O que o homem semear, isso também colherá. (Gálatas 6:7).
No sábado, 13 de janeiro de 2007, minha irmã Gerry faleceu. Na terça-feira anterior ao seu falecimento, tive uma sensação esmagadora de que precisava deixar literalmente tudo o que estava fazendo e ir ao hospital onde ela fora internada alguns dias antes. Quando cheguei ao hospital, entendi o porquê – Gerry e seu esposo, David, haviam acabado de saber que ela teria apenas alguns dias de vida. Foi um dia estranho, durante o qual procurei manter minhas emoções sob controle enquanto lutava para carregá-las.
Lembro-me de ter sentado a sós com Gerry, enquanto ela soluçava porque não queria morrer. Ela não queria deixar seus filhos – Luke de 23 anos e Joe, de 12 anos – e seu esposo. Ela riu e chorou ao dizer que não queria perder a festa do meu quinquagésimo aniversário, que ela e minha família estavam planejando para o verão. Ela olhou meu rosto enquanto contava que estava assustada. Mas, então, disse: “Se é isso que Deus quer para minha vida, então está tudo bem.”
Uma das coisas que precisei fazer mais tarde, naquele dia, foi contar sobre a condição de Gerry às minhas outras três irmãs e ao papai. Mamãe estava arrasada demais para falar-lhes sobre isso. Pouco tempo depois, duas de minhas irmãs foram ao hospital. Gerry começara sua jornada para deixar este mundo. Quando entrei no quarto, ela me perguntou: – Você contou ao papai? O que ele disse?
Contei a ela o que papai dissera: – Gerry sofreu bastante na vida, e Deus sabe o que é melhor para ela. Se é dessa maneira que Ele deseja pôr um fim ao seu sofrimento, então está bem.
– Agradeça ao papai. Eu precisava ouvir isso – disse ela. E a partir daquele momento, Gerry enfrentou a morte em paz.
Pela primeira vez na vida, enxerguei um novo sentido no verso de hoje. Meus pais têm um amor intenso para com Deus. Nesse amor, eles entregaram tudo a Deus, e assim têm sido capazes de confiar a Ele a própria vida e a vida de suas filhas. Era comum, enquanto crescíamos, ouvir papai dizendo: “Deus sabe o que é melhor” – especialmente se alguma crise nos atingia.
A maneira como nós, pais, cremos em Deus, a confiança que demonstramos nEle, influencia o modo como nossos filhos confiam em Deus. Gerry pôde dizer: “Deus sabe o que é melhor.”
Pense, hoje, naquilo que seu relacionamento com Deus está dizendo aos outros, especialmente àqueles que você mais ama. Depois, passe algum tempo pensando se você também, assim como Gerry, crê que “Deus sabe o que é melhor”. Fale com Deus acerca do que você descobriu. (Mary Barrett).
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