Eu sou a videira; vocês são os ramos. Se alguém permanecer em Mim e Eu nele, esse dará muito fruto; pois sem Mim vocês não podem fazer coisa alguma.( João 15:5).
Não tomo resoluções. Já observei duas coisas: os seres humanos têm uma inclinação persistente de fixar-se numa ideia, e isso é totalmente fútil e infrutífero. A única coisa boa que vem com essa fixação é que alguns de nós, por fim, aprendemos que é impossível.
Observe todas as religiões mundiais que não tenham como base a fé em Jesus. Cada uma propõe um método pelo qual as almas perdidas possam ascender a Deus. Caso dependam de infindáveis meditações e orações, há um ímpeto intencional da Terra para o Céu, abastecido pelo esforço humano – intermináveis resoluções de fazer melhor, de mirar mais alto, de melhorar, de alcançar, de chegar.
Em nítido contraste está a fé em Jesus. O caminho mais essencial dessa religião não é a trilha ascendente do seguidor de Deus, mas a trilha descendente de Deus, estendendo-se do Céu ao inferno, e somente ascendendo após a descida inicial, heroica. Jesus, um com Deus, tornou-Se um servo, um homem, um criminoso e, por fim, o próprio pecado, em nosso favor (Filipenses 2). Então Deus “deu-nos vida com Cristo” e “nos ressuscitou com Cristo” (Efésios 2:5, 6). Aleluia!
Considere a evolução versus a criação bíblica. A evolução apresenta a mesma ascensão (neste caso, biológica), do macaco para o homem. A criação apresenta uma interceptação divina, na qual Deus falou e tudo se fez. Deus desceu à Terra para formar o homem a partir do pó, e a mulher, a partir do homem. Não alcançamos a semelhança com Deus como resultado de milênios de autodesenvolvimento; fomos feitos à imagem de Deus por Seu próprio toque de ternura.
Deus ainda toca as pessoas com algo chamado graça. Isso nos chega pela mesma via Céu-inferno que foi construída pelo Deus encarnado há mais de 2.000 anos. É uma interceptação divina, uma interposição sobrenatural, e o único meio de elevar-nos verdadeiramente para fora de nossa existência malcheirosa, monótona, infernal.
Talvez você se encontre num ponto da vida em que perceba que as tentativas de aperfeiçoamento próprio têm rendido pouco. Então, note uma coisa mais: a história não acabou! Existe essa coisa espantosa chamada graça, e ela impregna a atmosfera. O importante acerca do fracasso é que seus profundos soluços criam dentro de você mais espaço para o estimulante ar da graça. Aspire-o. É o que estava faltando. (Jennifer Jill Schwirzer).
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