quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

"Vida Nova!"

 fevereiro

Fui crucificado com Cristo. Assim, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim. A vida que agora vivo no corpo, vivo-a pela fé no filho de Deus, que me amou e Se entregou por mim. Gálatas 2:20


Em algum momento, no início de 2005, sonhei que morreria no sétimo mês daquele ano. Contei sobre isso a uma amiga apenas, porque ela estaria comigo durante o verão, e achei que ela devia saber. Ironicamente, o sétimo mês, julho, é o mês do meu aniversário.
Saí de Trinidad e fui para o Canadá plenamente consciente desse sonho, e honestamente não esperava retornar para casa. Todos os dias, enquanto me encontrava no shopping Sheridan, na parte oeste de Toronto, vendendo materiais religiosos e ouvindo falar das atividades "sombrias" que costumavam acontecer ali, achei que eu seria baleada ou ferida de algum outro modo. Minha amiga não se sentia à vontade quando eu relembrava o sonho, já que a maioria dos meus sonhos têm tido significado, e eu achava que este não seria diferente.

Sei que, com Deus, não existem coincidências, e creio que foi por ordem divina que o programa do qual eu participava escolhera Gálatas 2:20 como o tema das férias de verão. Ensinei ao grupo o cântico "Estou Crucificado com Cristo", que se tornou popular pela interpretação de Phillips, Craig e Dean. Fala sobre Cristo vivendo em mim; embora estando crucificada com Cristo, ainda vivo. Todos os dias, durante o momento devocional, repetíamos o texto do dia e cantávamos esse cântico.

Morrer para o "eu" parece tolice. Por ser necessário andar pela fé e não pela vista, preciso confiar em Deus, mesmo onde não consiga percebê-Lo. Tenho que viver um dia de cada vez, confiando nEle porque, certamente, Deus não revelou Seus planos a não ser em Sua Palavra. Tenho certeza de que eles devem prosperar e não me prejudicar, pois são "planos de fazê-los prosperar e não de lhes causar dano, planos de dar-lhes esperança e um futuro" (Jeremias 29:11).

Ao pensar nesses assuntos, percebi que, às vezes, quero fazer as coisas do meu jeito, e então preciso reconsiderá-las por causa da vontade dEle, revelada em Sua Palavra. Meus pensamentos, sentimentos e atos não devem apenas ser submetidos a Ele, mas morrer. Qualquer coisa que eu fizer deve ser feita não por minha vontade, mas por meio de Cristo vivendo em mim.

Foi só quando o verão acabou que percebi qual morte havia ocorrido – o início da minha morte para o "eu"!

Nadine A. Joseph

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