A letra de certa canção popular: “Farei as coisas ao meu modo”, apela para o nosso desejo de trinchar uma vida de independência e autoconfiança. Penso nessa canção todas as vezes que releio os Dez Mandamentos. O Senhor nos deu os mandamentos para que fizéssemos as coisas “ao modo dEle”. Não há outra maneira que realmente funcione. Não apenas quebramos os mandamentos; quebramos a nós mesmos, ao deixarmos de lado o plano do Senhor para a vida. Os mandamentos são semelhantes à lei natural – princípios mediante os quais podemos compreender o propósito para o qual fomos criados. Mas a intenção divina não foi que obedecêssemos a eles com nossa própria força. O mesmo Senhor que os deu nos oferece o poder para vive-los.
É nesse ponto que muitos, através dos séculos, têm-se enganado. Temos ou quebrado abertamente os mandamentos ou feito esforços para segui-los como base de nossa autojustificação. Todos os mandamentos fazem parte do primeiro: colocar a Deus em primeiro lugar e não ter outros deuses diante dEle. O mundo oferece muitos substitutos, e somos tentados a adorá-los. Cada um dos nove mandamentos que vêm a seguir trata dos deuses falsos da religião, do ego, das posses e do poder sobre as pessoas. Examine cada um deles, considerando as formas atuais de sua quebra. Nossa ambiguidade revela-se em muitas expressões sutis. Quais são as suas?
Quando levamos os mandamentos a sério, percebemos quão difícil é não quebra-los de um modo ou de outro – se não em atos, com muita frequência em pensamento. O crente ousa viver os mandamentos pelo poder da graça, por intermédio de Cristo. Quando somos fiéis em “fazer as coisas ao modo de Deus” percebemos que caímos, somos perdoados, e recebemos força para começar de novo. (Escrito por Lloyd Ogilvie)
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