Nisto conhecemos o que é o amor: Jesus Cristo deu a Sua vida por nós, e devemos dar a nossa vida por nossos irmãos. (1 João 3:16).
De todas as histórias maravilhosas que chegaram ao escritório da Adventist Review, para mim não há história melhor para ilustrar a graça do que o presente da vida que Geri Kennedy concedeu ao seu irmão, Craig. Eu já tinha ouvido partes dessa história, mas Geri ainda se sentia relutante em partilhar detalhes tão pessoais. Por fim, ela permitiu que Myrna Tetz, que na época ocupava o cargo de coordenadora editorial, preparasse a história para ser publicada. Craig se encontrava em uma condição desesperadora. Sofria de insuficiência renal aguda. Ele precisava receber com urgência a doação de um rim. Geri lutou com a ideia do que poderia fazer para ajudá-lo. Se os testes fossem positivos, seria ela saudável o bastante para doar um de seus rins? De que maneira seu esposo, filhas e pais reagiriam diante de sua decisão de fazer isso por alguém que consumia álcool e fumava? Será que Craig se sentiria para sempre em débito? Após muita oração e reflexão, Geri decidiu seguir com o plano. Craig implorou para que ela não fizesse a doação. Ela respondeu que acreditava que Deus estava à frente de tudo e que tudo estava nas mãos dEle. – O que posso fazer para recompensá-la? – Craig perguntou. Geri respondeu com um largo sorriso: – Não se preocupe; farei uma lista. Em seguida, acrescentou: – Meu rim não bebe e não fuma, e vai à igreja todo sábado. Por favor, não tente mudar o estilo de vida dele. Na sala de cirurgia, a equipe médica colocou a maca de Geri e a de Craig lado a lado. Eles olharam um para o outro e deram as mãos. Craig perguntou com um olhar sério: – Onde está? – Onde está o quê? Com lágrimas escorrendo pela face, ele respondeu: – A lista. Nesse momento, as lágrimas de Geri começaram a rolar também. – Craig, não há lista nenhuma. Este é um presente. Eu o amo. Deus o ama. Ele nos ajudará a passar por isso. Nem um milhão de palavras poderia expressar o olhar de Craig, Geri recordou mais tarde. Tudo o que ele pôde fazer foi apertar mais forte a mão da irmã, sorrir em meio às lágrimas e acenar com a cabeça. E tudo deu certo. (William Johnsson).
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