Pois Ele sabe do que somos formados; lembra-Se de que somos pó. (Salmo 103:14).
Apesar de todo o progresso e conhecimento, nós, seres humanos, ainda somos muito frágeis. Mesmo o maior e mais forte jogador de futebol adoece, se machuca e morre. Somos pó. Reconhecer e aceitar essa fragilidade é sinal de maturidade. Trata-se simplesmente de uma avaliação realista de quem e o que somos. Assim, no famoso poema “Abadia de Tintern”, o poeta inglês William Wordsworth refletiu: Pois aprendi a contemplar a natureza, não como o fazia Impensadamente em minha juventude; mas ouvindo A música dolente e imóvel da humanidade, Nem áspera nem dissonante, mas de poder suficiente Para corrigir e acalmar. Outro poeta, Percy Bysshe Shelley, observou em “A uma Cotovia”: Da saudade ao sonho aspiramos tanto! Nosso ar mais risonho é da dor o manto, Nossas canções mais suas são as de maior pranto. Se discorrermos demais a respeito de nossa fragilidade, podemos chegar ao ponto do desespero, exceto por um elemento salvador: a graça. Deus Se lembra de que somos pó. Que esta vida, infinitamente linda, é infinitamente triste. A graça traz esperança, traz força e determinação. Abra sua Bíblia em qualquer passagem e encontrará Deus atuando em favor da humanidade errante. Eis uma passagem dos dias dos reis de Israel: “O Senhor viu a amargura com que todos em Israel, tanto escravos quanto livres, estavam sofrendo; não havia ninguém para socorrê-los” (2Rs 14:26). Essa é a humanidade, esses somos nós. Mas continue a leitura: “Visto que o Senhor não dissera que apagaria o nome de Israel de debaixo do céu, Ele os libertou pela mão de Jeroboão” (v. 27). Isso é libertação; isso é graça. Deus ainda é o mesmo. Hoje. (William Jonhsson).
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