar em pensamentos de compaixão, e não de fracasso. (Extraído da obra Living and Praying).

quinta-feira, 21 de março de 2013

"A água da Vida!"

 Mas quem beber da água que Eu lhe der nunca mais terá sede. (João 4:14).

 Hoje, 22 de março, comemora-se o Dia da Água no lugar onde moro. Essencial à manutenção da vida no planeta, a possível escassez desse precioso líquido tem sido uma preocupação e a razão para estudos quanto à disponibilidade da água. De toda a água existente na Terra, 97,6% se concentram nos oceanos, de modo que a água doce representa apenas 2,4%. Você acha que 2,4% é pouco? Então escute isto. Desses 2,4%, apenas 0,31% não se concentra nos polos, como gelo. O que significa que, de toda a água na superfície da Terra, menos de 0,02% está disponível em rios e lagos como água doce, pronta para o consumo mundial. Os brasileiros são um povo privilegiado porque, desse total, boa parte está no Amazonas. Quando pensamos em nosso corpo, somos 70% água. Além de servir para a higiene e hidratação corporal, a água também previne várias doenças. Alguém disse que precisamos beber três copos de água por dia se queremos sobreviver, oito se queremos ser saudáveis e dez se queremos rejuvenescer. Podemos viver sem alimento por algum tempo, mas sem água morreríamos rapidamente. Na Bíblia, a água ilustra muito bem algo essencial à nossa vida: Jesus. Assim como a água traz cura e saúde para o corpo, Jesus é a cura para o desalento, para a falta de esperança, para o problema do pecado. Certa vez, Jesus disse à mulher de Samaria: “Se você conhecesse o dom de Deus e quem lhe está pedindo água, você Lhe teria pedido e Ele lhe teria dado água viva” (João 4:10). Jesus não tem uma quantidade limitada de Sua graça para oferecer-nos. Ele é a fonte da nossa esperança e salvação, que jorra para a vida eterna (João 4:14). Do modo como a água é vital para nossa existência, Cristo, a água viva, é essencial para nossa jornada neste planeta. Sem Ele, começamos a morrer, ao nos distanciarmos de Seu amor e instrução, e finalmente morremos quando perdemos a vida eterna que Ele oferece a todos nós. Importa que, diariamente, procuremos essa fonte divina, as palavras de luz e vida que nutrem nossa mente e coração e nos transformam em fontes de esperança e luz, a serem partilhadas com os outros. Diga a Jesus cada dia: “Dá-me, Senhor, essa água viva e salutar que é a Tua Palavra.” Somente essa água pode limpar-nos do pecado e guiar-nos para a Nova Jerusalém. (M.M/2013).

"Os benefícios da Natureza!


Cuidas da terra e a regas; fartamente a enriqueces. Os riachos de Deus transbordam para que nunca falte o trigo, pois assim ordenaste. (Salmo 65:9).



 A natureza testifica de Deus. A ideia de passar algum tempo em meio à natureza é bem recebida pela maioria das pessoas, se não por todas. Recentemente, fui com alguns amigos às quedas YS, na Jamaica. Essa beleza fotogênica, aninhada na natureza, revela muitas maravilhas da criação de Deus. O ambiente convida à meditação e reflexão. Muitos artistas formam o elenco da natureza. As árvores altaneiras oferecem proteção paternal àquilo que cresce por baixo, assim como nosso Pai celeste toma providências em nosso favor. As dóceis folhas das plantas verdes testificam do cuidado terno e suave que Deus dispensa a cada uma de nós. O ar fresco e não poluído permeia nossos pulmões com oxigênio, fazendo-nos lembrar do fôlego da vida que Deus nos dá. Além disso, a luz do sol e o toque vitalizante da água sobre nossa pele nos remetem à água viva que Cristo oferece. Como complemento, temos o riso saudável, o rosto sorridente, a conversa cordial de amigos e familiares, todos expressando os benefícios da natureza. Uma visita à natureza pode auxiliar para revigorar a mente e refrigerar os processos do pensamento, acrescentando uma nova perspectiva à vida e rejuvenescendo o corpo. Pode elevar o ânimo e aliviar o indesejado estresse e a tensão. O efeito tranquilizador é terapêutico e espelha o amor de Deus para conosco. Enquanto esteve na Terra, Jesus tomou tempo para visitar a natureza e desfrutar uma pausa. Isso Lhe concedia a oportunidade de orar e meditar, enquanto buscava fazer a vontade de Seu Pai. Nos dias atuais, faríamos bem em separar tempo para conhecermos melhor a natureza e apreciar os benefícios duradouros à nossa disposição. Meus amigos e eu combinamos, antes de partir, que faríamos disso uma atividade frequente. Há muitos salmos que falam das bênçãos de Deus através da natureza. O Salmo 66:5 nos convida a ir e ver “o que Deus tem feito; como são impressionantes as Suas obras em favor dos homens!” Amiga, decida hoje passar tempo nobre em meio à natureza, colhendo os seus benefícios – designados por Deus, preparados para você. (M.M/2013).

quarta-feira, 20 de março de 2013

"A Revelação da Banana!"

 O Senhor, contudo, disse a Samuel: Não considere sua aparência nem sua altura, pois Eu o rejeitei. O Senhor não vê como o homem: o homem vê a aparência, mas o Senhor vê o coração. (1 Samuel 16:7).

Banana não é minha fruta preferida. Então, por que como banana todos os dias, antes de ir para o trabalho? Porque é uma prática saudável, que iniciei mais de um ano atrás. Ao formar o hábito de comer bananas cada manhã, comecei a notar algumas coisas a respeito delas. Algumas eram grandes, algumas pequenas. A casca de algumas era amarela sem manchas, e era firme, enquanto a casca de outras era manchada e macia ao toque. Instintivamente, eu escolhia as bananas com o exterior sem manchas e firme ao toque, prevendo que, ao descascá-las, o interior estivesse íntegro e imaculado. Para meu espanto, muitas vezes o interior tinha pontos escuros em diferentes lugares, e esses lugares eram moles e murchos, ou as pintas escuras estavam por toda a extensão. Incapaz de salvar alguma parte da banana para comer, eu a descartava rapidamente. Sem recurso, eu então pegava uma das bananas que tinha o exterior manchado e era macias ao toque. Para minha surpresa, depois de descascá-la, descobria que o interior estava impecável, maduro e perfeito para o consumo. Que lição! Você vê? Nós, seres humanos pecadores, frequentemente julgamos as pessoas pela aparência exterior, em vez de procurar conhecer um pouco acerca da história de sua vida para depois chegar às nossas conclusões a respeito delas. Pense só nas muitas bênçãos que perdemos no que se refere a ajudar, servir ou aprender com os outros, quando julgamos o exterior. O que você aprendeu com as bananas? Já teve alguma revelação, ao examiná-las? Mais importante, já aprendeu alguma lição quanto a julgar outras pessoas ou ações antes de olhar por baixo da casca? Fico feliz porque servimos a um Pai celestial compassivo, amoroso e justo, que olha o íntimo de todos nós, não só para julgar, mas para enobrecer, purificar e renovar diariamente um espírito reto dentro de cada um. Deus não nos descarta assim como fiz com as bananas sem mancha na casca e que estavam estragadas por dentro; antes, Ele tem o propósito de nos salvar por Sua graça e pelo sangue de Seu Filho, derramado no Calvário. (Meditação da Mulher).

sexta-feira, 15 de março de 2013

"A arte de Esperar!"

Se você for como a maioria das pessoas, provavelmente odeia esperar. Somos pessoas ocupadas, em geral temos mais que fazer em um dia do que talvez possamos concluir. Entretanto, as Escrituras falam da necessidade de esperar – e nos ordena a fazê-lo. “Descanse no SENHOR e aguarde por Ele com paciência” (Salmo 37:7). O segredo é esperar nEle.
A Bíblia ensina que esperar nEle é na verdade uma bênção em nossa vida.
“Como é feliz o homem que me ouve, vigiando diariamente à minha porta, esperando junto às portas de minha casa” (Provérbios 8:34). Esse versículo nos diz que somos abençoados quando damos ouvidos a Deus, vigiamos e esperamos diariamente às suas portas. Mas como é que Deus usa os períodos de espera para abençoar-nos?
Quando Deus permite que circunstâncias nos impeçam de chegar ao alvo, podemos estar certos de que Ele tem uma boa razão. Pode ser que o propósito seja edificar nossa fé, porque o Novo Testamento ensina que “a fé é a certeza daquilo que esperamos e a prova das coisas que não vemos” (Hebreus 11:1).
Deus pode também usar os tempos de espera para edificar nosso caráter, enquanto aguardamos que o caráter de Cristo se forme em nós. “E todos nós, que com a face descoberta contemplamos a glória do Senhor, segundo a Sua imagem estamos sendo transformados com glória cada vez maior, a qual vem do Senhor, que é o Espírito” (II Coríntios 3:18). Esse

Deus pode ainda desejar que aprendamos a ser pacientes. Ele nos ama, portanto o tempo de espera nEle deve ser benéfico para o crescimento emocional e espiritual. Da próxima vez em que você se sentir tentado a inquietar-se, use o tempo de espera para louvar ao Senhor pelas bênçãos que Ele tem para você. (Escrito por Stormie Omartian).

quarta-feira, 13 de março de 2013

"O Deus de muitos nomes!"

 Portanto, quando falamos, nós usamos palavras ensinadas pelo Espírito de Deus e não palavras ensinadas pela sabedoria humana. Assim explicamos as verdades espirituais aos que são espirituais. (1 Coríntios 2:13, NTLH).

 Antes de ir para a cama, certa noite, decidi pôr em dia minha leitura da Bíblia. Não era um momento particularmente difícil ou emocionante pelo qual eu passava; antes, tudo parecia bastante calmo. Não tive pressa, como frequentemente tenho quando faço minha devoção. Leio a Bíblia toda cada ano, e nesse ano eu estava lendo o Antigo e o Novo Testamentos simultaneamente. Não percebi que, na verdade, estava um pouco adiantada quando terminei de ler. Depois de fazer algumas outras leituras devocionais, percebi que nem mesmo era tão tarde, como imaginava. Por volta da meia-noite, eu me vi completamente desperta e senti a necessidade de orar. Achei que fosse, talvez, porque me esquecera de orar, mas o Espírito Santo tinha outros planos. Então me levantei e, ao fechar os olhos, aconteceu uma coisa miraculosa. A oração que eu faria decolou por conta própria. Na primeira parte, os nomes de Deus pipocaram na minha cabeça, um após outro. Foi uma experiência fantástica! A oração continuou espontaneamente – apenas algumas frases. Lembro-me de que ela parecia sair do livro do Apocalipse. Algo parecido com “A Deus seja toda a honra, glória e poder.” Fiquei sentada em solene silêncio, contemplando minha experiência e os nomes de Deus. Alguns eram tradicionais, outros eram novos, e alguns pareciam um tanto incomuns. Acendi a luz e anotei alguns dos nomes. Eles haviam passado tão rapidamente pela minha cabeça que não consegui lembrar-me de todos: Deus como Observador (da Vida), Todo-Poderoso, Onisciente, Onipresente, Onipotente, Pleno de Sabedoria, Seiva do Espírito e Médico dos médicos. Eu me perguntava se esses representavam o Deus triúno. Apeguei-me ao título de Deus como o Grande Observador da Vida e o uso frequentemente, inclusive numa oração na igreja, quando me pediram para orar. Quando procurei a palavra “observar” na concordância, no dia seguinte, parecia ser uma ordem na maioria dos casos em que ocorre na Bíblia. Deus é tão completamente interessante! Antes que sua vida espiritual se torne rotina, Ele a inunda com sabor. Agora tenho maneiras diferentes de vê-Lo e de me referir a Ele, ao Espírito Santo e a Jesus Cristo. Isso faz toda a diferença! (Meditação da MUlher 2013).

terça-feira, 12 de março de 2013

"Bençãos Mistas!"







Parem de lutar! Saibam que eu sou Deus! Salmo 46:10


Quando minha mãe veio me visitar, decidi levá-la para visitar amigos e familiares em Birmingham, Inglaterra, onde residem os primos do meu pai (que eram originalmente de Monteserrat). Estávamos passando momentos bastante agradáveis, até que comecei a sentir dor na mão direita.
Naquela noite, ela estava inchada e mais dolorida, e tivemos que mantê-la sob observação. Por volta da meia-noite, estava tão inchada e dolorida que eu não conseguia dormir. Chorei, esperando e orando pela chegada do amanhecer, para ir ao hospital ou entrar em contato com o médico da família. Minha mãe não podia dormir por causa do meu choro; assim, levantou-se e tentou me ajudar. Colocou uma bolsa de gelo sobre a mão, o que ajudou por pouco tempo. Quando tive condições de pensar e senti um pouco de alívio daquela dor, orei e chorei pedindo um alívio mais prolongado.
A manhã raiou finalmente, e era hora de preparar-nos para voltar para casa. Decidi ir à farmácia em busca de analgésico, até poder consultar meu médico em casa, já que tomaria muito tempo ir ao pronto-socorro. A viagem foi massacrante, mas finalmente chegamos.
Meu médico me mandou fazer um exame de raio X no hospital, para eliminar a possibilidade de síndrome do túnel do carpo, que ele havia diagnosticado anteriormente. Enquanto aguardava ser chamada para fazer o raio X, fiquei sentada na sala de espera, lendo o livro de Susan Wales, Firme nas Promessas. A passagem que li era sobre aguardar resultados numa sala de espera. Simplesmente precisei rir diante de como Deus Se faz presente em nossa vida, guiando-me, inclusive, à leitura de um livro específico para me fazer lembrar dessa mensagem. Quando não estamos bem, Deus nem sempre nos cura fisicamente – trata-se também da nossa cura espiritual
Tudo isso me levou a refletir sobre o que estava acontecendo no meu trabalho e sobre como eu me preocupava mais com a situação do que com o Deus que me moldava enquanto me fazia passar pela situação. Ele desejava me purificar espiritualmente, para que eu pudesse servir ao propósito que Ele tinha em mente. Eu precisava manter o foco. Recordei-me de Provérbios 3:5: “Confia no Senhor [...] e não te estribes no teu próprio entendimento” (ARA).
Também desejo que você se lembre de confiar em Deus, pois todas nós necessitamos de encorajamento para lembrar-nos dEle em todas as circunstâncias. (M.Mulher/2013).












"Momento de Pausa!"

É impossível passar pela vida sem viver momentos em que você não consegue enxergar o seu caminho em um vale profundo. Épocas em que o pacote que chegou pela porta dos fundos veio embrulhado no feio papel da morte, ou da aflição, ou da enfermidade, ou, quem sabe, até mesmo da separação… John  Selden, o velho jurista e estudioso inglês, afirma ainda mais objetivamente: “O prazer nada mais é do que uma pausa na dor”.
Você pode aproveitar a pausa. Hoje, pode sorrir. O seu coração pode estar leve e feliz. Talvez as respostas à oração vieram deliberadamente e de uma forma linda. Você está delirante de alegria. Mas também é possível que esteja aprisionado pela aflição. Também é possível que enfrente alguns dos dias mais difíceis de sua vida. Você pode até perguntar: Por quê? Por que eu? Por que esta prova?
Quando alguém persevera em meio a uma prova, Deus lhe dá uma medida especial de discernimento. Você se torna um recipiente da graça de Deus, porque o Senhor lhe concede algo que nunca aprenderia de outra maneira. (Extraído da obra Wisdom for the Way, de Charles Swindoll)-Blog Amilton Menezes.

sexta-feira, 8 de março de 2013

"Parabéns Amigas!"

A beleza de uma mulher não está nas roupas que ela usa,
na imagem que ela carrega,
ou na maneira que ela penteia os cabelos.

A beleza da mulher tem que ser vista a partir dos seus olhos,
porque essa é a porta para o seu coração,
o lugar onde o amor reside.

A beleza da mulher não está nas marcas do seu rosto.

Mas a verdadeira beleza numa mulher está refletida na sua alma,
está no cuidado que ela amorosamente tem (pelos outros),
a paixão que ela demonstra.

E a beleza de uma mulher com o passar dos anos, apenas cresce!

Parabéns para você mulher, nesse seu Dia Internacional da Mulher!!!!


terça-feira, 5 de março de 2013

"Mais um domingo!"

Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo propósito debaixo do Céu. (Eclesiastes 3:1).

 Eu estava sentada à mesa, com a cabeça apoiada nas mãos, olhando fixamente para a minha agenda. Olhei a longa lista de itens e suspirei. Não havia feito nada daquilo que decidira fazer. Tinha havido muitas interrupções, todas importantes, mas que consumiam bastante tempo. Olhei para o relógio. Era quase hora do almoço, e eu ainda não havia começado a lista. Onde acharia tempo para fazer tudo o que precisava realizar? Necessito é de um domingo a mais nesta semana, matutei. Os domingos eram dias em que o escritório estava fechado, e eu poderia trabalhar sem interromper tarefas difíceis que exigiam concentração. Chamei minha assistente e perguntei se ela tinha um daqueles blocos que usamos para fazer pedidos para o almoxarifado. Ela respondeu que sim e em poucos minutos estava ao meu lado, com o bloco e a caneta na mão. – O que posso buscar para a senhora? – perguntou ela. – Por favor, encomende para mim um domingo a mais nesta semana. Ela me olhou com uma expressão intrigada no rosto. De repente, ela entendeu a piada e respondeu: – Para isso, acho que a senhora terá que falar com o gerente. Não temos nenhum no estoque. É verdade. Quem dera pudéssemos encomendar mais tempo quando precisamos dele! Eu ansiava por períodos de tempo sem interrupção. Naquela noite, escrevi em meu diário de oração: “Senhor, para Ti o tempo não é importante. Tens toda a eternidade, mas eu só tenho o agora. Para mim, o tempo é fonte de frustração, porque não tenho uma porção suficiente. Sinto como se o tempo fugisse de mim.” Desenhei um relógio com pernas, correndo pela página, com uma figurinha autocolante de uma mulher (eu) correndo atrás dele. Embaixo, escrevi: “Se eu tão só pudesse agarrar o tempo e fazê-lo parar, até completar meu trabalho! Seria um sonho!” Contudo, Deus nos deu todo o tempo de que precisamos para fazer qualquer coisa que seja importante. Preciso levar a Ele a minha lista de coisas por fazer cada dia e pedir-Lhe orientação. Haverá tempo suficiente para tudo o que realmente precisa ser feito. Sem necessidade de domingos a mais.( Dorothy Eaton Watts ).

segunda-feira, 4 de março de 2013

"O ódio Sobrecarrega!"

Ah, o avanço gradual do ódio. Seus efeitos noviços começam como a trinca no para-brisa de meu carro. Por culpa de um caminhão em alta velocidade numa estrada de pedregulhos, o vidro trincou. Logo depois, a trinca transformou-se em rachadura, e a rachadura transformou-se em linhas sinuosas. Em pouco tempo, o para-brisas transformou-se numa teia de aranha de fragmentos. Eu não conseguia dirigir o carro sem pensar naquele idiota apressadinho. Apesar de não o ter visto, podia descrevê-lo. Um vagabundo qualquer que encana a mulher, dirige o caminhão com uma caixa de cerveja no assento ao lado e mantém o volume da televisão tão alto que os vizinhos não conseguem dormir. Seu descuido bloqueou minha visão. (E também prejudicou minha visibilidade além do para-brisa.) Você já ouviu a expressão “cego de raiva”? Quero ser muito claro. O ódio embaça sua visão e sobrecarrega suas costas. A carga do rancor é simplesmente pesada demais. Os joelhos dobram-se com o esforço, e o coração parte-se com o peso. A montanha diante de você já é íngreme demais sem a carga do ódio em suas costas. A escolha mais sábia – a única escolha – é desvencilhar-se da raiva. Você nunca será chamado a oferecer uma dose maior de graça a alguém do que aquela que Deus já lhe concedeu. (Escrito por Max Lucado, “Nas garras da Graça”)

domingo, 3 de março de 2013

"A garotinha mimada de Deus!"

  Ainda que me abandonem pai e mãe, o Senhor me acolherá.( Salmo 27:10).

   Embora sendo a mais nova de três irmãos, nunca experimentei o prazer de receber muita atenção ou de ser mimada. Meus irmãos e eu somos tão próximos na idade que devíamos ser todos bebês ao mesmo tempo. Eu diria, porém, que meu irmão, o mais velho e o único menino, recebia não só bastante atenção, como geralmente também o que quisesse. Minha irmã, sendo a do meio, aprendeu como chamar alguma atenção para si e como conseguir também o que quisesse. Meu irmão e minha irmã têm 10 meses de diferença de idade. Mamãe admitiu para mim que, quando ficou grávida de novo antes que minha irmã completasse um ano, recebera muita crítica das pessoas, que brincavam dizendo que ela era uma máquina de fazer bebês. Isso a levou a ficar um tanto depressiva enquanto me esperava. Meus pais me amaram, eu sei, embora eu nem sempre tenha sentido isso. Agradeço a Deus o fato de que minha posição e experiência como a caçula me ensinaram a ser independente. Louvo a Deus também porque nossos pais nos criaram como cristãos, e aprendi que posso (e preciso) depender de Deus quanto a todas as minhas necessidades. Enquanto crescia e cultivava um íntimo relacionamento com Deus, acabei deixando de sentir pena de mim mesma. Agora, fazendo um retrospecto da minha vida, posso ver que Deus tem suprido todas as minhas necessidades, e tem feito isso sempre no momento perfeito – o dEle. Consegui enxergar isso, de verdade, numa sexta-feira à noite, após uma semana muito difícil no trabalho e lidando com questões familiares. Duas coisas que me haviam mantido acordada, preocupando-me tarde da noite, foram resolvidas por Deus. Vi, também, que eram coisas com as quais eu desperdiçara tempo me preocupando. Deus havia estado no controle o tempo todo. Subi para o meu quarto quando o sol se punha e, ah!, que vista magnífica! Também percebi que pela outra janela, do lado oposto do quarto, eu tinha com frequência uma vista maravilhosa do nascer do sol. Isso, na verdade, era a resposta a uma oração casual que eu havia feito tempos atrás, para morar numa casa de onde eu tivesse uma visão clara desses dois eventos diários. Isso me trouxe lembranças de todas as outras orações sérias e casuais que Deus havia atendido. E me fez acreditar que Deus cuidará de mim em meio a futuras lutas. Enquanto eu procurar viver de acordo com Sua vontade, as bênçãos fluirão. Essas bênçãos eu devo partilhar com outros.(  Mirlène André).

"Que Ele cresça e eu diminua!"

Hoje quero estudar com você uma profecia do evangelho de Marcos. Foi proferida por João Batista, filho de Zacarias e Isabel. Quando João nasceu, os pais já eram idosos, por isso foi recebido como um milagre de Deus. João “nasceu na região montanhosa da Judéia, onde também passou os primeiros anos de sua vida. Isabel, sua mãe, era prima de Maria, mãe de Jesus. João Batista era a voz do deserto, que conclamava os homens ao arrependimento para que se voltassem para o Cristo, o cordeiro de Deus. Foi o Batista quem preparou o núcleo inicial dos discípulos de Jesus, os quais, finalmente, se tornaram seus seguidores, quando chegou o tempo apropriado. A pregação de João tinha como ênfase principal a necessidade de arrependimento, e a breve inauguração do reino de Deus na terra, e o iminente aparecimento do Messias, que haveria de julgar, purificar o povo de Deus. João desenvolveu o seu ministério além do vale do Jordão. Ele pregou o batismo do arrependimento em Enom, perto de Salim, onde havia muita água para imergir os novos conversos. Depois João retornou ao território governado por Herodes Antipas, provavelmente a Peréia. Acabou despertando a hostilidade de Herodes ao denunciar o casamento ilícito dele com Herodias, porquanto era esposa de um irmão dele. Por esse motivo João foi encarcerado na prisão Maquero, na Peréia” (Enciclopédia de Bíblia Teologia e Filosofia vol.3 pg.550). “Nas maneiras e no vestuário, assemelhava-se ao profeta Elias. Com o espírito e poder deste, denunciava a corrupção nacional e repreendia os pecados dominantes. Suas palavras eram claras, incisivas, convincentes. Muitos acreditavam que fosse um dos profetas ressuscitados. Toda a nação se comoveu. Multidões iam ao deserto” (O Desejado de Todas as Nações pg.91). Pessoas de todas as classes sociais iam ouvir a pregação de João. Príncipes, soldados, publicanos, camponeses, todos queriam conferir o discurso que fazia. A mensagem de João era de arrependimento, e os que a aceitassem deveriam ser batizados nas águas. A profecia de João aconteceu neste contexto. Declarou: “Após mim vem aquele que é mais forte do que eu, ao qual não sou digno de, abaixando-me desatar a correia das suas alparcas” (Marcos 1:7). “Jesus e João eram primos, todavia, não haviam tido nenhuma comunicação direta um com o outro. A vida de Jesus fora passada em Nazaré, na Galiléia; e a de João no deserto da Judéia. Em ambiente grandemente diverso, tinham vivido separados, e não se haviam comunicado entre si” (O Desejado de Todas as Nações pg.95). A profecia de João apontava para um momento quando o Messias iria se manifestar de forma pública. Com toda a certeza Ele tinha ouvido falar da vida de Jesus. Também conhecia com detalhes a história do nascimento, da fuga para o Egito, e do momento glorioso que o primo havia vivido aos doze anos no templo em Jerusalém. Porém, por alguma razão, nunca haviam se encontrado antes. Com certeza Deus estava preparando João para que no momento certo reconhecesse o Messias e O apresentasse ao povo. Um dia João pregava, como de costume, às margens do Jordão, e Jesus se aproximou e pediu o batismo, como tantos outros já haviam feito anteriormente. João, porém, não podia concordar com aquele pedido. Ele, um pecador, batizar um santo. Ele não era digno de tal ato. Jesus, após insistir com João, foi batizado. João foi o maior de todos os profetas. Ele profetizou sobre o Messias, e agora teve a oportunidade de batizar o próprio filho de Deus. Privilégio este do qual ele se considerava indigno. Na ótica de João, ele não tinha condições nem de desatar as correias das sandálias de Jesus. Esta era a sua forma de ver, mas não era a forma como Jesus via. Coube a João a tarefa de anunciar o Messias para a multidão que assistia seus sermões. Já o batismo de Jesus foi por nossa causa, e não porque Ele precisasse. Ele nos deixou no caminho para a salvação. O batismo era um ato de purificação para os judeus. Jesus, ao ser batizado, não estava dizendo que precisava da água para se purificar, pois sempre foi puro, mas o fez para servir de modelo, de exemplo para todos nós. Um batismo essencialmente bíblico. Imergindo completamente na água. Interessante é o que acontece depois. Alguns dos discípulos de João começaram a seguir o Messias, e o anonimato começou a tomar conta do Batista e de alguns que ainda estavam com ele. Os discípulos que restaram com João começaram a ter inveja de Jesus. Foi então que João disse: “É necessário que Ele cresça e eu diminua” (João 3:30). João sabia o seu papel. Sabia a extensão da missão que viera desempenhar. Ele não era o Messias. Apenas o que O anunciaria. Prepararia o caminho. João queria que a fama de Jesus crescesse. Não a dele. João fora submisso ao plano de Deus. Executou-o com maestria e perfeição. Da fama para o anonimato. Sem reclamar ou reivindicar qualquer coisa. Grande lição para todos nós, não é mesmo? Somos apenas instrumentos de Deus nesse mundo. Não é a nossa luz que deve brilhar. Jesus, em tudo e em todos deve ser o primeiro. O máximo que podemos fazer é refletir a luz que vem dEle e, como vasos humildes, cumprir a missão que Ele nos encarregou. Creia em Deus para estar seguro. Creia nos profetas dEle para prosperar. (Amilton Menezes).
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