Meu esposo e eu estávamos nas Ilhas Gregas, na viagem dos nossos sonhos. O tempo estava lindo, e o mar era de um azul que nunca tínhamos imaginado. Havia passeios maravilhosos e dias cheios de felicidade. Tudo era perfeito. Uma tormenta, porém, se formava. Um dia, para ter notícias de casa, telefonei para minha filha Neila. Perguntei se estava tudo bem, e ela me respondeu que sim. Mas percebi tristeza na voz dela. – O que aconteceu? Você está triste. – Mamãe, acabo de saber que tenho um tumor no pâncreas. Tumor? Pâncreas? Meu mundo pareceu desmoronar num instante. Ao perceber minha angústia, ela disse: – Não fique assustada, mãe. Pode ser benigno. Voltamos para casa imediatamente. Começou uma sucessão de dias escuros, seguidos por dias ainda mais tristes de cirurgia, quimioterapia, alguns dias de descanso e depois uma nova série de químio. Desejávamos conservar a esperança, mas sentíamos que a doença progredia. “Ó Deus”, orei, “não estou preparada para perder minha filha. Por favor, salva minha filha!” A parte difícil foi dizer: “Que se faça a Tua vontade.” Vieram os longos dias no hospital: analgésicos, morfina, depois doses maiores de morfina para ajudá-la a suportar a dor. “Mamãe, se Deus me ama, por que estou sofrendo deste jeito?” Como responder? Como fazer com que ela entendesse – e eu também – que, embora não vejamos o Sol, sabemos que ele está lá? Embora não entendêssemos, tínhamos que confiar e saber que Deus estava conosco durante aquele tempo de extrema dor; que Ele sofria conosco e nos enxugava as lágrimas. Minha oração mudou: “Pai, não deixes que ela perca a crença em Ti. Ajuda-a para que ela se apegue à sua fé!” Por fim, ela pediu: “Mãe, ore para que Deus perdoe meus pecados.” Ela havia entregado a vida totalmente a Jesus! Então, como um barco que navega para mais e mais longe da praia, a vida dela se foi. Mas esse não é o fim. Um dia, a morte será tragada pela vitória. Então proclamaremos: “Onde está, ó morte, a sua vitória? Onde está, ó morte, o seu aguilhão?” (1 Coríntios 15:55, NVI).
domingo, 18 de novembro de 2012
"Não haverá mais lágrimas!"
Ele enxugará dos seus olhos toda lágrima. Não haverá mais morte, nem tristeza, nem choro, nem dor, pois a antiga ordem já passou.( Apocalipse 21:4, NVI).
Meu esposo e eu estávamos nas Ilhas Gregas, na viagem dos nossos sonhos. O tempo estava lindo, e o mar era de um azul que nunca tínhamos imaginado. Havia passeios maravilhosos e dias cheios de felicidade. Tudo era perfeito. Uma tormenta, porém, se formava. Um dia, para ter notícias de casa, telefonei para minha filha Neila. Perguntei se estava tudo bem, e ela me respondeu que sim. Mas percebi tristeza na voz dela. – O que aconteceu? Você está triste. – Mamãe, acabo de saber que tenho um tumor no pâncreas. Tumor? Pâncreas? Meu mundo pareceu desmoronar num instante. Ao perceber minha angústia, ela disse: – Não fique assustada, mãe. Pode ser benigno. Voltamos para casa imediatamente. Começou uma sucessão de dias escuros, seguidos por dias ainda mais tristes de cirurgia, quimioterapia, alguns dias de descanso e depois uma nova série de químio. Desejávamos conservar a esperança, mas sentíamos que a doença progredia. “Ó Deus”, orei, “não estou preparada para perder minha filha. Por favor, salva minha filha!” A parte difícil foi dizer: “Que se faça a Tua vontade.” Vieram os longos dias no hospital: analgésicos, morfina, depois doses maiores de morfina para ajudá-la a suportar a dor. “Mamãe, se Deus me ama, por que estou sofrendo deste jeito?” Como responder? Como fazer com que ela entendesse – e eu também – que, embora não vejamos o Sol, sabemos que ele está lá? Embora não entendêssemos, tínhamos que confiar e saber que Deus estava conosco durante aquele tempo de extrema dor; que Ele sofria conosco e nos enxugava as lágrimas. Minha oração mudou: “Pai, não deixes que ela perca a crença em Ti. Ajuda-a para que ela se apegue à sua fé!” Por fim, ela pediu: “Mãe, ore para que Deus perdoe meus pecados.” Ela havia entregado a vida totalmente a Jesus! Então, como um barco que navega para mais e mais longe da praia, a vida dela se foi. Mas esse não é o fim. Um dia, a morte será tragada pela vitória. Então proclamaremos: “Onde está, ó morte, a sua vitória? Onde está, ó morte, o seu aguilhão?” (1 Coríntios 15:55, NVI).
Eunice Michiles Malty
Meu esposo e eu estávamos nas Ilhas Gregas, na viagem dos nossos sonhos. O tempo estava lindo, e o mar era de um azul que nunca tínhamos imaginado. Havia passeios maravilhosos e dias cheios de felicidade. Tudo era perfeito. Uma tormenta, porém, se formava. Um dia, para ter notícias de casa, telefonei para minha filha Neila. Perguntei se estava tudo bem, e ela me respondeu que sim. Mas percebi tristeza na voz dela. – O que aconteceu? Você está triste. – Mamãe, acabo de saber que tenho um tumor no pâncreas. Tumor? Pâncreas? Meu mundo pareceu desmoronar num instante. Ao perceber minha angústia, ela disse: – Não fique assustada, mãe. Pode ser benigno. Voltamos para casa imediatamente. Começou uma sucessão de dias escuros, seguidos por dias ainda mais tristes de cirurgia, quimioterapia, alguns dias de descanso e depois uma nova série de químio. Desejávamos conservar a esperança, mas sentíamos que a doença progredia. “Ó Deus”, orei, “não estou preparada para perder minha filha. Por favor, salva minha filha!” A parte difícil foi dizer: “Que se faça a Tua vontade.” Vieram os longos dias no hospital: analgésicos, morfina, depois doses maiores de morfina para ajudá-la a suportar a dor. “Mamãe, se Deus me ama, por que estou sofrendo deste jeito?” Como responder? Como fazer com que ela entendesse – e eu também – que, embora não vejamos o Sol, sabemos que ele está lá? Embora não entendêssemos, tínhamos que confiar e saber que Deus estava conosco durante aquele tempo de extrema dor; que Ele sofria conosco e nos enxugava as lágrimas. Minha oração mudou: “Pai, não deixes que ela perca a crença em Ti. Ajuda-a para que ela se apegue à sua fé!” Por fim, ela pediu: “Mãe, ore para que Deus perdoe meus pecados.” Ela havia entregado a vida totalmente a Jesus! Então, como um barco que navega para mais e mais longe da praia, a vida dela se foi. Mas esse não é o fim. Um dia, a morte será tragada pela vitória. Então proclamaremos: “Onde está, ó morte, a sua vitória? Onde está, ó morte, o seu aguilhão?” (1 Coríntios 15:55, NVI).
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