O pecado da censura é, na realidade, pecado de descrença. Deus disse que só Ele é o Juiz dos povos. Tememos que Deus não possa ou não deseje fazer o Seu trabalho? Ao decidirmos o valor ou a utilidade de alguém, estamos nos colocando no lugar de Deus. Podemos amar outras pessoas sabendo que, como em nosso caso, o Senhor ainda não terminou Seu trabalho com elas. Todos nós estamos em processo de aperfeiçoamento, e devemos ser tão pacientes com os outros quanto Deus tem sido paciente conosco. Não podemos amar a outrem enquanto não amarmos a nós mesmos.
Jamais me esquecerei de quando descobri que não poderia amar a ninguém profundamente, a menos que eu aprendesse a amar a mim mesmo. Sempre me haviam ensinado que a auto apreciação era orgulho e devia ser evitada a todo o custo. Um orgulho invertido de altruísmo pretencioso tomou o vazio deixado pela apreciação de mim mesmo. Eu não tinha real prazer em ser eu mesmo, nem conseguia desfrutar dos dons e das oportunidades que Deus me concedera.
Que grande alegria foi começar a gostar de mim mesmo! Quando aceitei o amor imutável e inconfundível de Cristo, descobri para comigo mesmo nova paciência e nova emoção. Percebi que muita gente possuía dádivas maiores, habilidades superiores e muitos ultrapassavam minhas possibilidades, mas, de repente, fui tomado pela compreensão do potencial tremendo que Deus havia colocado em mim. Decidi usar tudo o que eu tinha, como amado por Cristo, e parar de negar o que Ele havia doado.
O resultado dessa compreensão foi uma nova apreciação pelos outros. Tomei consciência do seu potencial e descobri que se havia realizado em mim uma transferência radical de interesses e cuidado. Minhas energias estavam sendo focalizadas menos em mim mesmo e mais nos outros. Eu tinha novo amor porque aprendera a amar a mim mesmo. O espírito crítico cedeu lugar, em minha alma, ao amor perdoador e afirmador. Eu ansiava ser para os outros o que Cristo fora para mim. (Escrito por Lloyd Ogilvie)- Blog Amilton Menezes.
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