quarta-feira, 12 de maio de 2010


Coisas Ruins e Pessoas Boas

Compadecei-vos de mim, amigos meus, [...] porque a mão de Deus me atingiu. Jó 19:21.

A cidade toda lamentou a morte do herói tombado. Dan Snyder, de 25 anos de idade, jogava como atacante no time de hóquei Atlanta Thrashers, antes de sua trágica morte num acidente automobilístico. Seu melhor amigo, companheiro de equipe e xará era o motorista da Ferrari naquela noite fatídica. Dan era um jovem de uma cidade menonita não distante de onde moro, e se tornara famoso no hóquei, o esporte favorito no Canadá. Homenagens se sucediam, vindas da família, de amigos, companheiros de equipe, cidadãos da localidade e autoridades do hóquei. Todos testemunhavam quanto à pessoa boa que aquele jovem havia sido. Mas sua vida foi tragicamente abreviada.

Literalmente, centenas de milhares de histórias podem ser contadas sobre pessoas “boas” a quem aconteceram coisas ruins. Para muitos de nós, quando as coisas ruins acontecem, não há cobertura da mídia, não há apoio da população da cidade. Consideramo-nos felizes quando os familiares e amigos estão ao nosso lado. Dependendo das circunstâncias, podemos até sentir-nos abandonados por aqueles de quem esperávamos apoio. A despeito das experiências de vida que deveriam ter-nos ensinado melhor, fazemos uma busca mental, procurando ansiosamente descobrir o pecado oculto e não confessado que tenha resultado nesse castigo. Sabemos, de fato, que as Escrituras não apoiam essa teologia. Se Deus fosse punir-nos pelos pecados que cometemos, nossa existência seria riscada antes de atingirmos a idade adulta. Mas insistimos em nos castigar dessa maneira.

Estou convencida de que, enquanto vivermos neste mundo pecaminoso, coisas ruins ocorrerão, independentemente de nossos atos pessoais. Essa é a natureza do pecado. O maligno nos assalta, especialmente se Satanás acha que há uma chance de desanimar-nos, mas o amor de Deus prevalecerá. Durante os tempos de prova, apeguemo-nos, como Jó, a estas palavras: “Porque eu sei que o meu Redentor vive e por fim Se levantará sobre a Terra. Depois, revestido este meu corpo da minha pele, em minha carne verei a Deus” (Jó 19:25, 26).

Querida irmã, tenha certeza de que a pesada cruz que você carrega não é uma punição de Deus. Você está sendo preparada para viver num lugar onde nada ruim voltará a lhe acontecer. Apegue-se a essa promessa!

Avis Mae Rodney

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