quinta-feira, 22 de dezembro de 2016

"Carta de um Amigo!"

De longe Se me deixou ver o Senhor, dizendo: Com amor eterno Eu te amei; por isso, com benignidade de atraí” (Jeremias 31:3).



Imagine em suas mãos uma carta cujo remetente é Jesus Cristo:
“Querido(a) …
Primeiro, gostaria que você soubesse que Eu o conheço. Vi você nascer. Ouvi seu primeiro choro e contemplei o primeiro sorriso, já esquecido por todos. Testemunhei seus primeiros passos, as primeiras quedas, os primeiros arranhões e a inocência inicial, que tornava tudo encantador a você. Vi as marcas da vida se acumularem enquanto você avançava. Algumas superficiais, outras mais profundas, que apenas você e eu conhecemos. Sei de seus sonhos. Alguns castelos que se desfizeram, desilusões. Sei dos “príncipes que viraram sapos”. Algumas cicatrizes foram resultado de suas próprias escolhas, outras vieram de onde você menos esperava. De pessoas que não o amavam ou de outras que disseram amar você. Vi seu pranto, aberto ou reprimido. Coloquei suavemente minha mão em seu ombro muitas vezes. Talvez você nem tenha percebido.
Amei e amo você, porque você é único. Minha criatura especial. Capaz de coisas que só você pode realizar de forma tão exclusiva como são suas digitais. Você é singular. Sua forma de rir, chorar, pensar, agir e reagir é única. Vi você ganhar ou pensar que havia ganhado em algumas situações. Outras vezes, vi você perder ou pensar que havia perdido. No fundo, você gostaria de recomeçar tudo. Começar do marco zero. Iniciar com páginas em branco. Você pode! Isso lhe é garantido por Minha graça. Algumas marcas talvez fiquem, mas você pode tomar outra direção.
Não deixe ninguém desanimar você nem dizer que “não tem jeito”. Não deixe ninguém capturar você com filosofias, opiniões, promessas vazias e palavras que soam bonitas. Não permita que os poderes deste mundo escuro subjuguem seu coração. Lembre-se, você pode morrer para o pecado e assentar-se comigo nos lugares celestiais. Pense naqueles cravos enferrujados que Me transpassaram as mãos. Os cravos relembram o seu grande valor. Você é a razão do meu sacrifício; é preciso o suficiente para que Eu suportasse o Calvário. Por você, Meu sangue escorreu para lhe dar nova vida. Os cravos relembram você a tomar sua cruz e seguir-Me. Lembre-se de que, afinal, não foram os cravos que Me prenderam à cruz: foi meu amor por você.
Seu amigo, Jesus.        (Blog Amilton Menezes).


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