segunda-feira, 25 de agosto de 2014

"O perfume das Tuas vestes!"


Vejam como é grande o amor que o Pai nos concedeu: sermos chamados filhos de Deus. 1 João 3:1

Ah, como fiquei emocionada diante da revelação que me deste enquanto eu lia, hoje de manhã! Deste-me o conforto do Teu amor, em busca do qual eu andava desesperada. Respondeste à minha prece, na qual eu pedia uma compreensão profunda da extensão do Teu amor por mim; eu queria conhecer por experiência quão abrangente ele é, e ser preenchida e inundada pelo próprio Deus, como prometeste em Efésios 3:19. Deste-me a experiência de ir à Tua presença, e abriste amplamente os braços, e me permitiste abraçar-Te pela cintura, como se eu fosse uma criança. Deixaste que eu cheirasse Tua roupa, o perfume das Tuas vestes. Então me cobriste com o calor do Teu manto, assim como Boaz fez por Rute. Declaraste, uma vez mais, que nunca me deixarias nem me abandonarias, como prometeste em Josué 1:5. Disseste-me que eu também nunca Te deixaria. Disseste que eu podia permanecer envolta por Teu manto, enquanto desejasse. E como Tu, o Deus Todo-Poderoso, dizes que não devo ir embora, sei que isso é verdade.

Permites que eu sinta a mesma alegria que Maria Madalena deve ter sentido quando Te adorou, ungindo Teus pés com perfume e derramando seu amor e apreço, do fundo do coração. Lá no Getsêmani, adquiriste o direito de perdoar-lhe os pecados, que eram muitos. Eu também me sinto como Maria.

Tu, grande Deus, que me deixas experimentar Teu amor ao ser envolvida por Tua justiça, Teu manto branco, és o mesmo Homem que foi abandonado por todos os melhores amigos. O mesmo Homem cujo coração se partiu no Jardim do Getsêmani, ao adquirires o direito de permitir que eu Te abrace. Adquiriste o direito de me envolver no manto da Tua justiça, do Teu amor, fé e pureza. “Vede que grande amor nos concedeu o Pai!”

Hoje, enquanto leio, percebo o que tens feito. A capa, a túnica, as vestes que puseste ao meu redor são o manto da Tua justiça. Ah, Jesus, e pensar que não preciso estar em lugar nenhum a não ser aqui, contigo, permanecendo sob Tuas vestes brancas! O preço requerido para o recebimento de uma dádiva como essa é, simplesmente, a entrega do “eu” (Isaías 55:1)!

Elizabeth Boyd

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