terça-feira, 13 de dezembro de 2011



Burrinhos, Amor e Natal

Nisto consiste o amor: não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que Ele nos amou e enviou o Seu Filho como propiciação pelos nossos pecados. Amados, se Deus de tal maneira nos amou, devemos nós também amar uns aos outros. 1 João 4:10, 11


Enquanto me ocupava com a decoração natalina, encontrei um bibelô de um burrinho sendo conduzido por José, e levando Maria e o menino Jesus. Ao tirá-lo da caixa, surgiram algumas lembranças.


No ano em que completei 13 anos de idade, minha querida avó faleceu em abril, deixando um grande vazio na família. A maior parte dos feriados e muito do meu tempo livre foram passados na casa da vovó e do vovô Morgan, porque a vovó era o cimento que mantinha unida a nossa família. Agora se aproximava mais um Natal, e para minhas irmãs e para mim a ideia de um Natal sem vovó tornava as coisas muito sombrias. Nosso querido avô, sempre amante das crianças, sabia que de alguma forma teria que continuar com a tradição. Não gostando de ir às compras, ele arranjou um plano para dar algum dinheiro a mamãe e papai, e deixar que eles fizessem as compras. Nós, crianças, fomos consultadas, e nos perguntaram o que gostaríamos de ganhar. A resposta-padrão para esse tipo de pergunta era: “Um cavalo.”


Que surpresa recebemos alguns dias mais tarde! Ao reduzir um pouco a nossa exigência, tornamo-nos os orgulhosos proprietários de um burrinho. Ele tinha vários anos de idade, e veio com o nome de Austin Pepper.


Que diversão! Andávamos nele o tempo todo e éramos motivo de inveja dos meninos da vizinhança. Em pouco tempo, Austin se tornou uma figura marcante. Qualquer pessoa que desse informações na região, diria: “Fica um quilômetro a oeste de onde vive o burrico.” Se você já ouviu um burro zurrando, pode, com gosto, imaginar como era a saudação diária dele. Era o ritual de Austin Pepper ao amanhecer. E, num dia claro, podia ser ouvido a quilômetros de distância. Ele foi um apreciado acréscimo à nossa coleção de animais, e nos deixou muitas lembranças alegres.


Devido à morte da vovó e aos subsequentes presentes maravilhosos do vovô, a família “curtiu” nosso animal de estimação por muitos anos. Devido à vida e à morte de Jesus, o maravilhoso presente da família celestial, poderemos desfrutar a eternidade juntos. Lembremo-nos do motivo das comemorações.



Diana Inman

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