quinta-feira, 28 de julho de 2011



Li essa manhã o capítulo 14 do livro de Jó e confesso q fiquei bastante impressionada, com a visão e a sabedoria deste servo de Deus, que com certeza num momento de profunda dor física e espiritual, entendeu que somos aqui neste mundo apenas peregrinos e que nossa existência é muito breve. Logo pensei: Quais estão sendo as prioridades de minha vida? Trabalho ou família, amigos ou diversão supérfula, bens materiais ou um contato mais íntimo e direto com meu Criador, amigo e Redentor? A vida é o mais precioso bem que podemos ter neste mundo!



Jó 14



O homem, nascido da mulher, é de poucos dias e farto de inquietação.

Sai como a flor, e murcha; foge também como a sombra, e não permanece.

E sobre este tal abres os teus olhos, e a mim me fazes entrar no juízo contigo.

Quem do imundo tirará o puro? Ninguém.

Visto que os seus dias estão determinados, contigo está o número dos seus meses; e tu lhe puseste limites, e não passará além deles.

Desvia-te dele, para que tenha repouso, até que, como o jornaleiro, tenha contentamento no seu dia.

Porque há esperança para a árvore que, se for cortada, ainda se renovará, e não cessarão os seus renovos.

Se envelhecer na terra a sua raiz, e o seu tronco morrer no pó,

Ao cheiro das águas brotará, e dará ramos como uma planta.

Porém, morto o homem, é consumido; sim, rendendo o homem o espírito, então onde está ele?

Como as águas se retiram do mar, e o rio se esgota, e fica seco,

Assim o homem se deita, e não se levanta; até que não haja mais céus, não acordará nem despertará de seu sono.

Quem dera que me escondesses na sepultura, e me ocultasses até que a tua ira se fosse; e me pusesses um limite, e te lembrasses de mim!

Morrendo o homem, porventura tornará a viver? Todos os dias de meu combate esperaria, até que viesse a minha mudança.

Chamar-me-ias, e eu te responderia, e terias afeto à obra de tuas mãos.

Mas agora contas os meus passos; porventura não vigias sobre o meu pecado?

A minha transgressão está selada num saco, e amontoas as minhas iniqüidades.

E, na verdade, caindo a montanha, desfaz-se; e a rocha se remove do seu lugar.

As águas gastam as pedras, as cheias afogam o pó da terra; e tu fazes perecer a esperança do homem;

Tu para sempre prevaleces contra ele, e ele passa; mudas o seu rosto, e o despedes.

Os seus filhos recebem honra, sem que ele o saiba; são humilhados; sem que ele o perceba;

Mas a sua carne nele tem dores; e a sua alma nele lamenta.



Um grande abraço e ótimo fim de semana! Tita.

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