segunda-feira, 25 de junho de 2018

"Miriam, irmã de Moisés!"

"Então Miriam, a profetiza, a irmã de Arão, tomou o tamboril na sua mão, e todas as mulheres saíram atrás dela com tamboris e com danças. E Miriam lhes respondia: Cantai ao SENHOR, porque gloriosamente triunfou; e lançou no mar o cavalo com o seu cavaleiro." (Êxodo 15:20-21).



Miriam Miriam cuidou de Moisés quando sua mãe o escondeu próximo dos juncos, no rio. Posteriormente, ela se associou com Moisés e Arão na libertação do povo de Israel do Egito. Ela era talentosa e possuía muitos dons, mas o sentimento de inveja pela posição de Moisés a levou a cometer muito erros. 
A força de caráter de Miriam cedo se mostrara, quando criança vigiara ao lado do Nilo a pequena cesta em que estava escondido o bebê Moisés. De seu domínio próprio e tato Deus Se servira como instrumento para preservar o libertador de Seu povo. Dotada dos dons da poesia e música, Miriam dirigira as mulheres de Israel no cântico e na dança, à margem do Mar Vermelho. Na afeição do povo e honras do Céu, estava ela apenas abaixo de Moisés e Arão. Entretanto, o mesmo mal que a princípio trouxera discórdia no Céu, surgiu no coração desta mulher de Israel, e ela não deixou de encontrar quem com ela simpatizasse em seu descontentamento.
Se a inveja e descontentamento de Miriam não houvessem sido repreendidos de maneira clara, teria resultado um grande mal. A inveja é uma das mais satânicas características que podem existir no coração humano, e uma das mais funestas em seus efeitos. […] Foi a inveja que, a princípio, causou a discórdia no Céu, e a condescendência com ela acarretou males indizíveis entre os homens. “Onde há inveja e espírito faccioso aí há perturbação e toda a obra perversa”. Tiago 3:16.
Chegamos então à conclusão de que Miriam foi falha, mas foi uma mulher poderosamente usada por Deus. Podemos aprender com erros dela para não os cometermos. Mas também podemos aprender com as atitudes corretas que ela teve: obedeça a Deus, celebre-o sempre, coloque-se a disposição do Reino e seja usada pelo Senhor . Com certeza essa mulher marcou sua geração. Vamos marcar também? Amém!
Fonte: Filhas de Deus – Ellen White
Daughters of Grace, Trudy J. Morgan-Cole.

quinta-feira, 21 de junho de 2018

"A Bota inclinada!"

Lançando sobre Ele toda a vossa ansiedade, porque Ele tem cuidado de vós. (1 Pedro 5:7, ARA).


Há ocasiões na vida em que afundamos no desespero e desanimamos. Ficamos tão sobrecarregadas com os cuidados deste mundo, e escravizadas por eles, que nos esquecemos das consoladoras palavras de Deus: lançar sobre Ele nossas ansiedades, pois Ele cuida de nós.
Em uma terça-feira de manhã, eu me preparava para trabalhar, ainda me recuperando da gripe. Os cuidados do meu mundo jorravam sobre mim com a força de um tsunami e me reduziam a lágrimas de impotência. Preocupações como pilhas de contas a pagar, problemas em família, pressões do trabalho, prestação de contas e exaustão. Sentindo que eu não conseguiria avançar, encostei a cabeça na parede e clamei chorando, com lágrimas silenciosas, diante do meu Pai celestial.
No entanto, eu ainda precisava terminar de me vestir para o trabalho. No closet, guardo as botas, apoiadas por suportes internos que as deixam eretas contra uma parede. Abaixei-me e peguei o par de botas pretas. No espaço deixado pelas botas que eu havia retirado, uma bota marrom, guardada ao lado das botas pretas, inclinou-se por sobre o espaço vago e contra o par seguinte de botas. Assustada, instintivamente empurrei a bota marrom de volta. Assim que empurrei de volta a bota marrom, ela se encostou lentamente contra a bota ao lado.
Então entendi. Deus, em Sua infinita compaixão e amor por mim, havia acabado de me fazer lembrar, vívida, mas gentilmente, que eu devia me apoiar Nele. Ele seria o meu consolo, minha força interior, Aquele que supre todas as minhas necessidades. Uma sensação de paz me inundou. Minha alma transbordou de ações de graça e louvor a Deus.
Amigas, nós servimos ao Todo-Poderoso que, como diz o Salmo 24, é o “Rei da Glória”, “forte e valente”, “valente nas batalhas”, o “Senhor dos Exércitos”. Deus é o nosso Pastor atento, amoroso, que conhece cada uma de nossas necessidades e promete suprir todas, segundo Sua boa vontade.
Jesus diz, em Mateus 6:26: “Observem as aves do céu: não semeiam nem colhem, nem armazenam em celeiros; contudo, vosso Pai celestial as alimenta. Não têm vocês muito mais do que elas?”
Então, anime-se hoje, tenha fé em Deus e apoie-se Nele.
                                                                                                (Cynthia Best-Goring).

quarta-feira, 6 de junho de 2018

Provérbios 20!

Salomão, filho do Rei Davi, quando subiu ao trono, não pediu à Deus mais honras, poder ou fama! Simplesmente, pediu mais sabedoria! Embora tenha por algum tempo, se desviado dos propósitos de Deus para sua vida, anos adiante conseguiu enxergar através de seus erros que tudo na vida não passou de vaidade e egoísmo! Deixou esses maravilhosos escritos e conselhos, na esperança de que as pessoas vivessem uma vida mais feliz, plena e emocionalmente saudável! Em apenas um provérbio (cap. 20), ele trata de assuntos como, trabalho, fofocas, brigas, fraude, tratamento aos pais, enfim uma aula de conselhos. Mas, como todo bom conselho temos que colocá-lo em pratica, ou pelo menos tentar!
Um lindo dia à todos!





O vinho é escarnecedor, a bebida forte alvoroçadora; e todo aquele que neles errar nunca será sábio.
Como o rugido do leão é o terror do rei; o que o provoca à ira peca contra a sua própria alma.
Honroso é para o homem desviar-se de questões, mas todo tolo é intrometido.
O preguiçoso não lavrará por causa do inverno, pelo que mendigará na sega, mas nada receberá.
Como as águas profundas é o conselho no coração do homem; mas o homem de inteligência o trará para fora.
A multidão dos homens apregoa a sua própria bondade, porém o homem fidedigno quem o achará?
O justo anda na sua sinceridade; bem-aventurados serão os seus filhos depois dele.
Assentando-se o rei no trono do juízo, com os seus olhos dissipa todo o mal.
Quem poderá dizer: Purifiquei o meu coração, limpo estou de meu pecado?
Dois pesos diferentes e duas espécies de medida são abominação ao Senhor, tanto um como outro.
Até a criança se dará a conhecer pelas suas ações, se a sua obra é pura e reta.
O ouvido que ouve, e o olho que vê, o Senhor os fez a ambos.
Não ames o sono, para que não empobreças; abre os teus olhos, e te fartarás de pão.
Nada vale, nada vale, dirá o comprador, mas, indo-se, então se gabará.
Há ouro e abundância de rubis, mas os lábios do conhecimento são jóia preciosa.
Ficando alguém por fiador de um estranho, tome-se-lhe a roupa; e por penhor àquele que se obriga pela mulher estranha.
Suave é ao homem o pão da mentira, mas depois a sua boca se encherá de cascalho.
Cada pensamento se confirma com conselho e com bons conselhos se faz a guerra.
O que anda tagarelando revela o segredo; não te intrometas com o que lisonjeia com os seus lábios.
O que amaldiçoa seu pai ou sua mãe, apagar-se-á a sua lâmpada em negras trevas.
A herança que no princípio é adquirida às pressas, no fim não será abençoada.
Não digas: Vingar-me-ei do mal; espera pelo Senhor, e ele te livrará.
Pesos diferentes são abomináveis ao Senhor, e balança enganosa não é boa.
Os passos do homem são dirigidos pelo Senhor; como, pois, entenderá o homem o seu caminho?
Laço é para o homem apropriar-se do que é santo, e só refletir depois de feitos os votos.
O rei sábio dispersa os ímpios e faz passar sobre eles a roda.
O espírito do homem é a lâmpada do Senhor, que esquadrinha todo o interior até o mais íntimo do ventre.
Benignidade e verdade guardam ao rei, e com benignidade sustém ele o seu trono.
A glória do jovem é a sua força; e a beleza dos velhos são as cãs.

terça-feira, 5 de junho de 2018

Mais Devagar!

Bem-aventurado o homem que faz isto, e o filho do homem que nisto se firma, que se guarda de profanar o sábado e guarda a sua mão de cometer algum mal” (Isaías 56:2).



Conta-se que o biólogo Thomas Huxley chegou atrasado a uma cidade onde devia fazer uma palestra. Apressado, entrou em uma carruagem e gritou para o condutor: “A toda velocidade!”, no que foi atendido. Huxley tomou seu lugar e, depois de alguns solavancos, perguntou: “Escute aqui, amigo, você sabe aonde eu quero ir?”
“Não, senhor”, o condutor respondeu, “mas estou indo o mais rápido possível.”
Hoje, muitas pessoas vivem correndo, sem saber para onde vão. Um pânico frenético as colocam em movimento, mas elas nem sabem por quê. Vão até o limite para alcançar o sucesso, e, então, ficam pensando: “Mas o que é, realmente, o sucesso?” Deus tem uma resposta.
O sábado nos convida a refletir sobre os valores importantes da vida, fazendo-nos lembrar de nossa origem. Ele nos fala de um Deus que Se preocupa conosco. Em meio ao ritmo alucinado da vida do século 21, o sábado é um convite para que reavaliemos nossas prioridades.
Quando o faraó egípcio impeliu os filhos de Israel para além de seus limites num projeto de construção, Moisés os levou de volta à guarda do sábado. Irado, Faraó fez esta acusação: “O povo da terra já é muito, e vós o distraís das suas tarefas” (Êx 5:5). A palavra “distrair” nessa passagem também pode ser traduzida como “guardar o sábado”. Moisés sabia que os israelitas poderiam perder o rumo. Sabia que seus fardos poderiam obscurecer a visão de Deus, e os convidou a desfrutar o descanso sabático.
Reavaliemos nossas prioridades. Liguemo-nos outra vez com o Criador. Voltemos às nossas origens. O Senhor ainda nos convida a descobrirmos os valores eternos, em meio à pressa dos nossos dias. Sem esta pausa sabática para refletir e adorar, perderemos nossa perspectiva. Com ela, a vida estará no rumo certo. (Amilton Menezes).

segunda-feira, 4 de junho de 2018

Volte sem medo!

“Não tenha medo”, disse-lhe Davi, “pois é certo que eu o tratarei com bondade por causa de minha amizade com Jônatas, seu pai” (II Samuel 9:7).


A história dele é uma das mais bonitas da Bíblia. Está entremeada de incidentes nos quais se manifesta a graça de Deus. Ele esperava crescer para viver como príncipe, mas no dia em que seu pai, Jônatas, e seu avô, Saul, foram mortos numa guerra, na fuga apressada do palácio, uma queda o deixou aleijado para o resto da vida. Nessa ocasião, ele devia ter entre quatro e cinco anos. Seu nome era Mefibosete.
Ele tentou se esconder de Davi e se refugiou na cidade de Lodebar. Daí para a frente, sempre se via como alguém defeituoso, aleijado, inútil. Ou, conforme suas próprias palavras, como “um cão morto” (v. 8). À medida que crescia, escutava os outros lhe dizerem: “Você é que devia estar sentado lá no trono. Cuidado! Davi é seu inimigo. Ele vai enviar seus soldados para prendê-lo e levá-lo ao palácio.”
Bem distante dali, um dia Davi andava pelo palácio e meditava em sua própria vida, e em como Deus o levara da posição de simples pastor de ovelhas para ser rei. Seu coração se encheu de gratidão. Perguntou a um dos servos do palácio, Ziba, se conhecia algum descendente da casa de Saul. Quando soube da história de Mefibosete, pediu que o comandante do exército, acompanhado da cavalaria real, o trouxesse ao palácio, dizendo: “A quem eu possa mostrar a lealdade de Deus” (v. 3).
Antes que Mefibosete imaginasse, a graça do rei saiu à sua procura. O sonho de criança, de morar em um palácio, tornou-se realidade. E não apenas isso, ele agora era membro da família real, e podia comer à mesa junto com o rei e seus filhos. Nós somos os “Mefibosetes” da vida. Nascemos para ser filhos do rei, mas levamos no corpo as marcas da queda. Perdemos nosso lugar no palácio para nos refugiar em algum lugar deserto. Por nós mesmos, não podemos nos aproximar do rei.
Quando você pensar que foi esquecido por Deus, quando estiver no limite de não acreditar em mais nada, a graça sairá ao seu encontro. Não importa o que tenha acontecido com você, nem por quanto tempo tenha se escondido de Deus. Você pode voltar. Você será recebido, e reassumirá sua posição como filho do rei. (Amilton Menezes).
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