O lugar de refúgio
Livra-me dos meus inimigos, Senhor, pois em Ti eu me abrigo. Salmo 143:9, NVI
O ponto alto de uma recente viagem à Holanda foi a visita ao lar da família Ten Boom, em Haarlem. Essa casa se tornou um refúgio, um “esconderijo” literal para fugitivos e pessoas procuradas pelos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial. Ao protegê-los, a família incorria em perigo real. Sua resistência não violenta contra o opressor nazista foi um ato de fé. Essa fé os levou a esconder judeus, estudantes que se recusavam a cooperar com o inimigo e membros da resistência holandesa do movimento subterrâneo. Seu lar se tornou o centro da atividade clandestina, com uma rede de contatos.
Na sala, ouvimos a tocante história dessa família de fé e saímos para um tour pela casa. Especialmente interessante era o quarto de Corrie Ten Boom, pois ele continha o “refúgio secreto”. Os fugitivos removiam uma caixa da prateleira de baixo de um guarda-louça, erguiam uma porta grande o suficiente para que se passasse engatinhando por ela e se escondiam por trás de uma parede falsa. Enquanto eu examinava essa pequena abertura, vi que jamais conseguiria passar por ali, com meus problemas na coluna. Os que se refugiavam na casa praticaram até conseguirem, todos, ocultar-se em 70 segundos.
No dia 28 de fevereiro de 1944, a família foi traída e a Gestapo invadiu a casa. Seis membros da família foram presos, mais outros 30 amigos presentes, que desconheciam a traição. Mas a Gestapo não descobriu os quatro judeus e dois membros da resistência, seguros no seu “refúgio secreto”.
A Gestapo permaneceu na casa por alguns dias, convencida de que ali havia judeus, na esperança de matá-los de fome.
Embora o pai de Corrie tenha morrido na prisão e a irmã dela, Betsie, em Ravensbrück, um famoso campo de concentração para mulheres localizado na Alemanha, onde estavam internadas, Corrie sobreviveu. Depois da guerra, ela viajou pelo mundo por 30 anos, testemunhando do poder do amor e do perdão de Deus. Animava a todos com quem se encontrava, com a mensagem de que Jesus Cristo é vitorioso sobre tudo, até sobre a violenta e desesperançada desgraça de um campo de concentração.
Senhor, que eu seja uma fiel testemunha Tua em tudo o que eu fizer hoje. Todos necessitamos do tipo de fé revelado por essa família, que se opôs ao inimigo em face da morte.
Nancy L. Van Pelt
Livra-me dos meus inimigos, Senhor, pois em Ti eu me abrigo. Salmo 143:9, NVI
O ponto alto de uma recente viagem à Holanda foi a visita ao lar da família Ten Boom, em Haarlem. Essa casa se tornou um refúgio, um “esconderijo” literal para fugitivos e pessoas procuradas pelos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial. Ao protegê-los, a família incorria em perigo real. Sua resistência não violenta contra o opressor nazista foi um ato de fé. Essa fé os levou a esconder judeus, estudantes que se recusavam a cooperar com o inimigo e membros da resistência holandesa do movimento subterrâneo. Seu lar se tornou o centro da atividade clandestina, com uma rede de contatos.
Na sala, ouvimos a tocante história dessa família de fé e saímos para um tour pela casa. Especialmente interessante era o quarto de Corrie Ten Boom, pois ele continha o “refúgio secreto”. Os fugitivos removiam uma caixa da prateleira de baixo de um guarda-louça, erguiam uma porta grande o suficiente para que se passasse engatinhando por ela e se escondiam por trás de uma parede falsa. Enquanto eu examinava essa pequena abertura, vi que jamais conseguiria passar por ali, com meus problemas na coluna. Os que se refugiavam na casa praticaram até conseguirem, todos, ocultar-se em 70 segundos.
No dia 28 de fevereiro de 1944, a família foi traída e a Gestapo invadiu a casa. Seis membros da família foram presos, mais outros 30 amigos presentes, que desconheciam a traição. Mas a Gestapo não descobriu os quatro judeus e dois membros da resistência, seguros no seu “refúgio secreto”.
A Gestapo permaneceu na casa por alguns dias, convencida de que ali havia judeus, na esperança de matá-los de fome.
Embora o pai de Corrie tenha morrido na prisão e a irmã dela, Betsie, em Ravensbrück, um famoso campo de concentração para mulheres localizado na Alemanha, onde estavam internadas, Corrie sobreviveu. Depois da guerra, ela viajou pelo mundo por 30 anos, testemunhando do poder do amor e do perdão de Deus. Animava a todos com quem se encontrava, com a mensagem de que Jesus Cristo é vitorioso sobre tudo, até sobre a violenta e desesperançada desgraça de um campo de concentração.
Senhor, que eu seja uma fiel testemunha Tua em tudo o que eu fizer hoje. Todos necessitamos do tipo de fé revelado por essa família, que se opôs ao inimigo em face da morte.
Nancy L. Van Pelt
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