Purifica-me com hissopo, e ficarei puro; lava-me, e mais branco do que a neve serei. (Salmo 51:7).
“Agasalhem-se! Tempestade de neve, ventos fortes e visibilidade próxima a zero.” Enquanto o meteorologista anunciava a previsão, olhei pela janela. O chão já estava coberto com 20 a 30 centímetros, como resultado de dois dias de constante queda de neve. Apesar dessa previsão séria do tempo, me aventurei a sair sobre estradas cobertas de gelo para assistir a um seminário. Na parte da tarde, busquei David, meu filho, no ensaio da sua banda. A caminho de casa, conversamos sobre o dia, o clima e a condição das estradas com gelo. Falei dos acidentes que tinha visto a caminho do seminário, e ele me contou sobre seu dia na escola, bem como seus planos de começar a tocar trombone numa banda. Quando eu estava chegando à entrada para a garagem, David bradou: “Mãe, olha aquilo ali!” Ele apontou para o jardim. “Gosto de ver a neve, assim como está ali no chão.” Olhando para a alva cobertura de neve, concordei. “Quando ninguém caminhou ainda sobre a neve, ela é tão branca e linda que me dá a sensação de pureza. E me lembra daquilo que Deus pode fazer por nós quando pecamos.” Meu coração materno foi tocado quando o ouvi dando essa explicação. Após uma breve pausa, David acrescentou: “Pegadas e marcas de pneu sujam a neve, mas uma boa nevasca vai cobrir a sujeira, deixando-a branquinha e limpa outra vez. Deus faz a mesma coisa com a gente, quando lava nossos pecados. Ficamos mais brancos que a neve e somos renovados por Ele quando Lhe pedimos.” Pensei num sermão que li há muito tempo: “Os pecados, não importa a intensidade da cor, se tornarão brancos como a neve. Seremos vestidos com vestes brancas, tendo nossos pecados escarlate sido mudados e nossas vestes imundas e manchadas deixadas como a lã, brancas como a neve. Quando pedimos que nossos pecados sejam removidos, pedimos para ser purificados. Que significa nos tornarmos brancos como a neve? Essa é a veste que será colocada sobre nós – mais branca do que a pode tornar qualquer lavandeiro. Essa é a bendita promessa” (Alonzo T. Jones, “Five Sermons on Righteousness” [Cinco Sermões Sobre a Justificação]). Certamente essa é a promessa de Deus para nós, porque Ele nos ama. (Margo Peterson).
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