segunda-feira, 16 de abril de 2012

"Malhada, a gata!"

                                      Então vocês vão Me chamar e orar a Mim, e Eu responderei. (Jeremias 29:12, NTLH ).

Eu a chamo de Malhada, porque ela é uma gata colorida, com manchas de cor cinza, preta, branca e laranja. Ela vem me encontrar toda vez que volto para casa. Esfrega-se nas minhas pernas. Rola no chão e expõe sua peluda barriga, com as quatro patas erguidas. Ela se submete a mim, demonstrando respeito. Malhada corre na minha frente quando saio para caminhar, indo e voltando diante dos meus pés. Se a repreendo por tentar me fazer andar com mais lentidão, ela se rola, submissa. Dou risada toda vez que a vejo fazendo isso. Frequentemente, ouço sua aguda voz na porta da frente ou diante de uma das janelas. “Estou ouvindo, Malhada”, digo-lhe, em resposta ao seu miado. Outro dia, encontrei um cartãozinho que minha filha havia enfiado num diário que ela me deu de presente. Era a figura de um gato amarelo que se havia deitado de costas, com as patas para o ar. Ao lado estavam as palavras: “Deus ouve até a voz mais fraquinha.” Colei o cartão na página do meu diário naquele dia, um dia que havia sido longo e frustrante. Sob o cartão, escrevi estas palavras: “Ah, meu Deus, hoje à noite me sinto impotente como este gatinho. Agora, como o gatinho, eu me deito e me submeto a Ti como meu Mestre. Clamo a Ti agora. Podes ouvir minha fraca voz. Conheces minha dor, tristeza e cuidados, neste momento. Prometeste ouvir quando eu chamasse. Muito obrigada, Senhor!” Depois, copiei o seguinte texto de Caminho a Cristo, página 100: “Conte sempre ao Senhor acerca de suas necessidades, alegrias, tristezas, cuidados e temores. Você não conseguirá sobrecarregá-Lo; não O poderá cansar. Aquele que conta os cabelos de nossa cabeça não é indiferente às necessidades de Seus filhos. [...] Seu coração amorável se comove com nossas tristezas, e quando falamos delas. Entregue-Lhe tudo quanto causa insegurança em você. Coisa alguma é muito grande para Ele, pois sustenta os mundos e dirige o Universo. Nada do que, de algum modo, se relacione com a nossa paz é tão insignificante que Ele deixe de observar. Não há em nossa vida nenhum capítulo demasiado obscuro para que Ele não o possa entender; dificuldade alguma por demais complicada para que a possa resolver. Nenhuma calamidade poderá sobrevir ao mais humilde de Seus filhos, ansiedade alguma que lhe perturbe a paz de espírito, nenhuma alegria que possa ter, nenhuma oração sincera que lhe escape dos lábios, sem que seja observada pelo Pai celeste, ou sem que Lhe atraia o imediato interesse.” Dorothy Eaton Watts

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