Conversa junto à pia
Quando forem tentados, Ele mesmo lhes providenciará um escape, para que o possam suportar.
1 Coríntios 10:13, NVI
Havíamos convidado amigos para uma refeição. Minha expectativa era poder conversar com a jovem senhora, uma pessoa a quem eu admirava, mas com quem não podia estar frequentemente. Quando a conversa continuou animada após a refeição, sugeri que todos fossem relaxar na sala.
Sem nem dar uma olhada ao redor, todos saíram. Comecei a tirar a mesa, ouvindo trechos da conversa. Ela me interessava, mas alguém precisava limpar tudo e, afinal, era a minha casa. Fiquei chateada. Ninguém se importava que eu quisesse estar na sua companhia. Parecia tão injusto! Eu também não estava cansada, precisando de refrigério? E minha maior mágoa era que minha amiga, a quem eu amava, nem se ofereceu para me ajudar. Ela parecia ignorar as minhas necessidades. Eu me enchi de autopiedade e bati algumas panelas com um pouco mais de força do que seria necessário – esperando que alguém notasse. (Ninguém deu atenção.)
Enquanto meu aborrecimento aumentava, eu sabia que precisava de ajuda. Não estava gostando do sentimento que se apoderava de mim. Numa oração silenciosa, despejei meu desapontamento diante de Deus: Por que ela não vem me ajudar um pouco?, perguntei.
“Ela não tem ajuda para dar!” Fiquei assustada! Deus me ouvia – e respondeu!
E Sua resposta interrompeu meus pensamentos de autopiedade. Ela precisava estar lá para recarregar-se física e espiritualmente. Meu amor suplantou – por um breve instante – meus pensamentos egocêntricos. Mas, em seguida, um pouco mais de autopiedade me bombardeou a mente. E eu? Quem se importa? Também estou cansada. Quem vai suprir minhas necessidades?
“Eu vou!” Ah, Ele ainda estava ouvindo! Estremeci, percebendo o que acontecia. Eu não estava só, na cozinha. Deus estava ali comigo – a par das minhas necessidades e pronto a supri-las. De repente, fiquei alegre por não haver nenhum outro ser humano comigo na cozinha. Deus estava ali! E supria minhas necessidades. Pensei a respeito dEle. Tremi um pouquinho ao perguntar: De que precisas?
“De alguém para lavar a louça!” Ri com prazer. Eu estava lavando a louça para Ele. Que senso de humor Ele tem! Sabia exatamente de que eu precisava – eu precisava dEle. Puxa! Que Deus!
De lá para cá, lavar a louça nunca mais foi a mesma coisa para mim.
Juanita Kretschmar
Quando forem tentados, Ele mesmo lhes providenciará um escape, para que o possam suportar.
1 Coríntios 10:13, NVI
Havíamos convidado amigos para uma refeição. Minha expectativa era poder conversar com a jovem senhora, uma pessoa a quem eu admirava, mas com quem não podia estar frequentemente. Quando a conversa continuou animada após a refeição, sugeri que todos fossem relaxar na sala.
Sem nem dar uma olhada ao redor, todos saíram. Comecei a tirar a mesa, ouvindo trechos da conversa. Ela me interessava, mas alguém precisava limpar tudo e, afinal, era a minha casa. Fiquei chateada. Ninguém se importava que eu quisesse estar na sua companhia. Parecia tão injusto! Eu também não estava cansada, precisando de refrigério? E minha maior mágoa era que minha amiga, a quem eu amava, nem se ofereceu para me ajudar. Ela parecia ignorar as minhas necessidades. Eu me enchi de autopiedade e bati algumas panelas com um pouco mais de força do que seria necessário – esperando que alguém notasse. (Ninguém deu atenção.)
Enquanto meu aborrecimento aumentava, eu sabia que precisava de ajuda. Não estava gostando do sentimento que se apoderava de mim. Numa oração silenciosa, despejei meu desapontamento diante de Deus: Por que ela não vem me ajudar um pouco?, perguntei.
“Ela não tem ajuda para dar!” Fiquei assustada! Deus me ouvia – e respondeu!
E Sua resposta interrompeu meus pensamentos de autopiedade. Ela precisava estar lá para recarregar-se física e espiritualmente. Meu amor suplantou – por um breve instante – meus pensamentos egocêntricos. Mas, em seguida, um pouco mais de autopiedade me bombardeou a mente. E eu? Quem se importa? Também estou cansada. Quem vai suprir minhas necessidades?
“Eu vou!” Ah, Ele ainda estava ouvindo! Estremeci, percebendo o que acontecia. Eu não estava só, na cozinha. Deus estava ali comigo – a par das minhas necessidades e pronto a supri-las. De repente, fiquei alegre por não haver nenhum outro ser humano comigo na cozinha. Deus estava ali! E supria minhas necessidades. Pensei a respeito dEle. Tremi um pouquinho ao perguntar: De que precisas?
“De alguém para lavar a louça!” Ri com prazer. Eu estava lavando a louça para Ele. Que senso de humor Ele tem! Sabia exatamente de que eu precisava – eu precisava dEle. Puxa! Que Deus!
De lá para cá, lavar a louça nunca mais foi a mesma coisa para mim.
Juanita Kretschmar
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