Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração, prova-me e conhece os meus pensamentos. (Salmo 139:23, ARA).
Você já parou para refletir sobre o que tem ocupado seu pensamento?
A Palavra de Deus diz: “O coração é mais enganoso que qualquer outra coisa e sua doença é incurável. Quem é capaz de compreendê-lo?” (Jeremias 17:9).
Jamais podemos confiar em nós mesmas ou pensar que estamos livres da tentação. Devemos vigiar as janelas da alma e orar, colocando nossos pensamentos sob o domínio dAquele que é o único que pode esquadrinhar o coração e provar a mente (17:10).
O apóstolo Paulo nos dá um bom conselho: “Finalmente, irmãos, tudo o que for verdadeiro, tudo o que for nobre, tudo o que for correto, tudo o que for puro, tudo o que for amável, tudo o que for de boa fama, se houver algo de excelente ou digno de louvor, pensem nessas coisas” (Filipenses 4:8).
Lembre-se da experiência do apóstolo Pedro. Sua queda não foi repentina, mas gradual. Ele confiou em si mesmo, crendo que estava salvo, e desceu passo a passo até negar Seu Mestre. Foi pela presunção que Pedro caiu. No entanto, quando manifestou um espírito de arrependimento e humilhação, ele tornou a levantar-se. Não foi abandonado. O olhar de amor de Cristo lhe deu esperança. Da mesma forma, Jesus contempla com piedade e compaixão toda pessoa que reconhece não poder salvar a si mesma. Podemos levar a Seus pés nossos pecados e problemas, pois Ele nos ama e está disposto a nos erguer.
É muito temerário pensar que somos capazes de enxergar nossos erros por nós mesmas. Somente quando contemplamos a pureza e a santidade de Jesus é que conseguimos ver nossa fraqueza, defeitos e pecados como eles realmente são. O desespero pode nos atingir e assim pensarmos que estamos perdidas, que não podemos conseguir a salvação. Contudo, existe um meio eficaz: a fé em Jesus.
Se permitirmos que Cristo execute a obra em nós, a linguagem de nossa alma e coração será: “Senhor, toma meu coração; pois não o posso dar. É Tua propriedade. Conserva-o puro; pois não posso conservá-lo para Ti. Salva-me a despeito de mim mesmo, tão fraco e tão dessemelhante de Cristo. Molda-me, forma-me e eleva-me a uma atmosfera pura e santa, onde a rica corrente de Teu amor possa fluir por minha alma” (Ellen G. White, Parábolas de Jesus, p.159).
Que esse seja o desejo do seu coração!
Que esse seja o desejo do seu coração!
Emanuela dos Santos Borges
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