- O que a senhora está dizendo é que existe uma pessoa que Deus não consegue mudar! – repliquei, em conversa com uma mulher acerca de seu marido que se estava afastando dela.
- Não, creio que Deus pode muda-lo, mas duvido que ele o permitirá – disse a mulher em defesa própria.
- Não será isso duvidar de Deus? A senhora acredita realmente que seu marido pode resistir ao amor e perdão de Deus para sempre? É o seu Deus assim tão limitado? – perguntei.
Essa mulher havia desistido da luta e se entregado ao desespero; não era capaz de crer que Deus encontraria uma maneira de comunicar-se com seu marido. Ela resistia à ideia de que isso era duvidar de Deus.
Muitas vezes nossas dúvidas acerca do poder soberano de Deus se manifestam em atitudes de desespero por pessoas e pela condição humana. Inquietamo-nos porque ficamos a imaginar se Deus pode intervir ou se Ele fará alguma coisa. Rejeitamos a ideia de que falta algo em nosso relacionamento com Deus; o erro encontra-se nas pessoas.
A dúvida pode ser falta de confiança. Pode ser um mecanismo de defesa que disfarça nossa falta de fé, resultando num negativismo acerca de nós mesmos e culpamos a Deus pelo que nos aconteceu. Na realidade, nossa vida é o resultado de valores e ideias que temos a respeito da vida. As pessoas cumpriram as piores expectativas que tínhamos delas.
Duvidamos se jamais mudarão. Na realidade, estamos duvidando de que Deus possa transformá-las. Esse tipo de dúvida destrutiva debilita nossa capacidade de confiar as pessoas e as situações de nossa vida ao Senhor, esperar pelo que Ele é capaz de fazer a Seu tempo e de acordo com o Seu plano. Nossas dúvidas transformam-se em vírus contagioso de frustração para aqueles que se encontram ao nosso redor. O Senhor pode mudar esse estado de coisas hoje, e o fará se estivermos dispostos a permitir que Ele o faça. (Escrito por Lloyd Ogilvie)
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