terça-feira, 15 de agosto de 2017
"Vamos Orar?"
Deus, ajuda-me a não me preocupar com a aparência
exterior, com buscas egoístas e com a condição da minha própria casa, mas que, em vez disso, me preocupe com o crescimento espiritual, o serviço altruísta e a condição da Tua casa. Quero sempre ter minhas prioridades na ordem correta, de modo que minha caminhada contigo continue sendo mais próxima e mais profunda. Fico feliz em saber que Tu sempre estás comigo e que tens poder para me salvar de todas as situações desagradáveis que aparecem no meu caminho. Ajuda-me a lembrar que minha segurança é sustentada por Teu grande amor por mim. Amém!
segunda-feira, 14 de agosto de 2017
"O silêncio de Deus!"
.É cedo em Salt Lake City. O meu vôo para Tucson partirá em poucos minutos e aproveito o tempo para responder uma pergunta que fizeram no meu blog. Por que quando mais você precisa de respostas, Deus guarda silêncio?
A resposta mais simples seria: “Deus sempre sabe o que faz.” E é justamente no fato de que “Deus sempre sabe o que faz,” que os cristos se refugiam para suportar a dor, que muitas vezes os sufoca.
Ao longo da Bíblia encontramos muitas ocasiões nas quais Deus guardou silêncio. João Batista, por exemplo, morreu, quase esquecido, esperando uma visita de Jesus. Jó atravessou o vale da aflição e da morte e em momento nenhum Deus lhe disse porque permitia que sofresse.
De uma coisa estou certo. Deus ama muito você. O que mais Ele deseja é que você seja feliz e se, apesar de amá-lo, permite que a dor toque a sua vida é porque na sua infinita sabedoria, Ele tem preparado algo melhor para você. Embora neste momento você não compreenda isso.
Diante da minha resposta talvez você esteja se perguntando “Qual é então, o valor da fé? Para que Jesus aparece na vida de gente? Ah querido, a fé não existe para que as dificuldades desapareçam, mas para que elas não destruam você. Jesus disse “No mundo tereis aflições, mas confiai, eu venci o mundo.”
Um exemplo disso foi o que aconteceu com Pedro, no mar da Galiléia. Era noite escura. Havia tormenta, ventos contrários e ondas gigantescas. Pedro e seus companheiros pensaram que tinham chegado ao fim. E clamaram a Jesus.
O Senhor, sempre aparece quando você clama a Ele. E Jesus apareceu aquela noite, mas a tormenta não desapareceu.
Quer dizer que quando Jesus aparece na vida, nem sempre as dificuldades desaparecem? Exatamente isso.
Mas algo extraordinário aconteceu aquela noite. O medo, o desanimo e o desespero, sumiram do coração dos discípulos e, o medroso Pedro, transformado pelo poder da fé, foi capaz de andar vitorioso por cima das dificuldades e do mar enraivecido.
Deus não quer filhos fraquinhos. Ele não corre ao primeiro grito do bebê que chora. Ele quer cristãos fortes, como a palmeira, formada no deserto, com sol e com vento.
Então, quando Deus não responde a pergunta de por que você sofre, permita a Deus continuar trabalhando em silêncio, lapidando a sua vida no esmeril da dor, para produzir um belo diamante.Você vale mais do que um milhão de diamantes. Você é o sonho de Deus. (Alejandro Bullon).
domingo, 6 de agosto de 2017
"Júnior!"
"Naquele tempo Eu ajuntarei vocês; naquele tempo Os trarei para casa." (Sofonias 3:20).
Certa vez, em outubro eu voltava de carro para casa. Era tarde, estava escuro e chovia. Notei um cachorro grande, correndo para lá e para cá no meio do trânsito. Ele vai ser atropelado, pensei. Ele arrastava uma corrente. Devo parar ou não? É um cão grande, pode me morder. Está molhado. Como é que consigo fazê-lo entrar no carro? Debatendo essas ideias, passei por ele. Depois me senti culpada o caminho todo até minha casa. Então, a fim de parar de me sentir culpada, eu disse em voz alta: "OK, Senhor, o próximo cachorro que puseres em meu caminho vai entrar no carro!"
Não é surpresa o que Deus fez a seguir. Duas semanas depois, enquanto voltava para casa, vi outro cachorro grande. Esse corria na direção de cada carro que passava. Parando o veículo, olhei para ele. Que olhar suplicante! Era como se dissesse: "Alguém, por favor, me levaria para minha casa?" Saltei para fora do carro, abri a porta traseira e disse: "Entre. Você está indo para casa!" Surpreendentemente, ele deu um salto e entrou.
Imagine um cão molhado, enlameado, em um assento bonito de couro. Coloquei o cachorro sem lar em nosso quintal cercado. Instantaneamente, ele começou a correr em círculos, como se procurasse alguém. Sabendo que ele agora estava seguro, fui buscar alimento, água e uma cadeira. Ele comeu e bebeu como quem está morrendo de fome. Depois disso, sentei-me na cadeira e coloquei meus dois braços ao seu redor e o tranquilizei: "Deus sabe onde fica a sua casa. Seu pessoal está provavelmente orando por você agora mesmo. Deus vai levá-lo ao seu lugar." Liguei para vários amigos pedindo que orassem pelo cão, encontrei o endereço do abrigo e o coloquei de volta no carro. Enquanto ele seguia no banco traseiro (dessa vez sobre uma toalha), continuei falando com ele: "Deus sabe onde está sua família, e eles vão buscar você." Três dias depois, telefonei para o abrigo para ouvi-los dizer, empolgados: "O nome do cão é Júnior e sua família veio buscá-lo no dia seguinte. Na verdade, eles vinham aqui todos os dias à procura dele, até que você o trouxe."
À semelhança de Júnior, muitos de nós fugimos do "lar" – nossa jornada com Deus – para ir aonde desejávamos e fazer o que queríamos. Contudo, quando lhe confessamos nossa condição de perdidos, Ele está bem aqui, ao nosso lado (onde sempre esteve). Ele tem intercedido por nós e observado nossa mudança de coração, sempre ansioso para estar conosco no lar celestial.
(Diane Pestes)
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