terça-feira, 27 de junho de 2017

"Tenho um Pai!"

Vejam como é grande o amor que o Pai nos concedeu: sermos chamados filhos de Deus, o que de fato somos! (1 João 3:1).




Aos 19 anos de idade, eu trabalhava em uma escola rural. A caminho da fazenda dos meus pais, após o trabalho, meu carro ficou atolado na lama. Quanto mais eu tentava sair, mais o carro deslizava para perto da valeta. Peguei algumas pedras e tentei empurrá-las por baixo das rodas para haver tração. Inclusive suspendi o carro e criei uma ponte de paus e pedras sob as rodas. Às vezes eu notava um pouco de progresso, mas, depois de duas horas de trabalho duro, percebi que não conseguiria tirar o carro. O barro chegava até o eixo, a valeta estava mais perto e o buraco de lama na estrada se estendia para mais além.

Então, à luz que enfraquecia no entardecer, ouvi o som de um veículo que se aproximava. Por fim, alguém estava chegando. O auxílio era iminente. No alto da colina, apareceu um caminhão vermelho – o caminhão vermelho do meu pai! Fiquei em pé à margem da estrada, acenando ansiosamente para o meu herói – meu pai. O caminhão se aproximou, acelerou e se desviou do meu carro, mal conseguindo passar pela estradinha estreita. Depois, prosseguiu e desapareceu da vista na colina próxima. O som do motor sumiu gradualmente e morreu à distância. No meu coração, a esperança também sumiu e morreu. A escuridão caía e, agora, minhas lágrimas também.

Eu precisava de um pai, um pai que me ajudasse. Eu não conseguiria fazer aquilo sozinha. Enquanto voltava para meu carro, desalentada, lembrei-me de outras vezes nas quais senti que meu pai fora muito duro comigo. Como ele deixaria sua filha naquela desgraçada situação? Questionei até se ele me amava.

Depois de algum tempo, ouvi outro motor se aproximando. Olhei para a estrada e, no alto da colina, vinha um trator – um trator grande, forte, dirigido pelo meu pai, grande e forte.

– Não pude parar o caminhão – ele explicou – porque ele teria atolado também. – Então, acorrentou meu carro e o puxou para fora da lama.

Tenho outro pai que conhece minhas necessidades. Às vezes acho que Ele me deixa esperando por ajuda. Às vezes, até me pergunto se Ele não age de modo muito duro comigo. Às vezes, não entendo os caminhos dEle, e outras vezes até questiono o Seu amor por mim. Entretanto, a despeito das minhas dúvidas, Ele, por fim, sempre me tira do lamaçal. Eu sou Sua filha, e Ele me ama.

                                                                                                          (Shelley Agrey).

sábado, 24 de junho de 2017

Outra vez, não!


Peçam, e lhes será dado; busquem, e encontrarão; batam, e a porta lhes será aberta. Mateus 7:7




Já passava da meia-noite, e eu tinha completado o trabalho relacionado com um projeto que apresentaria no dia seguinte. Então me lembrei de alguns documentos exigidos para fundamentar parte da apresentação. A escrivaninha estava coberta com várias pilhas de papéis, mas, lembrando-me exatamente em que pilha tinham sido colocados, semanas antes, os documentos necessários, passei a procurá-los confiantemente.

Sem sinal dos documentos naquela pilha, passei a examinar os papéis em todas as pilhas sobre a mesa. Nada. Onde poderiam estar? Comecei a ficar ansiosa. O tempo corria. Eu precisava dormir um pouco porque haveria um dia cheio diante de mim. Continuei, no entanto, a procurar. Aqueles que me conhecem estão bem cientes da minha impaciência e do meu aborrecimento quando não consigo encontrar as coisas. Detesto procurar alguma coisa; mas, se preciso, então vou procurar.

Por fim, fiz uma oração silenciosa na direção do Céu: Senhor, permite que eu veja os papéis. Voltei à pilha original, na qual tinha certeza de que eles haviam sido colocados. Cuidadosamente, olhei uma folha de cada vez. Não demorou muito, ali estavam os documentos “perdidos”! Dei um suspiro de alívio e de gratidão. Agora eu podia dormir.

Então me perguntei: Sou tão determinada e empenhada em buscar, diligentemente, encontrar e seguir o Caminho, quanto eu fui em procurar e encontrar aqueles documentos? Temo que, muitas vezes, dediquemos grande esforço, energia e tempo para alcançar metas e coisas temporais, materiais, efêmeras em detrimento das perenes. Desafortunadamente para nós, objetivos transitórios, com recompensa imediata, parecem mais atraentes do que aqueles que envolvem gratificação posterior – aquelas recompensas eternas que demandam esforço contínuo e um olhar decidido sobre o prêmio.

Talvez nossa visão não esteja treinada para olhar além, considerando a aparente distância daquilo que é celestial e eterno em relação à nossa mente mundana. Compete-nos orar pedindo guia, coragem e entendimento. Precisamos fixar nossas prioridades com sabedoria. Devemos investir na busca das coisas eternas tanto ou mais tempo e energia do que são dedicados às coisas transitórias, que passam com tanta rapidez.


                                                                                                            (Marion V. Clarke Martin)..

quinta-feira, 15 de junho de 2017

"Bem ou Mal?"

Quem procura o bem alcança favor, mas ao que corre atrás do mal, este lhe sobrevirá. (Prov. 11:27).



Quando era adolescente, gostava de  contemplar as águas correntes do rio. O Rio Rimac que desce das montanhas geladas do Peru e desemboca no Oceano Pacífico passa próximo do colégio onde estudava. Rimac significa Rio Falador. O nome era perfeito. É um rio barulhento, especialmente na época das chuvas, que arrasta muitas pedras. Gostava daquele barulho. Assim ninguém podia me ouvir quando lia poesias em voz alta, tentando aperfeiçoar a minha dicção.
Certo dia, retornando do rio descobri no galho de um velho “sauce”, um ninho de vespas. Subitamente subiu à minha mente a idéia de derrubar o ninho. O texto de hoje afirma: “quem procura o bem o alcança”. Aqui eu aprendi que quem corre atrás do mal, também o alcança. Derrubar aquele ninho de vespas, evidentemente, não era nenhum bem. Por inocente que parecesse a minha brincadeira, estava correndo atrás do mal.
Não foi fácil conseguir o meu objetivo. À medida que os dias passavam, o propósito das minhas idas ao rio já não era mais praticar a dicção e sim derrubar o ninho de vespas. Passava muito tempo jogando pedras. Até que em um fatídico dia, alcancei o que procurava. O ninho veio abaixo e em questão de segundos uma nuvem de vespas voava atrás de mim. A única saída foi jogar-me, com roupa, no rio e depois lutar com a correnteza para não ser levado pelas águas.
Salomão, tinha descrito centenas  de anos atrás o que me aconteceria. Eu não conhecia este provérbio e se o conhecia não lhe dei importância.  Graças a Deus,  o “mal” foi apenas um enxame de vespas me perseguindo.
Se você está vivo hoje está à procura de alguma coisa. A vida é uma procura permanente. Todos andamos em alguma direção e os que não andam retrocedem. A pergunta é:  para onde vai? Qual é a direção de sua caminhada? Procura o bem ou o mal? Está certo de que o caminho que você escolheu tem como propósito o bem? Isto é indispensável. Você não pode sair de casa hoje sem responder com honestidade a estas perguntas  porque “Quem procura o bem alcança favor, mas ao que corre atrás do mal, este lhe sobrevirá.”
Alejandro Bullón

segunda-feira, 5 de junho de 2017

"Cuide do seu lugar!"

 05/06/2017...Dia Mundial do meio ambiente... Todo cristão é também cidadão...Seja o exemplo!



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