segunda-feira, 25 de maio de 2015

"Deus incomparável!"


Não há entre os deuses semelhantes a ti, Senhor, e nada existe que se compare as tuas obras. Sal 86:8

A sua atitude diante das dificuldades da vida depende da dimensão de seu Deus. Se  seu Deus for pequeno, fabricado, imaginado, qualquer problema será uma barreira impossível de ser vencida. O ser humano é contraditório. Gosta de pequenos deuses,  apenas para acalmar a consciência. Deuses “chaveiros”, “amuletos, “energia”, “luz”,  “aura” – “Deus está em tudo”, afirma a criatura. Repete isso todos os dias e acaba acreditando.
É cômodo acreditar num deus que não mostra o caminho. Limita-se a acompanhar e estar a “serviço” da criatura. A tragédia é que diante das circunstâncias difíceis da vida, você descobre que todos esses deuses “criados” são apenas paliativos. Não fazem nada. Nada resolvem. Não há poder neles.
Foi esta realidade que levou Davi fazer a oração registrada no salmo oitenta e seis. Neste salmo, o poeta expressa súplica e confiança. Vive um momento terrível. “Estou aflito e necessitado,” diz no verso um. Da perspectiva humana, parece não haver solução. Não tem mais forças para continuar lutando. Limita-se a chorar. As lágrimas parecem lavar o coração, e a angústia que sufoca.
Davi não criou pequenos deuses. Nas noites claras e estreladas, enquanto cuidava do seu rebanho no campo, ele contemplava a grandeza do Deus criador. O seu Deus estava por cima de qualquer outro deus. Era incomparável e eterno. Por isso nesta oração, suplica e ao mesmo tempo confia.
Qual é o drama que você vive neste momento? Qual é a tragédia que parece destruir a vida de alguém que você ama? Sente-se indefeso, incapaz de fazer algo para ajudar e se limita a  sofrer?
Antes de iniciar a caminhada deste dia, separe uns minutos para meditar nas grandes obras que Deus já fez na sua própria história. Acaso Deus não o livrou outras vezes?  Se o fez antes porque não o fará agora? Então, com o coração cheio de confiança repita. “Não há entre os deuses semelhante a ti, Senhor; e nada existe que se compare as tuas obras.”

Alejandro Bullón

quarta-feira, 13 de maio de 2015

"Meu nome no Livro!"

Alegrem-se, […] porque seus nomes estão escritos nos Céus” (Lucas 10:20).

A Lista de Schindler foi considerado um dos melhores filmes da década de 1990. Oskar Schindler, dono de uma fábrica, pensava que seria suficiente fazer com que aqueles que trabalhavam com ele chegassem vivos até o fim da guerra. Mas mudou de ideia. Depois de presenciar a exterminação do gueto em que os judeus da Cracóvia eram forçados a viver, decidiu fazer uma lista de aproximadamente 1.100 judeus que deveriam ser enviados para a Checoslováquia.
Foi uma corrida contra o tempo. Ele passou a noite escrevendo o nome de todos os que queria salvar, preparando a famosa Lista de Schindler. Ter o nome na lista significava vida. Significava liberdade do sofrimento e do holocausto. Schindler teve que pagar uma soma para subornar o comandante de um campo de concentração, a fim de que ele permitisse que os judeus fossem para
a Checoslováquia.
Há outra lista também com nomes de pessoas que deverão ser salvas. O nome dessas pessoas está escrito no livro da vida do Cordeiro. Esse livro é a Lista de Jesus. Ela não está limitada a 1.100 nomes. É uma lista não controlada por homens. Se fosse, não estaríamos lá. Para ter seu nome nessa lista, você não pode subornar ninguém para empurrá-lo para dentro na última hora.
Não sei como funciona o sistema de informações do Céu. Hoje, com um pendrive no meu chaveiro, levo livros e livros de informação. Apocalipse 20:12 fala que livros com informações sobre nossa vida serão abertos.
Amigo, um preço infinito, incalculável, foi pago por você. “Vocês sabem que não foi por meio de coisas perecíveis como prata ou ouro que vocês foram redimidos da sua maneira vazia de viver, […] mas pelo precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro sem mancha e sem defeito” (1Pe 1:18, 19).
Quando aceitamos Cristo como Salvador, nosso nome é escrito no livro da vida. Em Apocalipse 3:5, Deus promete: “O vencedor será igualmente vestido de branco. Jamais apagarei o seu nome do livro da vida, mas o reconhecerei diante do Meu Pai e dos Seus anjos.”
“Aos que O receberam, aos que creram no Seu nome, deu-lhes o direito de se tornarem filhos de Deus” (Jo 1:12).
“Nela jamais entrará algo impuro, […] mas unicamente aqueles cujos nomes estão escritos no livro da vida do Cordeiro” (Ap 21:27).
Nossa oração deve ser: “Senhor, por favor, conserva meu nome no livro da vida do Cordeiro.”(Blog Amilton Menezes).

quarta-feira, 6 de maio de 2015

"Não Rejeite a disciplina!"

Filho meu não rejeites a disciplina do Senhor, nem te enfades da sua repreensão.
( Prov 3:11).

Todos os dias, em cada esquina, a vida nos depara surpresas. Umas, agradáveis, outras tristes. Damos as boas-vindas as primeiras. Rejeitamos as segundas. Afinal de contas, o ser humano não foi criado para sofrer. Foge de tudo que lhe provoca dor.
A dor é um elemento estranho no universo perfeito de Deus. Morte, tristeza e lágrimas não existiam quando o mundo saiu das mãos do Criador. Espinhos e sofrimento apareceram no cenário edênico como conseqüência do pecado.
Hoje a dor e o sofrimento são realidades da vida. Chegam em forma de adversidades, conflitos, problemas e uma variedade de experiências traumáticas. O que fazer com elas? O que Deus faz para livrar os seus filhos? 
Erradicá-lo num instante não poderia. O pecado, como qualquer enfermidade, tem um processo de duração, às vezes longo e insuportável, mas precisa de tempo para amadurecer e chegar ao fim.
O que Deus faz é redirecionar o sofrimento. Quando a dor chega, vem com o propósito de destruir. Este é o alvo do inimigo. O que mais lhe apraz é fazer sofrer a criatura e levá-la pensar que Deus é o causador.
Mas, Deus toma o sofrimento e lhe dá um novo rumo. Usa-o como instrumento de educação, formação, restauração e correção. O sofrimento muda de propósito e de nome. Não se chama mais dor, senão, disciplina. A dor destrói e mata. A dor mata, a disciplina trás vida. A dor adormece,  a disciplina acorda.     
Portanto, não rejeite a disciplina. Aceite-a, administre-a. Deixe-se educar, polir e burilar. Você e eu somos pedras brutas. Existe dentro de nós um diamante escondido que só as adversidades da vida serão capazes de fazer aparecer.
A manhã será outro dia. As nuvens de hoje terão passado. O sol brilhará de novo e com ele brilhará você. Acredite nisso e hoje: “Filho meu, não rejeites a disciplina do Senhor, nem te enfades de sua repreensão.” (Alejandro Bullón).


domingo, 3 de maio de 2015

"Pensem nessas coisas!"



Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração, prova-me e conhece os meus pensamentos. (Salmo 139:23, ARA).

Você já parou para refletir sobre o que tem ocupado seu pensamento?
A Palavra de Deus diz: “O coração é mais enganoso que qualquer outra coisa e sua doença é incurável. Quem é capaz de compreendê-lo?” (Jeremias 17:9).
Jamais podemos confiar em nós mesmas ou pensar que estamos livres da tentação. Devemos vigiar as janelas da alma e orar, colocando nossos pensamentos sob o domínio dAquele que é o único que pode esquadrinhar o coração e provar a mente (17:10).
O apóstolo Paulo nos dá um bom conselho: “Finalmente, irmãos, tudo o que for verdadeiro, tudo o que for nobre, tudo o que for correto, tudo o que for puro, tudo o que for amável, tudo o que for de boa fama, se houver algo de excelente ou digno de louvor, pensem nessas coisas” (Filipenses 4:8).
Lembre-se da experiência do apóstolo Pedro. Sua queda não foi repentina, mas gradual. Ele confiou em si mesmo, crendo que estava salvo, e desceu passo a passo até negar Seu Mestre. Foi pela presunção que Pedro caiu. No entanto, quando manifestou um espírito de arrependimento e humilhação, ele tornou a levantar-se. Não foi abandonado. O olhar de amor de Cristo lhe deu esperança. Da mesma forma, Jesus contempla com piedade e compaixão toda pessoa que reconhece não poder salvar a si mesma. Podemos levar a Seus pés nossos pecados e problemas, pois Ele nos ama e está disposto a nos erguer.
É muito temerário pensar que somos capazes de enxergar nossos erros por nós mesmas. Somente quando contemplamos a pureza e a santidade de Jesus é que conseguimos ver nossa fraqueza, defeitos e pecados como eles realmente são. O desespero pode nos atingir e assim pensarmos que estamos perdidas, que não podemos conseguir a salvação. Contudo, existe um meio eficaz: a fé em Jesus.
Se permitirmos que Cristo execute a obra em nós, a linguagem de nossa alma e coração será: “Senhor, toma meu coração; pois não o posso dar. É Tua propriedade. Conserva-o puro; pois não posso conservá-lo para Ti. Salva-me a despeito de mim mesmo, tão fraco e tão dessemelhante de Cristo. Molda-me, forma-me e eleva-me a uma atmosfera pura e santa, onde a rica corrente de Teu amor possa fluir por minha alma” (Ellen G. White, Parábolas de Jesus, p.159).
Que esse seja o desejo do seu coração!
Emanuela dos Santos Borges
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