sábado, 29 de setembro de 2012

"Jesus, fiquei sabendo!"

Na casa de Meu Pai há muitas moradas. Se assim não fora, Eu vo-lo teria dito. Pois vou preparar-vos lugar.( João 14:2).

Um dos meus canais preferidos de televisão é o HGTV – o canal da casa e do jardim. Gosto de observar a transformação de casas e cômodos, que passam de velhos a novos. Fico maravilhada diante da criatividade dos decoradores e, muitas vezes, saio com novas ideias para minha própria casa. Imagino como ficaria minha cozinha se eu fizesse as mudanças. É bom ter coisas novinhas em folha – imagino que, um dia, eu as usarei. Moro num país onde os imóveis são caros, para dizer o mínimo. Embora eu esteja contente com meu apartamento de dois quartos, gostaria de ter um lugar com alguns quartos mais, para minha família em crescimento. Mais cômodos. Mais espaço. Essa seria a casa dos meus sonhos. Ah, já tive uma casa dos sonhos – durante os últimos 30 anos. Construída em 1978, tinha seis cômodos e seu preço de mercado era 100 dólares. Meus pais a compraram carinhosamente para mim como presente de Natal, quando eu tinha uns 6 anos. Minha prima mais velha me ajudou a montá-la. Sim, era o máximo em se tratando de casa dos sonhos naquela época – a Casa dos Sonhos de boneca. Por essa mesma época, meus pais me apresentaram Alguém que tinha uma casa maior. Eles me compraram um disco de Bill e Gloria Gaither: “Jesus, fiquei sabendo que tens uma casa grande,/ na qual terei meu próprio quarto./ Jesus, fiquei sabendo que tens um grande jardim,/ com espaço para uma criança correr;/ fiquei sabendo que tens roupas no armário/ do tamanho que serve para mim./ E Jesus, fiquei sabendo que se eu Te entregar meu coração,/ permitirás que eu more lá.” Fico feliz em dizer que, embora ainda tenha a Casa dos Sonhos de boneca (que passou para minha filha), estou aguardando receber outra casa dos sonhos. Ao contrário da minha última casa dos sonhos, esta será de verdade. Não terei que me preocupar em conseguir um empréstimo do banco ou em pagar hipoteca. Não terei preocupação com espaço ou lugar para guardar as coisas. Será muito melhor do que qualquer coisa que já vi no canal HGTV. Além disso tudo, terei um terreno maior do que o atual, onde cultivarei o jardim dos meus sonhos. Não consigo imaginar como será, mas sei que será perfeito – exclusivamente para mim. Os móveis e a decoração vão ser exatamente como sempre desejei. Faça o favor de estar lá! Quero que você conheça minha casa.( Dana M. Bassett Bean).

terça-feira, 25 de setembro de 2012

"O que eu sei!"

Todavia,  Deus, que é rico em misericórdia, pelo grande amor com que nos amou, deu-nos vida com Cristo quandoainda estávamos mortos em transgressões – pela graça vocês são salvos.( Efésios 2:4, 5, NVI).

Dizem que você deve escrever a respeito daquilo que você sabe. Então me perguntei: “O que é que eu sei?” Eu sei que, quando deixo o leite sobre o balcão pela manhã, e volto do trabalho nove horas depois, ele estará azedo. Sei que, se deixar de pagar uma conta no dia do vencimento, certamente receberei a cobrança. Também sei, sem sombra de dúvida, que devo pagar os impostos cada ano, para evitar a visita de um funcionário da Receita Federal. Sei que a cada ano fico mais velha, mais baixa, mais esquecida e mais lerda. Sei todas essas coisas e muitas outras. Por outro lado, há milhões de coisas que não sei e que provavelmente nunca saberei, até que Jesus volte. Mas uma coisa engraçada que acabo de aprender é que, se você estiver sentada e girar seu pé direito no sentido horário, e depois fizer o número seis no ar, com a mão direita, seu pé direito vai automaticamente mudar de direção. Estranho, mas é verdade. Deixe-me contar algumas outras coisas que sei com certeza. Sei que Jesus Cristo me ama. Sei isso por causa do que a Bíblia diz. Deus é amor e estará comigo (2 Coríntios 13:11). Deus me ama embora eu ainda seja pecadora (Efésios 2:4, 5). Nada me pode separar do amor de Deus (Romanos 8:35, 38, 39). Deus me conhecia antes que eu nascesse, enquanto eu ainda estava sendo tecida no ventre de minha mãe (Salmo 139:13). Deus deu Seu Filho único para que eu pudesse viver para sempre com Ele (João 3:16). A soberania de Deus limita minhas crises e dá sentido aos meus problemas (Jó 1:12; 2:6). Deus me consola em minhas provações e não necessariamente me livra delas (2 Coríntios 1:4). Deus diz em Sua palavra: “Porque sou Eu que conheço os planos que tenho para vocês [...], planos de fazê-los prosperar e não de lhes causar dano, planos de dar-lhes esperança e um futuro” (Jeremias 29:11, NVI). E: “O Senhor é o meu auxílio” (Hebreus 13:6). Depois de ler essas afirmações bíblicas, você se sentiu animada? Você apenas leu as palavras ou as absorveu? Assim, você vê que todas “sabemos” alguma coisa. Mas o melhor é saber que Jesus a ama, que Ele morreu por você, lhe dá o perdão e voltará em breve para buscá-la – e a mim também! (Cathy Evenson Roberts).

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

"Tudo tem um preço!"


O preguiçoso mete a mão no prato e não quer ter o trabalho de a levar à boca. (Prov. 19:24).

 Pedro Lima, amigo de velhos tempos, contou-me que encontrou um camponês – dono de um bom pedaço de terra – sentado, fumando um cigarro de palha e queixando-se de sua terrível situação financeira. – Aqui dá milho? – perguntou Pedro. – Dá não, sinhô. – respondeu o camponês, com o seu sotaque típico do interior. – Dá mandioca? – Dá não, sinhô. – Dá soja, feijão, alguma outra coisa? – Dá não, sinhô. – Mas você já plantou? – Plantei não, sinhô. Pode-se colher algo que não foi plantado? É possível passar a vida lamentando a triste “sorte” e esperando de braços cruzados que o “destino” seja misericordioso com a gente. “O preguiçoso mete a mão no prato”, afirma Salomão. Ele deseja, anseia, quer, sonha e espera, como todo ser humano. Vê o prato das oportunidades ao seu alcance. Contempla como os outros fartam-se com os manjares deliciosos da prosperidade, felicidade e do êxito. Ele até coloca a mão no prato, mas não se dá ao trabalho de levar a comida à boca. Quer que tudo aconteça por acaso. A sabedoria leva a pessoa a entender que todo sonho tem um preço e que o preço do sonho é o trabalho. Construir um casamento feliz, por exemplo, requer esforço. O caminho mais fácil é o divórcio. Ser aprovado num exame, requer horas de estudo. A desculpa mais simples é dizer que a prova estava muito difícil. Educar filhos moral e emocionalmente sadios requer horas de paciência e dedicação. A saída mais atrativa é achar que providenciando recursos materiais para os filhos, a paternidade foi cumprida. Fazer dinheiro é fruto do trabalho e do domínio próprio. A solução mais cômoda é jogar na loteria. A figura que Salomão usa para descrever o preguiçoso é engraçada. Mas, usando a ironia, mostra a realidade de muita gente que não está disposta a pagar o preço dos sonhos. Dá trabalho? Sem dúvida! É difícil? Certamente! Mas lembre-se do provérbio: “O preguiçoso mete a mão no prato e não quer ter o trabalho de levar à boca.” (Alejandro Bullón). 

sábado, 22 de setembro de 2012

"Os dois vestidinhos!"

O meu Deus suprirá todas as necessidades de vocês.( Filipenses 4:19, NVI).

Meu escritório fica perto da extremidade da cidade, onde se concentram as lojinhas de artigos baratos. Umas oito delas se amontoam, enfileiradas, como se procurassem aconchego e consolo uma da outra, quase constrangidas em mostrar sua fachada entre as lojas de mais classe, lojas “de verdade”. Sou mais pobre do que orgulhosa, e gosto de perambular por essas lojas, em busca de algumas surpresas. Mas deve ter sido Deus quem me encaminhou para a porta da segunda dessas lojinhas num dia de abril. Encontrei dois livros que procurava fazia muito tempo. Depois, olhando na direção do fundo da loja, vi dois vestidos floridos para meninas, que combinavam entre si, pendurados na parede. Eu poderia facilmente ter ido embora sem dar uma segunda olhada, porque precisava voltar ao escritório, mas o casamento da nossa filha se aproximava e nosso orçamento era muito apertado. Eu estava costurando seu vestido, mas não tinha tempo de sobra para fazer os vestidos das daminhas, e não sabíamos o que fazer. Algo – Alguém – me sussurrou ao coração que eu devia olhar melhor aqueles vestidos na parede dos fundos. Vi que a cor predominante era vinho, uma das cores que Bethany escolhera para o casamento, e as saias tinham estilo semelhante ao do vestido da noiva, com camadas de tule fino sobre uma seda marfim. Parecia que nunca haviam sido usados, e custavam um quinto do preço dos vestidos mais baratos que tínhamos visto. Os tamanhos eram para uma menina de 11 e uma de 7 anos. Eu sabia que a menina mais velha, Asha, tinha quase 11 anos, mas não conhecia a menina menor, Alex. Minha ideia era que tivesse uns 4 ou 5 anos. Tentei ligar para minha filha, mas seu celular estava desligado. Então, orei e comprei os vestidos. Naquela noite, mostrei a Bethany os vestidos, através da câmera do meu laptop. A menina mais nova tinha 7 anos. Não encontramos nenhum outro vestido que fosse mais perfeito para o casamento. Uma noiva os havia comprado; depois se inspirou a mudar de ideia e a levá-los para a lojinha de artigos baratos. Uma funcionária foi inspirada a pendurar os vestidos juntos, contra a parede do fundo, e eu fui inspirada a entrar e olhar ao redor. Outro milagre “da água para o vinho” no casamento da nossa filha. (Karen Holford).

terça-feira, 18 de setembro de 2012

"O Caminho da Humildade!"

 Guia os humildes na justiça e ensina aos mansos o Seu caminho. (Sal. 25:9).

Você já encontrou uma pessoa orgulhosa e justa? O orgulhoso acha que sabe tudo. Não aceita conselhos. Sua vida está tão cheia dele mesmo que não existe lugar para Deus. Como Deus pode guiar uma pessoa orgulhosa? E como essa pessoa pode ser feliz se a felicidade consiste em andar nos caminhos de Deus? O apóstolo Pedro disse, em certa ocasião: “Deus resiste aos soberbos, contudo, aos humildes concede a Sua graça. Humilhai-vos, portanto, sob a poderosa mão de Deus, para que Ele, em tempo oportuno, vos exalte.” I Ped. 5:5 e 6. Como Deus exalta uma pessoa humilde? Mostrando-lhe o caminho, falando ao seu coração, conduzindo-a pelas veredas da nobreza, ensinando-lhe a reconhecer seus erros e a pedir perdão, a ser compassiva, a estender a mão para dar uma segunda oportunidade a quem errou. O resultado de tudo isso é que as pessoas passam a admirá-la, a amá-la e a segui-la. E assim Deus cumpre Sua promessa de exaltá-la. A pessoa orgulhosa, dizia Benjamim Franklin, almoça vaidade, e janta desprezo. O orgulho a conduz, mais cedo ou mais tarde, ao terreno da vergonha e do fracasso. Vida profissional acabada, amizades rompidas. Tudo isso é o resultado de não ter se deixado guiar por Deus. Mariano Aguilo costumava dizer: “Se o homem orgulhoso soubesse como é ridícula a imagem que projeta, até por orgulho aprenderia a ser humilde.” Mas o orgulhoso é incapaz da autocrítica. A humildade é necessária para sermos justos, e você e eu precisamos ser justos, como esposos, como pais, como empregados ou empregadores, ou simplesmente como seres humanos. Não é possível fazer ninguém feliz, sem humildade. Segundo o salmo de hoje, só é possível sermos justos se nos deixarmos ser conduzidos por Deus. Afinal de contas, quando Jesus esteve neste mundo disse: “Aprendei de Mim, porque sou manso e humilde de coração.” Mat. 11:29. Existem feridas que você abriu? Corações tristes que você magoou? Aprenda de Jesus todos os dias e lembre-se de que Ele “guia os humildes na justiça e ensina aos mansos o Seu caminho”. (Alejandro Bullón).

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

"Provas e mentiras!"


Assim, aquele que julga estar firme, cuide-se para que não caia! (1 Coríntios 10:1, 2, NVI).

 Aos 12 anos de idade, tomei a decisão de entregar minha vida a Deus, e fui batizada. Foi num belo dia de verão, e o batismo ocorreu ao ar livre, num pitoresco lago finlandês. Minha melhor amiga, a filha do pastor, e eu entramos na água juntas, numa longa fila de candidatos ao batismo. Eu transbordava de alegria ao seguir as pegadas de Jesus. Minha amiga e eu, com frequência, dormíamos na casa uma da outra. Estávamos na mesma série da escola pública e todos sabiam que éramos cristãs. Tínhamos uma professora muito exigente, de gramática e língua. Ela apavorava todos os alunos. Perto do fim do semestre, teríamos uma grande prova na segunda-feira de manhã. A professora nos avisou que devíamos levar lápis e papel para a prova, e que não haveria misericórdia se deixássemos de fazê-lo. Naquele domingo, dormi na casa da minha amiga. Nós nos divertimos muito. Na segunda-feira de manhã, em nossa correria para chegar à escola em tempo, nos esquecemos de que era necessário levar papel e lápis. Quando a professora viu que não tínhamos nada, dissemos que nossos pais não estavam em casa e que não nos fora possível adquirir papel e lápis para a prova. Ela fez mais algumas perguntas e nós inventamos algumas outras “mentiras brancas”. As provas foram, posteriormente, devolvidas a nós e nada mais se disse, mas as minhas orações à noite pareciam hipócritas e minha consciência me incomodava. Sofri durante o verão inteiro, até que finalmente reuni coragem e escrevi um cartão para a professora, confessando toda a história. Agora, com a consciência tranquila, me esqueci do incidente. Quando as aulas começaram e voltei para a escola, a professora me “encurralou” e quis saber se meus pais me haviam ordenado que escrevesse o cartão. Contei que meus pais não sabiam nada a respeito. Eu esperei que ela me elogiasse por ter-me explicado, mas ela simplesmente me olhou e aceitou a resposta. Esse incidente me ensinou uma lição para a vida toda. A honestidade é a melhor prática. Espera-se que seja, simplesmente, um modo de vida para os filhos de Deus, nada extraordinariamente digno de louvor. E a jornada de fé deve ser um compromisso diário com a vigilância; caso contrário, acharemos que a vida espiritual é algo automático e cairemos.( Sinikka Dixon ).

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

"A Graça da Generosidade!"

Todavia, assim como vocês se destacam em tudo: na fé, na palavra, no conhecimento, na dedicação completa e no amor que vocês têm por nós, destaquem-se também neste privilégio de contribuir. (2 Coríntios 8:7).

 O amor ao dinheiro manchou o bom nome do cristianismo. Muitas pessoas hoje se consideram pós-cristãs. Foram criadas nos princípios cristãos, mas decidiram abandoná-los porque sentiam que faltava alguma coisa. Às vezes os pós-cristãos, ainda desejosos de encontrar Deus, procuram a Nova Era, o budismo ou o hinduísmo. Vez após outra, aqueles que sentem que deixaram o cristianismo para trás o associam com uma organização preocupada especialmente em arrancar dinheiro das pessoas. A maneira com que a igreja em geral e cada um de nós como cristãos individuais nos relacionamos com o dinheiro é de vital importância. Para entendermos a situação da maneira correta, precisamos começar com Jesus de Nazaré. Apesar de Ele ser o dono de toda a riqueza do Universo, esvaziou a Si mesmo. Nasceu na pobreza, viveu neste planeta como um homem pobre. Aqueles (e são muitos) que associam o cristianismo com prosperidade financeira têm um problema, não com Jesus, mas com os assim chamados seguidores do Homem da Galileia. E esse problema é imenso. Assim como os papas medievais viviam no luxo à custa da plebe, os televangelistas (não todos, mas a maioria) vivem com fartura à custa dos apelos que fazem para arrecadar dinheiro. Constroem mansões, voam de um lado para o outro em aviões particulares e se hospedam em suítes presidenciais de hotéis suntuosos e caros. Que afronta à vida e à mensagem de Jesus Cristo! Que decepção para as pessoas que têm os olhos abertos! O outro lado da história é que a vida e a mensagem de Jesus tocam cada aspecto de nossa vida, incluindo a área muito particular de nosso bolso. A graça, que é Jesus, é generosa, abundante, transbordante; supera qualquer expectativa, ultrapassa a imaginação. Vista em termos comerciais grosseiros, o preço pago por nossa salvação foi incrivelmente arriscado. Mas a graça é amor arriscado. A graça se enraíza em nossa vida à medida que permitimos ser influenciados por ela dia a dia. Transforma-nos em pessoas repletas do mesmo comportamento amoroso, disposto a se arriscar pelo bem do outro. Nós contribuímos porque é um prazer contribuir, porque temos que contribuir. Não por exigência, mas movidos por uma compulsão interior. Essa é a graça sobre a qual Paulo escreveu aos coríntios – a graça da generosidade. O cristão mesquinho é uma contradição. Senhor, concede-me hoje a graça da generosidade. (William Johnsson).

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

"Conversa com meu Pai!"

 Aguentem com paciência os sofrimentos e orem sempre. (Romanos 12:12. NTLH).

 Você acredita na oração? Quero dizer, realmente, verdadeiramente, acredita na oração? Muitas de nós fomos ensinadas a orar desde a tenra infância, e isso se tornou um hábito que praticamos pelo menos uma vez ao dia, antes de ir para a cama e, talvez, na hora das refeições. Mas o que acontece durante o restante do tempo? Mantemos contato com Deus ao longo do dia, ou é simplesmente algo que fazemos, talvez de manhã, antes de sair de casa, e quem sabe, se nos lembramos, justamente antes de fechar os olhos à noite? Lembro-me de ter orado, quando criança, por uma boneca especial antes do meu quinto aniversário. Não era uma boneca comum que eu queria – ah, não! Eu queria uma que fechasse os olhos e dissesse “mamãe”! Contei isso a Jesus e orei fervorosamente todas as noites, por algumas semanas. É claro que minha mãe estava ali ao meu lado enquanto eu fielmente fazia a oração. Depois que todos os amiguinhos tinham chegado para a festa do meu aniversário, a campainha da porta tocou e mamãe pediu que eu fosse atender. Abri a porta. Logo ali, do lado de fora, havia uma caixa branca, comprida, com uma fita. Ergui a caixa. Sobre ela estava escrito: “Para Erna, de Jesus”! Contei a toda vizinhança que Jesus me havia dado aquela boneca! Foi só alguns anos mais tarde que entendi que Ele recebera alguma ajuda dos meus pais. Eu tinha total confiança em Seu grande poder, mesmo aos cinco anos de idade. Eu tinha ouvido sobre orações atendidas. Por que minha oração não seria atendida também? Sei que nem todas as orações são respondidas tão facilmente como aquele meu pedido de muito tempo atrás, com relação a uma boneca. Mas Deus continua lá, ouvindo nossas orações. Podemos confiar em Seu poder e amor por nós. Ele sabe o que é melhor para cada uma. Nosso texto diz que devemos ser persistentes na oração. Oração é comunicação com Deus, uma conversa com nosso Pai celestial. Eu era apenas uma criança quando orei pedindo minha boneca especial. Minhas orações de hoje são completamente diferentes das daquela época, mas minha confiança em Seu poder tem-se fortalecido desde então. Agora sei, por experiência pessoal, quão poderoso é Deus, e não só por causa das lições bíblicas aprendidas quando criança. Que Deus nos abençoe ao nos dispormos a servi-Lo hoje! (Erna Johnson).

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

"Deus responde as orações!"

 Ele clamará a mim, e Eu lhe darei resposta, e na adversidade estarei com ele; vou livrá-lo e cobri-lo de honra. Vida longa Eu lhe darei, e lhe mostrarei a Minha salvação. (Salmo 91:15, 16.
     ( "Um das experiências mais lindas que já li!").


 Cresci num lar cristão. Mas, na época em que eu tinha 18 anos, decidi que aquela vida não era para mim. Todavia, após passar 26 anos no mundo, entendi, por fim, que ele não me dava aquilo que eu estava procurando. A felicidade com a qual sonhava parecia fugir de mim. Numa sexta-feira à noite, levei meus dois filhos para a casa de minha mãe, porque tinha decidido que o suicídio seria a única via de escape. Antes de sair de lá, beijei meus meninos e me despedi dos meus irmãos, certa de que era a última vez que eu seria vista com vida. Cheguei à minha casa e fechei todas as portas e janelas. Não queria ser perturbada. Localizei logo o frasco de analgésicos e despejei todos na mão. Nesse exato momento, porém, me lembrei de que mamãe me havia ensinado a orar. Imediatamente, um clamor triste brotou do meu coração: “Ah, Deus, por favor, manda alguém com quem eu possa falar!” Eram dez horas da noite e eu não via como alguém poderia aparecer àquela hora. Mas os caminhos de Deus não são os nossos caminhos, e Ele usa qualquer meio necessário para resgatar os que Lhe pertencem. Em menos de 10 segundos, o telefone tocou. Desesperada como estava para ouvir o som de uma voz, peguei o telefone e, com voz extremamente aflita, atendi: “Alô?” A voz do outro lado da linha chamava alguém pelo nome; respondi que ele havia discado o número errado. Sua pergunta seguinte me deixou atônita. “Quando foi a última vez que você esteve na igreja?” perguntou ele. E continuou: “Pela sua voz, parece que você está deprimida.” Acontece que aquela pessoa era um cristão nascido de novo, lavado pelo sangue de Jesus e cheio do Espírito Santo! Seu número errado se transformou num estudo bíblico de uma hora e meia. Meu misterioso interlocutor me convidou para uma reunião de oração. Pela manhã, levantei-me bem cedo e me preparei para ir à igreja. Naquele mesmo ano, reconsagrei minha vida a Cristo e fui batizada. Quinze anos mais tarde, continuo vibrando de alegria diante do modo pelo qual o Senhor usou uma pessoa completamente estranha e um telefonema para salvar minha vida. ( Prisca Brouet ).

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

"As Excelências da Graça!"

O Deus de toda a graça, que os chamou para a Sua glória eterna em Cristo Jesus, depois de terem sofrido durante pouco de tempo, os restaurará, os confirmará, lhes dará forças e os porá sobre firmes alicerces. (1 Pedro 5:10).

Recentemente peguei da prateleira de minha biblioteca pessoal um livro que me influenciou profundamente em minha juventude. Não pude encontrar uma única página sem ter algo sublinhado, e algumas páginas estavam quase totalmente grifadas. Aqui e ali encontrei asteriscos e de vez em quando algumas notas pessoais que escrevi, como: “Que trecho maravilhoso!” Na página de rosto, escrevi naquela época uma citação: “As preciosas graças do Espírito Santo não se desenvolvem num momento. [...] Por uma vida de santo esforço e firme adesão ao direito, devem os filhos de Deus confirmar seu destino.” Olho para a página de rosto e analiso a caligrafia com que a citação foi copiada. Sim, no ensino fundamental, recebi o prêmio de melhor caligrafia. É quase impossível acreditar que agora, após escrever milhares de palavras, rabisco as palavras com letra quase ilegível. Mas por que foram escolhidas aquelas palavras? Certamente elas eram um resumo de minhas aspirações, o mais profundo desejo de minha juventude ao vivenciar o milagre da salvação. Até que ponto essas palavras moldaram minha vida – até que ponto, quem sabe, cheguei perto do sagrado ideal, e até que ponto falhei vez após outra em atingir o objetivo – deixo com o Senhor, que é cheio de graça e misericordioso. Ah, o livro? Eis aqui algo que me intriga. Esse mesmo livro que abençoou e moldou a vida deste jovem sofre duros ataques ao longo dos últimos vinte anos ou mais. Ele tem sido criticado como um livro inadequado, um livro ruim, um livro desencorajador. Algumas pessoas o consideram de nenhuma serventia para a caminhada cristã. Exatamente o oposto, na verdade. Fui abençoado por meio dele. Será que isso faz de mim alguém melhor do que aqueles que não o leram? Claro que não. Esse livro falou comigo num momento crítico de minha vida. Ele elevou minha visão e me fez almejar alvos mais sublimes e buscar o melhor. Ele me trouxe uma mensagem feita sob medida. Para alguns ele foi recebido como uma ordem, até mesmo algo legalista. Posso ver hoje como isso foi possível. Desejo a todos os cristãos a bênção que encontrei, não importa o meio pelo qual ela vier: as excelências da graça. Ah, o livro? Mensagens aos Jovens, de Ellen G. White. E a citação na página de rosto? Testemunhos Para a Igreja, volume 8, página 314. (William Johnsson).

"Dia de Mudança!"

A religião que Deus, o nosso Pai, aceita como pura e imaculada é esta: cuidar dos órfãos e das viúvas em suas dificuldades e não se deixar corromper pelo mundo. (Tiago 1:27, NVI).

Por algum tempo, minha sogra falou em mudar-se, mas adiava o assunto porque, quando parava para pensar nele, o processo todo era desgastante. Mas chegou a hora de fazer a mudança. O prédio no qual morava estava ficando velho e a região da cidade se tornara um tanto insegura. Meu esposo e eu fizemos uma viagem para visitá-la e olhamos vários apartamentos próximos a um centro de compras. Ela se decidiu por um que era mais novo e alegre. Chegou o momento de encaixotar, e as senhoras da igreja dela a ajudaram a colocar as coisas dentro das caixas. Na manhã da mudança, cinco homens da igreja chegaram com caminhonetes e vans. Em menos de duas horas, tudo foi posto dentro dos veículos e transportado para o novo local. Todos saíram, já que tinham outras tarefas para aquele dia – ou melhor, todos exceto o pastor e sua esposa. O pastor ajudou meu marido a montar a cama e a colocar os móveis maiores no lugar. Para o almoço, fomos convidados para uma saborosa refeição preparada por outra irmã da igreja. Devido à sua idade, ela não podia ajudar a carregar as caixas, mas definitivamente sabia como preparar uma refeição deliciosa. A esposa do pastor passou a tarde limpando armários de cozinha e colocando cuidadosamente forros nas prateleiras. No fim do dia, ela foi para casa e retornou com um delicioso assado vegetariano e salada para nosso jantar. Que bênção foi ela! À noite, outra amiga passou por ali e se ofereceu para pendurar os quadros para a vovó. Ao ir para a cama naquela noite, entendi mais claramente o texto de Tiago, no qual somos admoestados a cuidar das viúvas. Não foi como se aquelas pessoas não tivessem outras coisas particulares para fazer naquele dia. A primeira senhora recebera a visita de sua irmã e cunhado que moravam em outra cidade, mas eles sentiram que era sua responsabilidade ajudar. Testemunhei em primeira mão o que uma igrejinha pôde fazer por minha sogra, uma das mães e viúvas em Israel. Na verdade, muitos textos bíblicos nos admoestam a cuidar das viúvas e dos órfãos – aqueles incapazes de fazê-lo por si mesmos. E há muitos exemplos bíblicos de como Deus cuidou de viúvas como Rute e Noemi, a viúva de Sarepta e a viúva de Naim. Não devíamos fazer a mesma coisa? Vera Wiebe

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

"Recebeu"?

 Nunca paramos de orar em favor de vocês. Pedimos a Deus que encha vocês com o conhecimento da Sua vontade e com toda a sabedoria e compreensão que o Espírito de Deus dá. (Colossenses 1:9, NTLH).

 O e-mail, quando funciona, é maravilhoso. Você compõe uma mensagem na tela do computador, dá um comando simples, e sua mensagem “vai para o espaço”. O destinatário pode lê-la dentro de segundos, quer se encontre na mesma cidade, quer esteja em outro continente. A comunicação eletrônica é quase tão misteriosa quanto a oração. Mas, às vezes, o e-mail não funciona. Quando conheci a internet, senti como se estivesse lançando ao mar uma mensagem dentro de uma garrafa, ao dar meu endereço de e-mail a uma tia querida. Eu sabia que ela usava o computador, mas quão “antenada” estaria ela? Para minha alegria, ela respondeu via e-mail. Eufórica por poder comunicar-me rapidamente e sem custo, prontamente lhe enviei um e-mail. Não houve resposta. Geralmente, quando uma mensagem não chega, o remetente é avisado. Entendi que ela o havia recebido, mas por que não respondia? Vários dias mais tarde, chegou um envelope à moda antiga. “Você recebeu meu e-mail?” perguntava minha tia. “Sim, sim, sim”, respondi de volta imediatamente por e-mail, mas outra vez não houve resposta. As mensagens por e-mail que ela me enviava continuavam chegando, mas as minhas para ela, não. Estávamos numa via de mão única na estrada da comunicação. Finalmente, porém, chegou a resposta. As mensagens estavam em outra “caixa de entrada”. Acho que o e-mail é semelhante àquela comunicação com Deus que ainda não compreendemos totalmente, chamada oração. Quantas vezes achamos que Deus não está respondendo às nossas orações, mas, na verdade, estamos procurando Suas respostas em lugares errados? Quando oro pela salvação de uma amiga, por exemplo, posso achar que Deus não me ouve porque ela não aceita meu convite para assistir à pregação de um evangelista. Mas Deus pode dirigir-Se a ela através de outro meio, mais eficaz. Muitas vezes, tenho dito a Deus exatamente como responder a uma oração, mas não noto que Ele providencia uma solução diferente daquela que eu imaginava! Teria Deus uma mensagem esperando por você numa “caixa de entrada” que você passou por alto?( Dolores Klinsky Walker ).

"Arte Divina!"

O céu anuncia a glória de Deus e nos mostra aquilo que as Suas mãos fizeram. (Salmo 19:1, NTLH).

 Nosso Deus é o Autor da arte. Quando criou aquilo que é necessário para manter a vida sobre a Terra, Ele cobriu tudo com uma camada de beleza. O grande Artista mostrou Seu poder criador e talento artístico em exuberante variedade, para satisfazer todos os gostos e preferências de Seus filhos. Ele também é o Autor da luz. Sem luz, nada poderia ser visto. Nas sombras, podemos perceber formas e silhuetas, mas não cores. Todavia, quando a luz brilha, revela-se toda a beleza das cores, formas, perspectivas, dimensões e tamanhos. De igual modo, precisamos da luz de Jesus brilhando sobre nós para que sejamos capazes de ver e apreciar toda a beleza da Sua criação. O arco-íris é um emblema da garantia que temos de que Deus cumpre Suas promessas. As brancas nuvens são símbolo da presença dos santos anjos da guarda, que nos protegem. As alegres flores nos revelam o sorriso de Deus, animando-nos porque Ele nos aceita. O voo suave dos passarinhos nos lembra a liberdade que encontramos em Jesus, e seus belos gorjeios trazem à mente nosso feliz louvor a Deus. As cores delicadas das penas das aves são uma festa para nossos olhos, e os frutos saborosos nos convidam a comer para a glória de Deus. As árvores brotam do solo e crescem, abrindo os ramos na direção do céu; suas folhas são como mãos erguidas, adorando o Criador. O vento e a brisa gentil declaram a renovação do nosso coração pela doce presença do Espírito Santo. A quietude de um lago se assemelha à paz mental que temos em Jesus. Os animais mansos retratam aqueles que dependem de nós para sobreviver. Os animais selvagens representam nosso inimigo espiritual, o leão ameaçador que deseja nos devorar. As imponentes montanhas simbolizam a Rocha eterna sobre a qual encontramos abrigo e nos sentimos seguros. Os vastos mares e oceanos são uma expressão da enorme multidão de santos salvos por Jesus. O brilho do Sol é um exemplo do resplendor incomparável que acompanhará a espetacular segunda vinda de nosso Salvador Jesus. Louvo a Deus porque Ele criou possibilidades infinitas para que apreciemos a natureza e a desfrutemos. Existe alguma coisa na criação de Deus que hoje lhe chamará a atenção, a fim de que você a admire e dê graças ao grande Artista. Procure-a! (Vasti S. Viana).

terça-feira, 4 de setembro de 2012

"Transformando Gostos!"

Assim, quer vocês comam, bebam ou façam qualquer outra coisa, façam tudo para a glória de Deus. (1 Coríntios 10:31, NVI).

Nasci em Lamas, uma cidade relativamente pequena da região de selva no nordeste do Peru. Lamas tem um clima muito agradável e é chamada de cidade de três andares, porque, geograficamente, está situada sobre três níveis. A cidade é habitada pelos nativos, que falam quechua, e por mestiços.
Em geral, os moradores são bondosos, alegres e simples. Têm uma entonação característica no sotaque, ao falarem espanhol, e isso às vezes pode parecer engraçado e fazer com que as pessoas que os ouvem pela primeira vez dêem risada. Eles têm muitos costumes, crenças, tradições e gostos que os fazem diferentes.
Até os 13 anos, morei no interior, rodeada por todo tipo de animais e vegetação luxuriante. E, lógico, seguia os costumes do povo. No tocante ao alimento, minha família e eu comíamos carne de todo tipo de animal imaginável. Quando pela primeira vez li a Palavra de Deus, em Levítico 11, entendi a mensagem concernente à minha saúde e a aceitei. Mas a mudança não foi tão fácil. Com o tempo, Deus gradualmente mudou meus gostos. Foi difícil para mim, no meu trabalho como doméstica, pois minhas tarefas incluíam o preparo das refeições para a família, que seguia a tradição local.
No ano seguinte ao da conclusão dos meus estudos secundários, o Senhor me deu o privilégio de fazer o curso superior em Lima, como aluna interna da Universidade União. Aquele era outro mundo para mim – tudo era novo e havia muito para aprender. Meus hábitos alimentares deram um giro de 180º, porque o colégio segue o regime vegetariano. Muitos alimentos que o refeitório do colégio servia, eu nunca tinha visto antes e, a princípio, não gostei nada. E um desses alimentos diferentes era salada de rabanete. Eu a detestava!
Então, comecei a pedir que Deus transformasse meus gostos e me ajudasse a cultivar o gosto pelos alimentos saudáveis. E Deus operou esse milagre! Hoje, prefiro o regime vegetariano.
O Senhor deseja que tenhamos saúde. Se necessário, Ele pode mudar nossos gostos, como fez com os meus. Aprendi que o regime vegetariano é a forma saudável de comer. Seja o que for que Deus a leve a fazer para melhorar a saúde, Ele a guiará e ajudará.
Margoli Saavedra Panduro

"Promessa Alentadora!"

 Pois o necessitado não será para sempre esquecido, e a esperança dos aflitos não se há de frustrar perpetuamente.( Sal. 9:18).

 Há quanto tempo você está suplicando por uma determinada bênção e o Senhor parece não Se importar com seu pedido? O salmista apresenta hoje uma promessa alentadora. Você não será para sempre “esquecido”, e não será perpetuamente frustrado. Não é uma grande notícia? Mas existe uma condição para que a promessa divina se cumpra. Você precisa ser um aflito necessitado. Aqui não se fala de dois tipos de pessoas. Você sabe que esta é uma poesia hebraica e a beleza da poesia hebraica não está na rima, e sim no paralelismo. O paralelismo é a repetição do mesmo pensamento em duas frases aparentemente diferentes. Assim, o necessitado da primeira frase é o aflito da segunda. Você pode estar aflito hoje, se estiver enfrentando algum problema. Mas não se sentir necessitado. A palavra hebraica para necessitado é ebyôn, e é usada pelo menos em três aspectos diferentes. Para referir-se a um estado de pobreza material, a uma pessoa que não tem posição social ou a uma atitude de humildade diante de Deus. Inclusive, o verbo hebraico necessitar, Abah, significa aceitar, consentir. Ninguém aceita a intervenção de outro se não for necessitado. Quando o ser humano acha que Deus está demorando a responder, é geralmente porque não chegou ao estado de necessidade espiritual que o leva a aceitar a intervenção divina em sua vida. Naquela noite, no mar da Galiléia, os discípulos lutaram com as ondas e o vento contrário enquanto tiveram forças. Eram pescadores acostumados às tempestades e tormentas. Para que pedir ajuda? Eles podiam resolver sozinhos o problema. Mas, na quarta vigília, lá pelas quatro ou cinco da manhã, quando não tinham mais forças, quando o orgulho e a suficiência humana haviam desaparecido e sentiam-se “necessitados”, Jesus apareceu andando sobre as águas para socorrê-los. Sentir-se necessitado não é um assunto de palavras nem de lágrimas. É uma atitude do coração. É o que você e eu precisamos aprender diariamente, porque a promessa do Senhor é que “o necessitado não será para sempre esquecido, e a esperança dos aflitos não se há de frustrar perpetuamente”. (Alejandro Bullón).

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

"Ele ouve nosso clamor!"


Lancem sobre Ele toda a sua ansiedade, porque Ele tem cuidado de vocês. 1 Pedro 5:7, NVI

Assim como inúmeras famílias na metade dos anos 1800, os Hickman e os McDowell, do Centro-Oeste, decidiram viajar para a Califórnia em busca de uma vida melhor. Uniram-se à caravana.

A família Hickman carregou seu carroção coberto com aquilo que sabia ser necessário para a viagem, bem como com alguns pertences familiares que simplesmente queriam ter consigo quando chegassem ao Oeste. Outras famílias fizeram a mesma coisa. Eleanor, filha deles, simplesmente precisava ter a boneca e a caixa da boneca para se sentir à vontade.

O caminho era difícil para os viajantes, difícil para os bois que puxavam os carroções e difícil para aqueles que precisavam desembarcar e caminhar por quilômetros. Não demorou para que os pais tomassem a difícil decisão de aliviar a carga, deixando algumas coisas à beira do caminho. Que tristeza para a mãe ver sua cadeira de balanço, depois uma cômoda, deixadas à margem da estrada enquanto viajavam. Mas, dentro de pouco tempo, isso não foi suficiente.

Disseram a Eleanor que sua boneca e a caixa deviam ser deixadas sobre o capim. Que momento traumático para a garotinha! As lágrimas deslizavam e ela chorava em voz alta. Um filho adolescente da família McDowell notou que Eleanor estava pesarosa e lhe perguntou qual era o problema. Ela contou que seu pai dissera que ela devia deixar para trás seus pertences mais queridos. Alexander voltou pela trilha e pegou a boneca e a pequena caixa. Ele disse a Eleanor que as carregaria. Quando chegaram à região de Sacramento, ele entregou a Eleanor suas preciosidades.

A família McDowell viu que a Califórnia não era o que esperava, e sentia muita saudade dos parentes. Em pouco tempo, fizeram o caminho de volta à sua antiga casa. Vários anos mais tarde, Alexander decidiu retornar para o Oeste e, quando visitou a família Hickman, notou como Eleanor estava crescida. Não demorou para pedi-la em casamento. Eleanor e Alexander foram os bisavós do meu esposo.
Deus também está só esperando para carregar nossos fardos. Ele está atento, e ouve nosso clamor.
(Carol Stickle).

"Ajuntar no verão!"

O que ajunta no verão é filho sábio, mas o que dorme na sega é filho que envergonha. (Prov. 10:5).

As estatísticas indicam que mais de 80% dos americanos vivem permanentemente endividados. O cartão de crédito é bem mais utilizado do que dinheiro vivo. A publicidade aumenta a febre do consumo e há quem pense que dever uma média razoável, não é dever. E que dever é uma maneira inteligente de viver com o dinheiro dos outros. O conselho bíblico é diferente. Não gaste tudo que recebe. Ajunte no verão, guarde, aproveite os tempos de “vacas gordas”, e quando chegarem os tempos difíceis você saberá onde encontrar. O provérbio aconselha não somente a poupar. Ensina como aproveitar as oportunidades da vida. O verão não dura para sempre. A juventude não é eterna. Nenhum emprego é seguro. Existem portas abertas. Mas a noite vem, quando é preciso fechá-las. Tudo passa. As oportunidades vão e vêm. Nada é permanente. Desperdiçar oportunidades é pior do que desperdiçar dinheiro. O dinheiro não compra as oportunidades. Mas se você aproveitá-las conseguirá dinheiro A diferença entre os vitoriosos e os derrotados é o aproveitamento das oportunidades. Não há lugar para a indecisão. Por que adiar o que pode ser feito hoje? Por que esperar janeiro para começar de novo? Por que aguardar o verão, se antes dele chegará o inverno implacável, cobrando a falta de previsão? O que você faz com o presente, hoje, determinará seu futuro. Hoje é o dia. Agora é verão. Tempo de plantar e de colher. Tempo de guardar e armazenar. Essa é a juventude, tempo de aprender e preparar-se para os dias quando as forças e as oportunidades forem escassas. Faça um balanço de sua vida. O que precisa ser feito na sua vida hoje? Que decisão precisa tomar? Até quando vai adiá-la? Deus está sempre pronto a conceder sabedoria e estender a mão ao desfalecido, mas lembre-se: “O que ajunta no verão é filho sábio, mas o que dorme na sega é filho que envergonha.” (Alejandro Bullón).

sábado, 1 de setembro de 2012

"O Botão de Rosa!"

Povo de Israel, Eu sempre os amei e continuo a mostrar que o Meu amor por vocês é eterno.( Jeremias 31:3, NTLH).

Saí de Okanagan Falls, Colúmbia Britânica, Canadá, e me dirigia a Williams Lake, quando o vi parado à margem da estrada, com o braço estendido e o polegar erguido. Meu primeiro impulso foi passar direto, mas a impressão de que devia dar-lhe carona me fez ir para o acostamento, passar os objetos que estavam sobre o assento dianteiro para o de trás e destravar a porta. Ele entrou, agradecendo por eu ter parado. Fiz a pergunta proverbial: “Para onde você vai?” “Para Kelowna.” Ele tinha um compromisso. Eu lhe disse que passaria por lá. Enquanto eu dirigia, tivemos uma conversa interessante. Chegando a Kelowna, parei onde ele queria desembarcar. Ele me ofereceu um pequeno botão de rosa, tirado de sua mochila. Isso realmente me surpreendeu. Peguei a flor e lhe agradeci. Ele saiu, fechou a porta e se foi. Meu impulso natural foi desprezar o presente. Era uma coisinha insignificante – mas bonita, delicada, suave como veludo, com um pedacinho de caule que prontamente envolvi com um tecido úmido. Por que você está aqui, entre meus dedos? Qual é o seu propósito, botãozinho de rosa? Lembrei-me das promessas que Deus me fez, ao longo dos anos. Uma promessa após outra me mostra que sou valorizada. Sou preciosa. Sou amada. Pertenço a um Pai que nunca muda, que é firme, digno de confiança. Ele me trouxe até aqui e não me abandonará agora. É meu auxílio hoje, amanhã e para sempre. E me fará superar tudo. Avisaram-me que o medo, a preocupação e a ira me separam do Seu cuidado. Suas promessas são abraços, beijos e, sim, disciplina também. São bilhetes de amor que me fortalecem. No tempo de Deus, este botão de rosa se tornará tudo o que Ele designou que eu fosse. Tudo o que Ele quer que eu seja. Tudo o que Ele sonhou que eu fosse e tudo o que Ele sabia que eu podia ser, por Sua causa. Sob Seus cuidados, o botão de rosa desabrocha até alcançar seu tamanho, sua cor, seu perfume, sua textura, seu propósito. Perfeito em cada estágio do crescimento, partilhando sua bênção pela mão amorosa do Criador. “Quando eu fizer com que você desabroche até a plenitude, June, você será tudo o que Eu a criei para ser. Com amor, Papai.” Ainda guardo o botão de rosa, e me lembro do Caroneiro do Botão de Rosa. Muito obrigada, Pai!( June Y. Powers).
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